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segunda-feira, 11 de março de 2019

A Melhor Idade é Quando Deixamos de Contar Anos e Cumprimos Sonhos




Autor: Luís Lago(*)


Dizem que os anos se vão como a fumaça que escapa por uma janela aberta, desenhando formas no ar até que, pouco a pouco, desaparecem. Não obstante, as pessoas não são como a fumaça, nem sequer como o vento; somos respiração, somos suspiros, somos vida vivida e sonhos para alcançar cada dia.

Qual você acredita ser a melhor idade do ser humano? Na realidade, não existe um ano exato que simbolize o equilíbrio perfeito, porque o que a juventude não sabe, o amadurecimento adverte, e o que o amadurecimento anseia em ocasiões é possuir essa imaturidade da juventude.

A melhor idade é aquela quando nos sentimos bem com o que somos, com o que temos e com o quanto falta para chegarmos lá. Pois quem não tem sonhos é um morto vivo, quem não tem ilusões não oferece magia para o seu coração e nem luz para os seus pensamentos.

Em algumas ocasiões nos armamos com mil desculpas, com as pedras em nossos sapatos que nos impedem de poder avançar pelo caminho que sonhamos.

Em outras ocasiões nos tornamos  hábeis artesãos na hora de cortar nossas próprias asas. Os pensamentos limitantes, os preconceitos e as inseguranças são, em alguns casos, os autênticos “radicais livres” capazes de nos envelhecer por dentro, de nos dar mais idade do que realmente temos.

No entanto, não devemos nos esquecer jamais que acumular  juventude é uma arte que todos deveríamos começar a pôr em prática, desde que tenhamos o uso da razão. Porque a autêntica finalidade dessa vida é saber vivê-la com a máxima intensidade, e paixão, tentando alcançar cada um dos nossos objetivos.

Não devemos nos esquecer, jamais que  a pior das tragédias não é completar anos de idade, nem ver uma ruga a mais no rosto ou um quilo a mais nos nossos quadris. A verdadeira tristeza é uma vida não vivida.

Por último, um pequenino lembrete:

 ―  Não tenha medo de cumprir anos de idade, o que deve nos causar inquietude de verdade é não ter alcançado algum dos nossos sonhos, pois no final de tudo, estamos cheios desse material tão mágico, tão delicado.  E, acima de tudo, tão profundamente vital.

* LUÍS LAGO




















-Psicólogo graduado pela Universidade Santo Amaro(1981);
- Especialização  em Terapia Comportamental; e 
- Atuação clínica por 15 anos. 
-Atualmente é Jornalista e  Fotógrafo (Não necessariamente nessa ordem); e
-Autor dos livros "O Beco" (poesias) Editora e Livraria Teixeira e "São tênues as névoas da vida" Âmbito Editores (ficção desenvolvida no estilo literário denominado "Realismo mágico")

Nota do Editor:

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