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sábado, 15 de dezembro de 2018

Adaptar é Gerar Novas Experiências e Conquistar Possibilidades


Daqui a pouca já é hora de voltar às aulas, ou mesmo de iniciar o processo de vida escolar.

Momento de muita apreensão e expectativas de todos os envolvidos.

Quem já foi a escola também passa pela adaptação. Quem serão meus novos amigos? Quem será minha professora? O que vou aprender?  Como será minha sala de aula?

Nós, adultos, quando chegamos a qualquer novo ambiente também passamos pelo processo de adaptação.

Quem nunca foi a escola terá pela primeira vez o seu vínculo com a família sendo rompido e pessoas de fora do seu convívio passam a fazer parte de sua rotina.

Por que minha família me trouxe aqui? Minha prima disse que vai nesse lugar que tem nome de escola, mas ela não está aqui. O que é que se faz nesse lugar? Os gestos, olhares, comportamentos que até então eram entendidos e compartilhados por todos passam a serem estranhos e a precisar ganhar novos contornos e formas para que sejam compreendidos. 

Agora a atenção dos adultos não é mais somente minha, mas tenho todos esses estranhos do mesmo tamanho que eu, fazendo as mesmas graças e birras que eu faço, precisando da atenção no mesmo instante da minha necessidade. Como assim?  Como farei se eu quiser fazer água? Lá em casa eu aponto para o filtro e sabem que estou com sede.

Ah, mas tudo bem. Aqui tem muitos brinquedos que não tem na minha casa, tem uns adultos que nunca vi, mas que estão tentando me entender,  as outras crianças estão fazendo coisas que talvez eu também possa aprender.  

Eu vou chorar, afinal não estou exatamente confortável, mas vai passar porque estou vendo que aqui pode ser legal. Espero que meus pais entendam que vou continuar os amando, mas que também posso amar essas pessoas e esse lugar.

Meu bebê... parece que foi ontem que saiu da minha barriga e agora tem que ir para a escola. Sei que isso é importante, que ele vai se desenvolver,  precisa ter outras relações, preciso ir trabalhar, a legislação me obriga (se já completou 4 anos).

Procurei escolhi com carinho essa escola. Sei que aqui  não é perfeito porque nenhum nunca será ( nem nossa casa é assim)  aqui é onde mais encontrei  fatores que me despertaram o desejo de ter meu filho nesse espaço.

Preciso ser forte e mostrar ao meu bebê que estará seguro aqui. Se eu estiver segura e tranquilo ele também ficará. 

Ah eu vou chorar! Vou sentir saudade! Mas ele vai entender que estamos aqui por amor a ele e ao seu desenvolvimento. Que aqui vai ser muito  amado e que vou embora  e já volto para busca-lo com o coração cheio de amor.

Mais um ano escolar se inicia, mas as lembranças das turmas que acabaram de ir em frente ainda são muito fortes no meu coração. Aprenderam tanto! Já iam ao banheiro com independência, experimentavam os lanches com alegria, desenhavam com segurança. 

Quem serão essas famílias? Quais as expectativas?  Como será nosso relacionamento? Como essas crianças vão chegar? Gostam de quê? Como se comportam em diferentes situações da rotina? De que forma aprendem?  

Ah eu vou chorar! Vou sentir saudades dos que se foram! Mas sei que vou conhecer um monte de pessoas legais, vamos partilhar novas histórias e, juntos, aprendermos coisas novas.

Vamos chorar, afinal a novidade é gera expectativas e nos impulsiona a criar hipóteses nem sempre comprovadas. Nos tira da zona de conforto.

Estamos juntos na caminhada de um ano letivo que promete novas experiências, novos registros, novos conhecimentos.

Adaptação, ela acontece todos os dias. De modos diferentes, com pessoas diferentes. Uma etapa importante para que as experiências sejam equilibradas e acomodadas, gerando novas possibilidades. 

Que venha 2019! 

POR KARINA NAZARIO MOSCHKOWICH















Graduação em Pedagogia com habilitação em Administração Escolar (Universidade Santa Úrsula - USU, 1988-1993);
Especialização em:
 -Educação Infantil (PUC-RJ, 1994); 
-Supervisão Pedagógica (UFRJ, 2001);
-Educação Matemática (PUC-RS, 2008);
- Atualmente:
  -Professora  no SESC-Foz do Iguaçu);
Acadêmica do curso de Especialização do curso de Direitos Humanos na América Latina (Universidade Integração da América Latina - UNILA);
-Professora-tutora do curso de graduação em Pedagogia (Universidade Dinâmica Cataratas - UDC);
-Avaliadora de banca de pós-graduação e graduação em Pedagogia (Universidade Dinâmica Cataratas - UDC);e
- Palestrante e mediadora do curso de formação de professores Artes na Sala de Aula - Secretaria Municipal de Educação.


Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Da Campanha Popular à Presidência

Jair Messias Bolsonaro começou sua campanha presidencial de uma maneira discreta, com desejo de chegar ao poder mas não com a pretensão e arrogância de outros candidatos. Carregava na manga apenas sua ideologia de vida e seu desejo para o Brasil.
Aos poucos foi ganhando eleitores fieis, porque apresentou ao povo soluções para tudo aquilo que a nação foi privada com os anos de administração comunista.
Quanto mais ele discursava contra o governo derrotado, mais pessoas se juntavam em uma onda de publicidade gratuita a favor do então candidato, o que deixou os outros candidatos flutuando na campanha e nem mesmo a suposta compra de resultados de pesquisas conseguiu derrotar a massa brasileira que desejava resgatar a dignidade do Brasil.
O que a junção dos adversários de Bolsonaro durante a campanha chamou de ‘bolsonetes’ ou “bolsominions” os líderes mundiais aplaudiram de pé a popularidade de Jair e a coragem que ele apresentou em fazer de sua campanha inúmeras denúncias da atual administração. Salve, salve os palanques digitais das redes sociais dessa campanha histórica.
Enquanto os outros partidos entraram em desespero pela perda de votos, povos de outros países, de outros hemisférios e continentes, apoiavam e aplaudiam os brasileiros pela reação contra o sistema implantado. Fato pelo qual os brasileiros foram alvo de piadas durante anos a fio….
Como foi a campanha do presidente eleito? Não, não houve campanha do partido, houve um apoio populacional intenso e com a mesma força de discurso que o líder usou nos palanques: o tom militar de ordem e progresso por amor a Pátria.
Bolsonaro, hoje diplomado presidente pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), resgatou a dignidade de um povo guerreiro, deu à população uma espécie de vitamina para lutar pelo Brasil, implantou a esperança de voltar a ver o país como uma potência e não como a piada de países ricos, que vivem bem vendendo apenas dois ou três produtos, devolveu a religiosidade perdida e o pudor esquecido na sarjeta pelo comunismo. 
Hoje podemos enxergar que o Brasil é auto-sustentável, é o celeiro do mundo, o fornecedor de água potável, de minérios e petróleo. E apenas agora o povo acredita que o país retornará a crescer e que tem muitas chances de, em um prazo de 3 anos, ser a maior potência mundial, pela sua riqueza natural.
Quem é Jair Messias Bolsonaro? Um homem não muito importante, mas que antes de assumir o poder, deu ao povo as armas para lutar pelo Brasil, mas sem sujar as mãos de sangue.
"Brasil acima de tudo!
Deus acima de todos!"
POR MÔNICA FORMIGONI








-Radialista e Jornalista; 
-Brasileira, apaixonada pela pátria e lutando por um País livre e grande, como o povo merece.

Nota do Editor:

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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Voto de Qualidade – Eleições 2018




Há poucos dias, o resultado das Eleições se consolidou com a diplomação do candidato à presidência eleito Jair Bolsonaro. O resultado apurado nas urnas expôs aos brasileiros uma pequena diferença percentual de votos entre aqueles que disputaram o segundo turno, consequência esta do conturbado período eleitoral que marcou 2018. 

Ocorre que, desde entao, a divisão sinalizada nas urnas passou a ser interpretada, em meio aos constantes debates, como um indicativo de outras possíveis cisões: Sul/Sudeste/Centro-oeste contra Norte/Nordeste; ricos contra pobres; "direita" contra "esquerda", "bolsominions" contra "petralhas". 

Ainda bem que – tal como em 2014 – tudo não passou de um mal entendido.

Proponho refazer uma reflexão que outrora abordei em 2014: o que é o voto? De forma um pouco convicta, eu arriscaria em sintetizá-lo como uma simples manifestação de interesse individual, que potencialmente poderia refletir o interesse coletivo.

Um empresário do setor de transportes, por exemplo, possivelmente votará em quem se empenhou na melhoria das estradas e na redução de impostos. Igualmente se espera que um trabalhador vote, caso tenha a oportunidade, em representantes dos interesses da sua classe (seja ela médica, operária ou de educadores). Não é difícil perceber a razoabilidade aqui presente.

Seguindo esse raciocínio, não há como negar a coerência da escolha feita por uma dona de casa que, com convicção, votou no candidato do grupo responsável pelo programa assistencial que a beneficia. De igual modo, é razoável a insistência daquele pequeno agricultor em, a despeito de inúmeras críticas, continuar votando no partido que prometeu trazer água para a sua região.

Perceba: não há voto burro. Em todos esses casos, o que se constatou foi uma manifestação fundamentada de interesse. 

As cisões que muito foram aventadas durante as campanhas eleitorais são mentirosas e extremamente prejudiciais ao país. Botando o dedo na ferida, o fato de o Nordeste ter votado principalmente no PT, por exemplo, nada mais é do que o reflexo dos inúmeros investimentos ali feitos pelo atual Governo Federal. Neste contexto, a afirmativa de que o nordestino é mal instruído seria injusta e presunçosa, bem como atentaria ao legado, por exemplo, de grandes escritores tais como Gilberto Freyre, Gregório de Matos, José de Alencar, Aluísio Azevedo e Ariano Suassuna. 

Em igual expressão, o Sudeste (em especial São Paulo), região altamente industrializada e sensível aos desníveis econômicos que marcaram os últimos anos, apostou em candidaturas mais voltadas à direita, que em tese seriam o oposto do último governo; apostou-se na promessa de uma economia sólida e capaz de assegurar mais investimentos em setores de produção. São pessoas que, muito insatisfeitas com a atual gestão, buscaram – em pleno exercício de seus direitos – ampliar lucros e poder de compra.

O raciocínio se estende aquele que, por meio do seu voto, apontou qual seria o candidato que, sob o seu olhar, simbolizasse a redução da violência; a proteção de grupos de minoria; a proteção da família e dos costumes; a liberdade de expressão e a repulsa ao discurso de ódio; dentre outras infinitas razões.

Não há ninguém mal informado nessa história: cada cidadão votou olhando para si, fazendo com que, nos termos da democrática representativa, os interesses individuais predominantes se convertessem no interesse coletivo.

Perceba que toda essa taxação não passou de uma estratégia de marketing capaz de impregnar, em parte da população, o cruel sentimento do “nós contra eles”. Entretanto, quando se analise regiões ou grupos sociais dentro do mesmo país, não há “eles”: somos todos “nós”, o povo brasileiro. 

Com o devido orgulho, o Brasil é um país plural que, mesmo em face da divisão demonstradas nas urnas, deverá estar unido e preparado para combater qualquer discurso ódio, xenofóbico, classista ou elitista. A intolerância, por sua vez, só será aceita contra os constantes escândalos de corrupção, bem como contra os discursos extremistas que insursiram.

POR RAPHAEL RODRIGUES FERREIRA



















Doutorando (área de estudo: Direito Político), 
Mestre (área de estudo: Direito Político) e Bacharel em Direito, todos pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 
Professor. 
Advogado e Sócio do escritório Rodrigues Moreira Consultores e Advogados - www.rodriguesmoreira.com.br

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor



Atualmente, o mínimo desperdício de tempo possivelmente trará enormes prejuízos a qualquer pessoa, em decorrência desse fato, cunhou-se a expressão que está sendo denominada pela doutrina e aceita pelos tribunais como teoria do desvio produtivo do consumidor.

Dessa forma e pela importância do assunto, no decorrer deste trabalho será abordado o que essa expressão significa e a forma como o consumidor pode fazer para exercer esse direito, ainda em expansão. Nesse sentido, é oportuno mencionar que o Código de Defesa do Consumidor busca tutelar uma relação entre desiguais, consubstânciada na hipossuficiência do consumidor.

Quando o consumidor adquire um produto ou serviço com defeito, o CDC lhe garante o direito de realizar a reclamação junto ao fornecedor, o qual terá o prazo de 30 dias para sanar o defeito reclamado, caso isso não ocorra dentro do prazo, o consumidor tem 3 alternativas a sua escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; 

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 

III - o abatimento proporcional do preço. 

Nesse contexto é importante frisar que não cabe ao fornecedor o direito às escolhas acima disciplinadas, mas sim ao consumidor.


Em alguns casos, contudo, o consumidor não precisará esperar o prazo de 30 dias para ser ressarcido do defeito do produto, senão vejamos: o art. 18, §. 3º. do CDC, garante, ao consumidor a troca imediata do produto com defeito caso a extensão do vício ou a substituição das partes viciadas possam comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se for considerado um produto essencial, nesses casos o consumidor não precisará esperar pelos 30 dias para o fornecedor solucionar o defeito, pois este é tão grave que possibilita a imediata substituição. 


INEFICIÊNCIA OU DESCASO DO FORNECEDOR OU PRESTADOR DE SERVIÇO PARA SOLUCIONAR O DEFEITO DO BEM OU SERVIÇO DISPONIBILIZADO AO CONSUMIDOR

Não raras vezes, o fornecedor ou prestador de serviços, impõe diversas barreiras para que o consumidor faça valer seus direitos, seja por ineficiência ou mesmo por má-fé de sua parte, sendo necessário que o consumidor dispenda um valioso tempo para sanar um defeito ocorrido no produto ou serviço.

O nome dado ao instituto é bem interessante e sugestivo, senão vejamos, "Teoria do Desvio Produtivo do Consumidor", o nome foi criado e desenvolvido por Marcos Dessaune, o qual afirma que: "todo tempo desperdiçado pelo consumidor para a solução de problemas gerados por maus fornecedores constitui dano indenizável.

Na mesma linha os Tribunais Superiores começaram a firmar entendimento no seguinte sentido: o Consumidor tem o direito de ser reparado financeiramente ao dispender um tempo precioso de seu trabalho, descanso ou com a família para resolver um problema ocasionado pelos fornecedores ou prestadores de serviço.

Nesse âmbito, é oportuno citar um trecho do julgado proferido pelo STJ: 5. À frustração do consumidor de adquirir o bem com vício, não é razoável que se acrescente o desgaste para tentar resolver o problema ao qual ele não deu causa, o que, por certo, pode ser evitado – ou, ao menos, atenuado – se o próprio comerciante participar ativamente do processo de reparo, intermediando a relação entre consumidor e fabricante, inclusive porque, juntamente com este, tem o dever legal de garantir a adequação do produto oferecido ao consumo”. (STJ. RE 1.634.851 - RJ. 3º. Turma. Rel. . NANCY ANDRIGHI.data do julgamento 12/set/2017).

O consumidor, ao adquirir um produto ou serviço com defeito tem suas expectativas em relação ao que se espera do produto frustradas. Nesse caso, contudo, existe uma agravante, o consumidor é obrigado a dispender um tempo precioso que seria utilizado em outros afazeres de seu interesse, para resolver um problema ocasionado pelo fornecedor ou prestador de serviços.

Para exemplificar, toda vez que um consumidor adquirir um produto ou serviço com defeito e ao tentar exercer seu legítimo direito à troca, substituição ou mesmo reparo, veja frustrada tal pretensão pela inércia ou mesmo descaso do fornecedor ou prestador de serviço é legítimo que sej compensado por esse prejuízo. 

Segundo o site Reclame Aqui, o qual busca registrar as reclamações de consumidores insatisfeitos, atualmente, o líder de reclamações nos últimos 12 meses é a Empresa Vivo com 86.501 registros, a segunda no racking é a empresa Net serviços com 81.033 registros e em terceiro lugar a empresa Americanas com 69.117 registros. Dentre as reclamações mais frequentes estão: o cancelamento de serviços não solicitados, demora na entrega do produto, entre outros. 

Diante disso, o Consumidor poderá reclamar além do valor do produto com defeito ou serviços ineficiente o ressarcimento pelo tempo que utilizou para buscar a solução de seu problema e deixou de empregar em atividades de seu interesse.

POR PAULO EDUARDO MEDEIROS















-Graduação em Direito pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - Cescage;
-Pós graduação em direito civil e empresarial universidade estadual de ponta grossa; e
- Atualmente é Funcionário público estadual.

Nota do Editor:

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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Indulto Impunidade: A Lenda do Ladrão e a Justiça de Zeus




Dentre os Princípios Constitucionais está o da Igualdade anotado no Artigo 5º da Constituição Federal: "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, (...)". Todavia, nestes últimos governos que o País tem sofrido, parece que uns são mais iguais que outros. 


Desditosamente, no Brasil, mesmo os Cidadãos tendo já demonstrado com movimentos e manifestações de rua e com as próprias eleições, desde 2016, quando se deram as eleições municipais, e em 2018, nas eleições em âmbito nacional e estadual, que não mais aceitam corrupção, impunidade e muito menos, indulto de qualquer natureza para corruptos e corruptores, a vontade popular tem sido sobejamente ignorada em flagrante desrespeito à Lei maior, nossa CF que também anota no Artigo 1º, Parágrafo único:

 "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." 
Outrossim, as decisões institucionais de governo e as constitucionais da Suprema Corte, demonstram que o que tem sido realizado é muito diverso daquilo que determina a Carta Magna, senão, vejamos: 

Foi amplamente noticiado que a nova proposta feita pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária para a formulação do Decreto Natalino deste ano de 2018, que será assinado pelo Presidente Temer até o final do ano, endurece as regras para que um condenado por corrupção obtenha o perdão da pena e, neste quesito, exclui o indulto para corruptos. 

Ocorre que, a esse tempo, o STF ainda está realizando o julgamento do indulto de 2017, quando o Conselho Nacional apresentou as mesmas óbvias justificativas para que o indulto não favorecesse corruptos, porém, o Presidente, ignorou o relatório técnico que, a priori, deveria ser cumprido. Acontece que, no respectivo julgamento, o STF ignorou o fato de que existe uma assessoria técnica que emitiu o relatório que foi solenemente ignorado pelo senhor Presidente da República, numa clara demonstração de que todo esse imbróglio faz parte de um acordo de grande anistia para os 'amigos do rei'. 

Obviamente, a proposta do Conselho Nacional que veta o indulto para corruptos, trata de uma questão consentânea com a Justiça contra a impunidade. 

Entretanto, ao ignorar o relatório do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária para a formulação do Decreto Natalino de 2017 e 2018, a Corte Suprema, o STF, em conluio com o Presidente proveniente da chapa PT/PMDB em fim de mandato, seguem a sanha insana de afrontar Cidadãos e tão grave quanto, afrontar a Constituição Federal, pois, ao tentarem aprovar o indulto de Natal como o quer o Presidente, nada mais fazem do que passar, literalmente, a mão na cabeça dos corruptos e, assim afagando-os, demonstrar que, neste País, o crime compensa. Neste caso, o "indulto"deixa de ser 'indulto'e passa a ser ultraje, insulto, afronta, ofensa extremamente grave às Leis Constitucionais e Penais e à Cidadania. 

Têm sido temas recorrentes as questões ligadas ao trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público que investigam e denunciam os casos escabrosos de corrupção no País e deixam indignados os Cidadãos que transparecem o grau da desesperança da população quando se dá conta, por exemplo, que são traídos por políticos com mandato eletivo, que são descobertos com montantes e soma vultosas de dinheiro em malas, em apartamentos e em contas e empresas offshore, enquanto grande parte desta mesma população está desempregada. 

A revolta, o desespero, a desesperança, a indignação, o desgosto e a sensação de impotência, surgem quando se imagina que todo esse valor desviado pela corrupção, poderia gerar emprego e renda, entretanto, são transviados dos padrões éticos e sociais em contratos fraudulentos de conchavos espúrios entre políticos, diretores das Estatais loteadas pelas quadrilhas, doleiros e empreiteiros. 

A população tem o direito de ser respeitada pelas Instituições da Presidência da República, do Congresso Nacional e da Corte Suprema, contudo, tais autoridades investidas deste poder de respeitar a Cidadania e fazer cumprir as Leis, parecem governar para ‘outra’ Nação, tão alheios se encontram dos clamores públicos. E, ao invés de observarem e priorizar o combate a todo tipo de corrupção, preferem sangrar a Lava Jato, força tarefa que se transformou no orgulho nacional exatamente porque, dá cumprimento às Leis Penais que combatem os crimes, a devassidão, a perversão e a depravação que tomou conta da Nação ante a presença de quadrilhas de crime organizado para corromper e roubar. 

O crime de corrupção necessita ser considerado hediondo, por uma Lei que seja aprovada em regime de urgência, para que o corrupto seja colocado atrás das grades e lá permaneça até o fim, para que este crime seja inafiançável, sem quaisquer tipos de indulto ou privilégios ou progressão da pena. 

A corrupção é uma violência que se comete contra o Povo e quem comete esta violência, lesa a Nação porque mata a fé e a esperança das pessoas, impede que os recursos sejam aplicados onde deveriam sê-lo por direito porque arromba os cofres públicos e, dissemina a fome fruto do desemprego, do subemprego, das péssimas condições de saneamento, educação e saúde e, ainda, impede os investimentos que poderiam reverter tudo isso. 

No limiar deste 2018, foi divulgada uma pesquisa realizada pela ONG Transparência Internacional que avalia cento e oitenta países, e que revelou que o Brasil atingiu a pior colocação dos últimos cinco anos tendo despencado dezessete posições no ranking mundial de percepção da corrupção. Este levantamento foi pesquisado em opiniões competentes de empresários, acadêmicos e entidades do terceiro setor. 

A pandemia da corrupção é caso de doença endêmica amplamente difundida que afeta a saúde dos concidadãos. O desprezo contra a saúde mental e emocional da população indignada, que as autoridades togadas da Suprema Corte, da Presidência da República e do Congresso Nacional têm demonstrado, gera na cidadania o sentimento de impotência de que tudo está perdido e que não há salvação. Neste estertor, nesta rouca e crepitante respiração dos moribundos, a Lenda do Ladrão da Cidade de Olímpia merece ser lembrada. 

Conta-se que na exuberante Olímpia, Cidade da Grécia antiga, localizava-se o Santuário de Zeus, Senhor do Olimpo, considerado a divindade suprema do Panteão grego, deus do Céu e da Terra. O povo da cidade regozijava-se em prazeres e a felicidade era a tônica da vida porquanto, contemplar a bela e monumental estátua, poder galgar as escadarias do santuário e depositar-lhe aos pés, as oferendas, significava o mesmo que viver perto de Zeus e atingir a verdadeira plenitude. 

Certo dia, um ladrão, após atingir a meia idade, reflexionando que já estava cansado de tais aventuras de viver de assaltos e sobressaltos detendo-se em perigosas situações, entediado de se dedicar à rapina, teve a inspiração de realizar um último delito através do qual pudesse amealhar grande fortuna, após o que, liberar-se-ia daquela ‘arte’ degradante que o martirizava. 

Deambulando nas sombras da noite pelos locais ricos e elegantes da cidade, subitamente, deparou-se com um palacete que estava com uma das portas descuidadamente, aberta. Cheio de sofreguidão e ávido de poder, o bandido adentrou-se, sorrateiramente, passando pelo átrio e atingindo a alcova doméstica que, para sua surpresa, encontrava-se revirada e bagunçada como num final de festa. 

Não foi difícil encontrar nas gavetas dos grandes móveis as joias de alto preço, braceletes, anéis, tiaras, e seus olhos brilharam de cobiça ao ver os vasos de alabastro e tantos outros objetos de valor adornados de pedras preciosas. Feliz e estupidificado, o assaltante do lar alheio, começou a juntar tudo o que pudesse carregar para garantir a rica e regalada aposentadoria que tanto almejava. 

No afã de carregar o máximo que fosse possível, tomou de duas grandes fronhas que revestiam os travesseiros de plumas e as refertou, tornando-as bastante volumosas. Depois, colocou os dois sacos sobre as costas preparando-se para evadir do local. 

Entretanto, um ancião que vivia no palacete, ao perceber a movimentação inusitada, saiu às apalpadelas pelos largos corredores, pois, era cego de nascença, gritando para saber quem estava ali. 

O bandido, vendo que o homem era cego, prendeu a respiração. Porém, tendo a percepção aguçada, o ancião, alcançou os umbrais da porta entreaberta, gritando insistentemente:
 - "quem está aí? Anuncie-se por favor!" 

O assaltante, dominado pela fúria e na ânsia de fugir, tomou um dos vasos que enfeitava o átrio e golpeou fortemente a cabeça do homem de idade até que ele caiu exangue, ato contínuo, falecendo. Então, ele saltou por sobre o cadáver e saiu em disparada levando o resultado de sua rapina. 

Correndo apressadamente pelas estradas longas e empoeiradas, o facínora, foi em busca da embarcação que poderia levá-lo a Corinto na direção da Península Itálica. Correu tanto que se cansou, sentia sede e o peso do fardo que carregava somados às altas temperaturas que já atingiam o meio do dia, deu-lhe tremenda estafa. 

Quando viu que necessitava descansar um pouco, sentou-se debaixo de frondosa árvore, acomodando os sacos de sua rapina deixando-se adormecer ao reclinar sobre um deles, a cabeça. O sonho que sucedeu deu-lhe uma visão extraordinária! Viu Zeus com as mãos distendidas em sua direção aconselhando-o: 
- "Foge daqui porque em alguns minutos a muralha atrás desta árvore ruirá e tombará sobre o teu corpo, matando-o impiedosamente!". 

Despertando, o bandido assustado, olhou em derredor e viu que tudo estava bem, mas, por via das dúvidas, colocando novamente os dois sacos às costas, afastou-se com cautela. 

A uma distância regular daquele local aprazível, foi surpreendido por um estrondo e, voltando os olhos, viu a muralha ruir por sobre a árvore. Dominado por um estranho abalo emocional, o ladrão, comoveu-se e decidiu voltar a Olímpia para agradecer a proteção de Zeus que apesar do crime de latrocínio por ele perpetrado teve a complacência de salvar-lhe a vida. 

O dia já avançava e o anoitecer revelava as sombras nas colinas da cidade quando ele adentra o santuário no cume da montanha, deslumbrando-se com a arte e a arquitetura na beleza das colunas jônias, dórias e coríntias que sustentavam o edifício, tendo ao fundo a imponência de Zeus esculpido em mármore de Carrara em sua atitude estoica de dominador. O perfume de mirra misturado a outros aromas que evolavam da ambiência, levaram o marginal a inabitual comoção.

Em prantos, ele espalhou o fruto de sua marginalidade sobre o chão e selecionou aquela que parecia a joia mais cara, um esplendoroso rubi que levou aos pés do altar, ajoelhando-se e exclamando: 
- "Senhor do Céu e da Terra, sabeis que sou ladrão e assassino. Venho depositar aos vossos pés, a gema mais fascinante e valiosa como gratidão porque viestes salvar-me a vida". 

Emocionado e em lágrimas, teve a sensação que Zeus descia de sua majestade e se aproximava. O grande deus, com a toga a cair-lhe até os pés, devolveu a gema preciosa dizendo: 
- "Toma! Não a necessito. Devolvo-te a gema com a qual me pretendes honrar". 
- "Mas, Senhor, acabais de me salvar a vida! Quero patentear-vos minha gratidão! Esta gema é tudo o que posso vos oferecer, caso contrário, minha vida não terá sentido". 

Ante as palavras do bandido, o glorioso deus, aditou triunfante: 
- "Sim! A tua vida tem sentido. Não a salvei porque mereças; salvei-a porque tu não mereces morrer. O teu crime é tão nefando, a tua existência é tão abjeta, que a morte te seria, inevitavelmente, um prêmio pelo crime covarde que acabaste de perpetrar. Vai! Leva o fruto da tua maldição. Carrega sobre os ombros o peso das tuas iniquidades, e toda vez que a morte se acercar de ti, eu te salvarei, para que a tua punição seja a vida. Agora, foge de Olímpia, afasta-te de mim!"

Quiséramos nós, os brasileiros cientes de todo o mal que a corrupção causa ao País, e como Cidadãos sencientes, que sentimos e sofremos as consequências do ocaso a que tem sido relegada a questão da impunidade pelas autoridades constituídas, que Zeus descesse do Olimpo para fazer Justiça. 

Esta é uma hora grave, quando o País, por seus concidadãos está sendo convocado a uma mudança de atitudes perante a vida, perante a Nação. Quiçá, nosso Cristo Redentor com seus braços abertos sobre a Guanabara, possa também, numa linguagem figurada, ‘descer’ o Corcovado para despertar brasileiros, governantes e governados, em todos os rincões deste imenso território nacional. 

Palavras-Chave: Direito; Justiça; Constituição; Igualdade; Política; Indulto; Impunidade; Sociedade; Conhecimento; Comportamento; Mitologia Grega; Ética; Moral; Atualidade. 

POR MÔNICA MARIA VENTURA SANTIAGO
















- Advogada.;
  -Especialidades: 
- Direito de Família e Sucessões, 
- Direito Internacional Público, 
- Direito Administrativo; 
-Lato Sensu em Linguística e Letras Neolatinas; 
-Degree in English by Edwards Language School – London - Accredited by the British Council, a member of English UK and a Centre for Cambridge Examinations; e
-Escreve artigos sobre Direito; Política; Sociologia; Cidadania; Educação e Psicologia. 

Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O Que é Preciso para Envelhecer Feliz ?


Muitos jovens imaginam que para serem felizes precisam ser famosos, influentes e ricos. 

Pesquisadores de Harvard fizeram um estudo longitudinal, que se iniciou no final da década de 30, sobre a vida de jovens acadêmicos daquela Faculdade e jovens pobres da periferia de Boston.

Esses 724 homens foram acompanhados por 75 anos, período no qual se estudou sua saúde, aspectos sociais, financeiros e qualidade de vida. 

O principal achado dessa pesquisa foi que as conexões humanas, sejam elas com a comunidade, amigos ou familiares, são o fator mais importante para a felicidade. 

Os homens que tinham uma maior rede de suporte social viveram mais, tinham melhor saúde e eram mais felizes.

Isso traz muitas reflexões no mundo líquido em que vivemos atualmente, onde as conexões são cada vez mais frágeis e não presenciais. 

Como nós vamos envelhecer quando temos mais de 500 amigos nas redes sociais, mas vivemos sozinhos em nossas casas e sem conexão humana?

Eu como geriatra tenho o privilégio de presenciar isso no meu dia a dia. Assisto o final do filme da vida dos meus pacientes e vejo o quanto esse estudo reflete a realidade. 

Sem dúvida nenhuma os pacientes mais felizes e longevos que tenho, foram aqueles que mais amaram e criaram vínculos afetivos em suas vidas. .  Essa lição eu levo para a minha vida!
 
POR MANUELA VASCONCELOS DE CASTRO SALES 











- Graduada pela Universidade Federal do Ceará (UFC - Fortaleza);
- Geriatria pelo Hospital das Clínicas - Universidade de São Paulo (USP);
- Doutoranda em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo - USP.
-Registro de Qualificação de Especialista (RQE) 7433;
CREMEC 9745/CREMESP 136964
-Residência em Clínica Médica no Hospital Geral de Fortaleza;
-Membro Titular da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia;e
- Especialista em Cuidados Paliativos pela Associação Médica Brasileira.


Nota do Editor:

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Psicologia Positiva: Como Ela o Ajuda a Ser FELIZ!!



Você já ouviu falar em psicologia positiva? 

Se você já ouviu falar em psicologia positiva, mas não tem certeza do que é, você está no lugar certo! Existem alguns equívocos sobre psicologia positiva, tanto sobre o que é e o que não é. Este artigo foi escrito para esclarecer e fornecer uma visão geral resumida, mas abrangente. 

A psicologia possui muitas áreas de estudo que buscam entender comportamentos e transtornos tais como compulsão, ansiedade etc. E você sabia que existe uma área que busca entender os mecanismos do que chamamos felicidade? Trata-se da chamada psicologia positiva.

A psicologia positiva tem sido descrita de muitas maneiras e com muitas palavras, mas a definição geralmente aceita do campo é esta: 
"A psicologia positiva é o estudo científico do que faz a vida mais digna de ser vivida"(Peterson, 2008). 
A psicologia positiva é uma abordagem científica para estudar pensamentos humanos, sentimentos e comportamentos, com foco em pontos fortes em vez de fraqueza, construindo o bem na vida ao invés de consertar o mal e tirando a vida da média. 

O que a psicologia positiva foca? 

A psicologia positiva se concentra nos eventos positivos e influências da vida, incluindo: 

1.Experiências positivas (como felicidade, alegria, inspiração, amor, bem-estar, satisfação, contentamento, otimismo e demais aspectos positivos da vida). É sobre se sentir bem ao invés de fazer o bem ou ser uma boa pessoa; 

2.Estados e traços positivos (como gratidão, resiliência, compaixão, capacidade de amar, ter coragem, perseverança, perdão, originalidade, sabedoria e habilidades interpessoais). O objetivo é identificar os componentes da "boa vida" e as qualidades pessoais que são necessárias para ser uma "pessoa boa". Isso é possível por meio do estudo das forças e virtudes humanas, de ter esperança e fazer planos para o futuro. 

3. Instituições positivas (aplicando princípios positivos dentro de organizações e instituições inteiras. A ênfase está nas virtudes cívicas, responsabilidades sociais, nutrição, altruísmo, civilidade, tolerância, ética do trabalho, etc.). Fatores que contribuem para o desenvolvimento da cidadania e das comunidades. 

Como campo, a psicologia positiva passa a maior parte do tempo pensando em temas como força de caráter, otimismo, satisfação com a vida , felicidade, bem-estar , gratidão, compaixão (assim como autocompaixão), autoestima, autoconfiança , esperança e elevação. 

Estes tópicos são estudados para aprender como ajudar as pessoas a prosperar e viver suas melhores vidas. 

Em geral, o maior benefício potencial da psicologia positiva é que… 

Ensina-nos o poder de mudar a perspectiva de uma pessoa. 

Esse é o foco de muitas técnicas, exercícios e até mesmo programas inteiros baseados em psicologia positiva, porque uma mudança relativamente pequena na perspectiva de uma pessoa pode levar a mudanças surpreendentes no bem-estar e na qualidade de vida. Injetar um pouco mais de otimismo e gratidão em sua vida é uma ação simples que pode lhe dar uma visão radicalmente mais positiva da vida. 

É claro que nenhum psicólogo positivo respeitado diria para você pensar, agir e se concentrar apenas no positivo da vida - o equilíbrio é importante. A psicologia positiva não foi estabelecida para substituir a psicologia tradicional, mas para complementá-la. 

A coisa mais importante a se entender sobre psicologia positiva é que ela é de fato ciência - é um subcampo da psicologia e, embora às vezes seja ridicularizada como uma “ciência suave” ou uma "pseudociência", ainda se baseia no método científico de psicologia avaliando teorias baseadas nas evidências. 
"… A psicologia positiva não deve ser confundida com autoajuda não testada, afirmação sem pé, ou religião secular - não importa quão boas estas possam nos fazer sentir. A psicologia positiva não é uma versão reciclada do poder do pensamento positivo nem uma continuação do Segredo." (Peterson, 2008). 
Identificar as forças de uma pessoa é considerado um passo importante no caminho para a vida boa e significativa imaginada pelos psicólogos positivos. 

É claro que existem simples intervenções psicológicas positivas que se pode tentar em casa para promover o bem-estar. Um exemplo, os " exercícios de gratidão ", foram estudados por psicólogos como uma forma de aumentar a felicidade ao longo do tempo. Apenas o que o nome soa como, estes envolvem ações tão simples como escrever a cada dia três coisas pelas quais se é grato. 

Embora o foco da psicologia positiva seja a felicidade e a realização, é importante entender que isso não significa que as pessoas sejam aconselhadas a afastar completamente suas emoções negativas; pessoas genuinamente florescentes abrem espaço em suas vidas para tais estados mentais inevitáveis. 

A terapia é muito importante não apenas para tratar e prevenir transtornos. Ela contribui para o autoconhecimento, autoestima e fortalecimento. Ela ajuda as pessoas a lidarem com todas as situações da vida, como conflitos no trabalho e na família e a encontrar uma resolução que faça a vida prosperar e a florescer. 

A psicologia não deve ser encarada como a ciência da doença e da tristeza, mas sim como a ciência da vida. 

POR ALEXANDRO GUIDES


-Psicólogo Clínico e Coach;
-Formado em Psicologia pela Faculdade Anhanguera Educacional;
-Formação em Professional Coaching Practitioner pela Abracoaching com certificação internacional;
-Curso de Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Instituto WP;
-Curso MBA em Gestão Estratégica de Pessoas com Ênfase em Coaching pela Faculdade Unopar;
-Atende em consultório, faz consultorias sobre comportamento humano, ministra treinamentos e palestras sobre desenvolvimento pessoal e inteligência emocional;
-Orientação Vocacional/Profissional;
-Processo de coaching on-line ou presencial;
-Participa de serviços e grupos voluntários;
-Projeto Psicologia Social e Para Todos, oferecendo atendimento psicológico acessível e de qualidade, disponibilizando alguns horários para pessoas que desejam e precisam iniciar um processo psicoterapêutico, mas não possuem condições de custear os valores de mercado. -Trabalho para ser um agente de transformação de pessoas, mudando o comportamento e/ou mentalidade.

Nota do Editor:


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