Há exatamente 36 dias, depois de 46 anos de trabalho, iniciei minha vida de "aposentado em tempo integral", rsss ou quase(trabalharei quando quiser) e de blogueiro.
Minha primeira postagem foi no dia 25.03 e, portanto, no último dia 24 este blog fez um mês de existência no mundo dos "blogs".
Face o cronograma de postagens que organizei não tive oportunidade de comemorar esta importante data e, assim sendo, hoje vou fazê-lo postando na seção "Melhores Artigos de Blogs que Sigo",os artigos daqueles que serviram de inspiração para a criação de meu blog: os mestres Professor Borto, Miranda Sá e Ossami Sakamori .
Gostaria, também, de agradecer a ajuda da mestra Marisa Cruz que por diversas vezes teve a paciência de me dar excelentes dicas para a elaboração de meus artigos.
Mas vamos deixar de lenga-lenga e lero-lero e vamos aos artigos que escolhi para hoje.
" O Quartinho dos Fundos!"
Postado em 22.01.2013 em ONDE PENSAR NÃO DÓI- SALA DE PROTHEUS
José Carlos Bortoloti
Brasilês(gaúcho) Jornalista, prof, de Comunicação, Consultor de Marketing e Planejamento Estratégico puro, Articulista, Crônista, Fã de Filosofia, Psicanalise e de Gente que Pensa....
“Atualmente encontramos pessoas que se comportam como autômatos, que não conhecem ou compreendem a si mesmas, e a única pessoa que conhecem é a pessoa que se espera que ela seja cujo palavreado, sem sentido, substitui a palavra que comunica cujo sorriso artificial substitui o sorriso original e cujo sentimento de monótono desespero tomou o lugar da verdadeira dor.”dos pensamentos de Erich Fromm
Toda casa que se preze, tem o seu “quartinho dos fundos”, ou o sótão, ou um porão.
É lá que empilhamos tudo o que julgamos não precisar. Aquela velha caixa que “um dia”, podemos precisar um pequeno eletrodoméstico duplo ou que não funciona mais e que acabamos por pegar um determinado “amor”, e ficamos penosos de nos desfazer.
A bicicleta, que não é velha, mas que ninguém mais anda. O aspirador que não é mais usado. E todos dizem: “que pena jogar fora”! Um dia poderemos precisar? Não é mesmo? E assim vamos entulhando, neste pequeno local, tudo o que não nos interessa mais, mas mesmo assim queremos preservar. Não sabemos para que! Mas guardamos.
Lá se vão, depois, os velhos álbuns de fotografias. Os velhos livros que não lemos mais. E a lista é tão intensa quanto os entulhos, que somente não colocamos mais pela absoluta falta de espaço.
“E sempre dizemos a mesma coisa:”... Neste final de semana não assumirei nenhum compromisso, vou limpar meu “quartinho dos fundos”! Do final de semana que se torna conturbado, com tantos afazeres e agenda social, deixamos para o primeiro dia de folga que conseguirmos tirar, ou para aquele feriado que ainda vai vir.
E o quartinho?
Permanece intocado, com todo o seu entulho, poeira, emoldurado por lindas teias de aranha.
O ser humano é exatamente assim. Coloca entulhos em seu“quartinho dos fundos”, localizado em algum canto de seu inconsciente.
Lá vão todos os casos fortuitos, ou nem tanto, resolvidos ou não resolvidos no passar dos dias. Geralmente as mágoas têm lugar certo. Os ressentimentos são colocados no canto esquerdo. Já no canto mais a direita, logo acima das mágoas, fica o lugar para as culpas. A raiva, na maioria dos “quartinhos”, tem o maior lugar, é como se fosse uma velha “motocicleta” que não tem mais peças.
Nas prateleiras de cima vem ainda: as carências, um amor não resolvido, ainda! Uffa! Ouvimos assim: “mas eu vou resolver”, só preciso de um tempinho para mim! Calma! E o resultado? Mais um entulho para o quartinho dos fundos. Stephen Covey, quando analisa dos hábitos das pessoas, diz: “... torna-se, então, a partir de um desequilíbrio irremediável, a recitar falas do texto do equilíbrio, da vida, dos amores, mas na verdade seus mandamentos são escritos nas frágeis tábuas carnais de seus rancores.”.
Na verdade uma ação dos famosos cinco esses, poderia ajudar o Ser a vasculhar seu “quartinho”, e começar a fazer uma seleção do que realmente necessita ou quer guardar que ainda não está resolvido, e que gostaria, em um futuro próximo de resolver. Após ir para um descarte. Sim, descartar o que não presta o que não serve mais, o que somente polui a mente consciente, as ações diretivas que tanto precisamos no dia a dia. E este descarte necessita ir diretamente para a incineração, pois não existe reciclagem de tais “entulhos negativos” da consciência.
De outra forma, não necessitamos, necessariamente, de um“quartinho nos fundos”, que sirva apenas para entulharmos ações não realizadas, sonhos desfeitos, mágoas, muitas culpas, raivas e outros materiais não recicláveis, não utilizáveis, e com resultados nefastos para o ser.
A busca da comunicação com o próprio eu, tem sido incessante pelo individuo.
E isto faz tempo. Enriquez, em seu Ensaio de Psicanálise, afirma: “Toda comunicação é sempre parcial, principalmente conosco mesmos, e mesmo tendenciosa em razão dos mecanismos de repressão, clivagem, necessidades de autoproteção – na maioria das vezes falsa – e de transferências negativas, que podem estabelecer-se em relação a objetos ou ações desenvolvidas pelo sujeito (...) o que é possível, pela própria obrigatoriedade de se viver e trabalhar, antes dos outros, consigo mesmo, torna-se também, uma tentativa arriscada e retomada quotidianamente de uma comunicação que não choque, nem confronte os mecanismos de autossegurança, narcisismo e as necessidades de identidade do individuo, ou seja, que estabeleça um equilíbrio entre o reconhecimento desejado e o desejo de se fazer reconhecer de cada um...”.
Obs.:
O artigo foi baseado em comentários proferidos,durante Curso de Comunicação, pela Executiva Leandra dos Santos – Toledo – PR.
Postado no dia 25.04.2015 no Blog do Miranda Sá
Miranda Sá
Jornalista carioca que trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país como a Editora Abril,as Organizações Globo e o Jornal Correio da Manhã.
Atualmente é membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) para o triênio 2012-2015.
Vamos apressar a falência deste desgoverno. Mobilizando, movimentando, protestando, indo às ruas para derrubar a bastilha do opróbrio e da desonra patrocinados pela pelegagem lulo-petista.
Crise imobiliária. Desemprego em massa!
“Você está vendo todas estas grandes construções?”, perguntou Jesus. “Aqui não ficará pedra sobre pedra; serão todas derrubadas.” (NT)
A presidente Dilma reuniu-se por dez horas com 13 ministros e os presidentes dos bancos Central e BNDES, para criar uma agenda positiva e discutir investimentos em infraestrutura. A reunião se encerrou sem uma conclusão concreta, a maior prova de que para o PT-governo é o fim dos tempos…
Agonizando nos primeiros cem dias a partir da posse, a corroída e desacreditada administração federal busca desesperadamente uma sobrevida num cenário de inflação disparada e de expectativa de retração do PIB.
Lembrou-me o drama e suspense do filme norte americano com parceria indiana “O Fim dos Tempos” (“The Happening”) do escritor e diretor M. Night Shyamalan. No enredo tem a perspectiva de um acontecimento que ameaça o mundo, contra o instinto humano fundamental de sobrevivência.
Nostradamus nas suas profecias anunciou para o século 21 o fim dos tempos, sinais que nos levam à Bíblia, no alerta do Tessalonicenses 2.7-11: “Com efeito, o mistério da iniqüidade já opera e aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém”.
Cada país, cada povo, por lendas míticas ou por escrúpulos religiosos – principalmente entre judeus, cristãos e islamitas – encontram vestígios dos dias finais. No Brasil, a coisa se prende ao desastroso governo do Partido dos Trabalhadores e os aliados que o apóiam por ideologia distorcida ou simplesmente para participar do butim acumulado pela corrupção.
Está no assalto ao patrimônio público o exemplo mais do que perfeito da degeneração que está levando o PT-governo ao seu fim. Há que se ver a ruína da maior empresa brasileira – que já foi um orgulho nacional, a Petrobras – apresentando vergonhosamente um balanço que admite a perda de R$ 21,6 bilhões com corrupção e má gestão.
A justificativa para o roubo, segundo a diretoria da estatal, deve-se a “atos ilícitos perpetrados por empresas fornecedoras, agentes políticos, funcionários da Petrobras e outras pessoas no âmbito da “Operação Lava Jato.” E nenhuma palavra sobre os erros cometidos.
É estarrecedor que, na realidade, a petroleira não apresentava prejuízo desde 1991, e agora contabiliza o pior resultado entre as empresas de capital aberto brasileiras desde 1986.
Nas mãos de corruptos e corruptores coordenando o script do partido que ocupa o poder, a empresa ficou refém de um esquema de corrupção, de fraudes e das mentiras dos seus dirigentes, inclusive da própria presidente Dilma, que comandou o seu conselho de administração.
Cobravam-se propinas de fornecedores que iam para o caixa do PT na forma de “doações legais de campanha”, Por isso, a estatal não perdeu apenas o seu valor de mercado, mais, sobretudo, a credibilidade.
Não é por acaso que este quadro de criminalidade provocou o ingresso na Justiça dos fundos de investimentos dos Estados Unidos e da Europa reivindicando indenizações pelos prejuízos causados aos investidores.
Isto acarreta o corre-corre do Palácio do Planalto, com reuniões que servem apenas para marcar novas reuniões, com novos encontros programados para o hilário bate-cabeça de ministros e assessores.
A História tem curiosos capítulos para registrar o declínio de uma Era. O fim dos tempos do Império ficou registrado no último baile da Ilha Fiscal… Na República dos Pelegos a fatídica reunião palaciana é sinal do fim dos tempos do poder petista.
Postado no dia 29.04 no Ossami Sakamori BlogSpot.com
OSSAMI SAKAMORI
Engenheiro civil, 70, formado em 1968, pela UFPR. Foi professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Paraná. Filiado ao PDT, não militante. Investimentos imobiliários, Mercado financeiro e Perito Judicial.
O que tem o mercado imobiliário com a taxa de desemprego no País? Segundo IBGE, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 6,2% em março, a quarta alta seguida do indicador medido pelo Instituto. O índice é reflexo de retração da economia já comentada por este blog, projetado para este ano em 2,5% de encolhimento no PIB para este ano.
A retração vem do forte ajuste fiscal e do aumento de carga tributária do governo federal e do efeito Operação Lava Jato na Petrobras. O governo deixou de investir e a maior companhia do País e seus fornecedores não só deixou de contratar novos trabalhadores mas os demitiram. O efeito já é sentido em todos os setores da economia, como efeito cascata.
O efeito perverso das medidas de contenção de gastos e a inflação que o governo não consegue domar, vem refletir nos depósitos de cadernetas de poupança. Os saques nas cadernetas de poupanças estão sendo maiores do que as retiradas. Em 2014, a CEF desembolsou R$ 129 bilhões para construção de moradias e está longe de poder alcançar o mesmo número para o ano de 2015.
Diante do crescente saques nas cadernetas de poupança a Caixa Econômica Federal anunciou nessa segunda-feira, dia 27, corte nos financiamentos de imóveis usados. Para frear a demanda a Caixa anunciou o teto máximo de financiamento para imóveis usados em 50% do valor da venda. "Poucas famílias tem poupança para dar entrada de 50% do valor do imóvel", comentam os corretores de imóveis.
Este que escreve tem experiência no ramo desde 1970, para fazer diagnóstico com certa precisão sobre as consequências desta medida anunciada pela CEF.
O efeito da medida anunciada pela CEF não só afeta a comercialização de imóveis usados mas também e sobretudo os imóveis novos. Não existe dois mercados na prática, os imóveis novos e imóveis usados. Quem compra imóveis novos, exceptuando os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, vende o antigo para comprar o novo. O mercado de imóveis funciona exatamente como os dos veículos, os compradores dos carros novos vendem os velhos para quitar parte dos novos.
A consequência da retração do mercado imobiliário causada com os novos tetos de financiamentos da CEF, vai fazer com que as construtoras e incorporadoras adiem os novos lançamentos em função da "parada do mercado". O adiamento dos novos lançamentos significa paralisação de contratação de novos empregados na construção civil. Os trabalhadores dispensados em função de término das obras não mais encontrarão vagas em novas obras. Não haverá novas obras.
Isto tudo, venho falando desde o início do ano. Os efeitos dos riscos do sistema Petrobras, BNDES, carteis de construtoras e Fundos do Pensão, interagem e produzem efeitos cascata na economia que provocarão a retração de no mínimo 2,5% do PIB o aumento do desemprego no País.
Este governo perdeu a credibilidade para governar o País, por isso, insisto no movimento pela "renúncia" ou do "impeachment" da presidente Dilma.
Que País é esse que a presidente da República não tem condições de sair às ruas. Todos eventos que ela participa são em recintos fechados e severamente blindados contra a população.
Dilma não me representa, há muito tempo!
O que tem o mercado imobiliário com a taxa de desemprego no País? Segundo IBGE, a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 6,2% em março, a quarta alta seguida do indicador medido pelo Instituto. O índice é reflexo de retração da economia já comentada por este blog, projetado para este ano em 2,5% de encolhimento no PIB para este ano.
A retração vem do forte ajuste fiscal e do aumento de carga tributária do governo federal e do efeito Operação Lava Jato na Petrobras. O governo deixou de investir e a maior companhia do País e seus fornecedores não só deixou de contratar novos trabalhadores mas os demitiram. O efeito já é sentido em todos os setores da economia, como efeito cascata.
O efeito perverso das medidas de contenção de gastos e a inflação que o governo não consegue domar, vem refletir nos depósitos de cadernetas de poupança. Os saques nas cadernetas de poupanças estão sendo maiores do que as retiradas. Em 2014, a CEF desembolsou R$ 129 bilhões para construção de moradias e está longe de poder alcançar o mesmo número para o ano de 2015.
Diante do crescente saques nas cadernetas de poupança a Caixa Econômica Federal anunciou nessa segunda-feira, dia 27, corte nos financiamentos de imóveis usados. Para frear a demanda a Caixa anunciou o teto máximo de financiamento para imóveis usados em 50% do valor da venda. "Poucas famílias tem poupança para dar entrada de 50% do valor do imóvel", comentam os corretores de imóveis.
Este que escreve tem experiência no ramo desde 1970, para fazer diagnóstico com certa precisão sobre as consequências desta medida anunciada pela CEF.
O efeito da medida anunciada pela CEF não só afeta a comercialização de imóveis usados mas também e sobretudo os imóveis novos. Não existe dois mercados na prática, os imóveis novos e imóveis usados. Quem compra imóveis novos, exceptuando os imóveis do programa Minha Casa Minha Vida, vende o antigo para comprar o novo. O mercado de imóveis funciona exatamente como os dos veículos, os compradores dos carros novos vendem os velhos para quitar parte dos novos.
A consequência da retração do mercado imobiliário causada com os novos tetos de financiamentos da CEF, vai fazer com que as construtoras e incorporadoras adiem os novos lançamentos em função da "parada do mercado". O adiamento dos novos lançamentos significa paralisação de contratação de novos empregados na construção civil. Os trabalhadores dispensados em função de término das obras não mais encontrarão vagas em novas obras. Não haverá novas obras.
Isto tudo, venho falando desde o início do ano. Os efeitos dos riscos do sistema Petrobras, BNDES, carteis de construtoras e Fundos do Pensão, interagem e produzem efeitos cascata na economia que provocarão a retração de no mínimo 2,5% do PIB o aumento do desemprego no País.
Este governo perdeu a credibilidade para governar o País, por isso, insisto no movimento pela "renúncia" ou do "impeachment" da presidente Dilma.
Que País é esse que a presidente da República não tem condições de sair às ruas. Todos eventos que ela participa são em recintos fechados e severamente blindados contra a população.
Dilma não me representa, há muito tempo!
Nota do editor: Por problemas técnicos que não consegui resolver este artigo está postado em cor diferente dos 2 primeiros.
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