Uma das frases que mais se assemelham com o meu olhar, é esta: “Tenho olhos de Paisagens”. Pois não há imagens para despertar mais minha atenção, quanto às reais, seja, geradas pela própria natureza. Contudo o que mais me entristece, é quando o próprio homem, agindo com sua conduta na contramão do tempo tenta mudar o ritmo natural dos acontecimentos a partir de sua própria essência. Basta dirigirmos os nossos olhares para sua conduta nos dias atuais. Antes, o homem nascia, crescia , constituía uma família e depois morria e, em sua maioria, em idade bem avançada. Hoje, ele nasce se prepara para a vida, casa-se, constitui uma família, depois de uma certa idade, a deixa e tenta formar uma outra, com uma mulher que, pela idade ,poderá ser sua neta. Pois quanto maior forem seus anos de vida, mais jovem será a preferida; enquanto isso, a preterida fica lá,” jogada às traças”...E, a famosa frase “Até que a morte vos separem”, mudou para: “ até que a próxima te apareça!”
Em nossas vivências, andando por restaurantes , shoppings, etc, que frequentamos, podemos observar a formação dos pares, digo; “casais” que na grande maioria fogem completamente aos parâmetros da normalidade. Hoje em dia, vê-se um casal mais ou menos pela faixa etária, é muito raro; quando dirigimos nossos olhares para qualquer ângulo, vemos mesas abarrotadas de casais, formados por esta discrepância de idade: ”Aborrescência X Era Paleolítica”...
Estamos descendo ao último degrau da verdadeira essência da família. Vivemos nos dias atuais, sua degenerescência .Quando o Pai da Criação fez o Homem, especificou: “macho e fêmea os criou” e, ainda acrescentou: “Crescei e multiplicai-vos”! Findará, agora, a espécie humana? Como poderá um homem com a idade acima dos 80 anos, ainda procriar?...A Bíblia nos ensina que tudo findará; isto, prova, que estamos vivenciando o curso final da historia deste mundo.
E, assim, caminhará a humanidade!
Por ZINAH ALEXANDRINO
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-Pedagoga com pós em Ensino da Literatura;
-Escritora com participações em diversas antologias e jornais acadêmicos nos gêneros: Crônica, Conto, Poesia, Crítica Literária e Discursos Acadêmicos;
-Autora do livro:
Sutileza - Premius Editora 2006 e dos ainda inéditos:
A intenção do silêncio - Contos e
Metáfora dos sentidos -Poesia
- Pertence à:
-AFELCE- Academia Feminina de Letras do Ceará(2ª presidente);
-AMELCE - Academia dos Municípios do Estado do Ceará;
-AJEB - Associação de Jornalistas e Escritoras do Brasil;
Grupo de Poetas de LMundo e
Diversos sites e blogs de poesia na Web.
Muito bom Zinah, mas você poderia falar também das mulheres com aborrescentes kkkkkkk adorei
ResponderExcluirCom certeza,Marta Lemos,no entanto vou ter que abordar noutro aspecto,já que as mulheres são a maioria no planeta. RSRS
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirVejamos:
ResponderExcluirAlém de suspeito sou culpado. Mas tenho em minha defesa o seguinte:
A mulher evoluiu. Hoje por essa intercorrência do destino a mulher como gênero está propensa a busca de novos parceiros. Busca insanamente o tempo perdido e muitas vezes isto por si só alavanca as separações precoces. Era lindo vermos nossos avós e nossos pais morrerem com seus pares. A mulher há muito deixou de ser o elo de ligação da família. Não estou apontando o dedo. Muito menos as culpando. Tenho plena certeza que nós como homens temos muita participação nesta situação. Mas como entender as mulheres? Como entender o que se passa em suas cabeças? Suas aspirações mudaram. Hoje as mulheres estão a competir com nós homens no que temos de pior:
A canalhice.
Recalques à parte, rsrsrs que mal tem em um coroa pegar uma novinha? Até parece que as coroas não estão em busca pelos novinhos...? rsrsrsrs
Zinah gostei do seu texto..é verdade vemos muito a disparidade de faixa etária dos casais...a idade qdo muito desproporcional...é notavel o interesse financeiro...ou um dos cônjuges desejam companhia...e o outro dinheiro. Se ambos aceitam o relacionamento em comum acordo...fazer o quê? ??..pra mim..vale tudo..é o AMOR.Parabéns pelo texto
ResponderExcluirConcordo com você,Alvaro Marcos,infelizmente é assim mesmo que ocorre nos dias atuais, o histórico do papel da mulher na sociedade;ela própria contribuiu e, muito, para a sua desvalorização,independente das suas condições sociais.Esse jargão de “mulher falada e de rua”, se comparado aos novos valores atribuídos à mulher, não passa de frase feita e em desuso.Obrigada,pelo comentário.
ResponderExcluirÉ isso mesmo,Valeria Fernandes,o amor fugiu à logica,hoje o que conta é o patrimônio,quanto maior,mais "cresce o amor" (risos) Obrigada,pelo comentário.Valeu!
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