“Quem nunca comeu melado quando come se lambuza” (Ditado popular)
A sabedoria do povo ensina que quem nunca comeu melado quando come se lambuza, que se pode traduzir como aquele que se mete em política sem uma formação ética conquistando uma oportunidade, exagera.
Temos um exemplo acabado com os pelegos que com vocação para a ladroagem roubaram demais; carreiristas bem-sucedidos tornaram-se autoritários, insuportáveis, intransigentes. Lembram um ditado popular que reza: “Pior que um rico esnobe, só mesmo um pobre metido a besta”.
O melado, um xarope conhecido também como mel de engenho e mel de furo, vem do melaço, o resíduo líquido obtido pela evaporação do caldo de cana, no processo artesanal ou tecnológico de fazer o açúcar e a rapadura.
Muito antes dos portugueses e seus engenhos de cana de açúcar no Brasil, o melado já era conhecido por volta dos anos 600 antes de Cristo na Índia e na Pérsia; e a História registra que os grandes navegadores dos séculos 15 e 16, como Colombo e Cabral levaram-no nas suas viagens.
Ainda hoje, o mel de engenho é considerado um alimento nutritivo e muitos políticos nordestinos legislaram para incluí-lo na merenda escolar. É também aproveitado na Medicina com sucesso no tratamento da artrite, psoríase, tumores, varizes e até em tratamento contra o Câncer e na recuperação pós-operatória.
Também é usado como umectante para fumos na prensagem da maconha e usados em cachimbos de água, como o Narguilé. Não acredito, porém, que isto influencie a lambuzagem dos zumbis autodenominados ‘revolucionários’ que pixam paredes e realizam quebra-quebras nas manifestações políticas.
O melado entra na política pela usurpação da ética, nos preconceitos contra opositores, na prática da corrupção, no aparelhamento de militantes e participação nas propinas que arrasaram a Petrobras, Eletrobrás e fundos de pensão.
Os puxadinhos do PT e cultuadores da personalidade de Lula não deixaram sós os lulo-petistas quando se melaram e se lambuzaram. É por isto, não por um personagem ou outro que aparecem nas listas eleitorais, que devem ser combatidos.
Deliciaram-se com a doçura do poder e aceitaram e aplaudiram o projeto antidemocrático e criminoso da manutenção do poder a qualquer custo. Seguindo suas lideranças, abusaram com elas destroçando a economia nacional em proveito próprio e dos seus comparsas ditadores da África e América do Sul.
Voltando ao adágio popular, comeram melado e se lambuzaram, sem tomar uma iniciativa de lavar a cara; então é preciso que alguém o faça: Se se acumpliciaram com a corrupção, aparelharam seus militantes e participaram das propinas, que sejam higienizados pelo voto…
… E é assim que os brasileiros esclarecidos farão, derrotando todos os candidatos apoiados pelo PT, mesmo excluindo Lula e Dilma do palanque por enganação, como faz o Freixo no Rio de Janeiro.
Postado no dia 10.10.2016 Blog do Miranda Sá mirandasa.com.br
Por MIRANDA SÁ
O jornalista Miranda Sá [08-07-1933] trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país como a Editora Abril,as Organizações Globo e o Jornal Correio da Manhã. Recebeu dezenas de prêmios em função da sua atividade na imprensa, como o Esso e o Profissionais do Ano, da Rede Globo.
Fundou importantes publicações no Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foi Secretário de Governo, Assessor de Imprensa, Repórter, Editor e Âncora de programas televisivos. Dirigiu durante três anos a revista ‘Pense Século 21’, de teoria política.
O jornalista também tem uma trajetória política intensa. Idealista, na juventude participou ativamente de grêmios estudantis e foi militante de partidos socialistas. A participação nos movimentos de redemocratização do Brasil rendeu à Miranda três prisões na época da ditadura e ainda um exílio de nove meses em Caracas, na Venezuela. Lá, foi Secretário da “Federación Latinoamericana de Trabajadores de Prensa” – Felatrap, e membro correspondente da “Federátion Internacional de Journalisme” – FIJ.
Com este currículo, Miranda assume o noticiário jornalístico do Blog ao lado da historiadora, musicista e companheira Marjorie Salu, que edita cultura, esportes e humor.
Atualmente Miranda Sá é membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) para o triênio 2012-2015.
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