Outro dia eu vi um vídeo na rede, muito alegre.
Era a imagem de um garoto pelos seus 12 anos, e ele dançava num tipo de arquibancada.
Era um lugar grande, lembrava um estádio de futebol. Pelo menos foi essa a impressão que tive.
Havia muitas pessoas sentadas à volta, e ele do lado de fora da linha das cadeiras, dançava.
Dançava, não, levitava!
Ele era bem gordinho e dançava ao som de uma música agitada.
Dançava de olhos fechados, se mexendo de um lado para o outro, literalmente como se ninguém estivesse olhando.
Ele estava “se acabando”, se divertindo demais, dançava como um peão girando pelo chão, sem a menor preocupação com nada.
Era impossível não sentir um prazer enorme em ver aquilo.
E a única coisa que consegui pensar enquanto assistia, foi: “Nossa, como a liberdade interior é maravilhosa! ”.
Porque a gente vê muita gente dizer ou escrever que não liga para o que os outros pensam.
Não liga mesmo?
Será que você chegaria no meio do salão de uma festa ou de uma balada e começaria a dançar do mesmo jeito que dança em casa sozinho? Rebolando e fazendo caras e bocas?
Será que você daria uma opinião franca para quem lhe pedisse um conselho esperando ouvir o que você não acha na verdade?
Porque liberdade interior é realmente de dentro para fora, é segurança, despreocupação.
E é simples, legítima, espontânea, sem peso.
Liberdade interior pode ser sair com uma roupa muito simples, porque você está querendo conforto e nada mais.
Pode ser ler um livro dentro do metrô e cair no pranto num momento emocionante da história, aproveitando a emoção.
Pode ser falar o que pensa numa roda de amigos, porque você tem a sua cabeça e a verdade é que cabe aos outros terem condição de respeitar ou não, isso é problema deles.
Liberdade interior tem a ver com um mundo interno bem resolvido, ajustado, onde o medo e o receio já ficaram para trás, num outro momento onde o que o outro pensava te influenciava mais do que sua vontade, seu desejo de poder algo, de viver algo feliz.
Liberdade interior é poder ser você o tempo todo, por inteiro, em qualquer lugar ou momento, porque o seu mundo é seu, e você faz dele o que quiser.
É se amar, se colocar em primeiro lugar no que você mesmo pensa, porque nesse caso você já aprendeu que o que mais importa na vida é ser você, dentro de você, do jeito que você decidir.
Então eu te convido a fazer uma autoanálise e responder para você mesmo como anda o nível da sua liberdade interior.
O quanto você se sente liberto, podendo se expressar exatamente como é.
...E VIVA A DANÇA!!! Concreta ou metafórica. Beijos!
ResponderExcluirQue delícia ler seu texto, Rosângela. Tão leve quanto ao garotinho dançando. Se me permito totalmente a essa liberdade, não sei responder, mas senti muita vontade de refletir sobre isso. Parabéns!!!
ResponderExcluirQue delícia ler seu texto, Rosângela. Tão leve quanto ao garotinho dançando. Se me permito totalmente a essa liberdade, não sei responder, mas senti muita vontade de refletir sobre isso. Parabéns!!!
ResponderExcluir