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quarta-feira, 3 de junho de 2015

Comentários das Notícias e Artigos Políticos

Bom dia amigos!! Excelente 4ª feira a todos

Como hoje é 4ª feira, postarei novamente para vocês a seção "Comentários das Notícias e Artigos Políticos".

Como sempre meus comentários estarão na cor verde após o artigo ou a notícia.

Vamos às Notícias e Artigos Políticos  que selecionei para  hoje:

YOUSSEF VAI DEPOR EM PROCESSO CONTRA CAMPANHA DE DILMA

Notícia publicada em http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=33312673352: 02 de junho de 2015 às 15:03 - Atualizado às 15:25

DOLEIRO TAMBÉM É CHAMADO A FALAR EM AÇÃO MOVIDA PELO PSDB



A AÇÃO, ABERTA PELO PSDB, PEDE A CASSAÇÃO DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF (FOTO: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO)

O doleiro Alberto Youssef é a próxima testemunha a ser ouvida em ação que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre suposta irregularidades na campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, no ano passado. O depoimento será no dia 9 de junho, na Justiça Federal de Curitiba. Hoje, o ex-diretor de abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa prestou depoimento no Tribunal de Justiça do Rio pela mesma ação, movida pelo PSDB. Delator do esquema de desvio de recursos da estatal para pagamento de propina a partidos políticos, Costa foi questionado se houve pagamento de propina também na campanha. 

A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pelo PSDB foi aberta no dia 18 de dezembro, dia da diplomação da presidente Dilma. O processo questiona a coligação da presidente por "abuso do poder econômico e político" e ainda por "obtenção de recursos de forma ilícita". 

De acordo com despacho do ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, o objetivo dos depoimentos é questionar ambos os réus da Operação Lava Jato se houve propina direcionada à campanha eleitoral. Ainda conforme o documento, a ação "examina a suposta obtenção de recursos de forma ilícita de empresas prestadoras de serviço à Petrobrás, repassados aos partidos integrantes da coligação formada em apoio dos candidatos representados e vertidos para a campanha eleitoral".

O depoimento de Paulo Roberto Costa durou cerca de 40 minutos na sede do Tribunal de Justiça, no Centro do Rio. O ex-diretor chegou ao local por volta das 8h30, em viatura da Polícia Federal, acompanhado de três agentes e um motorista. No local, ele ficou na carceragem do edifício, antes de ser ouvido pelo juiz Nicolau Lupinhaes Neto, designado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. O depoimento estava marcado para as 9h30, e por volta das 10h40, o ex-diretor de abastecimento deixou o local sem falar com a imprensa. 

Além do ex-diretor e do doleiro Alberto Yousef, também o servidor público Herton Araújo, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), foi listado como testemunha. Ele foi questionado sobre uma "suposta sonegação de dados relativos ao quadro socioeconômico do País ao longo do pleito de 2014". Ele foi ouvido na última quarta-feira, dia 27, na sede do TSE em Brasília. 

Inicialmente, o pedido de depoimentos havia sido recusado. Mas, em recurso, o PSDB argumentou que a ausência dos testemunhos significaria "nítida violação ao devido processo legal e à ampla defesa". Na ação original, o partido argumenta que a coligação da presidente Dilma Rousseff promoveu "campanha milionária cujo custo superaria a soma das despesas de todos os demais candidatos, com abuso do poder econômico". 

Ainda segundo o documento, o partido oposicionista denuncia que os gastos realizados na campanha contariam com "doações oficiais de empreiteiras contratadas pela Petrobrás como parte de distribuição de propinas". O PSDB também classificou como "abuso político" a campanha feita por entidades sindicais em apoio à candidatura do PT, supostamente com uso da "máquina administrativa federal claramente colocada a serviço das pretensões políticas dos investigados, por meio de desvio de finalidade de pronunciamento oficiais". 

O magistrado ainda argumenta que o depoimento de Costa e Youssef, como testemunhas, servirá para esclarecer se ambos repassaram propinas aos partidos e à campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Costa já havia indicado, em sua delação premiada na Operação Lava Jato e em depoimentos à CPI da Petrobrás, ter feito repasses de R$ 2 milhões à campanha de Dilma Rousseff em 2010. Segundo ele, o pedido de repasse teria sido feito por Youssef, que nega a acusação. (AE)

Esperamos que esse Sr. não alivie para ela e que em seu depoimento venha trazer esclarecimentos quanto as irregularidades de sua campanha que levem após a devida investigação à sua cassação  por "abuso do poder econômico e político".


Oposição insiste em necessidade de CPI para investigar banco

Notícia de autoria de EDUARDO RODRIGUES para O ESTADO DE S. PAULO - 02 Junho 2015 | 21h 59


Para senador Ronaldo Caiado, visualização dos dados dos empréstimos não é suficiente para tirar todas as dúvidas

A iniciativa do BNDES em tornar disponíveis, desde terça-feira, 2, informações mais detalhadas sobre contratos de financiamentos no Brasil e no exterior não vai demover os parlamentares da oposição de continuarem a pressionar pela abertura de duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) sobre a instituição no Congresso.

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O banco publicou os dados sobre empréstimos a projetos no exterior entre 2007 e 2015 - incluindo empreendimentos em Cuba e Angola, antes classificados como secretos - e sobre os contratos domésticos desde 2012.

Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) já disse ter assinaturas suficientes para a CPI 
Senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) já disse ter assinaturas suficientes para a CPI 

“A medida anunciada pelo BNDES não altera em nada a necessidade de se abrir a CPI. Estão propondo uma transparência entre aspas, sem darem nenhum detalhe sobre a atuação do BNDESPar, por exemplo”, disse o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), autor do requerimento de abertura da CPI no Senado. Caiado disse ter conseguido nesta terça-feira, 2, a 27.ª assinatura para levar a proposta à Mesa da Casa.

Para o senador, mesmo com a liberação de informações como os valores, taxas de juros, prazos e garantias dos contratos de empréstimos, ainda existem questões a serem abordadas por uma comissão parlamentar de inquérito. “A simples visualização dos dados não leva a lugar nenhum. É preciso ouvir as pessoas penalizadas, saber dos impactos em indústrias fechadas e descobrir a influência desses financiamentos em eleições no exterior”, acrescentou Caiado.

O autor do pedido de abertura da CPI do BNDES na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PPS-PR), também avaliou que a medida anunciada pelo banco do fomento não resolve o problema de transparência da instituição. O deputado também aguarda a votação, na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, de três pedidos de sua autoria para que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça auditorias em contratos do BNDES com os governos de Cuba, de Gana e da República Dominicana.

“Foi preciso um pedido de CPI e o Supremo Tribunal Federal determinar o fim do sigilo em um contrato do BNDES com a JBS para que o governo do PT resolvesse dar um pouco de transparência aos financiamentos. As informações disponibilizadas no momento ainda são tímidas. Falta muito para abrirmos a caixa preta do BNDES. Talvez, com medo do que uma CPI pode descobrir, resolveram tomar essa medida”, comentou Bueno.

Sem veto. Já o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), afirmou que o partido vai insistir na derrubada do veto da presidente Dilma Rousseff à emenda que determinava o fim do sigilo em todas as operações do BNDES. 

“Vamos analisar o site e as informações divulgadas, já que os governos do PT são craques em lançar cortinas de fumaça para acobertar questões importantes. A dúvida é se as informações divulgadas são do interesse do governo ou da sociedade. Via de regra, o governo sempre opta por divulgar o que lhe interessa”, disse o deputado.

A expressão "Há algo de podre no reino da Dinamarca" que se originou na peça “Hamlet” de Shakespeare, a meu ver pode ser aplicada à esses contratos de financiamento feitos pelo BNDES no Brasil e no exterior.

Há algo de estranho nessas negociações que justificam a necessidade de uma CPI.

Depois do Mensalão, do Petrolão e sua Operação Lava Jato e de outros escândalos que já temos conhecimento, não será de se espantar que  exista mais essa podridão na "ilha da fantasia" que o PT tentou impingir aos brasileiros na campanha da Dilma!!

#PelaAprovaçãodaCPI

Para voltar a ser visto como partido, PT critica Levy e ensaia autocrítica


Artigo postado no O  Estado de São Paulo 02 Junho 2015 | 12:44


Marco Aurélio Nogueira

Autor: Marco Aurélio Nogueira- sociólogo brasileiro, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, pós-doutor pela Universidade de Roma e Professor Titular da Universidade Estadual Paulista-UNESP, Campus de Araraquara.

O PT parece decidido a fazer uma cruzada contra o ajuste fiscal capitaneado por Joaquim Levy. Nos últimos dias, aumentou a dose de críticas ao ministro da Fazenda. De tabela, afasta-se do governo Dilma, visto como uma ameaça aos planos futuros do partido. Dessolidariza-se daquela que era, até pouco tempo, tratada como sua criação mais genial.

No comando desta operação de desembarque está ninguém menos do que Lula, maior liderança política do PT.

A alegação é que a agenda do ajuste colide com tudo o que o partido sempre defendeu, prejudicando a relação com sua base histórica de sustentação. Como é incômodo bater de frente com a presidente, pede-se a cabeça do ministro. Sua política é traduzida como sendo excessivamente conservadora e não-desenvolvimentista, carregada de consequências que tenderiam a demolir os apoios que o PT acumulou ao longo do tempo. Não se bate na presidente, mas muitos estilhaços respingam nela.

Há coisas boas e outras nem tanto neste posicionamento.

O bom é que o PT pode voltar a se ver como partido, um personagem autônomo perante o governo e dotado de orgulho próprio. Por esta trilha, terá boas chances de reconstruir sua trajetória e voltar a olhar para o conjunto da sociedade e não somente para seus próprios pés. É um caminho que pode ser comparado à guinada que faz o próprio governo Dilma: ao perceber a falência de um modelo de atuação partidária, opta-se por um “ajuste” corretivo, no qual algum sangue escorrerá em benefício de um saneamento regenerador. Não se trata de operação fácil, mas nenhum partido que preze sua história poderá dizer que desta água não beberá. Quando sinceras e profundas, as autocríticas (assim como a justa consideração das críticas externas) são o melhor caminho para a reconstrução.

O ajuste petista terá de passar a limpo a cultura do partido e sua teoria política. Terá de verificar se foi boa estratégia amarrar a dinâmica partidária aos recursos de poder fornecidos pela posse do governo, coisa que afastou o PT não somente de suas bases sociais mas das mudanças sociais como um todo, enfraquecendo-o como ator de pensamento, vontade e ação e embaralhando seu futuro.

O problema é que a operação está sendo, ao que tudo indica, capitaneada por Lula, maestro quase único da estratégia que hoje se considera fracassada. Não se sabe, por ora, se o empenho de Lula levará em conta mais o reposicionamento radical do partido ou mais sua própria agenda como líder político. Terá o partido força e coragem para “enquadrar” e “desidratar” o protagonismo de sua maior liderança? Lula aceitará um novo arranjo interno de caráter mais democrático, menos submisso à sua personalidade e a seus planos pessoais?

O lado ruim da operação tem a ver com o país e o governo, não propriamente com os problemas internos do PT. Passa pela responsabilidade que o PT imagina ter nos desdobramentos que podem advir do prolongamento da crise do governo Dilma. O partido agiria bem se saísse de cena e entregasse Dilma aos leões, como se ela não fosse carne da sua carne? Ajudaria, com isso, a ampliar a governança e a governabilidade de que tanto se necessita? Não se estaria a empurrar o governo para o precipício, desinteressando-se de sua sorte em nome de uma retomada partidária exclusivista mais à frente? Que consequências a decisão trará para a democracia e o sistema político?

Os petistas majoritários – tendência Construindo um Novo Brasil (CNB) – levarão um manifesto com este teor ao próximo congresso nacional do PT, a se realizar entre 11 e 13 de junho, em Salvador (BA).Certamente incluirão no texto algum tipo de autocrítica, sem a qual nenhum esforço de “reinvenção” do partido fará sentido ou decolará. Não será a única corrente a esboçar este movimento. A Mensagem ao Partido, de Tarso Genro, José Eduardo Cardozo e Fernando Haddad, entre outros, já está em campo há tempo, com uma crítica dura às práticas de direção e organização partidária. Como disse recentemente o ex-governador gaúcho, hoje “não existe grupo dirigente. Existe um acordo de funcionalidade partidária e um projeto de Estado vencido. Há um condomínio administrativo e um partido em crise, que está se segurando para não entrar em depressão profunda”.

Tudo sugere que um forte embate interno está em plena efervescência. Ele poderá explodir mais à frente. Em meio a este tiroteio, um consenso parece estar se formando: ou o PT se recompõe ou correrá o sério risco de romper de fato com sua base histórica.

Se continuar a ver a razão de seus problemas naquilo que existe fora dele — o “cerco da mídia golpista”, as classes dominantes, a ascensão da “direita”, as políticas de seu próprio governo — o PT não entrará em outro estágio de evolução como partido. Ficará girando em círculos, com um discurso cifrado e nada de novo a oferecer. Deixará de contribuir para o fortalecimento da democracia, a melhoria do sistema representativo e a recuperação da qualidade política do Legislativo, hoje entregue ao que há de mais problemático na vida nacional. Além do mais, não conseguirá dialogar com as novas gerações e a sociedade que aí está, com suas redes, seus protestos e seus movimentos, que estão em busca de quem os possa dirigir.

O PT perdeu o protagonismo de que sempre se vangloriou e que teve importante peso específico na democratização do País. Para permanecer ativo no campo da esquerda democrática, terá de lavar muita roupa suja e assumir com clareza uma plataforma de autorreforma.

O que o PT pretende pode ser chamado de "MISSÃO IMPOSSÍVEL",mas ao contrário do filme que bem conhecemos em que os protagonistas conseguem vencer todos os perigos e realizar a sua missão,esta desse partido não se realizará. 

Coisas impossíveis se resolvem na ficção aonde o roteiro bem planejado leva o filme ao seu climax que é a realização da missão.

Mas como a vida real não é a ficção e milagres só Deus faz , a missão do PT não sairá do papel!! 

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