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domingo, 4 de junho de 2017

Depressão: Vamos conversar sobre esse assunto?




Você sabia que a Depressão pode afetar pessoas de qualquer idade e etapa da vida?

A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, estima-se que 350 milhões de pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno. É a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito importante para a carga global de doenças. Mais mulheres são afetadas pela depressão que homens. Existem vários tratamentos eficazes para a doença. A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma séria condição de saúde.

Avaliação inicial

Depressão

Primária = Sem causa orgânica e sem ligação direta com o fator estressante- depressão unipolar ou bipolar e

Secundária ou Transtorno de Ajustamento = diretamente ligada ao fator estressante = doença física ou medicamentos.

Sintomas da depressão

Sintomas típicos:

1. humor depressivo;

2. perda de interesse ou prazer (anedonia); e

3. energia reduzida, fadiga constante. 

Outros Sintomas Comuns

1. atenção e concentração reduzidas; 

2. auto-confiança e auto-estima reduzidas; 

3. idéias de culpa e ruína; 

4. agitação ou retardo psicomotor;

5. idéias ou atos contra si mesmo ou de suicídio; 

6. sono prejudicado; e

7. alteração do apetite.

Depressão secundária

Depressões podem ser secundárias a doenças clínicas ou medicamentos: Hipotireoidismo, Câncer de pâncreas, Doença de Parkinson, Doenças infecciosas como a hepatite C, HIV/AIDS, Artrite reumatóide.

Algumas mudanças comportamentais que precisam ser observadas e consideradas:

1- Já ocorreu algum momento na sua vida em que seu jeito de ser mudou?

2 – Você se sentia tão bem, ou tão pra cima a ponto das outras pessoas pensarem que você não estava no seu estado normal, ou você estava tão pra cima a ponto de se envolver em problemas?

3- Você ficava tão irritado a ponto de gritar com as pessoas, ou começava brigas ou discussões?

4- Você se sentia muito mais confiante em você mesmo do que o normal?

5- Você dormia menos que de costume e não sentia sono?

6- Você fala muito mais, ou fala mais do que o normal?

7- Você fala muito mais, ou fala mais do que o normal?

8- Você se distrai com tanta facilidade com as coisas ao seu redor, a ponto de ter déficit em concentração?

9- Você ficava mais apegado as pessoas ao seu redor do que o normal, exemplo telefonar para os amigos no meio da noite?

10- Você ficava mais interessado em sexo do que normal?

Tipos de tratamentos que precisam ser considerados relevantes:

Antidepressivos - eficácia entre 30 e 50% dos pacientes depressivos têm uma resposta inadequada ao primeiro antidepressivo utilizado, precisa ter paciência e aguardar o efeito medicamentoso. Melhorar a relação com o médico falando sobre todos os efeitos benéficos e maléficos do medicamento para que ele possa alinhar a medicação da melhor forma possível. Psicoterapia, atividades físicas, e se esforçar um pouco mais para o convívio social.

Orientações finais: Se você se encontra com esses comportamentos procure um psicólogo e um psiquiatra. Não se prive de procurar ajuda o quanto antes essa doença pode ser tratada com maior e melhor eficácia.


REFERÊNCIA


CDM V Manual Diagnóstico e Estatísticos de Transtornos Mentais 5a. Edição.
- Ministério da Saúde.

Por ROSANA PONTES GUERHARD SERPA - CRP 05/32964





















- Psicóloga Clínica - Psicanalista;
- Graduada e Licenciada em Psicologia na Universidade Estácio de Sá desde 2005
Pós graduada em Psicofarmacologia e Saúde Mental;
-Pós graduanda em Avaliação Psicológica - IPOG;
Especialista em:
-Terapia de casais e família e
em Psicodiagnóstico
Consultório Clínico(próprio): Rua Demétrio Fragoso, 105 - Imbetiba - sala 201 - Macaé - RJ

Nota do Editor:
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