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sábado, 4 de abril de 2020

A Educação em Tempos de Pandemia



Autora: Maria Bohomoletz(*)


Estamos vivendo tempos difíceis no Brasil e no Mundo, que nos remete a quarentena, problemas econômicos, políticos e psicológicos. Mas qual o principal motivo de todo esse alvoroço? Um vírus de fácil transmissão, descoberto em finais de 2019, tendo seus primeiros casos na China: O COVID-19, ou popularmente chamado Corona vírus. 

Este vírus teve a sua primeira participação em 1937, nos Estados Unidos, sendo logo isolado, sem alarde mundial e muito diferente da gravidade que está acontecendo atualmente.

Foi decretado pela OMS, autoridades sanitárias e governamentais a suspensão, por tempo indeterminado, da maioria das atividades presenciais como comércios, empresas, faculdades, escolas e cursos de extensão, desde meados de março do presente ano, além a diminuição da rotatividade de transporte rodoviário e aéreo. Foi pedido, talvez decretado em outras regiões, o isolamento social devido à facilidade de contato e a periculosidade do vírus. 

Enfatizando essas medidas em termos educacionais, o MEC autorizou o ensino à distância (EAD) a todos os segmentos, além de provas online e gratuidade de cursos de extensão, para que os brasileiros se especializem nesses tempos de isolamento e "clausura" para outros.

Há poucos anos a EAD passava por desconfiança por alunos e mercado de trabalho. A partir do momento que distinguiram que uma das características dessa modalidade são as exigências e esforços dos estudantes, a desconfiança passou para aceitação disseminada nas empresas, pois foge um pouco da graduação tradicional.

Nesse momento em que estamos isolados, a internet nos propõe aproveitar ao máximo o tempo ócio e principalmente aperfeiçoar e atualizar nas áreas de atuação profissional, independente da capacitação que exerce, buscando isso por meio de cursos via online.

Enfatizando o Ensino Básico, ele não foi colocado às margens da informatização das aulas, tendo como exemplo às Vídeo Aulas.
Cada vez mais o acesso aos conteúdos digitais coloca-se como condição para a aprendizagem dos alunos.
Neste tempo de isolamento social, devemos aproveitar as potencialidades tecnológicas para ampliar as competências pedagógicas, e fica evidente a necessidade da educação online para o ensino básico, contando com a orientação pedagógica sempre presente, e não menos importante, a participação dos pais agora como professores de reforço. 

A necessidade da inovação na educação básica, mas também dos líderes institucionais não pode omitir o papel dos pais e dos próprios alunos nesse processo, tendo como primeiro passo o interesse o novo e a disciplina como característica principal. Tudo isso requer uma postura proativa.

Todo o corpo acadêmico deve se aperfeiçoar à nova dinâmica de aprendizagem necessária devido a pandemia presente, ou seja, dispostos a explorar recursos virtuais didáticos e realização de atividades interativas em um momento desafiador. A motivação e que significação e contextualização são fundamentais para garantir a aprendizagem. 

Porém, no contexto da pandemia, fica evidente que a educação on-line ainda está longe de ser uma realidade possível para todos os alunos, do mesmo modo que não representa uma realidade ideal para os mais favorecidos. O letramento digital continua a ser, portanto, um desafio político, social e pedagógico. 

REFERÊNCIAS:

Acessado em 30 de março de 2020;

Acessado em 30 de março de 2020;


Acessado em 31 de março de 2020.

*MARIA DE MARCO BOHOMOLETZ


-Graduação Licenciatura em História / PUC MINAS / 2010; 

- Pós Graduanda latu senso em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena  na UNINTER;
-Professora de História e Filosofia Ensino Ensino Regular Fundamenta

Nota do Editor:

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