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sexta-feira, 4 de julho de 2025

Quem é do bem defende mocinhos, quem é do mal defende bandidos


 

@2025 Alberto Romaano Schiesari

1. Nero e Roma, Calígula e os carecas

Em todas as épocas da civilização humana houve quem se aproveitasse da ingenuidade e da suscetibilidade de pessoas de boa índole e frágeis. Dessa forma os aproveitadores conseguem benefícios para si mesmos ou para os grupos que representam.

Podemos iniciar a lista de exemplos com as Guerras Púnicas, que se estenderam por mais de cem anos, desde 264 A.C. até cerca de 146 A.C.

Nelas Romanos e Cartaginenses brigaram pelo domínio do Mar Mediterrâneo. O número de mortos chegou a cerca de 1,5 milhão de pessoas, o que para aquela época, quando a população mundial estimada era cerca de 230 milhões, isso era muito significativo. Enfim, ao invés de haver conversa, negociação e acordo, os líderes preferiam a guerra. Não queriam dividir as benesses. Era tudo ou nada.

Nos períodos em que não houve guerras, o mundo com frequência via os povos perdedores da última guerra sendo humilhados, escravizados, torturados e mortos de forma cruel, para que se submetessem sem reclamar aos vencedores.

Merece destaque o caso dos Estados Unidos, que mesmo derrotando o Japão na Segunda Guerra Mundial, deu (devolveu) toda a liberdade possível aos japoneses, e ainda fez nascer uma amizade entre essas duas nações que dura até hoje, de modo forte e explícito.

Merece destaque também o ocorrido na Alemanha após o final da Segunda Guerra Mundial. Seu território foi dividido em dois "pedaços": o lado ocidental ficou sob o domínio dos Estados Unidos, Reino Unido e França, enquanto o lado oriental foi entregue os soviéticos.

A Alemanha Ocidental logo tornou-se um país livre e reergueu-se de forma inacreditável.

Mas a Alemanha Oriental sofreu o pão que o diabo amassou sob o jugo da União Soviética, durante quase 50 anos. A população teve que se submeter às precárias condições de vida que a URSS permitia e impunha, o que pode ser traduzido em falta de alimentos, falta de liberdade de expressão, censura, perseguição política, atraso tecnológico é desenvolvimento pífio.

O finalzinho da frase acima causa terrível mal estar neste meu débil corpo septuagenário, pois me lembra de imediato fatos que ocorrem nestes dias no Brasil. A descrição se encaixa com perfeição nas atuais condições dos menos favorecidos do Brasil, e do atraso desenvolvimentista que hoje nos caracteriza. As tragédias daí decorrentes chegam ao conhecimento de quem se interessa por isso e pelo destino de seus descendentes.

Por que isso acontece? Por que isso AINDA acontece?

Porque sempre há entre os "humanos" os canalhas que são a essência do mal, os bandidos contra os quais apenas os mocinhos de verdade são capazes de combater.

Os bandidos não se amedrontam com as leis. Eles as infringem, desobedecem, mudam conforme sua vontade, adequam conforme seus interesses.

Bandidos são pessoas do mal, insensíveis ao sofrimento alheio, incapazes de atitudes honradas, são egoístas ao extremo, têm a mente voltada apenas para satisfazer seus podres desejos de deter o poder, de bem levar a vida, sem se preocupar com o sofrimento que causam deliberadamente aos menos favorecidos.

Exemplos interessantes de bandidos são os imperadores Nero e Calígula. O primeiro, mandou matar sua mãe e seu irmão, colocou fogo em Roma. Calígula, também um matador voraz, entre outros atos hediondos, certa vez ordenou a perseguição e execução de homens carecas.

Não importa se esses dois canalhas eram loucos ou não, o que o mundo deveria ter aprendido como lição por ter vivido tempos tão cruéis, era nunca mais dar poder a quem fosse bandido.

2. Os maiores bandidos da atualidade

Pulando para este século 21, mesmo após as incontáveis guerras que ocorreram desde Nero e Calígula, ainda há vários tiranos sanguinários neste nosso mundo. Infelizmente a História nada ensinou aos canalhas, a evolução das ciências sociais nada contribuiu para que os tiranos do mal perdessem sua força e seu poder.

O aiatolá Khamenei do Irã, Putin na Rússia, Kim Jong Un da Coreia do Norte são exemplos vivos desse tipo de pessoa do mal. São seres inumanos que carregam ódio e perversão em doses extremas dentro de suas mentes doentias. E os povos desses países sofrem há décadas nas mãos de seus respectivos ditadores.

Esse trio, junto com Xi Jinping na China, forma o quarteto que comanda o denominado "eixo do mal".

Há inúmeros outros tiranos no planeta Terra, mas os quatro citados, aliam-se para causar problemas e sofrimento não somente a seus povos, como também para espalhar o terror e a insegurança por todo o mundo. Estendem seus tentáculos do mal em domínios fora de suas fronteiras, na esperança de que seu poder seja cada dia mais abrangente.

Não fazem isso por ideologia, mas por pura sede de poder, pela maldade intrínseca que reside em suas corruptas almas.

3. Os "amigos" dos tiranos

Essa "classe" de canalhas é quem se encarrega de pulverizar as sementes do mal nos ambientes sensíveis, principalmente no mundo ocidental.

Raul Castro em Cuba, Nicolás Maduro da Venezuela e outros canalhas espalhados pelo centro e pelo sul da América são os casos mais contundentes ainda vivos. Os povos desses países sofrem há décadas, e parece não haver luz no fim do túnel de escuridão em que as nações desses déspotas do Centro-Sul da América mergulharam.

Nesses casos, os tiranos são declaradamente amigos do eixo do mal. E quem sofre para que essa ligação seja mantida é o povo desses países. Neles reina a desigualdade social, a censura, a falta de liberdades fundamentais, como a de expressão, o controle da imprensa.

Há agravantes. Em Cuba há fome, não em proporções epidêmicas como ocorre na Coreia do Norte, mas o suficiente para que os cubanos que no Brasil se refugiam pasmem-se de incredulidade ao entrar em um supermercado nosso.

Nesse deslumbramento não são nem informados de que muita coisa do que está nas prateleiras é algo inalcançável para a maioria dos cidadãos brasileiros. A fartura das grandes cidades esconde a gigantesca desigualdade social que habita nosso país. E que tende a se agravar.

4. Identificando as pessoas do mal

Neste momento de nossa história, o Brasil protagoniza nos palcos do mundo um puxa-saquismo nojento, adulando os países do eixo do mal.

De início é mandatório dizer que essa posição oficial de puxa-saco do eixo do mal não corresponde, de maneira nenhuma, ao que a maioria do povo brasileiro sente, defende e quer. Há eleitos pelo povo que, por pura maldade, dolosamente não expressam a vontade de quem lhes deu o voto.

Como no caso de aliar-se a bandidos. Quem se alia a bandidos também é bandido. Só quem é do mal se posiciona a favor dos países do eixo do mal.

Já faz algum tempo que os brasileiros sabem que a grande maioria dos atuais donos do poder de nossa nação são pessoas do mal, vendilhões que leiloam sua honra e sua dignidade. Que se vendem por muitos dinheiros. Covardes que não querem que a verdade venha à tona.

É algo que salta aos olhos de quem não é idiota, e que facilmente se apercebe da verdade.

Há perguntas para as quais as respostas são muito fáceis de encontrar:

  • Quem não percebe o tormentoso mar de insegurança jurídica provocado por tantos magistrados brasileiros?
  • Quem desconhece, ou por maldade finge que não vê, as obvias injustiças que são cometidas contra inocentes?
  • Sem contar os maldosos, quem não vê diariamente bandidos extremamente perigosos sendo soltos pela "justiça", em total desrespeito ao trabalho feito pela polícia?
  • Quem não sabe o quanto os bandidos são mimados e protegidos devido à sua associação com as classes dominantes do poder no Brasil?
  • Quem é idiota o suficiente (ou maldoso) para não se dar conta de que o crime organizado tem o domínio de áreas gigantescas de nosso território, nas quais a polícia não pode entrar, a lei é a deles próprios, e a “justiça” é feita por eles mesmos?
  • Quem é tão ingênuo (ou maldoso) a ponto de defender bandidos sob o pretexto de ser a favor de direitos humanos, e convenientemente esquecer os direitos das vítimas?
  • Exceto os maldosos, quem não arregala os olhos ao presenciar a todo momento uma grande parte da imprensa agindo criminosamente, ao distorcer fatos, querer mudar a história, tentar atenuar crimes hediondos cometidos pelos donos do poder? A imprensa brasileira precisa renascer, precisa tornar-se uma Fênix a partir das cinzas que se tornou ao se vender descaradamente para a esquerda.
As respostas que permitem identificar os referidos "desconhecidos ingênuos" e os "idiotas do mal" são óbvias: tais pessoas só podem estar enquadradas numa das categorias a seguir:
  • Pessoas do mal, venais e corruptas. São aquelas que fazem o serviço sujo de catequizar os ingênuos para que acreditem nas falsidades que lhes são ensinadas nas escolas de todos os graus, desde o jardim da infância até as Universidades.
  • Esse tipo de bandido também é utilizado pelos donos do poder para contar mentiras milhões de vezes para que elas falsamente se solidifiquem como verdades no subconsciente do populacho ingênuo. Exemplos dessa classe de bandidos são os professores que fazem a lavagem cerebral de seus alunos desde crianças. Outro caso bem conhecido são os jornalistas que jogam no lixo as regras de boa conduta dessa profissão, para fazer jus aos altos salários que recebem no final de cada mês.
  • Pessoas ingênuas, que se deixam levar pela conversa de professores, jornalistas ou qualquer outro agente de comunicação usado pela esquerda, e assim passam a fazer parte do mesmo time de espalhadores de mentiras. São pessoas que não são necessariamente do mal, mas que se deixam transformar em pessoas e agentes do mal.
  • É fundamental lembrar que o custo dessa ingenuidade é altíssimo para as dezenas de milhões de pessoas menos favorecidas da população. Mas essa classe, além de ser a mais numerosa, é aquela que ainda vota em canalhas e os mantem no poder.
5. O Brasil fazendo papel ridículo no palco mundial

A história provavelmente há de registrar o atual período político brasileiro como o mais infeliz, desastrado e torpe de nossa nação.

Sem qualquer vergonha na própria cara, e levando vergonha alheia para os cidadãos de bem do Brasil, nossa diplomacia, engendrada por canalhas e praticada por todos os esquerdistas do mal, está pródiga em elogios e em defender os países que constituem o eixo do mal. Por consequência, faz esforço hercúleo para tratar com malvadeza países que formam o eixo do bem.

Diplomatas e "diplomatas" brincando como moleques com o destino de nossa nação. Isso é imperdoável. A meu ver isso é alta traição à pátria. Algo que sem dúvida faz com que, para seus criadores e executores, deva ser considerada a aplicação da pena de morte.

ALBERTO ROMANO SCHIESARI

























-Economista;

-Pós-graduado em Docência do Ensino Superior;

-Especialista em Tecnologia da Informação, Exploração Espacial e Educação STEM; 

-Professor universitário por mais de 30 anos;

-Consultor e Palestrante.


Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

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