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domingo, 5 de junho de 2016

Eu preciso de terapia? Por quê? Como funciona?



Por que devo procurar uma/um psicóloga/o?

Esporadicamente recebo algumas perguntas que vão de “Se eu iniciar a psicoterapia você como minha psicóloga me fala exatamente o que devo fazer?” a “O que é terçol e qual remédio devo usar?”. Mas a dúvida mais comum é em relação ao próprio sentimento; “Será que o que eu estou sentindo é suficiente para buscar terapia?”.

Existem momentos em nossa vida que são angustiantes e conflituosos, mas não sabemos exatamente como chegamos a tal ponto ou como lidar com esses sentimentos. 

Esses conflitos acabam gerando diversos sintomas como, por exemplo, ansiedade, insegurança, medo, dificuldade na tomada de decisões, nos relacionamentos, e no trabalho, estresse, etc. E quando a causa dos sintomas não é descoberta e tratada, a pessoa pode vir a desenvolver algo maior como, por exemplo, uma depressão ou transtorno fóbico.

Por um dia estressante ou angustiante todos nós passamos, mas eles não podem ser mais recorrentes do que os dias em que nos sentimos bem. Concorda? É nesse momento que a busca por uma/um profissional da psicologia se torna ainda mais necessária. 

Uma/um psicóloga/o poderá ajudá-la/o a identificar a origem dos seus sintomas e sentimentos e a perceber a frequência com que eles aparecem, por quanto tempo permanecem, e então buscar junto com você a melhor maneira de lidar com eles e amenizá-los.

Como funciona? A/o psicóloga/o vai me dizer exatamente o que devo fazer?

Ao firmar um processo terapêutico, dá-se início a construção de uma base de confiança no relacionamento entre psicóloga/o e paciente, e juntos iniciam a busca pelo caminho que melhor contribuirá para o desenvolvimento da/o paciente.

A/o psicóloga/o não anda a frente, dizendo o que deve ser feito e qual o caminho a seguir. Ela/e anda ao lado, na busca pela melhor maneira de minimizar e tratar as angústias e sofrimento da/o paciente, servindo também de apoio e ajudando a se levantar diante de uma possível recaída.

Não seria mais fácil me dizer o que devo fazer diante dos meus conflitos?

Antes de responder essa pergunta, vamos pensar na essência do processo terapêutico. O intuito da terapia é promover o autoconhecimento em cada pessoa. Pois quanto mais nos conhecemos, melhor identificamos e lidamos com nossos medos e angústias, e o nosso sofrimento é amenizado. Sendo assim, precisamos pensar no profissional como alguém que irá contribuir para que cada um desenvolva dentro de si essa capacidade. 

Se apenas for dito o que pode ou não ser feito, quando a/o psicóloga/o não estiver por perto a pessoa continuará não sabendo como agir. E essa não é a ideia, certo? A ideia é que com o tempo você consiga identificar conflitos e angústias e lidar com eles. Que você consiga caminhar sozinha/o.

Vale lembrar que a terapia é de grande auxílio diante de conflitos, angústias, traumas, etc., mas não necessariamente é um processo a ser realizado apenas diante dessa demanda. A terapia promove o autoconhecimento! Fazer terapia é cuidar da saúde e bem estar psicológico, e quem cuida da mente cuida do corpo. Pois o que não tratamos internamente é expresso pelo corpo através de sintomas. Reserve um tempo para a sua saúde. Invista em você.

Por KARLA KRATSCHMER -CRP 06/121815


- Formada em psicologia, desde o início dedica-se ao atendimento clinico que é voltado a adolescentes e adultos; 

- Atua em consultório particular localizado na Chácara Santo Antônio, na região das ruas Verbo Divino e Alexandre Dumas; 

- É articulista e colaboradora aqui no ‘O blog do Werneck’ e esporadicamente em outros sites e blogs; e

- Nas horas vagas gosta de brincar de artista, e tem como hobbie o desenho e o trabalho com peças em MDF.

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Oi, Rosana
      Que bom que você gostou!
      Uma ótima tarde de domingo :)
      Abraço,
      Karla

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  2. Ótimo Karla, amei. Parabéns por passar de maneira clara a nossa missão na Psicologia

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    Respostas
    1. Oi, Sueli

      Obrigada! Fico contente que a minha intenção com o texto tenha ficado clara.
      Ótima tarde de domingo :)

      Abraço,
      Karla

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