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sexta-feira, 6 de novembro de 2015

E agora Brasil? 2016 subimos ou descemos de vez?




A maioria dos economistas, agora que não dá mais para esconder os dados catastróficos da Economia Brasileira, concorda que 2016 será um ano bem complicado. Mas dentre essas perspectivas ruins, o que poderíamos destacar de setores que podem até se beneficiar? 

Embora a presidente siga impopular para alguns, analistas econômicos dizem o seguinte: O imbróglio político, segundo Maílson da Nobrega, vai se alongar. “Impeachment é como bomba atômica. É para ter mas não é para usar, diz o ex-ministro. Em sua opinião, os efeitos de um processo de impeachment da presidente Dilma seria muito danoso ao Brasil. “O processo apresentado na semana passada está muito mal feito, com argumentos fracos e por isso ficará sendo questionado por um longo período”, diz. (Em evento da Confederação Nacional de Seguros CNseg em 26/10/2015). 

Já que pelo jeito teremos que aturar a presidente eleita democraticamente a vida segue. E que tal observarmos setores que podem salvar a lavoura da economia brasileira? Veja matéria sobre o tamanho do rombo no Orçamento

Certos setores, por exemplo, se beneficiam com a alta do dólar. É o setor exportador. O Real desvalorizado deixa nossos produtos mais baratos e consequentemente venderão mais, assim ajudando o saldo positivo no Balanço de Pagamentos. Mas e Mercado interno? Claro que mesmo com crise as pessoas tendem a consumir produtos que possam, mesmo que inconscientemente, ajudar em um momento de crise. Moda por exemplo. Você se pergunta: Moda? Eu respondo: sim!

Veja texto de uma matéria sobre esse assunto no site exame.com

"Pessoas com a cabeça no lugar só compram um sapato novo depois de assegurar que terão casa, comida e transporte (embora seja verdade que nem todos têm a cabeça no lugar). Por isso, o avanço da moda se dá aos saltos: de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)­, as pessoas dobram seus gastos mensais com moda a cada degrau que sobem na escada social". 

No Brasil há um dado interessante: a moda já movimenta somas vultosas, e o Brasil é um dos maiores consumidores mundiais. Não necessariamente da moda alta costura, mas de perfumes de todas as faixas de renda, cabelos, cosmética... sem contar os setores de infra estrutura, elétrico, construção, energia... (porque a tendência de crescimento é inevitável e manutenção de infra estrutura é fundamental). Veja também setores que contratam em tempos de crise

Existe uma frase muito interessante que diz: "numa crise existem dois tipos de pessoas: as que choram... e as que vendem lenços". ou seja, simplesmente é preciso enxergar a oportunidade não importa o momento em que se viva. 

E um dado interessante: segundo o Economista Ricardo Amorim, "falta acreditar que o país está em um processo de sustentabilidade de crescimento. O empresário brasileiro está treinado para o Brasil que não dá certo e isto não condiz mais com a realidade atual. Também falta uma atuação mais forte junto ao governo, mobilizando ações pela melhoria de infraestrutura, redução de tributos, condições de educação para mão-de-obra. O que sobra: o empresário no Brasil desenvolveu uma capacidade de ajuste, de lidar com o imprevisto, de ser flexível a mudanças". 

Então aprendamos a olhar onde estão as oportunidades mesmo em meio a incertezas. 

E um Feliz 2016 com muito otimismo!

Por ANA STUCCHI




-Economista de formação;
-MBA em Gestão de Finanças Públicas pela FDC - Fundação Dom Cabral; e
-Atualmente na área pública

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