Embora saibamos que nosso patrimônio cultural, financeiro e moral desde o nosso descobrimento em 1.500 está sendo saqueado por quadrilhas diversas, nunca antes o Brasil havia sofrido uma conspiração tão ampla de forma que atingisse toda e qualquer instituição do país, seja ela público ou privada.
Nosso maior pecado como nação é não percebermos quando estão nos manipulando com informações e contra informações, como o estão a fazer agora com esta história da carne estragada.
Com certeza temos que saber o que estão fazendo com nossas vidas e o que comemos.
Mas, enquanto nos preocupamos com a carne, o espírito da Lava a Jato está sendo alvejado por uma alma que se intitula a mais honesta do Brasil, uma trupe de advogados pagos a peso de ouro e por um congresso recheado por trinta e cinco partidos, ávidos para destruí-la ou no mínimo descaracterizá-la, pois todos, todos mesmo sem exceção, deixaram suas digitais nesta lama fétida. Precisamos ficar atentos.
Precisamos focar na Lava a Jato com carinho e dedicação. O Brasil que trabalha e produz e não compactua com bandidos de nenhuma espécie tem que ficar atento às manobras escusas produzidas pelo andar de cima das leis, que as deviam resguardar e não as politizar ao bel prazer da ideologia canhestra de seus mestres.
Podemos ver com os ouvidos. Podemos escutar com nossos olhos que a terra há de comer que existe uma conspiração sincronizada, manipulada e orquestrada contra nossa liberdade, contra nossos filhos e contra nossa bandeira.
Sentimos nos ossos as traquinagens e as malandragens de pseudos salvadores. Imaginamos um paraíso erigido sobre suas belas palavras, todas estudadas e todas indo de encontro com o sonho da nação. Deixamo-nos seduzir por esse hino conjunto entoado por espertalhões.
Nossa democracia está sendo atacada não por forças externas, mas por forças internas que invadem mentes desprovidas de senso patriótico. Mentes que são entupidas de forma proposital de soluções mágicas nas campanhas mas de difícil execução após as eleições findadas.
Deus abençoou este imenso país e o proveu de tudo o que uma sociedade necessita para viver. Como bem disse Pero Vaz de Caminha em sua carta escrita ao rei Dom Manuel contando sobre a nova terra:
"Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre Doiro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem."
Infelizmente isso foi mudando com o tempo e os humanos que hoje aqui habitam, segundo nos parece, procuram um paraíso que só existe para a elite política vez que em seus governos:
a) oferecem casas populares ao povo estando em suas mansões;
b) pedem que os empresários nos ofertem melhores salários, mas o que vemos é o reajuste de seus próprios salários ao bel prazer;
c) distribuem sonhos de saúde mas na realidade apenas aos seus que o usufruem livres de filas, nos melhores hospitais, com os médicos melhores capacitados e melhores equipamentos; e
d)entregam planos mirabolantes sobre segurança, mas são seus guardas costas é que estão à postos para eventualidades raras, pois não convivem na parte de baixo da zona do meretrício.
Esse país já chamado de Terra de Santa Cruz, tem um povo estranho. Muito estranho. Um povo que se comporta como gado. Para onde toca o berrante ele se movimenta. Um povo conquistado por quinquilharias e que ainda é domado por elas. Um povo que nunca procura se redimir de seus erros e os repete por décadas.
Um povo que adota famílias de políticos, nunca alcançará suas cartas de alforrias. Nunca deitará e dormirá o sono dos justos.
No Brasil uma mentira move montanhas enquanto a verdade estampada está sempre nublada uma vez que as palavras que se perdem ao vento se fortificam como pedras em cérebros carcomidos pela preguiça mental.
Deus salve o Brasil dos brasileiros que se deixam enganar por salvadores que não Cristo.
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