Autora:Filó Romeiro (*)
Entramos praticamente juntos. Pelo menos foi essa minha impressão. Alguns já bebericavam seu café ou suco, mas, enquanto eu procurava uma mesa que não fosse desalojar algum jovem trabalhador descolado, ele já se acomodou naquele espaço da "padoca" transformada em espaço co-working, tantos eram que ali se conectavam com outro mundo. Aquele, o corporativo.
Pedi um café. E um pão na chapa. Que outra razão me faria sair do conforto do meu lar senão para ter aquele pão na chapa temperado com todas as manteigas, todos os presuntos e queijos que passaram antes pela chapa quente? Sim, deve ser esse o segredo do pão na chapa do paulista – não, não é coisa só de paulistano- que o deixa tão diferentemente especial daquele que, em vão, tentamos fazer em casa. Tem que ser o da padoca. Com barulho de mixer mixando vitaminas, com o aroma inconfundível de café no ar e a exibição pecaminosa dos doces na vitrine do balcão.
- Sim, só manteiga.
O jovem de calça cáqui, camisa azul de manga longa cuidadosamente arregaçada pediu um suco. De melancia. E um café e um pão de queijo.
Nem esperamos 5 minutos, e o jovem já estava a todo vapor. Ou seria a todo gigabyte?
-Cara, tá tudo meio volátil, né? Os indicadores estão dando uns sinais mistos, mas o mercado tá de olho na bolsa de Nova York...
Pausa atenta
- Sim, tô de olho. Parece que o índice tá mantendo uma performance consistente, mas algumas blue chips estão liderando. Sim, vai depender do perfil, cara. As blue chips são sempre uma aposta sólida. Mas as small caps têm um potencial de crescimento interessante.
Não entendi nada de que falavam naquele jargão anglo-paulistano. Mexi meu café de modo insistente até o último grão de açúcar ser dissolvido. Degustei o primeiro gole e rasguei a ponta do pão quentinho. Sim, deixo o meio do pão para o final, aquele mais engordurado e abundante de sabores. Estar no último terço de sua vida faz você querer desacelerar tudo, até o pão na chapa. Que vá tudo bem devagar, sem pressa nenhuma de chegar. O café tem gosto de que gosto:forte Mastigo o pão, repetidamente, feito um mantra gastronômico. E me lembro de quando tinha pressa. Era igual? Não sei. O mundo hoje é 5G, e eu, mesmo tendo crescido no tempo em que se tinha tempo, sinto ter perdido muito por tão pouco tempo que me dei. Nessa vibe filosófica faço um exercício de futurologia para tentar ver esse jovem em algum "momento logo", mas logo ali. Quero alertá-lo, mas aprendi que, depois do primeiro terço de vida, caminha-se sozinho. Não há ponte direta ao discernimento da última fração de nossas vidas.
-Sim, é uma boa métrica para o mercado brasileiro. Mas também estou de olho em benchmarks globais...
O suco desce sem tempo de ter sabor e o café é um shot. A garçonete demora o olhar, segurando a respiração,enquanto ele lhe dá um sinal displicente para mais um café.
-Concordo totalmente. Enfim, é hora de ficar atento às movimentações e rever as estratégias conforme a maré.
Pausa
-Sim, a reunião é às 3 da tarde. Na hora do almoço vou alinhar os últimos detalhes. Não, agora de manhã ainda tenho reunião com o time do financeiro e mais uns ajustes com o pessoal do TI e tirar umas dúvidas com o trader.
Pausa.
- Hoje à noite não dá, cara. Hoje vai até às 20h30 e, ainda, tentar chegar em casa com o Lucas acordado. A Larissa anda reclamando pra cacete. No way.
Almoço-trabalho, Lucas, Larissa... Ah, Larissa... Foi o que consegui apreender realmente da conversa.
Cheguei ao miolo do meu pão na chapa. À pura essência do meu... breakfast?
- Claro, a gente combina. Bom, vou entrar em call aqui. Falou, cara.
Invejei a rapidez como digitava. A dele e a dos outros iguais pela padaria. Nunca consegui. Talvez, antes até o digitar era diferente. A rapidez cabia às eficientes secretárias, que, pasmem, também dominavam a taquigrafia- a avó dos emojis, das abreviações asaap, CEO, B2B, vc, tb, qq.
FYI
Nas minhas reminiscências fiquei saboreando o miolo do meu pão até que, quando voltei à realidade do tempo, ele já estava saindo do caixa apressado em direção ao Office. Nem o olhar alongado da jovem garçonete podia mais alcançá-lo.
A mim me pareceu que no tempo de um café e um pão na chapa o jovem tinha dado uma volta ao mundo abrindo e fechando as principais bolsas de valores e “tickando” FEITO em inúmeras pendências.
Não julgo. Cada época tem seu ritmo, enganos e desenganos, highs and lows.
Engoli meu último pedaço com insaciada vontade de querer mais. Na minha vida tão mediamente mundana, o pão na chapa é meu momento de mindfulness.
E, como dizem que a prática leva à perfeição, amanhã volto a praticá-la.
*FILOMENA LIMA ROMEIRO
-Graduada em Letras, (Português - Inglês) pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1980)
-É professora particular de inglês e revisora de textos em português
-Atualmente, escreve crônicas no blog Just Real Moms(www.justrealmoms.com.br), poemas em seu Instagram @filoromeiro_historias e, a partir de agora, crônicas na Seção Retratos do Cotidiano do O Blog do Werneck
São suas palavras:
"Desde a época da faculdade gosto de escrever, mas a lida da vida, casamento, filhos, viuvez e a responsabilidade para o sustento da casa e dos filhos me impediu de qualquer aventura no campo da literatura.
Quando me tornei avó comecei a contar histórias para meus netos, e isso acabou por me levar à publicação de 2 livros infantis: No Cerrado (2022) e A Vaca Faceira (2023).Tenho já o terceiro em fase de preparação."
Nota do Editor:
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.
Cotidiano descrito com graça e leveza, bom de ler!!
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirParabéns, filhota, adorei! Vc é uma escritora nata. Puxou por mim kkk
ExcluirKkkk Obrigada, Laura
ExcluirUma delícia seu texto, Filo!!
ExcluirObrigada!
ExcluirÀs vezes mesmo nas melhores " padocas" o páo na chapa é c/ margarina mesmo , mais um pingado na xícara tudo por meros 22 reais .
ExcluirEsta meninada do mercado financeiro é assim , compram de madrugada nas Bolsas da Ásia , vendem em Frankfurt ,depois vão a N York , derivativos ..............gostei da crônica do páo na chapa . Artur carvalhaes
lindo!. Qualquer dia, se der, dividirei um pão na chapa prá ver mais histórias
ResponderExcluirPão na chapa é tudo de bom, né?
ExcluirComo sempre, os textos da Filó são criativos, bem-humorados, inteligentes. É um olhar para o cotidiano e sua beleza nos detalhes ! Que venham outros, pois valem a pena ser lindos!
ResponderExcluirObrigada! Elogio vindo de uma escritora só me deixa honrads
ExcluirAmei!! Você traduziu perfeitamente como me sinto. Acho que eu estava nessa “padoca “.
ResponderExcluirObrigada. Adoro padocas kkk
ExcluirParabéns Filó! Sucesso! Bjs
ResponderExcluirObrigada
ExcluirManeira leve de descrever o cotidiano atual. Delicia de ler! Beijo Filó 😘
ExcluirQue bom que gostou
ExcluirMuito bom gostei eu me vi na padaria rsrs👍👏👏👏👏
ResponderExcluirObrigada
ExcluirDelícia de texto. Cotidiano narrado com leveza e sensibilidade, características marcantes da autora.
ExcluirQue gostoso ouvir esse elogio!
ExcluirTexto leve,saboroso e real. Muito atual. Parabéns à autora.
ResponderExcluirObrigada!
ExcluirExcelente! Enquanto uns saboreiam a vida, outros além de não apreciarem bons momentos, vivem em função de dinheiro ….
ResponderExcluirÉ o mundo hoje
ExcluirParabéns! Adorei!! 🥰
ResponderExcluirQud bom!
ExcluirUm texto delicioso para começar a semana!
ResponderExcluirQue delícia ouvir isso
ExcluirGrande escritora. Desenvolve um tema banal de forma filosófica muito leve e sutil. Gostoso de ler. Parabéns PI!
ResponderExcluirQue belíssima reflexão sobre esse cotidiano voraz … o tempo é a vida. Pra muito além da agilidade tecnológica. Não me admira que as questões de saúde mental são alarmantes. Parabéns e gratidão !
ResponderExcluirObrigada pelo comentário tão pertinente!
ExcluirParabens Filomena, ótimo e pertinente texto .👏👏👏
ResponderExcluirQue bom que gostou
ExcluirAdorei!! Sou fã dela!
ResponderExcluirUauuu! Que honra
ExcluirÓtimo e pertinente texto . Parabéns Filomena.
ResponderExcluirMuito obrigada
ExcluirAdorei! Leitura fácil. Sou fã da Filó
ResponderExcluirOba! Que bom ouvir isso. Incentivador
ExcluirSaudades de vc, que tal me convidar para o próximo café na paçoca?
ResponderExcluirEstá feito o convite
ExcluirMt bom , parabéns
ResponderExcluirParabéns Filo! Gostei muito! Fico encantada com sua criatividade!
ResponderExcluirQue gentil, obrigada
ExcluirComo sempre,excelente!
ResponderExcluirQue gentil, Ângela
ExcluirDelícia que são , ler as escritas de Filó!
ResponderExcluirDelícia é ler isso!
ExcluirLinda Filo, amiga desde sempre. Imaginação aguçada e bem humorada. Adorei e fiquei com vontade de sentar lá com você e comer pão na chapa também. Íamos rir muito. Beijo carinhoso. 😚
ResponderExcluirEntão, vamos! Me chama
ExcluirMuito bom, Filó vc descreve e nos transporta para a hora e lugar do texto 👏👏👏
ResponderExcluirObrigada
ExcluirFiló !
ResponderExcluirAdorei conhecer um pouco mais de você. A Padoca é tudo na nossa vida. Sempre foi. Sua reflexão traduz o que nós, na 3a.parte de nossas vidas, sentimos sobre a pressa/rapidez da juventude.
Concluo que prefiro curtir os momentos vagarosamente, vivendo o presente. Abraço de admiração por você.
Que palavras gentis. Então vamos nos demorar nas padocas
ExcluirParabens, Filó! Muito bom 👍
ExcluirFiló querida , que crônica formidável !! Das melhores que já li ! De uma abrangência que até me espantou : nosso mundo de meio século atrás abraçando as urgências da modernidade , o conhecido e comprovado observando o novo e tecnológico … uma delícia de ler , um tesouro para refletir ! E tudo com o sabor sem igual do café e do pão na chapa !!! Parabéns !! 👏👏👏👏👏
ResponderExcluirQue comentário incentivador! Obrigada
ExcluirFiló, me perdoe a intimidade, mas você sempre me encanta com a capacidade de descrever situações do cotidiano com tanta habilidade e “aparente’ simplicidade.
ResponderExcluirPuxa, que bacana. Obrigada! Quantos elogios
ExcluirMuito bom!!👏👏👏
ResponderExcluirObrigada
ExcluirExcelente !!! Abraço. Paulo.
ResponderExcluirQue bom que gostou
ExcluirQue delícia delícia de texto! Bem escrito, bem humorado, inteligente…reflete muito a sua personalidade. Qualquer dia desses vamos comer um pão na chapa ! Beijos
ResponderExcluirÉ só me chamar. Adoro
ExcluirAmei sua crônica. Tomei o café com vc.
ResponderExcluirKkk Que bom!
ExcluirValeu
ResponderExcluirObrigada
ExcluirDeliciosa crônica, consegui imaginar cada detalhe da sua narrativa. Parabéns, amiga!
ResponderExcluirVamos a uma padoca?
ExcluirDelícia de texto. Daqui pra frente o Pão na Chapa nunca mais será o mesmo
ResponderExcluirNossa! Kkkk Mas eu amo uma padoca e um pão na chapa
ExcluirMuito bom , um texto que nos reme ao lugar a situação explorada , muito bom mesmo
ResponderExcluirMuito obrigada!
ExcluirLi o texto expressando muitos sorrisos!! Obrigada por compartilhar seu dom Filó! Fez meu dia mais alegre e acho que deixará minha próxima ida à Padoca mais contemplativa :)
ResponderExcluirPadoca tb é lugar de mindfulness kkk
ExcluirTexto maravilhoso!
ResponderExcluirParabéns Filó Romeiro!
Muito obrigada pela leitura
ExcluirMuito, muito obrigada
ExcluirFiló, que delícia de crônica!!! Uma linguagem gostosa e rica, que nos leva até lá, onde degustamos com você o" pão na chapa" e meditamos sobre o " tempo que o tempo tem". Adorei! Que venham muito mais.
ResponderExcluirNão é? Kkk Super obrigada
ExcluirQue delícia de texto Filó....pude sentir a atmosfera da padoca...e a dificuldade que nós pobres " sessentões" temos em por osmose continuar ' na vibe'
ResponderExcluirSim. Um desafio para nossa geração
ExcluirQue delícia! Me senti leve
ResponderExcluirQue bom! Obrigada
ExcluirQue leitura satisfatória, tia! Quanta delicadeza e riqueza de detalhes. Uma narrativa de muito bom gosto! Que mais experiências se tornem texto! Estou amando!
ResponderExcluirSeu texto tem vida e nos transporta para a história em uma viagem que parece ser nossa. Muito delicado e gostoso de ler,Filó! Amei!Parabéns!
ResponderExcluirGostoso é ler o que vc escreveu. Obrigada
ExcluirFiló, a leitura e o 'ritmo' do seu texto me deixou acelerado e nos coloca 'dentro' do mundo corporativo e dos bytes. Adoro pão na chapa mas com um ambiente tão agitado procuraria uma padoca analógica. Parabéns.
ResponderExcluirTempos modernos
ExcluirFiló, que gostoso o jeito que vc escreve. "Comi " pão na chapa com vc, literalmente!!!!
ResponderExcluirE suas observações são engraçadas e pertinentes.
Curti!!!!
Qdo tiver mais, pode me enviar.
Abração
Mandarei com prazer. Obrigada!!!
ExcluirFiló, como sempre te chamo! Ainda não saí dessa padoca, acredita?????, Excelente!!!! Parabéns! Flávia
ExcluirObrigada, Flávia querida
ExcluirAdorei, Filó, vc é uma ótima escritora e cronista
ResponderExcluirQue incentivo! Obrigada
ExcluirFilo!! Amei o texto e descobri , embora jasoubesse que estou muito longe de entender todas as palavras, mas concordo plenamente com o gosto do pao na chapa!!!! Ahhhhhh e demorei para escrever esse texto!beijos
ResponderExcluirKkkk Adorei o humor de seu comentário
ExcluirMuito bom!
ResponderExcluirObrigada
ExcluirFiló sempre sensível, ao ler me senti a seu lado, vendo o tempo passando rápido diante do jovem, a batalhar sua luta diária, e o tempo preguiçoso entre um gole de café e um naco do pão que chega aconchegante às entranhas , mente e coração e a tempo de tudo calmamente observar.Parabéns amiga.
ResponderExcluirTão bom viver bastante, acompanhar os tempos e poder usufruir do hj, que é tão rico. Ótimo texto , Filo!!!!
ResponderExcluirSuper obrigada
ExcluirFiló sempre sensível, ao ler me senti ao seu lado; vendo o tempo passar rápido ao jovem a batalhar suas lutas diárias. E o tempo preguiçoso entre um gole de café e um naco de pão que chega aconchegante às entranhas mente e coração levando o tempo pra tudo observar. Parabéns amiga.
ResponderExcluirMas vc tb escreve lindamente!
ExcluirCurti seu texto e suas reflexões, Filó! E ainda me diverti! Boa contadora de estórias!!
ResponderExcluirQue bom. Gosto de escrever
ExcluirMuito bom Filo ! Parabéns!!
ResponderExcluirObrigada
ExcluirTão delicioso de ler quanto um pão na chapa, Filó!
ResponderExcluirPão na chapa é tudo dd bom, ne?
ExcluirAdorei! Filo! Como um relato de um momento tão simples consegue ser tão desfrutavel! Parabens!
ResponderExcluirQue elogio incentivador! Obrigada
ExcluirTudo que Filó escreve é leve, relaxante e delicioso de ler.
ResponderExcluirObrigadaaaa
ExcluirBom de ler! Leve de querer viver! Que venham tantos outros mais , parabens Filo! Bj
ResponderExcluirQue bom que gostou
ExcluirPrima me transportei pra estar junto de vc nesse lugar incrível que se colocou. Uma leveza, romantismo delicioso de ler. Sou sua fã vc sabe disso. Parabéns sempre!
ResponderExcluirObrigada! Que bom
ResponderExcluirMuito bom o texto, enquanto eu lia, me imaginava na padoca kkkkk adoro pão na chapa. Sucesso 😘
ResponderExcluirEu tb adoro!
ExcluirEu li.
ResponderExcluirEu li.
ResponderExcluirObtigada
ExcluirLendo este texto , tão bem escrito, um pãozinho na chapa, tão bem descrito, me fez ver a Filó com suas características tão marcantes. Um sorriso sempre presente, um olhar doce . Por isto , o texto ficou tão gostoso. Parabéns, Filó.
ResponderExcluirContinue nos proporcionando estas leituras tão agradáveis!!!
Wue palavras delicadas r gentis . Muito obrigada
ExcluirQue venham mais pães na chapa, para lermos!!! Uma delícia de leitura. Parabéns.
ResponderExcluirAmeeeeii! Quanto talento para escrever 💚💚 parabéns!!
ResponderExcluirQue bom que gostou
ExcluirQue legal, Filo. A gente começa a ler e vai até o final, mesmo que outras pessoas tenham a pretensão de interromper. Parabéns.
ResponderExcluirQue bom que prendeu sua atenção. Obrigads
ResponderExcluirParabéns pelo texto, deu uma cor bonita ao tema sensível da diferença cultural entre as gerações ou da reflexão dos diferente momentos e ritmos da vida.
ResponderExcluirQue bom qud curtiu
ExcluirParabéns Filó. A arte de conquistar a atenção e os corações através da palavra escrita, não é pra qualquer um. Você pegou o fio da meada. Continue nas crônicas, você sabe trabalhar as ideias com muita arte quando escreve.
ResponderExcluirUm texto muito bem escrito! Me senti na padoca tomando um café, comendo um pão na chapa e observando as pessoas em volta. Parabéns Filó!!
ResponderExcluirO olhar divertido de uma senhora sobre o café da manhã de um jovem na metrópole. 👏👏👏
ResponderExcluirObrigada, Luciana. O ambiente de uma padoca é um verdadeiro laboratório de observação.
ResponderExcluirTexto inteligente, abordagens sensasionais, criativo e real. Parabéns! Por favor nos alimente mais…..vc tem muito dom!!!!!!
ResponderExcluirSuas palavras me incentivam muito. Obrigada!
ResponderExcluirPRabens ao blog do Wernek! Que presente essa crônica da Filó! Gostaria de ler mais algumas no blog! Filó é uma adorável cronista!! Suas crônicas são sempre bem vindas!
ResponderExcluirTeresaf
Obrigada! Que motivador é seu comentário
ResponderExcluirQue texto bem escrito. É possível se colocar na cena. Bom pra refletir!
ResponderExcluirObrigada!
ResponderExcluirAdorei Maria Helena
ResponderExcluirJá escrevi como anõnimo em 12 de maio 2024 . Apertei publicar , me pareceu estar correto mas n apareceu . Acho que faltou o capricha . Artur carvalhaes
ResponderExcluirEssa minha querida amiga Filo sempre arrasa. Tudo escrito com leveza e muito divertido. Parabéns 👏👏👏👏
ResponderExcluirArrasou com sempre querida Filo. Parabéns
ResponderExcluirQue delícia de texto!! Me senti dentro dessa padoca.
ResponderExcluirAmei Filó . Descrição do momento com muita sensibilidade
ResponderExcluirAmei Filó. Cada momento descrito com muita sensibilidade
ResponderExcluirDelícia de leitura ,com leveza e algo de filosofia. Parabéns,como sempre.
ResponderExcluirTem Dias em que o café é um shot, outros em que o “meio” do pão me chama. Eu amo o meio do pão amanteigado. Busco sempre comer as beiradas para chegar na melhor parte. Nem sempre, mas sempre. Eu tento. Por mais “meios” de pães na chapa. E na sua companhia, tia, melhor ainda. “Vc” é incrível.
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