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sábado, 28 de novembro de 2020
Educação na pandemia... os problemas começaram agora?
sexta-feira, 27 de novembro de 2020
Ética, Cidadania e Políticas públicas!
"Se queremos ser éticos, jamais podemos
adotar a omissão como atitude.
Essa é uma questão de caráter pessoal"
Blaise Pascoal.
A Ética
são os princípios que norteiam a conduta humana. Aquilo que pertence o "bom
costume", ou portador de “bom caráter”. São valores e moral de um indivíduo ou
de uma sociedade onde vivemos, e das pessoas com quem convivemos. É latente a
necessidade de um mundo pautado de civilidade, onde podemos contribuir com o
propósito maior de construir relações interpessoais que sejam saudáveis e, que
produzam bons resultados aos envolvidos. E tragam de forma geral ao
ambiente onde vivemos e convivemos.
Ética não pode ser um atributo de qualidade, precisa ser uma
condição natural, algo que se espera de todos. É, obrigação não apenas de um
indivíduo, mas de uma sociedade como um todo. É um dever básico um princípio
fundamental que se possa construir uma sociedade mais justa.
A Cidadania sempre esteve fortemente atrelada aos "direitos e deveres" é
ter direito a vida, a liberdade, a igualdade perante a LEI, conforme diz o
Artigo 5º da nossa "Constituição", o direito a educação, saúde, segurança,
moradia, salário justo a uma velhice tranquila, etc.
É, poder ter uma ideia e, poder expressá-la, é também exercer o
cumprimento de seus deveres e poder cobrar seus direitos. Já que somos uma
sociedade, marcada profundamente pela desigualdade. Cujo fundamento, é
primordial do estado democrático de direito, que possibilita o cidadão o
alcance de uma vida digna com inclusão social e econômica.
O exercício da Cidadania, também constitui, em participar nas
tomadas de decisões de assuntos que dizem a respeito da sociedade, em que
vivemos em busca da luz de entendimento.
Somos um País, de contrastes carregamos sob os alicerces da
desigualdade social, da violência desmedida do mando descontrolado do estado.
Cidadania é luto e grito pelos nossos direitos, exigindo e oferecendo respeito
e direito do outro.
Políticas
Públicas são direitos assegurados em nossa constituição
federal. Os problemas inerentes, das políticas públicas… recorrente no Brasil,
não tem merecido a devida atenção por parte dos nossos Agentes Públicos. O
Poder Público tem sido inerte com a falta de decisões, planejamentos e
ações. É, uma garantia de condições digna de vida ao cidadão de forma
equânime, e que precisaria ser efetivamente bem planejada, e, executada de
forma ampla.
Cuja, ação gerencial que desenvolve entre o setor público e a
sociedade. São ações e programa governamental, que não tem sido de forma
primordial.
Há muitas falhas nesses programas de assistência social,
previdência, saúde, educação, trabalho, etc. São milhões de recursos que
deveriam ser investidos corretamente, de acordo a necessidade de cada Pasta,
mas são subtraídos por desvios e grandes escândalos por parte, dos nossos
Agentes Públicos.
Se o dinheiro público fosse devidamente investido nas prioridades
ficaria bem mais barato, do que os rombos do governo. Não poderia deixar
de exaltar o grande e admirado trabalho dos "Voluntários da Pátria", que muito
contribuem, diretamente ou indiretamente, com as Políticas Públicas, em prol a
uma sociedade de grande carência, que ainda existem no Brasil.
Os "Voluntários da Pátria" fazem um relevante trabalho… por esse
Brasil adentro cada um de sua maneira, muitos nem aparecem apenas contribuem de
forma anônima.
Ética, Cidadania e, Políticas Públicas precisam caminhar sempre de
mãos atreladas e, que devem ser tratadas de forma justa e, equitativa, em pé de
igualdade e, com a mesma ênfase. São a essência das normas, valor em
qualquer realidade social e moral de um indivíduo ou de uma sociedade.
*RAFAEL MOIA FILHO
quinta-feira, 26 de novembro de 2020
A guarda compartilhada como impedimento da alienação parental
quarta-feira, 25 de novembro de 2020
Score-se no seu passado financeiro
terça-feira, 24 de novembro de 2020
Dos Processos Online e dos advogados pobres e idosos
Autor: William Cavalcanti de Araújo(*)
O Fim do Voto de Desempate do CARF e os Reflexos para a Economia
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
Objeto... Logo Eu?
Na Pandemia, o isolamento
social carrega de solidão os corações de muitos de nós. Para os vanguardeiros,
a opção de relacionar-se à distância tornou-se mais popular do que nunca. Já para os mais antiliberais, isso não é tão prosaico
assim. Eu me encaixo no meio, dou uma pisada para frente e duas para trás. E a
ideia fica na espreita lá dentro de mim. Mas o
meu juízo é medroso. Acho meio
perigoso envolver com gente estranha.
Pelo sim ou pelo não, conforta saber que se pode ler nas entrelinhas. Para isso, basta ter disposição e boa vontade para pegar as senhas deixadas nos rastros das conversas triviais. Com esse pensamento, embora custa-me assumir, ganhou força a tentação de cair nas graças da redinha para ver o que é que tem.
Era tarde da noite quando me chega um convite de amizade. Claro que me fiz de rogada, não aceitei de primeira. Dei uma bisbilhotada no perfil do bonito.
Passadas algumas semanas, mas garanto que, de pura curiosidade, resolvo aceitar o convite. Mal foi notificado da minha medrosa decisão, o novo amigo, sem pudor algum, me surpreende com essa pérola:
— Boa noite! Como está a senhorita? Ou , devo dizer...senhora? Mora sozinha?
Respondi secamente:
— Estou ótima!
— Você tem uma boca linda e
quero beijar esses lábios carnudos e deliciosos.
Você gosta de beijos?
Surpresa com a imediata investida do camarada, fiquei muda e pasma. Aí, demorei mais umas semanas para interagir com a pessoa. Ganhei tempo para pensar no que responder para aquela alma beijoqueira. Algum tempo depois, resolvo aparecer novamente no chat. E para minha não surpresa, lá vem a figura com o beiço disponível e a ansiedade renovada:
Não era possível um disparo daquele. De raiva mesmo que decidi entrar no jogo do danado:
— Eu gosto de beijos sim. Mas, tenho medo de gente desconhecida! E mais, gosto de olhar nos olhos, sentir o cheiro da proximidade comedida. Aprecio o arrepio inesperado do primeiro entrelaçar de dedos. Não sei sair beijando assim de primeira. Aliás, sou romântica. Enobreço cada detalhe da paquera e do olhar comprometido.
De nada adiantou. Nenhuma de minhas meigas palavras abalou a devassidão irracional daquele moço. Desse modo, ele não se dá por vencido e investe:
— Pois eu não tenho dessas frescuras não. Gosto de partir direto para o abraço, digo: beijo. Chego logo beijando muito!
Sério que não acreditei que li
aquilo:
Confesso que comecei a achar graça de tudo aquilo. No entanto, tinha uma pontinha de vaidade feminina, que insultada, resistia lá dentro de mim. Foi esse lampejo de juízo que fez crescer a disposição de levar esse drama para uma abordagem mais sensata. Ao que propus:
— Então posso afastar a primeira ideia que me veio à cabeça na ocasião em que aceitei o convite de amizade desse nobre Cavalheiro?
Ele demorou a responder. Estaria calibrando? Ou subitamente perdeu a vontade insana de beijar? Mas, para meu deleite, a conversa muda de tom e refresca meu estado de espírito:
Percebi que o rapaz se deu conta de que, com os seus métodos, ganharia de mim apenas a indiferença. Dias depois, e aos poucos, fui respondendo ao que me convinha:
— Sou solteira, e no momento, sem interesse em relacionamentos. Somente amizade.
Senti o silêncio do outro
lado. Certamente ele estava desapontado. No dia seguinte, o elegante Cavalheiro
aparece:
— Bom dia, minha doce Lady! Como você está? Tem um tempinho para falar comigo?
...
— Boa tarde, minha doce amada
Lady! Você sumiu...cadê você, menina?
...
— Boa noite, minha querida Lady!
Por favor, fale comigo.
...
— Minha bela Lady, não suma de
mim. Me diga onde você está que vou te encontrar.
...
...
No fim, ele talvez tenha
encontrado a não sonhada Lady dele. E eu? Bem, avante, cavalheiro!
*VALDIRENE DIAS FERREIRA