Autora: Maria Bohomoletz(*)
Estamos vivendo tempos difíceis no Brasil e no Mundo, que nos remete a quarentena, problemas econômicos, políticos e psicológicos. Mas qual o principal motivo de todo esse alvoroço? Um vírus de fácil transmissão, descoberto em finais de 2019, tendo seus primeiros casos na China: O COVID-19, ou popularmente chamado Corona vírus.
Este vírus teve a sua primeira participação em 1937, nos Estados Unidos, sendo logo isolado, sem alarde mundial e muito diferente da gravidade que está acontecendo atualmente.
Foi decretado pela OMS, autoridades sanitárias e governamentais a suspensão, por tempo indeterminado, da maioria das atividades presenciais como comércios, empresas, faculdades, escolas e cursos de extensão, desde meados de março do presente ano, além a diminuição da rotatividade de transporte rodoviário e aéreo. Foi pedido, talvez decretado em outras regiões, o isolamento social devido à facilidade de contato e a periculosidade do vírus.
Enfatizando essas medidas em termos educacionais, o MEC autorizou o ensino à distância (EAD) a todos os segmentos, além de provas online e gratuidade de cursos de extensão, para que os brasileiros se especializem nesses tempos de isolamento e "clausura" para outros.
Há poucos anos a EAD passava por desconfiança por alunos e mercado de trabalho. A partir do momento que distinguiram que uma das características dessa modalidade são as exigências e esforços dos estudantes, a desconfiança passou para aceitação disseminada nas empresas, pois foge um pouco da graduação tradicional.
Nesse momento em que estamos isolados, a internet nos propõe aproveitar ao máximo o tempo ócio e principalmente aperfeiçoar e atualizar nas áreas de atuação profissional, independente da capacitação que exerce, buscando isso por meio de cursos via online.
Enfatizando o Ensino Básico, ele não foi colocado às margens da informatização das aulas, tendo como exemplo às Vídeo Aulas.
Cada vez mais o acesso aos conteúdos digitais coloca-se como condição para a aprendizagem dos alunos.
Neste tempo de isolamento social, devemos aproveitar as potencialidades tecnológicas para ampliar as competências pedagógicas, e fica evidente a necessidade da educação online para o ensino básico, contando com a orientação pedagógica sempre presente, e não menos importante, a participação dos pais agora como professores de reforço.
A necessidade da inovação na educação básica, mas também dos líderes institucionais não pode omitir o papel dos pais e dos próprios alunos nesse processo, tendo como primeiro passo o interesse o novo e a disciplina como característica principal. Tudo isso requer uma postura proativa.
Todo o corpo acadêmico deve se aperfeiçoar à nova dinâmica de aprendizagem necessária devido a pandemia presente, ou seja, dispostos a explorar recursos virtuais didáticos e realização de atividades interativas em um momento desafiador. A motivação e que significação e contextualização são fundamentais para garantir a aprendizagem.
Porém, no contexto da pandemia, fica evidente que a educação on-line ainda está longe de ser uma realidade possível para todos os alunos, do mesmo modo que não representa uma realidade ideal para os mais favorecidos. O letramento digital continua a ser, portanto, um desafio político, social e pedagógico.
Acessado em 30 de março de 2020;
Acessado em 30 de março de 2020;
https://querobolsa.com.br/revista/preconceito-no-mercado-de-trabalho-com-ead
Acessado em 31 de março de 2020;e
Acessado em 31 de março de 2020.
*MARIA DE MARCO BOHOMOLETZ
-Graduação Licenciatura em História / PUC MINAS / 2010;
- Pós Graduanda latu senso em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena na UNINTER;
-Professora de História e Filosofia Ensino Ensino Regular Fundamental
Nota do Editor:
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário