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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A Economia Está Melhor que Aparenta: Perspectivas para 2020


Autora: Ana Paula Stucchi(*)



Como sabemos, mesmo que cada um tenha sua opinião, posicionamento político ou visão, acontece que hoje nem sempre o que se pretende informar na imprensa deve-se considerar imparcial. Quando na outra administração deste país, a imprensa divulgava que estava tudo bem, tudo ótimo, mas os números reais eram preocupantes. Agora, a mesma imprensa diz que está tudo mal, que o país nunca esteve tão péssimo e tão retrógrado, mas o povo que se preocupa com alimentação, saúde, educação e emprego percebe que há empregos, de 13 milhões de desempregados estamos com 11 meses de governo com 11 milhões, isso já é um número animador. Mas a imprensa continua parcial. 

Então o que esperar de 2020?
  
Crescimento econômico: FMI do contra prevê 0,9% (embora já aumentou 0,1 percentual), Banco Central 1,8%, Mercado em geral aposta nos 2%;

Inflação: IPCA 3,42 para 3,28%, ou seja, o trabalho árduo da equipe econômica está demonstrando até aos mais céticos que, mesmo tomando as decisões menos ruins, estamos no caminho;

Inadimplência: Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e Serviço de Proteção ao Crédito, 60% dos brasileiros em 2019 ainda está inadimplente. Isso significa que na administração anterior da União, ao liberar crédito e não fazer Educação Financeira decentemente, hoje temos menos de 1 brasileiro com condições de se endividar, ou seja, não podendo comprar, não conseguindo pagar, quem vende não vende. A liberação do FGTS ajudou mas não foi suficiente, e sem contar que na real, os salários estão ainda com poder de compra menor do que 5 anos atrás;

Mercados: A B3 operou o segundo semestre sempre acima dos 100 mil pontos, o que significa que o volume de capitais no mercado brasileiro está maior, e isso a médio e longo prazo é bom porque sinaliza o aumento de investimentos; e

Comércio exterior: A Ministra da Agricultura fez uma viagem ao Oriente Médio esse ano com uma comitiva de empresários e proporcionou o fechamento de vários acordos comerciais. O Presidente foi ao Japão, China e alguns países também do Oriente médio para o mesmo objetivo. A perspectiva é que seja promissor o comércio, pois o Brasil tem produtos e serviços que interessam a esses países.]

Normalmente a imprensa não está mostrando isso, mas o corte de impostos que não tem razão de ser como o DPVAT por exemplo, demonstra que a tendência é simplificar para desenvolver. Em 2020 nos veremos novamente fazendo um novo balanço com expectativa de melhores perspectivas para os anos vindouros, mas somos brasileiros da parte otimista.

#vamosemfrente

*ANA PAULA STUCCHI


-Economista de formação;

-MBA em Gestão de Finanças Públicas pela FDC - Fundação Dom Cabral;
-Atualmente na área pública
Twitter:@stucchiana





Nota do Editor:

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