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sábado, 25 de março de 2017

Ser professor ou educador?



"O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício" (Ana Carolina)


Eu, enquanto educador me identifico ou percebo o que está por trás dos discursos da educação?Educar ou transmitir?Ser professor ou educador?Todas as manhãs do ano letivo antes mesmo da higiene pessoal me questiono desta forma. O que serei hoje? Professor que transmitirá o conteúdo sem maiores compromissos, ou um educador que almeja sedentamente ajudar a construir uma nova consciência, nessa juventude que se forma em frente a uma cultura de alienação? Enquanto isso na página seguinte de meu diário lá está anexado com um clip minhas contas que irão vencer daqui a dois dias.

É fácil perceber que hoje a educação está muito mais voltada para a praticidade fria do mundo capitalista, em que seu filhinho entra na escola com poucos anos de vida e esperamos que ao sair dali ele tenha um bom emprego. Isso já incluindo o curso universitário, com uma especialização no mínimo. E assim ele liga a televisão e vê nos intervalos de um programa dominical medíocre, uma propaganda dizendo: Seja Professor! O que na verdade precisamos é de educadores, aquele que apesar das contas e do dinheiro contado no final do mês, está disposto iniciar o dia bem, ir para a escola onde trabalha e faz malabarismo se preciso for, para fazer seus alunos aprenderem um pouco mais, ao invés de com eles construir o conhecimento, prática que é estimulante aos discentes. 

Na propaganda da revista na hora do recreio ele lê novamente a mesma frase, “Seja Professor!” Como se não tivesse se identificado com nada, seja professor. Médico, Advogado, Odontólogo, Engenheiro e os demais são necessária vocação, mas professor não. Professor é a última opção, é o curso superior que é pra quem não deu certo em nada. Santa hipocrisia Batman, só esquece que teu filho está na mão deste profissional desvalorizado, mas muitas vezes apaixonado e comprometido com o que desempenha. 

Na melhor das hipóteses e como primeira opção, “Seja Professor!” Não recheado de idealismo utópico mas torne-se professor por amor a humanidade, embora o mundo esteja pregando o individualismo ferrenho, em cada um por si e nós contra todos. Torne-se professor, por acreditar em dias melhores e menos violência em seu bairro. Torne-se professor ainda que não sejamos valorizados como devíamos. Torne-se professor porque compartilhar o conhecimento é uma forma de se imortalizar. 

POR DANIELA TORRES













-Graduação pela Universidade Federal do Pará - Campus de Bragança (2002) em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas;
-Licenciatura em Computação pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2014);
-Especialista em Educação Ambiental- SENAC/PA (2013);
-No momento mestranda do programa de Pós graduação em Biologia Ambiental da UFPA; Atualmente é professora de:
  -Ciências para o Ensino Fundamental e 
 -Biologia, Química e Informática Educativa para o Ensino Médio vinculada a SEDUC do Governo do Estado do Pará; 
-Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Ecologia e Zoologia;
-Programadora de aplicativos educacionais e blogueira http://lelaorca.blogspot.com 

NOTA DO EDITOR :


Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Brasil e suas conspirações



Embora saibamos que nosso patrimônio cultural, financeiro e moral desde o nosso descobrimento em 1.500 está sendo saqueado por quadrilhas diversas, nunca antes o Brasil havia sofrido uma conspiração tão ampla de forma que atingisse toda e qualquer instituição do país, seja ela público ou privada. 

Nosso maior pecado como nação é não percebermos quando estão nos manipulando com informações e contra informações, como o estão a fazer agora com esta história da carne estragada.

Com certeza temos que saber o que estão fazendo com nossas vidas e o que comemos. 

Mas, enquanto nos preocupamos com a carne, o espírito da Lava a Jato está sendo alvejado por uma alma que se intitula a mais honesta do Brasil, uma trupe de advogados pagos a peso de ouro e por um congresso recheado por trinta e cinco partidos, ávidos para destruí-la ou no mínimo descaracterizá-la, pois todos, todos mesmo sem exceção, deixaram suas digitais nesta lama fétida. Precisamos ficar atentos. 

Precisamos focar na Lava a Jato com carinho e dedicação. O Brasil que trabalha e produz e não compactua com bandidos de nenhuma espécie tem que ficar atento às manobras escusas produzidas pelo andar de cima das leis, que as deviam resguardar e não as politizar ao bel prazer da ideologia canhestra de seus mestres.

Podemos ver com os ouvidos. Podemos escutar com nossos olhos que a terra há de comer que existe uma conspiração sincronizada, manipulada e orquestrada contra nossa liberdade, contra nossos filhos e contra nossa bandeira.

Sentimos nos ossos as traquinagens e as malandragens de pseudos salvadores. Imaginamos um paraíso erigido sobre suas belas palavras, todas estudadas e todas indo de encontro com o sonho da nação. Deixamo-nos seduzir por esse hino conjunto entoado por espertalhões.

Nossa democracia está sendo atacada não por forças externas, mas por forças internas que invadem mentes desprovidas de senso patriótico. Mentes que são entupidas de forma proposital de soluções mágicas nas campanhas mas de difícil execução após as eleições findadas.

Deus abençoou este imenso país e o proveu de tudo o que uma sociedade necessita para viver. Como bem disse Pero Vaz de Caminha em sua carta escrita ao rei Dom Manuel contando sobre a nova terra:

"Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre Doiro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá.
Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem." 

Infelizmente isso foi mudando com o tempo e os humanos que hoje aqui habitam, segundo nos parece, procuram um paraíso que só existe para a elite política vez que em  seus governos:

a) oferecem casas populares ao povo estando em suas mansões; 

b) pedem que os empresários nos ofertem melhores salários, mas o que vemos é o reajuste de seus próprios salários ao bel prazer;

c) distribuem sonhos de saúde mas na realidade apenas aos seus que o usufruem livres de filas, nos melhores hospitais, com os médicos melhores capacitados e melhores equipamentos; e

d)entregam planos mirabolantes sobre segurança, mas são seus guardas costas é que estão à postos para eventualidades raras, pois não convivem na parte de baixo da zona do meretrício. 

Esse país já chamado de Terra de Santa Cruz, tem um povo estranho. Muito estranho. Um povo que se comporta como gado. Para onde toca o berrante ele se movimenta. Um povo conquistado por quinquilharias e que ainda é domado por elas. Um povo que nunca procura se redimir de seus erros e os repete por décadas.

Um povo que adota famílias de políticos, nunca alcançará suas cartas de alforrias. Nunca deitará e dormirá o sono dos justos. 

No Brasil uma mentira move montanhas enquanto a verdade estampada está sempre nublada uma vez que as palavras que se perdem ao vento se fortificam como pedras em cérebros carcomidos pela preguiça mental.

Deus salve o Brasil dos brasileiros que se deixam enganar por salvadores que não Cristo.

Amém!!

POR  ÁLVARO MARCOS SANTOS







-Microempresário na área de prestação de serviços
-Autodidata formado pela Faculdade da Vida




NOTA DO EDITOR :
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Correntes(?) em Cristo?





Tem uma música que me marcou. Aquieta min'alma. assista Algumas frases muito marcantes:

Me amarre a ti pra eu não desistir (é um paradoxo. Porque "estar amarrado a Cristo é estar liberto. "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará" João 8:32. Quando conhecemos o Amor de Cristo e o recebemos e aceitamos muitas prisões dentro de nós são quebradas)

Me chama pra perto assim eu não me sinto só (Jesus faz um convite: "vinde a mim". A solidão nos assola por vezes... mas a companhia DEle - mesmo que não tenhamos pessoas de carne e osso ao nosso lado, nos abraçando - nos faz prosseguir com esperança na vida.

Espera em Deus pois eu ainda O louvarei (ah, a espera...paciência tem sido uma virtude que temos que a cada dia nos esmerar em possuir, exercitar para prosseguirmos... se formos refletir, esperamos por tudo na vida: para nascer, para ir pra escola, para fazer 18 anos, pra esperar o resultado de exames, do vestibular, esperar se ele ou ela vai aceitar namorar, casar... aposentadoria... e mesmo morrer...a chave é no dia de hoje louvar ao Eterno pelo que somos. E temos.)

Eu não aguento mais, mas refrigera a minha alma (quando parece que a paciência acaba e tudo vai ruir, quando clamamos pela ajuda do alto vem um bálsamo inexplicável. Nos cura e ajuda a prosseguir)

Preciso esperar e confiar (a confiança por causa da ansiedade falha. Se não confiamos como esperar? É uma reflexão que todos os dias devemos fazer e decidir confiar em Deus)

Me segurando e me assegurando de que tudo vai ficar bem (afinal de contas, o único que garante é Cristo: "Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna" João 6:68

Que essa música possa também em horas difíceis possa aquietar a sua alma quando ela estiver ansiosa, abatida, inquieta....

POR ANA PAULA STUCCHI










- Pastora Ana Paula Stucchi, Resgatada e Redimida por Jesus Cristo, aprendendo a cada dia no Conhecimento do Deus Altíssimo. 

- Comunidade Evangélica Ministério Viver: 

Nota do Editor:

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quarta-feira, 22 de março de 2017

Seu Pet é Consumidor?



Nos últimos tempos, a comercialização de planos de saúde para animais de estimação tem crescido em âmbito nacional. 

Os Pets tomam cada vez mais espaço e há diversos serviços para estes, que passaram a tomar mais atenção de toda família. É possível contar com diversos serviços para esses animaizinhos. Desde festas de aniversário em buffets, hotéis, massagistas, terapeutas, acupunturistas, cuidadores, casas de repouso e por aí vai. E mais recentemente, empresas de renome tem ofertado Plano de Saúde Veterinário para os Pets. 

O mercado de comercialização dos pets cresce em números assombrosos e com este crescimento, surge a Assistência Médica Veterinária para animais – SIM – igualmente como ocorre em relação aos seres humanos, é possível contratar um Plano de Assistência Médica para nossos bichinhos de estimação.

E, tudo muito organizado, com direito a micro chip e carteirinha de convênio.

Mas, o que se pergunta quando o consumidor procura uma Assistência Médica para Pets é qual legislação aplicar em caso de haver algum descompasso como falta de assistência adequada no caso de urgência, prazos de carência, cirurgia, remoção, etc.
Apesar da crescente demanda para este tipo de serviço nosso Código Civil ainda não reconhece os animais como sujeitos de direito.

Conforme dispõe o artigo 82 do Código Civil: “Bens móveis são aqueles suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia sem que isso altere a sua substância ou destinação econômica”.

Os bens móveis podem ser divididos em três aspectos – por acessão física, intelectual e por disposição legal. Os bens móveis por natureza ou de acessão física: possuem movimento próprio ou de remoção por natureza. Dentro desta esfera podemos destacar uma espécie de bens móveis que tem movimento próprio que são os bens semoventes. A título de exemplo temos os nossos animais de estimação. 

Os planos de saúde para Pet não apresentam uma regulação como ocorre com os Planos de Saúde para os humanos, que são fiscalizados pela Agência Nacional de Saúde, e possuem a Lei nº 9.656/98 como regulador destes Planos de Assistência Médica. 

A pergunta que se tem feito no âmbito jurídico, é como o Consumidor pode se proteger em caso do não cumprimento das cláusulas contratuais firmadas quando da contratação da Assistência Médica Veterinária. 

Em recente caso no escritório, tivemos um cliente de nome “Chandon” (veja sua carteira de convênio abaixo) que teve sua cirurgia negada pelo plano de saúde veterinário!! Como proceder, em casos de negativa de cobertura nos casos de Urgência e Emergência, em relação a cumprimento de carências, demora na liberação de exames , etc? 


Bem o Código do Consumidor é quem vai regular também estes contratos. Além do Código do Consumidor, todos os contratos de seguro saúde também passam pelo crivo da SUSESP (Superintendência de Seguros Privados – órgão que regula os seguros no País. 

Embora figure como beneficiário do Seguro de Assistência Médica Veterinária o Pet quem é o sujeito de direito em caso de alguma demanda jurídica? O tutor deste animal, ou seja o seu dono é o sujeito de direito desta contratação.

Desta forma, o código do consumidor (Lei 8078/90) protegerá o titular do seguro que é o dono do animal. Portanto, qualquer abuso que seja praticado pela seguradora poderá ser objeto de demanda jurídica, especialmente sob a leitura dos artigos 39, e 51, IV que servem de parâmetro para possível revisão as cláusulas abusivas provenientes do contrato de adesão de assistência médica veterinária, ou ainda em caso de desrespeito às cláusulas ali contidas. 

Vejamos alguns artigos que servem de parâmetro para o Consumidor na hora de discutir o contrato de assistência médica para os Pets: 

"Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, 

IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;

V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;

IX - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério;

X - elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. (Incluído pela Lei nº 8.884, de 11.6.1994)

XIII - aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido. (Incluído pela Lei nº 9.870, de 23.11.1999)

Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;

XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;

XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;"

Pois bem, apesar de não existir uma legislação especial acerca da contratação de seguro de assistência médica veterinária para seu Pet, as regras do Código do Consumidor, que este mês completa 27 anos devem ser respeitadas levando em conta qualquer conduta abusiva que desequilibre a contratação. 

Fator de grande relevância social e ambiental, os pets, se tornam gradativamente, senão sujeitos de direito, sujeitos de muita estima e consideração ... apesar de a legislação brasileira trazer o animal de estimação como “bem semovente”.

Isso deve ser alterado!!

A França, em fevereiro de 2015 já alterou seu Código Civil e elevou o status dos animais de “patrimônio” para “seres sencientes” (seres sensíveis, portadores de sentimentos) e talvez isto venha a ocorrer também no nosso País e desta forma nossos pets passariam a ser “sujeitos de direito”.

Concluindo, se houver qualquer problema com seu contrato de assistência médica de seu Pet é possível recorrer ao judiciário, através inclusive de requerimento de Medida Liminar.

POR CRISTINA CAVALCANTI

















-Advogada, Especialista em Direito do Consumidor;

- Milita nas áreas Civil e Empresarial;

-Possui larga experiência na defesa dos direitos do consumidor, principalmente em causas relacionadas à Assistência Médica;

-Recentemente defende suas teses em Defesa dos Animais e seus tutores e
-É Partner do Escritório Neris Mota Advocacia & Consultoria em São Paulo

NOTA DO EDITOR :

Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

terça-feira, 21 de março de 2017

Aspectos Culturais, Éticos e Institucionais da Corrupção


Em tempos da histórica e louvável "Operação Lava Jato" que chegou ao valor total de ressarcimento pedido de quase 40 bilhões de reais (incluindo multas) e chegou a 130 condenações que somadas contabilizam quase 1.400 anos de prisão, segundo dados disponibilizados no site do Ministério Público Federal (http://lavajato.mpf.mp.br/atuacao-na-1a-instancia/resultados/a-lava-jato-em-numeros-1), não podemos abordar a questão da corrupção no Brasil sem levar em conta os aspectos culturais, éticos e institucionais do tema. Assim, pergunta-se: Quais as causas da Corrupção? O que faz com que determinados países ou instituições tenham maiores níveis de corrupção que outros?

Conforme o Código Penal, o crime de corrupção pode ocorrer sob duas formas: Ativa ou Passiva. A primeira espécie caracteriza-se pela conduta de "oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício", e nesse caso, quem pratica o crime é o corruptor, ou seja, a pessoa que oferece ou promete a vantagem indevida (o delito se consumirá ainda que o agente público não aceite a propina). Já a corrupção passiva é praticada pelo agente público que recebe ou solicita, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes mesmo de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Com o objetivo de obter proveito do cargo público, o funcionário pede ou aceita suborno ou proposta de obter ganhos para praticar atos que são de sua responsabilidade.

Ao estudar o fenômeno da corrupção no Brasil há sempre quem argumente, que "no Brasil, corrupção não tem jeito, é um problema cultural". A expressão "cultura política" é utilizada para se referir às práticas e instituições políticas existentes em uma sociedade, suas normas e tradições. Pode-se dizer que são componentes da cultura política de um país, os costumes disseminados entre seus cidadãos e os conhecimentos destes em relação às suas instituições e práticas políticas, as tendências e as normas, como o dever dos cidadãos de participar das decisões políticas ou o dever dos agentes públicos em respeitar as regras da administração pública. Ou seja, dizer que a corrupção é um fenômeno determinado pela cultura de cada unidade social é o mesmo que dizer que a corrupção está arraigada nos costumes, nas práticas, nas tradições e nas instituições de determinada organização social.

Ao argumentar-se que a corrupção é um problema cultural, afirma-se que é um infortúnio na confiança para com o Estado, pois quando os seus cidadãos não mais confiam em solucionar seus problemas na justiça, buscam nos subornos ou em outras atividades corruptas a solução para problemas que, a priori, deveriam ser resolvidos pelo Estado. Para os autores que defendem essa ideia, o combate à corrupção deve estar respaldada na criação de confiança cidadã no desempenho governamental (o que atualmente é uma ideia utópica, principalmente no Brasil).

Ademais, a corrupção pode ser considerada um problema de desvio ético. A palavra "Ética" é originada do grego Ethos, passando pelo latim Ethos ("morada da alma"), e pode ser conceituada como a ciência responsável pelo estudo da moralidade. A ética é o juízo de valor sobre o caráter moral de uma determinada pessoa. A ética ultrapassa os limites das leis e se relaciona ao esforço de autoconsciência que o agente realiza antes de cometer qualquer ato. Considerar a corrupção como desvio ético concentra no indivíduo, agente público ou particular corruptor, a solução do problema e também o problema em si.

Aceitando-se que a corrupção decorre de desvios éticos, não há como resolver o problema com a mera alteração de normas ou procedimentos legais, já que alterações nos padrões éticos requerem alterações culturais. O objetivo da gestão da ética é levar os indivíduos a fazerem avaliações morais sobre as atitudes que tomarão. Se, ao receber uma oferta de suborno o agente público avaliar se a lei proíbe aquela atitude, ele está fazendo uma avaliação do ponto de vista normativo. Uma avaliação do ponto de vista ético consistiria em uma avaliação do ponto de vista normativo. Uma avaliação do ponto de vista ético consistiria em uma avaliação se aquela situação é certa ou errada, independentemente da existência de regras formais. 

O Antropólogo, Conferencista, Colunista de jornal e Professor Emérito da Universidade de Notre Dame, Roberto Augusto DaMatta, compara em sua obra "O que faz o brasil, Brasil?", a postura dos norte-americanos e a dos brasileiros em relação às leis. Explica que a atitude formalista, respeitadora e zelosa dos norte-americanos causa admiração e espanto nos brasileiros, acostumados a violarem e a verem violadas as próprias leis e instituições. De acordo com o respeitado antropólogo, isso pode ser explicado pela forma adotada no desenho das instituições brasileiras, diferentemente das norte-americanas que foram concebidas para coagir e desarticular o indivíduo. É certo que a natureza do Estado é naturalmente coercitiva, porém no caso brasileiro, segundo DaMatta, a estrutura adotada foi inadequada à realidade individual.

Descaracterizado por uma realidade extremamente opressora e incapacitado pelas leis, o brasileiro, se quisesse obter o que muitas vezes era necessário à sua mera sobrevivência, teve que aprender a utilizar recursos que vencessem a dureza da formalidade. Diante de uma autoridade, aprendeu a utilizar termos emocionais, a descobrir alguma coisa que possuíssem em comum, em suma, apelar para um discurso emocional com a certeza de que a autoridade, sendo exercida por um brasileiro, poderia muito bem se sentir tocada por esse discurso. Por isso, diz-se que o "jeitinho" é uma forma de navegação social tipicamente brasileira, em que o indivíduo utiliza-se de recursos emocionais - apelo e chantagem emocional, laços emocionais, familiares e etc - para obter favores para si ou para outrem, os quais não devem ser confundidos ou pelo menos, nem sempre, com suborno ou corrupção.

Sérgio Buarque de Holanda, em "Raízes do Brasil", analisa esse "jeitinho" ao discorrer acerca da cordialidade brasileira, na qual o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, ele detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade. Assim, em termos antropológicos, o "jeitinho" pode ser atribuído a um suposto caráter emocional do brasileiro. Buarque de Holanda, afirma ainda que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma histórica propensão à informalidade, devido ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então.

A corrupção como problema institucional distingui-se das outras formas, já que o problema está concentrado nas instituições políticas, ou seja, nas normas, nos regulamentos e procedimentos. Assim, sob essa perspectiva, para combater a corrupção o foco deveria estar nas instituições e não nos agentes. É claro que agentes que observam os padrões éticos estabelecidos são capazes de resistir às diversas possibilidades de corrupção que enfrentam, mas há procedimentos que podem ser alterados de forma a não incentivar a prática de atos de corrupção.

Normas ou regras difusas, com muitas lacunas ou até mesmo contraditórias, favorecem a ocorrência de práticas com fins particulares. Leis e regras bem definidas, processos transparentes e garantia de prestação de serviços com prazos determinados e acessos ilimitados são algumas alterações institucionais que criam um sistema de integridade e reforçam comportamentos íntegros. Um importante aspecto que faz parte do conjunto de explicações da ocorrência de corrupção como um problema institucional é a existência de controles. O controle é uma função indispensável não só à identificação de atos de irregularidades, mas também para assegurar a correta e eficiente aplicação de recursos. Outra característica relacionada ao aspecto institucional do problema da corrupção é a possibilidade de criação de incentivos e punições para situações conhecidas como vulneráveis a ocorrência de corrupção. 

Segundo DaMatta (2001), o formalismo no Brasil, em partes, ainda permanece inclusive na esfera da ética: "O que, a meu ver, tipifica a globalização em países como o Brasil é precisamente a adoção de valores modernos - a isonomia legal, o sufrágio universal, a lógica de mercado, o individualismo, a transparência e a igualdade na esfera das instituições políticas e, sobretudo, no desenho das administrações públicas - sem entretanto, a transformação ou a discussão dos valores tradicionais. (...) Pela mesma lógica, queremos uma política impecável e justa, bem como promotorias modernas e atuantes, mas não queremos que nossos filhos e correligionários sejam presos ou acusados. Abraçamos a letra do universalismo político, mas não abrimos mão dos particularismo que permeiam os nossos 'sabe com quem está falando?' e nosso 'jeitinho' ''.

Diante de todo o exposto podemos concluir que, a responsabilidade pelo combate e resistência à corrupção, no Brasil é obrigação de todos. De acordo com o Jurista, Professor e Magistrado brasileiro, José Renato Nalini, "não transigir com qualquer modalidade de prática nociva ao bem comum, fiscalizar, denunciar, exigir providências e divulgar bons e maus costumes é missão de que não pode se isentar o brasileiro". 

Segundo o Procurador da República Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato e um dos maiores especialistas do mundo em crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro, os recursos desviados em esquema de corrupção no Brasil desviam dos cofres públicos algo em torno de R$ 200 bilhões por ano.Esse dinheiro deixa de ser investido em saúde, educação e segurança, e só o próprio povo brasileiro pode derrotar este câncer social, lutando contra os seus inimigos que transformaram parte dos poderes da República no pior crime organizado da história da humanidade, e a cultura da malandragem que gera tantas inversões de valores. 

POR CAIO RIVAS











-Advogado Membro do 6º Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP;
-Pós Graduado em Direito Penal, Processo Penal, e Direito Constitucional Aplicado pela Faculdade Damásio e em Direito Internacional Ambiental pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul;
-Possui Habilitação para o Magistério do Ensino Superior (Nota 10 em Didática do Ensino Superior);
-Certificado por mais de 100 Cursos de Extensão, Atualização e Aprofundamento

NOTA DO EDITOR :

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segunda-feira, 20 de março de 2017

Economia brasileira vence ideologia



Em Fevereiro de 2017 foram criados 35.612 novos empregos com carteira assinada no Brasil, fato!

O dado acima é muito expressivo diante da mais longa recessão no país. Foram 22 meses em que o emprego formal sofreu queda brusca, atingindo números assustadores. Isto porque o emprego formal é sempre o último a cair e, o último a se recuperar diante de uma recessão, portanto, um dado inequívoco de recuperação e acerto da direção macroeconômica da equipe do Governo de Transição. Muitos torcem o nariz diante dessa afirmação e sobre isso quero falar aqui.

Esse é o dado mais importante, mas não o único! A Agência de risco Moodys avaliou a economia brasileira como estável e, subiu a nota do país em março/2017.

Não, isso não é pouco! A Imprensa ideológica tenta minimizar o feito, mas os números não obedecem ideologias ou opiniões, eles insistem em refletir as decisões. Quando as decisões são corretas a economia vai gerar resultados positivos, essa é a mágica da matemática. 

O Brasil sofreu com as loucuras de Dilma e Mantega, com suas ideias progressistas que levaram o Brasil a maior crise econômica de sua história. Chegamos a beira do abismo com o processo de Venezuelização ou com as políticas bolivarianas assumidas por Dilma. Chegamos muito próximos ao “Fim do Brasil”. Os números assustadores da economia e o aparelhamento das Instituições levaram o Brasil a tropeçar nas próprias pernas. O Impeachment foi o remédio amargo, a quimioterapia que nos livrou do Câncer instalado pelo Projeto de Poder LuloPetista.

O Impeachment foi o “Novo Milagre Brasileiro”, embora seja constantemente atacado pelos ideológicos. Os números não mentem, o Impeachment salvou o Brasil da miséria total. Como isso foi possível é o assunto que quero abordar aqui:

Não vou aqui aprofundar as decisões políticas do Governo de Transição, muito menos adjetivá-las, não é esse o meu objetivo, pelo contrário! Quero trazer uma análise não ideológica, fria em relação aos fatos e decisões que conseguiram tirar o país de um atoleiro tão profundo, em pouco tempo até, considerado o tamanho dos rombos: Só em 2016 algo em torno de R$ 170 bilhões, quase 6 Bolívias! 

Em Economia o resultado positivo é consequência direta das ações em curso, políticas e econômicas, tomadas na direção correta. A economia não faz julgamento moral, como a água corrente, ela segue o seu curso natural, se bem canalizada será bem aproveitada, mas se não houver canais, ela abrirá buracos.

Na realidade, o Governo de Transição soube canalizar as medidas políticas e econômicas para recuperar a economia, e fez isso com maestria, mesmo ferindo moralmente sua gestão com escolhas questionáveis, aceitando indicações politicamente complicadas, moralmente questionáveis, numa aposta arriscada, escolheu fazer acordos e manter a base política sólida no Congresso Nacional.

A questão enfrentada pelo governo era clara, ou caminhava sobre os espinhos da impopularidade, trabalhava com um Congresso Nacional contaminado pela corrupção e sob suspeitas, investigadas pela Polícia Federal, ou se tornaria “Mártir” na tentativa de moralizar um ambiente político completamente comprometido com erros do passado.

Salvar o país da falência ou virar “mártir” de um país falido, eis a questão!

A escolha do Governo de Transição não era fácil. Governar com um Congresso Nacional manchado pela corrupção e enfrentar uma impopularidade gigantesca não é para qualquer um! Mas a decisão foi salvar o país da falência e a ideologia foi derrotada, uma decisão difícil, economicamente correta, moralmente questionável e talvez ainda, todos esses personagens sejam presos no final da história, risco até mesmo para o Presidente da República.

A recuperação econômica aconteceu, esse é o fato! Se será suficiente para redimir o Presidente de seus eventuais pecados, isso só a História dirá! Pessoalmente, acredito que não! 

Vejamos então as decisões que salvaram o Brasil da Falência:

1.Fortalecimento e manutenção da base do Governo no Congresso Nacional;

2.Indicação de Nomes Técnicos para as Empresas Estatais e a rápida recuperação da credibilidade junto ao Mercado Financeiro;

3.Recuperação da Credibilidade com acerto na equipe econômica: O Brasil conseguiu investimentos estrangeiros mesmo diante da maior crise econômica de sua história, em 2016 foi o segundo maior destino de investimento no Mundo;

4.Aprovação da PEC do Teto de Gastos e o ambiente positivo para as reformas da Previdência e Trabalhista, com apoio massivo da base, embora sem apoio popular, comprovou a habilidade para superar crises e negociar acordos reforçando a base e força do Governo;

5.Redução dos Ministérios e de 5000 cargos comissionados e Controle dos Gastos Públicos;

6.Aprovação da Lei da Repatriação que trouxe bilhões para a economia;

7.Aumento do Crédito para a produção e redução dos Juros para setores empregadores;

8.Auditoria dos Programas Sociais que reduziu bilhões em fraudes;

9. Interrompeu crescimento de novos Planos Sociais sem contrapartida (custo-benefício);

10.O Risco Brasil despencou, reduzindo custos de investimentos;

11.Inflação reduzida e dentro da Meta;

12.Juros em redução gradual expressiva e com viés técnico projetado a 9,5% a.a. ainda em 2017;

13.Criou as condições de desestatização de tudo que não é essencial (Lei 13.303) e iniciou processo de privatizações com ágio de mais de 93%;

14.Interrompeu gastos de Lei Rouanet e detectou fraudes na Previdência suspendendo benefícios irregulares;

15.Retornou R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro Nacional;

16.Cortou gastos absurdos de publicidade que os governos do PT fizeram e suspendeu pagamentos a veículos ideológicos a serviço do Lulopetismo;

17.Suspendeu gastos com ampliação de 250 aeroportos e iniciou projeto de privatizações;

18.Criou Ministério da Fiscalização e Controle;

19. Estancou o crescimento da dívida brasileira elevada de forma brutal pelos governos ideológicos;

20.Renegociou as dívidas dos Estados e obrigou-os a controlar gastos;

21.Reduziu juros para financiamento de imóveis e aumentou o programa;

22.Voltou a financiar o FIES suspenso por Dilma aplicando R$ 1,6 bi;

23.Acabou com subsídios ao preço dos combustíveis e desonerou 275 tipos de máquinas e equipamentos para a produção agrícola e industrial;

24.Ampliou o Super Simples para 270.000 empresas;

25.Recuperou o valor de mercado das empresas brasileiras;

26.Triplicou o Programa Minha Casa Minha Vida passando a financiar para renda de até 9 mil reais;

27. Liberou o FGTS inativo para todos criando boas expectativas para o mercado nos próximos meses e, levou o valor de financiamento de imóvel com FGTS para até R$ 1,5 mi;

28.Recuperou a credibilidade dos Bancos Públicos, CEF, BB, BNDES e a gestão profissional e não ideológica dos Fundos de Investimentos que administram cerca de R$ 900 bilhões;

A postura firme e distante do populismo resgatou a credibilidade do mercado. É sem dúvida a medida mais importante tomada pelo Governo de Transição, sem a qual não seria possível recuperar a economia brasileira e estaríamos mergulhados no caos! 

Se contestar os fatos aqui apresentados, não o faça ideologicamente, por favor, mostre os fatos! Argumente com números reais e de fontes confiáveis ou confira tudo que apresentei aqui, até porque deu trabalho buscar os dados, afinal, você não encontra esses dados abertamente nas mídias ideológicas.

Admitir essa realidade é difícil, até impossível, mesmo para alguns analistas políticos ou de economia, entretanto, os fatos são os fatos, admita-se ou não! Sorte a nossa!

POR ALUISIO NOGUEIRA











-É Escritor, Romancista, Terapeuta, Consultor de Empresas e de Economia

Nota do Editor:


Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.

domingo, 19 de março de 2017

Cutting ou automutilação:o sofrimento sentido na pele




O cutting é um comportamento conhecido como automutilação. Ele pode se apresentar de diversas formas, desde lesões leves como “arranhar a pele com as unhas ou se queimar com pontas de cigarro, passando por formas moderadas, no qual se faz cortes superficiais nos braços ou atingir formas mais graves como a autoenucleação dos olhos e a autocastração.” (p. 258, Vieira, Pires, Pires, 2016).

Há muitos fatores desencadeantes da automutilação, entre eles os traumas familiares, como a separação dos pais, abandono, angústia, tristeza, alegria, insônia, ansiedade, medo, frustração, sensação de culpa, confusão mental, alucinações, depressão, irritação.

O cutting funcionaria para amenizar a dor emocional, pois este comportamento traz tranquilidade psíquica para suportar a confusão mental ou sofrimento. 

Em um estudo de Vieira, Pires e Pires (2016) com pessoas que se auto-mutilavam, a maior parte dos entrevistados relatou ficar aliviado e encontrar satisfação e prazer após a auto-mutilação.

Quanto ao momento do dia em que ocorre a mutilação, a maioria respondeu no período da noite (p. 258, Vieira, Pires, Pires, 2016).

A tristeza foi a principal motivadora da automutilação. A culpa e o desejo de punir a si próprio foram causas desencadeantes da automutilação. (p. 259, Vieira, Pires, Pires, 2016).

Castro (2002) citado por Duque e Neves (2004) ”foca ainda a tendência para evitar os contatos sociais e uma hipersensibilidade à rejeição, dando especial ênfase ao fator solidão”. 

Quando recebo uma pessoa no consultório que relata a mutilação, penso em imediato o quanto essa pessoa sofre, ou seja, precisamos nos atentar ao que ela está querendo nos dizer quando se corta e o que ela nos pede. Como psicólogos, precisamos nos debruçar ao seu lado e entender que o sofrimento psíquico é tamanho que ela precisa de um sofrimento físico muito maior para que possa esquecer pelo menos por um momento a dor psíquica. 

Os pais ou cuidadores precisam buscar a compreensão deste tipo de comportamento e não dar broncas, criticar ou fingir que não passa de um problema da adolescência. Precisam se atentar a esse comportamento do adolescente e procurar ajuda. 

O mais importante é reconhecer que a automutilação precisa de atenção e cuidado já que trata-se de uma expressão de sofrimento. Nesse casos, a busca do tratamento psicológico é essencial.

Bibliografia

Duque, A. F.; Neves, P. G. (2004). Auto-mutilação em meio prisional: avaliação das perturbações da personalidade. São Paulo: Rev. Psicologia, v. 5, n.2 e
Vieira, M. G.; Pires, M.H.R.; Pires, O. C. (2016). Automutilação: intensidade dolorosa, fatores desencadeantes e gratificantes. São Paulo: Rev. Dor, v. 17, n.4.

POR CARINE FRANCESCHI SAITO













-Graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie;
-Especialização e aprimoramento em Psicologia Hospitalar com pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP;
-Especialização em Gestalt-Terapia pelo Instituto Sedes Sapientiae;
-Estuda o tema de Sexualidade desde 2010;
-Atende crianças, adolescentes e adultos em psicoterapia individual e de casais;e
-Atua em consultório particular na Zona Oeste e Sul de São Paulo.
Contatos:
Telefone: (11) 3862-2774
E-mail: cafsaito@gmail.com
 

NOTA DO EDITOR :



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