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sábado, 28 de novembro de 2015

Vi veri veniversum vivus vici


A glória conotativa da verve, que outrora suplementava o trívio e substancializava o poder, acha-se, hodiernamente, com a valia deslustrada por homens flébeis que, ao cuspirem invectivas, renunciam à emulação e apegam-se ao dialeto erístico (isto é, à linguagem metassistêmica alicerçada, sobretudo, com os mantras da sofismação e do despudor).

Se condiz com a verdade a proposição de que o homem é artífice de sua própria sorte, conforme preceitua um vetusto apotegma, a palavra proferida por aquele é, a seu turno, o condão que potencializa a sua própria representação anímica, a qual no mundo naturalístico se invalesce e obtém intrinsecamente uma ordem praxiológica. A gênese do organismo magisterial não é outra, senão a vagarosa agregação de seres humanos que, não obstante a efemeridade de suas respectivas vidas, imortalizaram os pendores da razão, dando convincente e, na mesma medida, franca) nem à falibilidade do conteúdo exposto a estes características filantrópicas ou misantrópicas que não negligenciam a devoção à verossimilitude (no sentido de que a consistência preceptiva seja (ou seja, o reconhecimento de que, embora os esforços empreendidos sejam insólitos, todos os juízos humanos contêm extratos ilidíveis).

A transcendentalidade da dimensão intelectiva proporcionada pelo diletantismo que anima o magistério reclama daqueles que o anelam a transparência.

Bem como a natural disposição do indivíduo de escoimar seu próprio orgulho de ilibada: o brio. vícios de toda sorte até que a autoestima se revele em sua forma mais cordial e ilibada: o brio.

... Mas, quantos professores do Brasil, que herdam com um imperativo vernáculo e atestatório de idoneidade, expedido pela Academia, as insígnias do mais nobre ofício da história – o de prelecionar –, têm transparência e brio?

Por JOSÉ GOMES VASCONCELOS DE OLIVEIRA




-Graduado em Língua Inglesa na Universidade de Cambridge (2010),
-Graduando em Direito na Universidade Católica de Pernambuco.

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