Autor: Michel Reis(*)
A história do Brasil é
entrelaçada com períodos sombrios que produziram sofrimento e assolação do
nosso povo. Desde a chegada dos portugueses, com a colonização dos índios; a
migração dos negros como escravos; a chegada dos Italianos que vieram substituir
a mão de obra dos escravos libertados, em definitivo, pela Lei Áurea; dos
senhores que possuíam propriedades sobre àqueles que não as possuía; a
república democrática formada apenas por eleitores homens e que possuíam status
na sociedade e todas as transformações nesse período até chegar à intervenção
militar e, depois desta, o regresso à democracia na nova república. Em todas
essas fases da história o brasileiro sempre reagiu sob a luz da esperança de
que poderia viver uma nova fase de sua história, jogando para os porões da
história estes momentos sombrios.
Quando o Brasil chegou à Nova
República, vindo de um momento de rigidez e dureza, a ânsia era por momentos
mais leves e de assegurada liberdade, que na verdade se tratava de libertinagem
camuflada para alguns, para não mais se lembrar do todo que atrás ficou. O
problema é que iniciamos um novo período sombrio transvestido de luz.
Quando olhamos para a vida
política, carro chefe de todos os assuntos que compões a vida do brasileiro,
percebemos, hoje, o quão equivocados estávamos e o quanto ainda estávamos
entorpecidos pelo discurso de liberdade ao ponto de nos submetermos à
escravidão ideológica dos que estiveram no poder desde então. Os escândalos de
corrupção, lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e de tantas outras
coisas que hoje ouvimos e lemos, surgiram nesse período.
Os brasileiros que sonhavam com
um novo período, resultado de suas esperanças, viam-no desmoronar. Mesmo nos
momentos em que aparentemente houve avanços, como no Governo do ex-presidente,
condenado em 2 processos e investigado em mais alguns, Luiz Inácio Lula da
Silva, descobrimos que tais avanços e benfeitorias eram uma maquiagem para
esconder sua participação em crimes que resultaram em seu enriquecimento e,
posteriormente, no buraco em que o Brasil se encontra desde 2015.
A última eleição presidencial
demonstrou o quanto o brasileiro ainda sonha e tem esperança de uma vida melhor
e de um estado menos controlador, mas garantidor de justiça, direitos e deveres
para com seus cidadãos.
Resultado disso foi a eleição do atual presidente, Jair
Messias Bolsonaro, e de seu governo já envolto em tantos problemas e com
assuntos tão delicados a tratar e que tem demonstrado uma dureza nas ações
tanto quanto nos discursos.
O Brasil voltou a estar ideologicamente com
expressividade. Ambos os lados, e me refiro a população e não aos líderes
ideológicos, votaram com esperança e continuam cheios desta: de um lado têm
esperança de que o país continue avançando, como tem sido desde o início do
atual mandato; do outro a esperança de que este governo saia para trazer de
volta seu Summo duce (líder máximo),
com suas ideologias.
No final das contas, o Brasileiro
vive tomado por um desejo de dias melhores. É inegável que existem muitas
coisas a serem mudadas por causa da herança herdada de governos anteriores.
É
inegável que o atual governo tem seus exageros e também precisa de mudanças.
Porém, não podemos negar que existam pontos positivos e que, finalmente,
avançamos na expectativa de deixar os tempos sombrios do passado de fato lá.
Pelo povo, pela sua história, pela sua mudança de rota, pelo anseio geral de
mudanças e melhorias em vários aspectos da realidade, sem a necessidade de
corromper-se e de ceder ao politicamente
correto é que dizemos: ainda há um fio de esperança no horizonte.
#BrasilacimadetudoDeusacimadetodos
*MICHEL DOS SANTOS REIS
Graduado no curso livre de "Política Contemporânea , da plataforma SABERES, oferecido pelo Instituto Legislativo Brasileiro(ILB), do Senado Federal ;
-Graduando em Letras pela UNOPAR EAD;
e
-Palestrante e escritor amador
-Palestrante e escritor amador
Nota do Editor:
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.
Fantástico!
ResponderExcluirFantástico, pura verdade
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