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sábado, 30 de julho de 2022
Os desafios atuais da escola pública
Educação com tecnologia, mas não com tecnocracia
A intensidade do progresso
tecnológico na comunidade acadêmica destaca inúmeras reflexões sobre as
atividades de nós docentes. Com o advento da Covid-19 fomos forçados a romper as
paredes da sala de aula de forma repentina, empirista, "que desse resultado" e
nos deparamos com a aceleração com um ambiente virtual de aprendizagem.
Ainda há uma certa desconfiança de professores com relação ao uso das novas tecnologias, afinal todos temos características individuais, com formações diferenciadas, lidando com os alunos de gerações com a Y, a Z que são natos com as inovações tecnológicas, imersos no contexto de total disponibilidade de informações digitais.
Mesmo assim exige-se que o professor deva estar "sintonizado" com as inovações tecnológicas para saber utilizar esses recursos em benefício do processo de ensino e aprendizagem, analisando as linguagens e símbolos, sendo avaliador e orientador dos sentidos desse "“Admirável Mundo Novo".
Esses ambientes digitais nos ajudam, fornecem ferramentas, simultaneidade, mobilidade e velocidade. No inverso, nos traz como dificuldade a superficialidade, fragmentação da informação e a distração.
As novas tecnologias despejam essas mudanças no âmbito do saber e aceitando que são necessárias e que vieram para ficar, deixando bem claro em nossas metodologias que os processos educativos escolares não devem se adaptar às inovações, mas integrar de novas formas de cotidiano e atentando para o perigo do "ineditismo técnico- pedagógico".
Cabe ressaltar que nesse processo
temos que manter nossas funções de tirar dúvidas (e colocar outras), acompanhar
e apresentar possíveis caminhos a serem trilhados pelos estudantes na busca
pelo conhecimento, incentivar a curiosidade e os sonhos em vez de solucionar os
seus desafios prontamente. Citando Paulo Freire "o respeito à autonomia e à
dignidade de cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não
conceder uns aos outros. [...] O professor que desrespeita a curiosidade do
educando, o seu gosto estético, a sua inquietude, [...] transgride os
princípios fundamentalmente éticos de nossa existência. ", e nessa mistura dentro
ambiente educacional o estudante precisa ter os seus aspectos cognitivos e socioemocionais
potencializados pelas diversas formas e customizações dessa virtualização do
ensino.
Enfim, seja o ferramental que for, tecnológico ou analógico, cadernos ou notebook, celular ou lousa, defendamos que Educação não é negócio, aluno não é produto, escola não é fábrica e professor não é mercadoria. E assim sendo... ops , aí já é outro assunto.
Bibliografia
FREIRE, Paulo . Pedagogia da
autonomia: saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra,
2004.
Cortella, M. S. Educação, Escola e
Docência: novos tempos, novas altitudes. São Paulo: Cortez, 2014.
MARCIO CAVALCANTE
-Graduação com Licenciatura e Bacharelado em História - 2012 - PUC – SP;
-Graduação em Licenciatura em Geografia EAD – Facuminas – MG – 2020;
-Pós-Graduação em História
Indígena e Afro Brasileira – Facuminas - MG – 2020; e
-Professor de História F2 e EM Colégio CB/COC – São Roque – SP.
- Ramo de pesquisa: Trabalho:
Saúde, Higiene e Segurança, suas representações e articulações por parte dos
trabalhadores.
Instagram @historia.poiesis
Nota do Editor:
sexta-feira, 29 de julho de 2022
O Censo 2022 e o atendimento às matrículas escolares
Nota do Editor:
Eleições presidenciais ou bagunça eleitoral?
-Brasileira, apaixonada pela pátria e lutando por um País livre e grande, como o povo merece.
quinta-feira, 28 de julho de 2022
Contratos de relacionamento afetivo
Nota do Editor:
quarta-feira, 27 de julho de 2022
O popular R$ 1,99, pode?
"Aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido, feita a atualização dos valores monetários."
"É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
...................................
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;"
terça-feira, 26 de julho de 2022
Aposentadoria dos colaboradores em hospitais
Nota do Editor:
segunda-feira, 25 de julho de 2022
Descobrindo-me
Desde jovem somos instados a ser bem sucedidos,
fazer fortuna, fazendo parte de um time, que geralmente tem as características
predominantemente de extroversão. E lutamos, buscamos e sonhamos em ser uma
pessoa popular, conhecida, bem posta e admirada, pois essas eram as condições
que deveríamos obedecer.
Nunca questionamos, pois desde que éramos
pequeninos, nossos pais nos animavam a responder com alegria e educação aos
adultos que mexiam conosco, ainda que de maneira simpática, e mesmo que não
quiséssemos, éramos solicitados a responder de maneira mais efusiva.
Ser simpático e sociável era o correto. Nunca
questionamos, por falta de argumentos, ou mesmo por acreditar piamente que
nossos pais sempre desejavam o melhor para nós. E desde a adolescência, na
escola, nos bailes, nas rodas de amigos, o ideal, o certo e o esperado era ser
simpático e sociável, pois isso seria indicativo de um futuro mais bem
sucedido.
E toda a nossa vida foi pautada por essa
crença, e lá fomos nós em direção ao futuro, aos nossos sonhos, muitas vezes
sem mesmo ter a certeza deles.
Acontece que crescemos, vivemos, trabalhamos e
conseguimos ser ou ter algo na vida de que nos puséssemos orgulhar. Até foi
possível, não importa com que tipo de esforço, ou sacrifício, mas fomos o mais
longe que pudemos.
E quando ficamos maduros, já aposentados, com
mais tempo de olhar para nós mesmos, vamos descobrindo coisas inimagináveis,
que fugiam da nossa crença comum.
Descobrimos que fizemos muitos esforços para
conseguir a casa dos sonhos, o carro do ano, e tantas outras coisas, que tem um
valor absoluto, mas muitas delas não teriam sido tão importantes, não precisava
tanto.
A vida é muito mais simples do que nos fizeram
acreditar, e o que nos dá prazer, muitas vezes não se compra, se conquista, se
encontra, estão à nossa volta, sempre estiveram incorporadas aos que amamos,
aos que nos acompanharam, aos que nos fizeram felizes, seja pela mão amiga,
seja pelos sorrisos, pelos compartilhamentos, pela companhia, ou mesmo só pela
silenciosa e respeitosa presença.
Precisamos expressar mais a nossa gratidão, a
nossa amizade, nossas paixões, e materializar menos, para curtir e viver as
melhores coisas e acontecimentos da vida.
Me peguei dando pouca importância ao gerente do
banco que me ligara, dizendo que tal ou qual aplicação estava dando pouco
lucro, ou abaixo do esperado, afinal eu estava com meus entes queridos, e
saciado de amor e paixão por cada um deles, e o resto, bem, o resto depois eu
vejo...ou não!
domingo, 24 de julho de 2022
Carência afetiva: E agora é amor ou carência?
Psicóloga clínica;
Abordagem: Terapia Cognitiva
Comportamental;
Atendimento adultos, infantis, adolescentes, terapia de casal e terapia familiar