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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Ao som de ‘Não vai ter Golpe’,fracassa a Democracia



Se possível pegue uma xícara de café (rsrsrs), sempre bem vindo na leitura e vamos falar sobre um dos jargões que mais ouvimos nos últimos meses, falado e até gritado de novembro para cá: ”Não vai ter Golpe”. Mas que golpe seria esse o qual ouvimos alguns bradando ferozmente nas esquinas com suas roupas e bandeiras vermelhas, dentro da Câmara dos Deputados e do Senado Federal? Recentemente até a Presidente anda falando, na imprensa internacional, a respeito do tão temido golpe.

O tão falado e já balizado golpe a que os partidos de esquerda e aliados ao atual governo federal — governo esse em que a frente está a figura de Dilma Vana Rousseff, atual Presidente da República (me recuso a utilizar o "presidenta"), sucessora e fiel protetora de Luiz Inácio Lula da Silva e digo isso devido a sua recente tentativa de lhe conceder foro privilegiado através de uma nomeação para ministro — , falam e lutam contra. O grande golpe, que boa parte dos brasileiros entendeu bem, felizmente está sem sucesso até o momento. Mas, voltemos a Vaca Fria. 

O tal Golpe em iminência de ser dado pelos partidos de Direita ou oposição ao governo — segundo a Esquerda—, seria o que se chama de Golpe de Estado. Precisamos relembrar alguns conceitos para decidirmos com nosso olhar crítico, mas ainda leigo de cidadão, se realmente temos um golpe em curso. 

Nosso país é uma República Democrática Indireta ou Representativa. No nosso regime é o povo que detém a soberania, o poder sobre o legislativo e o executivo. Ou, como ainda vemos em algumas fontes, nosso sistema de governabilidade seria um regime que se baseia no principio de governo da maioria, ou seja, deve prevalecer a vontade do maior número de cidadãos. Dessa forma, nós escolhemos nossos representantes através das eleições e, assim, toma posse o candidato mais votado: isso é o que seria a democracia. Mas também se pode destituir o chefe de Estado através do impedimento ou impeachment (exercício de fazer prevalecer a vontade da maioria). Isso também é democracia. 

Agora que temos um norte para guiar nossas conjecturas sigamos em frente. 

Se no momento atual político do país vimos 6,9 milhões de brasileiros saírem às ruas para pedir a saída da Chefe de Estado atual e seu partido, é porque as coisas não estão bem. Segundo o Data Folha, 77% dos cidadãos — detentores da soberania sobre a qual falamos mais acima — estão insatisfeitos com esse mesmo governo e o rumo que ele tem dado ao país: 11 milhões de desempregado , pra começo de conversa.

Visto que esse quadro caótico em que o país está culminou na maior manifestação nacional já vista — fora as outras tantas com número variável de participantes — para pedir a saída ou o impeachment da Presidente Dilma Roussef, é porque a democracia nos dá o direito de fazer esse pedido aos nossos representantes no legislativo, e desejamos ver cumprido nossa exigência. Como podem alguns falar em Golpe de Estado? O golpe de estado é definido como derrubar Ilegalmente um governo eleito e colocar em seu lugar alguém que não passou pelo processo de votação. Ora, esse não é o caso já que quem assume, no caso de impeachment, é o Vice-presidente que, aliás, foi escolhido por ela e recebeu, indiretamente os mesmos votos que ela. Isso é só pra refrescar a memória.

Quem deu aos partidos aliados desse governo o direito de falar que nós o povo, os cidadãos não queremos a saída dessa senhora? Que não sabemos a situação do país, como se não vivêssemos todo dia as consequências dessa calamidade? Pensam que não entendemos sua estratégia populista para implantação de um regime socialista a exemplo da Cuba dos Castro? Com que autoridade eles gritam “não vai ter golpe” quando se trata de um processo descrito na constituição, legítimo e exigido pelos detentores da Soberania: nós, o povo?

Vimos e vemos todos os dias a presidente Dilma Rousseff, seus associados e seus dependentes — estes, pagos por nós, cidadãos que produzimos e geramos riqueza, que pagamos impostos e enxugamos ao máximo nosso orçamento para que ela mantenha do lado dela esses senhores que bradam que em nome da democracia não haverá golpe?

Sim, senhores antidemocratas da base governista, não haverá golpe contra a democracia porque os senhores já o deram ao compactuar com quem cavou a cova do Brasil e agora luta para enterrá-lo no socialismo miserável que vocês tanto desejam par o povo. 

A cada de grito de “não vai ter golpe” proferido por políticos, militantes e artistas — esses últimos muito bem pagos —, perdura a hipocrisia, a ganância o interesse pessoal de uma minoria e fracassa a Democracia, já que ignora-se a vontade do povo que, sim, é o Impeachment da presidente Dilma Vana Rousseff.


PS: Dedico este texto ao meu amigo DNR pelos puxões de orelha e por não ter deixado eu desistir de escrevê-lo.

Por FABIANA PEREIRA




















-Graduada em Administração Imobiliária(2015) pelo Portal Educação trabalha desde então como Assistente Administrativa numa imobiliária de São Paulo/Capital

5 comentários:

  1. Genial Fabby! Parabéns pelo excelente texto! Bastante esclarecedor! Você é show!

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  2. Parabéns, muito bom teu texto...

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  3. Parabéns Fabby, muito bom teu texto!!!!

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  4. Parabéns, Fabby!
    Continue nos presenteando com seus textos!

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  5. Mais claro impossível! Mas os vermelhos vão morrer dizendo que é golpe, pois é baseado nesse absurdo que eles podem se fazer de vítimas, e promoverem o caos, como está acontecendo por todo o Brasil: barricadas, rodovias e avenidas fechadas, invasões, ameaças, etc. Além disso, o ser vítima de golpe justifica uma oposição ferrenha, terrorista, que não deixará nenhum "governo governar". Se antes, pediram em torno de 50 impeachments, agora vocês verão um pedido a cada 2 dias. O PT é terrorista. Eles querem o fim desse sistema, e não descansaram até que o consigam. Cabe a nós defendermos o que queremos: a livre manifestação, iniciativa privada, família, igreja (Deus), e tudo que alicerça nossa vida. Cabe a nós não lhes darmos chance de destruir nossa bases, nossos valores, nossa vida.

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