Como se não bastasse as discrepâncias das falas e atitudes políticas dos governantes, há também uma prática toda peculiar entre os parlamentares que operam na esfera presidencial. Resumindo o conjunto contextual do significado de política, temos que a palavra que vem de “polis”, significa “de” ou “para” os cidadãos. Aquilo que é público. Nada parecido com a prática vergonhosa que temos encontrado nos representantes de agora no país.
Uma tônica repulsiva é a postura daqueles “camaradas” políticos que negociam favores, cargos e interesses que se transformam em somas vultuosas a engordar cofres particulares em bancos no estrangeiro. A patifaria é tão grande, e tão bem organizada que possibilitou se criar uma crise internacional. Para a “polis”.. nada!
Haja notícias vergonhosas nos periódicos estrangeiros, a debochar de nossa incompetência e ingenuidade. Aqueles cuja máxima é “gosto de levar vantagem em tudo”, imortalizada pela voz de nosso Gerson de forma a virar lei de jeitinho brasileiro, da qual ele mesmo se envergonha de ter pronunciado num comercial de TV de cigarros dos anos 70, estão reunidos em número de maioria quase absoluta no congresso, senado e planalto para mudar a paisagem brasileira. Vamos adiante..
Mas por certo eu não vim falar aqui, do que todos nós já sabemos de cor e salteado e resolver uma crise não é processo rápido, nem ameno.
O volume de consequências e danos é proporcional ao tempo em que a crise permanece instalada e definitivamente uma crise bem provocada, pode mudar o cenário geográfico, social, cultural e até mesmo influir na antropologia biológica. Sem aprofundamento em conceitos, é bastante compreendermos que fenômenos sociais causados por crises, têm seu desenrolar de forma a comprometer para sempre a história de povos. Populações pobres, desprovidas de estrutura adequada, que lhe dê saúde para desenvolverem-se segundo sua capacidade biológica, têm sua genética modificada ao longo do tempo, pela lei natural de adaptação ao ambiente hostil.
Longe de preconceitos, temos visto em populações interioranas no país, sobretudo na região norte e nordeste, onde as concentrações são mais pobres, cidadãos forjados na necessidade, que têm sua aparência raquítica, de ossatura fraca, donde não se pode dizer que o conjunto físico seja um exemplo de espécime admirável. Aqui são constatados os efeitos colaterais das crises duradoras, advindos da má gestão e condução dos povos, pelos líderes e governantes.
Essas áreas esquecidas sistematicamente, modelaram o homem trabalhador campesino, de forma mais rude. Sem os benefícios da educação adequada, sem o conforto da saúde, sem a alimentação correta e farta à sua escolha, sem a infraestrutura necessária, ele não se administra sozinho, a não ser de forma a garantir minimamente sua sobrevivência. Sua intelectualidade é também parca e torna-se impossível evoluir na escala social, para qual servirá apenas como massa de trabalho.
Esse trabalho de forja do povo servil, tem sido desenvolvido lá em cima, nos salões climatizados e confortáveis da governança. Todos têm conhecimento claro do que acontece ao homem brasileiro oprimido. São de fabricação nacional, cujo manual de operação e controle, é de total propriedade dos governantes. Não há vergonha, nem pudor nas classes que governam o povo brasileiro, não há interesse em modificações, para que não se perca o poder do manejo em as bases de sustentação de poder.
Muda-se a paisagem na mesma velocidade, sacrificam a vida em toda sua extensão, comprometem a evolução e a história de forma a alojar o país nos últimos lugares dos rankins de estatísticas. Não há benefícios nas crises que o governo tem provocado, porque mesmo o conceito de que dessas, nascem grandes realizações, não constata aqui, qualquer coisa que possa compensar todo mal que a crise estendeu.
Por MÔNICA TORRES
Postado no dia 29.09.2015 em https://grupomoneybr.wordpress.com/
Por MÔNICA TORRES
Caro Werneck, Aproveito a oportunidade para agradecer-lhe pela partilha do conteúdo do nosso Grupomoneybr; em nome de toda Equipe, e também parabenizar Mônica Torres por nos permitir a oportunidade de compartilhar, esta valiosa reflexão! Grande e grato abraço! Parabéns Mônica Torres !
ResponderExcluirAmigo Oliveira, quem fica agradecido e feliz sou eu porque pude compartilhar com meus leitores o belo artigos postado pela Mônica em seu blog.Abraços!!
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