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sexta-feira, 8 de março de 2019

Guerra Assimétrica

Autor: Ubiratan Machado de Oliveira(*)

Um conjunto normativo forte e justo equaliza forças antagônicas, por possibilitar que adversários observem os mesmos parâmetros no embate diário da política e da vida em sociedade. A esquerda não o faz, mas cobra de seus opositores a mais rigorosa conduta. Encastela em todos os poderes, na academia e na imprensa, desde o primeiro segundo de atividade do novo governo se dedica a cobrança de atitudes perfeitas e discurso irretocável. 

A perseguição implacável que impuseram desde o primeiro dia de 2019 aos filhos do presidente é uma aberração inominável. Não hão opinião que emitam que não possa ser objeto de deturpação caluniosa ou difamatória. Uma simples suspeita acerca de situações comuns na vida pública ou privada, é o suficiente para desencadear uma grande ação coordenada de ataques simultâneos visando provar que uma mentira é verdade, pois aparentemente, acreditam que sua repetição sistemática a faz fato real. 

O governo se concentra na solução dos problemas de segurança, educação, relações internacionais e previdenciários por querer o sucesso da gestão econômica o mais breve possível, e os indicadores apontam para esse sentido. Essa possibilidade cada vez mais vibrante, deixa a comunidade marxista em desespero, pois a estratégia de sua guerra assimétrica lhes dar vitórias nas eleições de 2020 e 2022 se torna cada mais impossível. 

Uma elite milionária que fez fortuna de modo desonesto às custas da dilapidação do patrimônio público, hoje se vê com as rendas diminuídas e com um custo de manutenção de seus bens inviável. Exonerados e sem as verbas fáceis obtidas nos últimos 16 anos, estrebucham de ódio aos atos dos novos ministros, e não perdem uma chance sequer de caluniar, difamar e injuriar. 

Nesse sentido, as mesmas forças que destruíram a sociedade venezuelana, reduzindo-a a situação de fome e miséria, estão empenhadas em impedir a efetivação dos projetos econômicos a serem votados no Congresso Nacional. Para tanto, desviam incessantemente o foco da discussão para temas banais, dignos de revistas especializadas em comentar a vida privada de celebridades. Cultuam o diversionismo como se fora arma escondida dos olhos da vítima que está prestes a ser esfaqueada até a morte. 

Enfim, esperar o mínimo de moral e ética de fanáticos seguidores de Antônio Gramsci, é jogar para perder. Criaturas dessa espécie nasceram para praticar o mal, por isso não são dotados de compaixão ou qualquer sentimento nobre. É por esse prisma que se deve encarar esses seres malignos que temos que combater.

* UBIRATAN MACHADO DE OLIVEIRA




















- Advogado, engenheiro civil e professor de inglês

Nota do Editor:
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