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sexta-feira, 5 de maio de 2017

A Greve Geral: do vandalismo ao fracasso




Na última sexta-feira, 28 de abril, o Brasil enfrentou com decoro aos atos de vandalismo e desrespeito que transcorreram na insignificante "Greve Geral". Aglomerações de sindicalistas da CUT e movimento Sem Terra tentaram promover a desordem em algumas cidades brasileiras. Comércios, bancos e meios de transporte foram os alvos de pequenos grupos de vândalos, além das diversas ruas e avenidas que foram bloqueadas com barricadas de pneus. Ao desfecho das manifestações, não podemos generalizar, pequenos grupos que incentivaram a desordem acabaram diminuindo a seriedade das manifestações, ao fim de tudo, a Greve Geral virou insignificante e motivo de piada.

A Reforma da Providência e a Reforma Trabalhista, ambas propostas pelo Presidente Michel Temer (PMDB), foram as reivindicações dos manifestantes e grevistas, e segundo os organizadores, cerca de 35 milhões de brasileiros participaram do ato, e convenhamos, é um número extremamente alto, no qual, sou incapaz de acreditar, sendo que para mim, nem a metade (17,5 milhões) fez parte das mobilizações. O que podemos ressaltar, são os inúmeros prejuízos que causaram à sociedade brasileira, milhares de cidadãos honestos e trabalhadores não conseguiram chegar ao destino de trabalho e outros que não conseguiram trabalhar devido aos bloqueios em avenidas, entradas e saídas de empresas de meio de transporte. Grande parte da sociedade ficou sem sair de casa, ficou no prejuízo, sem poder trabalhar, igual aos mais de 10 milhões de desempregados.

Hoje nem se fala mais no assunto, e quando lembramos do ocorrido somente nos vem a memória a tamanha baderna e destruição que foram causados. Uma minoria ainda acredita que foi feita uma grande manifestação, a qual não é verdade. Sabemos que as eleições presidenciais de 2018 estão cada vez mais próximas, por este motivo, ainda teremos que presenciar muitas "manifestações" do tipo que aconteceram na sexta-feira passada, ainda mais se for confirmada a presença do ex-presidente Lula na corrida eleitoral, o que seria trágico para toda uma nação. Sabemos que as manifestações em prol do PT, de Lula e Dilma Rousseff, sempre tiveram a presença de badernas e destruições, mas por quê? Para desestabilizar o atual Governo? Ou já é uma mania não pacífica para chamar a atenção? Seja o que for, nada justifica tamanha impiedade. 

Tenho convicção de que nada vai mudar, a manifestação não serviu para nada, não houve nenhum benefício com a mesma, e acredito que nossa situação política não vai mudar tão cedo, tenho esta convicção através da minha opinião que vos escrevo abaixo:

"Nossa população esta dividida em relação aos nossos governantes, não há como um país progredir quando metade da polução é a favor do governo e outra metade está totalmente contra, quando tivermos um Presidente eleito com mais de 80% dos votos, poderemos ter uma nova esperança de um Brasil melhor. Nas últimas eleições, a diferença de um candidato para o outro, no segundo turno, foram de poucos votos." Confira abaixo os seguintes números:

Eleições Presidenciais 1998 (1º turno)

Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - 53,06 %
Lula (PT) - 31,71 %
Ciro Gomes (PPS) - 10,97 %

Eleições Presidenciais 2002 (2º turno)

Lula (PT) - 61,27 %
José Serra (PSDB) - 38,73 %

Eleições Presidenciais 2006 (2º turno)

Lula (PT) - 60,83 %
Geraldo Alckmin (PSDB) - 39,17 % 

Eleições Presidenciais 2010 (2º turno)

Dilma Rousseff (PT) - 56,05 %
José Serra (PSDB) - 43,95 %

Eleições Presidenciais 2014 (2º turno) 

Dilma Rousseff (PT) - 41,59 %
Aécio Neves (PSDB) - 33,55 %

Através das últimas cinco eleições presidenciais, a maior vantagem de votos ocorreu em 2002, onde Lula conseguiu 22,54 % a mais que José Serra, número este razoável, sendo que quase 40% da população não votou e não concordou com a vitória de Lula. Na época, com menos tecnologia e menos informações, o povo começava a ser roubado sem saber de nada. Nas eleições de 2006, 2010 e 2014 a vantagem dos petistas só diminuiu, em 2006 a vantagem de Lula foi de 21,66 %, em 2010 a vantagem de Dilma foi de 12,10 % e em 2014 de apenas 8,04 %. Ao ver os números, a população brasileira está dividida há mais de 7 anos, anos de muitas revelações e noticiários de corrupção e lavagem de dinheiro, onde Lula já virou réu e a metade da população aguarda a sua prisão. Recentemente tivemos o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e hoje estamos sob comando do ex-vice presidente e hoje Presidente, Michel Temer (PMDB). Pouco mais de 1 ano de governo peemedebista, já nota-se uma aprovação baixa da população brasileira, quando grande parte já é a favor de novas eleições presidenciais, o que não seria uma ideia ruim para o atual momento político que estamos vivendo.

A partir destas eleições apertadas, decididas por poucos votos, é que surgem as manifestações pacíficas e não pacíficas. Foram 13 anos do governo petista, e tudo acabou através de um impeachment no ano passado, por isso, é entendível tamanha revolta dos seguidores do lulapetismo. Mais da metade da população brasileira já votou em Lula em 2002 e 2006, e em minha opinião, ele errou muito em indicar Dilma Rousseff para a eleição de 2010 e apoiá-la novamente em 2014. A era PT acabou e espero que nunca volte, o estrago foi grande, 13 anos de retrocesso, 13 anos tentando transformar o nosso Brasil em uma Venezuela, mas graças ao povo brasileiro que tomou às ruas em 2013 e 2014 conseguimos tirar o petismo do nosso governo e espero que em 2018 o povo vote consciente."

POR FERNANDO BERVIAN
















-Gaúcho, 20 anos;
-Ensino Médio Completo; e
-Futuro Jornalista.


Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

3 comentários:

  1. Concordo com você o PT tem que ser extinto para o bem do Brasil.Para mim esses movimentos PTRALHAS são atos terroristas.Destruir propriedade alheia,impedir o direito de ir e vir da população,não é manifestação é violência e teria que ser duramente impedida.Os líderes presos e os prejudicados indenizados. Parabéns pelo artigo Esperamos que o povo aprenda a votar em 2018.

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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