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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Perdão


O tema a ser tratado neste artigo é um tema comum de nosso dia a dia e esta relacionado com nossa qualidade de vida, nossa liberdade como ser humano, pois se trata do perdão e irei tratar neste assunto especificamente na parte que nos cabe em relação ao outro, e irei sugerir a leitura sobre o sacramento da reconciliação de acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC).

O perdão por mais que algumas pessoas ainda não o experimentaram ele acontece de duas maneiras: é em dar e receber, e penso que dependendo da situação o mais difícil seja dar o perdão e os exemplos de maldade a serem perdoados são tantos que se eu fosse denominá-las, iria precisar de muitas paginas, mas para não ficar complicado vou falar de uma pessoa que passou por provações desumanas e foi capaz de perdoar de forma a ser exemplo de perdão, pois perdoou todo os tipos de insultos e ofensas e maldades dirigida a uma pessoa, por pior e difícil de imaginar que seja de dar o perdão, ele perdoou, esta pessoa é JESUS CRISTO.

Quero começar pelo caminho mais seguro e confiável de exemplo de perdão que possamos ter na nossa história, que é o de Nosso Senhor Jesus Cristo! LC 23,32-36("32 E também conduziram outros dois, que eram malfeitores, para com ele serem mortos.

33 E, quando chegaram ao lugar chamado a Caveira, ali o crucificaram, e aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda.

34 E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes.

35 E o povo estava olhando. E também os príncipes zombavam dele, dizendo: Aos outros salvou, salve-se a si mesmo, se este é o Cristo, o escolhido de Deus.

36 E também os soldados o escarneciam, chegando-se a ele, e apresentando-lhe vinagre.") Para quem não é cristão talvez já tenha ouvido falar desta passagem do evangelho, mas o que vamos refletir a partir desta passagem, e que pode ajudar a pessoa a dar um passo importante em perdoar: para isso preciso contar um pouco do que acontecia com quem era crucificado. No Império Romano, haviam dois modos de pena de morte, que era a estaca ou a crucificação. Na estaca, a pessoa era levantada e solta em cima de uma estaca pontiaguda, evitarei os detalhes, e também a crucificação, que foi o caso de Jesus, mas até chegar a este ponto, nosso Senhor passou por vários insultos terríveis, depois de um julgamento falso e planejado Jesus foi trocado por um bandido fora da lei por nome Barrabás, foi flagelado, o flagelos era uma espécie de chicote com esferas de ferro nas pontas para causar fortes ferimentos rasgando e esmagando a carne, e depois carregou a cruz até o local de sua crucificação, segundo os historiadores, quem passava pela crucificação tinha uma revolta tão grande e amaldiçoavam, esbravejavam, era o ódio que tomava conta da pessoa crucificada, é claro que isto não aconteceu com Jesus.

Porque disse estas coisas, disse para que faça sentido o exemplo de perdão que Jesus foi e é.

Agora a parte que nos cabe, a difícil parte que nos cabe, vamos refletir a dificuldade do perdão que temos, e deixar claro que perdão não é um sentimento de bonzinho, uma uma simples atuação sentimental, mas é uma atitude de perdoar, passar por cima de uma situação em que a real vitima é a pessoa que esta magoada ou ressentida, e como fazer isto? Já temos o nosso exemplo citado acima, é só refletir: Quem sofreu mais? Mas pode se dizer, mas Jesus é Deus, sim ele é Deus mas não usou de sua condição divina naquele momento para perdoar aquelas pessoas que causaram grandes tormentos e sofrimentos até a morte.

Muitos dos motivos que nos atrapalham a perdoar nem sempre é a dor de uma situação, mas a ancora do orgulho amarrada em nosso pescoço que vai nos afundando dentro de um vazio cada vez mais profundo a ponto de adoecermos e definharmos até com o desejo de vingança e com isso o nosso sofrimento que poderia ser extraído, vai se perpetuando causando grande prejuízo para nossa alma e até as pessoas que estão próximas a nós, ex: (de maneira inocente as vezes pode dizer algo ou até mesmo fazer uma brincadeira para animar um pouco, e esta situação pode nos fazer lembrar de uma magoa e sem pensar cometemos a injustiça de dizer que aquele momento de descontração foi para magoar e mexer com a ferida não cicatrizada e assim por diante).

É preciso perdoar. O perdão é uma libertação de si mesmo é um bem que só a pessoa pode fazer a si mesma, por isso é bom perdoar é santo e libertador, traz felicidade, afinal quem não quer ser livre, portanto se seu coração dói com determinadas situações vai aqui meu conselho, perdoe, liberte-se e viva em paz se caso for difícil peça com sinceridade a ajuda de nosso SENHOR JESUS CRISTO QUE ELE VAI TE AJUDAR.

Quanto ao perdão sacramental o catecismo da Igreja Católica explica com simplicidade, inerrancia e afirmação, portanto deixarei para análise alguns parágrafos para reflexão e conhecimento, bons estudos!

CIC - OS SACRAMENTOS DE CURA

1420. Pelos sacramentos da iniciação cristã, o homem recebe a vida nova de Cristo. Ora, esta vida, nós trazemo-la «em vasos de barro». Por enquanto, ela está ainda «oculta com Cristo em Deus» (Cl 3, 3). Vivemos ainda na «nossa morada terrena» , sujeita ao sofrimento à doença e à morte. A vida nova de filhos de Deus pode ser enfraquecida e até perdida pelo pecado.

1421. O Senhor Jesus Cristo, médico das nossas almas e dos nossos corpos, que perdoou os pecados ao paralítico e lhe restituiu a saúde do corpo  quis que a sua Igreja continuasse, com a força do Espírito Santo, a sua obra de cura e de salvação, mesmo para com os seus próprios membros. É esta a finalidade dos dois sacramentos de cura: o sacramente da Penitência e o da Unção dos enfermos.


O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO

1422. «Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia de Deus o perdão da ofensa a Ele feita e, ao mesmo tempo, são reconciliados com a Igreja, que tinham ferido com o seu pecado, a qual, pela caridade, exemplo e oração, trabalha pela sua conversão» .

I. Como se chama este sacramento?

1423. É chamado Sacramento da Conversão, porque realiza sacramentalmente o apelo de Jesus à conversão  e o esforço de regressar à casa do Pai  da qual o pecador se afastou pelo pecado.

É chamado Sacramento da Penitência, porque consagra uma caminhada pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação por parte do cristão pecador.

1424. É chamado Sacramento da Confissão, porque o reconhecimento, a confissão dos pecados perante o sacerdote é um elemento essencial deste sacramento. Num sentido profundo, este sacramento é também uma «confissão», reconhecimento e louvor da santidade de Deus e da sua misericórdia para com o homem pecador.

E chamado Sacramento do Perdão, porque, pela absolvição sacramental do sacerdote. Deus concede ao penitente «o perdão e a paz» .

E chamado Sacramento da Reconciliação, porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia: «Deixai-vos reconciliar com Deus» (2 Cor 5, 20). Aquele que vive do amor misericordioso de Deus está pronto para responder ao apelo do Senhor: «Vai primeiro reconciliar-te com teu irmão» (Mt 5, 24). CIC.

POR ALEX ALESSANDRO TRIDA

















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-Estudante de Teologia pela universidade Uninter e 
-Atuante na Igreja na Pastoral familiar.
Nota do Editor:

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Um comentário:

  1. Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?" Jesus respondeu: "Eu digo a você: Não até sete, mas até setenta vezes sete.
    Mateus 18:21-22

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