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quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Gratidão Gera Gratidão


Autora: Águida Barbosa (*)

Gratidão gera gratidão é a máxima que norteia a Igreja Messiânica Mundial – IMM -, pois este pensamento-sentimento constitui a essência humana. 

Mokiti Okada (1.882-1955), cujo nome religioso é Meishu-Sama – Senhor da Luz - fundou a IMM em 01 de janeiro de 1.935, no Japão, visando à construção de uma ultra religião, de natureza universal, capaz de unir todos os povos para a paz mundial. 

Em decorrência da universalidade dos fundamentos da IMM, estes podem ser definidos como uma filosofia e estão insertos nos ensinamentos deixados pelo fundador, dentre os quais o ensinamento O Homem Depende de seu Pensamento[1], no qual exalta o valor da gratidão. 

Um recorte do ensinamento em comento comporta uma extensa reflexão: "É realmente verdade que gratidão gera gratidão e lamúria gera lamúria [...]". 

Gratidão e lamúria são dois pensamentos-sentimentos antagônicos, que denotam uma atitude positiva ou negativa, perante a vida. 

Gratidão é uma atitude humana alinhada à lei da ordem do universo - DEUS - sem desvios ou atalhos, produzindo seratonina e outros hormônios responsáveis pela sensação de alegria e bem-estar.

A lamúria é uma atitude humana decorrente do desvio da lei da ordem do universo, tendo em vista o padrão vibratório acionado pelo pensamento pessimista, de natureza egoísta. Esta atitude produz os hormônios do estresse – cortisol e adrenalina. 

Tanto a gratidão como a lamúria contagiam, afinal, há um encontro de ondas magnéticas que se entrelaçam, ou se rejeitam. Há um impulso natural em repetir o comportamento do outro, de acordo com a faixa vibratória da pessoa influenciada. 

Portanto, enquanto gratidão gera gratidão, seguramente, pode-se afirmar que lamúria gera lamúria.

A prática da gratidão faz parte de muitas religiões, a exemplo daquelas oriundas do xintoísmo, como a IMM, constituídas de materialização financeira, ou atividades que visam levar conforto a pessoas em sofrimento, como o voluntariado, capelania, assistência religiosa em hospitais, prisões, clínicas, orfanatos e asilos. 

A oração sincera, também constitui prática de gratidão, mesmo à distância, produzindo efeitos imediatos, como frequentes relatos de médicos e enfermeiros, que testemunham melhoras inesperadas em doentes que recebem preces. 

No judaísmo há a tradição do tsedacá, palavra do hebraico que se traduz como integridade, justiça. Enfim, se há alguém que precisa de recursos materiais para viver, para ter a vida salva, reserva-se a décima parte dos ganhos para esta atividade de integrar, completar. 

O dízimo é uma atitude altruísta, símbolo da gratidão por ter trabalho e saúde que garantiram o ganho capaz de prover a família e, ainda, destacar a décima parte para esta ação de completude, de justiça e de desapego. 

Portanto, tsedacá não pode ser traduzido por esmola, pois seu fundamento está no fato de que somos meros depositários dos bens, não somos donos de nada. Trata-se de ato de harmonia, de completude do todo, do integral. 

A festa da colheita, descrita nas estórias antigas, como sagradas, constitui a narrativa da gratidão. Os súditos ofereciam ao rei a primeira colheita, aquela que vem com o esplendor da vida, com a força vital capaz de produzir muitas outras colheitas. E o rei agradecia oferendo do seu vinho a todos os súditos, que tinham a permissão de bebê-lo somente naquela festa. 

A gratidão é um pensamento-sentimento que contém reciprocidade, pois aquele que oferece seu dízimo sente a alegria do alinhamento à lei da ordem, e aquele que recebe a décima parte emite o mesmo sentimento, porque passa a se sentir pertencente ao todo, à completude. 

A IMM, no Brasil, recolhe experiências de fé de seus membros e, em relação à prática da gratidão, há inúmeros relatos de mudanças, demonstrando o pragmatismo possível a ser alcançado. 

Na experiência de fé apresentada no Culto Mensal de Agradecimento de agosto de 2019[2], uma mãe relata a difícil trajetória de cuidar de um filho autista, marcada pela lamúria e a desesperança. 

Merece um recorte a emocionante declaração constante da experiência: "Conforme Meishu-Sama orienta "Gratidão gera Gratidão", quando aprendi a agradecer pela permissão de ser mãe e a entender que a purificação do meu filho não deveria nunca ser maior do que minha fé, tudo mudou".

Um bom exercício para avaliar a prática da gratidão:ao sair de casa observar se consegue receber, ao menos,dez "obrigado".Porém, é preciso ter o sentimento correspondente, conscientemente, afinal, sua atitude lhe permite o alinhamento à lei da ordem, despido de apego, e de modo altruísta, permitindo que o outro desperte sua capacidade de ativar o pensamento-sentimento de gratidão.

E, com certeza, vai constatar que gratidão gera gratidão. 

REFERÊNCIAS

[1] Meishu-Sama. O homem depende de seu pensamento. Alicerce do Paraíso, volume 4, pág. 41, edição revisada.;
[2] www.messianica.org.br

*ÁGUIDA ARRUDA BARBOSA



Teóloga Messiânica
-Professora da Faculdade Messiânica de Teologia








Nota do Editor:


Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.


quinta-feira, 25 de julho de 2019

Diferenças entre Médium Espírita e Médium Umbandista


Autor: Sérgio Leite(*)

Sou espírita e sigo a doutrina codificada por Allan Kardec e trago a este blog estudos que fiz sobre esse tema, sempre lembrando que médium somos todos, alguns com o compromisso de desenvolvimento nesta encarnação, outros, obstruídos por preconceitos de ordem religiosa, estagnados na sua verdade.

 Sei também que escrevo para pessoas que não pensam da mesma maneira com que construo estes esclarecimentos, mas, ainda assim, alguns dos leitores certamente verão no texto esclarecimentos valiosos. E tive, apesar de espírita convicto, adentrar em estudos sobre a Umbanda, porque também atuo na Apometria, que trabalha com entidades relacionadas com a Umbanda.

Muitos confundem a Umbanda com ligações profundas com entidades maléficas, mas o que se dá é exatamento o contrário, como se verá ao longo deste texto. 

Ouvia e lia dizerem "sou médium espírita" ou "sou médium umbandista" e, naturalmente, pensava que estavam apenas a se referir ao meio religioso onde atuam e não para além disso, ou seja, quem é médium é médium e pode servir-se de meio para comunicação com os espíritos seja a religião ou doutrina a que se harmoniza. 

Porém, não é o que meus estudos têm me mostrado recentemente. Foi na leitura que de um artigo exposto no Fórum da Rede Brasileira de Umbanda, que descobri um texto que esclarece bem esta questão e fala das diferenças orgânicas, se é que posso assim chamar, entre os médiuns que atuam no meio espírita e os que atuam no meio umbandista. 

Médiuns de Umbanda nascem com os chakras (centros de força) totalmente abertos e girando em frequências de bastante aceleração. Isto porque já fica designado desde o planejamento da encarnação do espírito o tipo de atuação mediúnica que irá desenvolver. Esta modalidade de atuação mediúnica é determinada pelo Conselho dos Senhores do Carma.

Geralmente, mas nem sempre, os médiuns umbandistas tiveram uma atuação muito intensa com magia negra no passado, já inclusive durante os tempos de Atlântida, por isso hoje possuem muito conhecimento para trabalhar com energias densas e desmanchar trabalhos feitos para o mal.

A rotação acelerada dos chakras é necessária para que dispersem com mais rapidez a extrema carga que um médium de Umbanda deve transmutar durante sua encarnação como médium. Desde o seu nascimento as entidades que serão seus guias já se polarizaram nesses chakras, cada qual com atuação mais ou menos intensa, conforme a entidade.

Os espíritos que vestem a roupagem fluídica de pretos-velhos ou agentes mágicos se ligam mais no “chakra básico e chakra gástrico”. Os que vestem a roupagem de caboclos se ligam mais no “chakras cardíaco e laríngeo” e assim por diante. Extensas explicações sobre isso se encontram no livro "A Protosíntese Cósmica”, do Mestre Araphiaga (Francisco Rivas Neto), que é de autoria do caboclo das Sete Encruzilhadas, fundador espiritual da AUM BANDAN ("Umbanda"), que significa Código das Leis Divinas. Mestre Rivas Netto é o fundador da Faculdade de Teologia Umbandista, situada em São Paulo.

No Espiritismo ou Kardecismo, os chakras dos médiuns são mais fechados e só abrem aos poucos, durante a sua vida, conforme seu desenvolvimento espiritual e mediúnico. Médiuns espíritas não necessitam de grande rotação de seus chakras, pois que trabalham mais com a questão da reforma íntima e preparação moral e espiritual da humanidade, além da libertação de espíritos sofredores e obsessores de níveis mais sutis.

A Umbanda tem um compromisso sério com a varredura dos planos abissais da Terra, onde se encontram legiões mais graduadas na arte da magia negra, com repercussão muito intensa na vida de muitas pessoas e na própria sociedade humana, em todos os setores. Leiam obras de Robson Pinheiro: "Legião", "Senhores da Escuridão" e a “A Marca da Besta”, por exemplo.

Por isso é que são preparadas na egrégora da Umbanda, nos planos espirituais, entidades especialistas em magia branca ou anti-goécia (magia negra), que irão manipular os quatro elementos (água, terra, fogo e ar), acessando assim o éter físico, que é a substância com a qual conseguem destruir as bases do mal instaladas nos reinos das sombras.

Por isso é que a Umbanda tem os seus Orixás, que são as energias vibratórias de cada reino da natureza. É por isso que a Umbanda tem todo aquele arsenal de elementos da natureza. O Espiritismo trabalha com ondas mentais e mais sutis, isto é, menos mórbidas. Portanto não precisam usar matéria densa, que provém dos elementos materiais - este o motivo das oferendas e despachos.

Cada coisa no seu lugar, pois o Pai é sábio! Cada médium com suas funções, pois os compromissos são diferentes para cada qual. Muitas pessoas podem ter tanto atribuições na Umbanda, quanto no Espiritismo, pois o Espiritismo é uma doutrina de esclarecimento sobre vida espiritual, uma filosofia de vida com base nas múltiplas existências, na reencarnação, na lei de ação e reação e na questão da comunicação com o mundo espiritual.

No entanto, muitas pessoas que trabalham no Espiritismo jamais trabalharão na Umbanda, pois seus chakras não vieram preparados para receber grandes cargas espirituais que terão que ser dissipadas com a ajuda dos guias responsáveis por isso, em cada um dos seus chakras correspondentes. Por isso é que os médiuns de Umbanda precisam girar e ter tantos movimentos e brados característicos.

Esta "performance" espiritual mediúnica foi estudada detidamente pelos elaboradores da Umbanda no plano espiritual, pois a Umbanda nasceu no Brasil e sua doutrina difere muito de antigas modalidades de sincretismo baseados, principalmente, no Candomblé, que difere bastante da Umbanda e que emergiu no Brasil, através de Zélio de Moraes, incorporando o Caboclo das Sete Encruzilhadas, pela primeira vez.

Toda a ritualística da verdadeira Umbanda diz respeito à elevada sabedoria dos guias que, na sua maior parte, são exímios manipuladores de magia branca, por terem sido altos sacerdotes dos templos imemoriais da Atlântida e do Egito Antigo (leiam "Baratzil, terra das estrelas", de Roger Feraudy).

No respeito que tenho a todos os matizes religiosos, tenho que a Umbanda é uma ciência divina, que aciona os sons, os movimentos, as cores, a luz, o magnetismo, a eletricidade, a magia com os elementos e os elementais da natureza, a química e a física transcendentes não estudadas pela ciência oficial, mas que um dia serão de conhecimento de todos os seres humanos nos seus fundamentos comprováveis por mecanismos espirituais que ainda serão trazidos à Terra.

O Espiritismo, a que me filio, é a bússola para atingirmos nossa ascensão espiritual. Tudo é maravilhoso: a diversidade na unidade. O futuro da humanidade será o de compreender todos os pedaços ou retalhos desta grande colcha de retalhos que é a "Verdade".

A perfeição da obra divina de dar espaço para tudo e todos! Unindo todos estes retalhos e tendo o entendimento de cada coisa sobre a Terra, respeitando todas as religiões e filosofias, todos os tipos de trabalho espiritual, todos os dons diferenciados entre os médiuns de um e de outro segmento da verdade, estaremos compreendendo a extensão do Amor Divino que, para todos os seus filhos, encarnados e desencarnados, dá encaminhamento e solução de tudo quanto necessitam para sua evolução! Que os preconceituosos possam se despir dessa couraça e abrir suas mentes para outras verdades além da sua.

*SÉRGIO LUIZ PEREIRA LEITE



-Advogado, espírita e apômetra/
-Participa do Grupo APOMETRIA SEM FRONTEIRAS em Cerquilho/SP





Nota do Editor:

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quinta-feira, 23 de maio de 2019

Encontros Motivadores de Sensibilização Interior

                                               Autoras:Beatriz Maciel(*)
                                                              Patrícia Ramon(*)


Vivemos tempos difíceis, situações em que temos de superar limites e acabamos plugados ao "piloto automático", sem experienciar e sorver a beleza da vida. Dessensibilizados para o mundo e para a grandeza e complexidade das relações humanas, muitas vezes, somos impedidos de realizar ou promover o convívio pacífico, harmônico e inclusivo. De repente, uma rotina avassaladora toma conta do dia a dia e nos impede de enxergar nossos propósitos e fazer novas escolhas alegres e conscientes (vindas do coração), muitas vezes, desmotivando-nos a desempenhar nossos verdadeiros papeis e nos retirando da vida, velando suas infinitas possibilidades de crescimento e descoberta. 

Acreditando na valorização do Ser como meta para vivermos vidas individuais e comunitárias melhores, na busca da paz interior e da nossa realização pessoal e coletiva (como seres planetários), a terapeuta Beatriz Maciel (em parceria com a jornalista Patrícia Ramon) lançou, recentemente, no interior do Estado de São Paulo – Mococa e região -, a proposta dos Encontros Motivadores de Sensibilização Interior (EM SI). 

"Resgatar o Ser, muito além das aparências, é abrir as portas das infinitas possibilidades do que somos e temos. É permitir vibrar a vida na dimensão maior do amor que nos transforma em seres humanos conscientes, amor que evolui para uma proposta de, a cada dia, fazer o melhor por mim e pelo outro, transformando-nos em agentes de motivação, não só para nós mesmos, mas também como seres proativos e agregadores para a sociedade em que vivemos. Acordar o Ser interior significa dar um "sim" à vida e nos inspira a fazer nossas verdadeiras escolhas, capacitando-nos a termos autonomia para mudar o foco do nosso caleidoscópio pessoal, buscando o mais ajustado, gerando mais inspiração, criatividade, alternativas e força para transformar crises em oportunidades, além de exercer comportamentos, escutas e diálogos mais empáticos, compassivos e pacíficos", ressalta Bia Maciel, terapeuta sistêmica com mais de 20 anos de trajetória. 

"À medida que cada um de nós se dirige para a meta comum de alcançar a paz de espírito, sentimos também a comunhão de nossas mentes, que resulta da eliminação de bloqueios a nossa percepção da presença do amor, da nossa união, da busca comum, bem-estar, gratidão e felicidade. Juntos, portanto, podemos trilhar caminhos para experienciar essa afirmação”, lembra Beatriz. 

Como os Encontros se desenvolvem 

Os Encontros Motivadores de Sensibilização Interior (EM SI) contemplam vários movimentos sensibilizadores e libertadores, individuais e coletivos, incluindo vivências de sensibilização; meditações ativas e passivas; movimentos sistêmicos; danças circulares e outros movimentos corporais; diálogo e trocas respeitosas e acolhedoras; exercícios voltados à promoção da autoestima e ao resgate do ser; movimentos de escuta e gratidão e mediações sobre um modelo de comunicação não-violenta. "Trata-se de um momento especial, delicado e profundo, que pode ajudar a promover grandes ressignificações da vida interior, que impactarão positivamente nas relações com o outro e na construção de seres humanos melhores", esclarece Beatriz Maciel. 

Desenvolvida com um olhar sensível para os processos pedagógicos, tendo em vista as dificuldades crescentes nas relações humanas dentro do espaço escolar e a necessidade de olharmos para a mudança interior como forma de fomentar ambientes cada vez mais amorosos, acolhedores, pacíficos (Cultura de Paz) e promotores de empatia, cidadania, autonomia e formação integral do Ser, a vivência Encontros Motivadores de Sensibilização Interior (EM SI) é especialmente voltada aos gestores, professores e assistentes de escolas públicas e particulares. Entretanto, também é aplicada com sucesso para equipes corporativas; grupos de terapeutas holísticos; grupos de estudantes de Pedagogia, Psicologia e de outras áreas da Medicina, Saúde e Ciências Humanas e grupos comunitários.

A vivência de Encontros Motivadores de Sensibilização Interior (EM SI) tem vários estágios para romper as barreiras pessoais, levando a um olhar mais amoroso, atento e consciente, pois estimula o contato com a flexibilidade; libera de tensões; acessa o contato com o corpo (que, muitas vezes, se revela como corpo de dor); libera as emoções contidas; promove um mergulho em si; leva ao experimento do silêncio interior; estimula a gentileza consigo mesmo (e, consequentemente, com o outro); promove a interação com o outro; exerce o cooperativismo e a paz; experiencia o dar e receber; ressalta a gratidão e a vida em "comum-unidade"; acessa a Fonte, como estímulo para um novo ponto de partida e trabalha modelos de comunicação não-violenta, educando para a paz e disseminando a paz. 

O processo permite o sentir e a reflexão, a liberação de crenças limitantes, levando o participante a abrir-se para a beleza da vida. Para saber mais sobre os Encontros Motivadores de Sensibilização Interior (EM SI), basta entrar em contato diretamente com a focalizadora Beatriz Maciel, pelo telefone/WhatsApp: 19-99192-6013 ou pelo e-mail flordavidaespacodoser@hotmail.com 

*BEATRIZ SCARPARO MACIEL 




















-Licenciada em Desenho e Artes Plásticas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas)
-Terapeuta holística há 25 anos, renascedora, consteladora familiar, atendendo com terapias individuais - massagem bioenergética, acupuntura, integração craniossacral e barras de acess.
-É Reiki Master, trabalha com grupos meditação, desenvolvimento pessoal e Sagrado Feminino. 

*PATRÍCIA RAMON




















-Jornalista, especializada em Comunicação Empresarial e Responsabilidade Socioambiental;
-Estudante de Pedagogia ;e
-Desenvolvedora de  estudos e leituras relacionados aos temas Comunicação Não-Violenta e Cultura de Paz.

Nota do Editor:

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quinta-feira, 25 de abril de 2019

Pastorais

Autor: Alex Alessandro Trida(*)


Este tema trata da grande importância desta ação evangelizadora da Igreja Católica em meio a sociedade, tentando alcançar a todos por meio de um serviço de caridade e evangelização, realizado por meios de obras e caridades em favor dos menos favorecidos ou desprovidos das beneficias financeiras e intelectuais.


As pastorais também é um meio pelo qual se ampara o povo cristão católico, quando a pastoral é dirigida nos aspectos doutrinários, mas também pode ser direcionada ao povo de modo geral, citarei alguns exemplos para a fácil compreensão, ex: pastoral familiar que engloba; encontro de casais, batismo, casamento e preparação para noivos, esta se inclina mais no aspecto doutrinário, é claro que sem dispensar de uma acolhida envolvente e cheia do Espirito Santo ; também à outras pastorais neste aspecto. Existem pastorais que se dirigem a toda população para ajudar independente da religião ou credo como ex: pastoral da terra, pastoral da criança, pastoral carcerária, e outras, sempre com a mesma acolhida e respeito a dignidade humana que é imagem e semelhança de Deus.

Gostaria de dizer um pouco mais sobre a pastoral da criança, que realiza um trabalho extraordinário com nossas crianças pelo nosso Brasil a fora e também em outros países onde o IDH é baixo demais, por isso postarei a seguir uma matéria do portal, pastoral da criança.org .
"A Pastoral da Criança, desde o início, teve a preocupação não só de reduzir a mortalidade infantil e a desnutrição, mas também de promover a paz nas famílias e comunidades, pelas atitudes de solidariedade e a partilha do saber a todas as famílias.


No mês de janeiro, recorda-se o falecimento da Dra. Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança, que morreu vítima do terremoto ocorrido na cidade de Porto Príncipe, Haiti, no dia 12 de janeiro de 2010. A ela, carinho e eterna gratidão. A linha do tempo a seguir contém os principais fatos e ações que marcaram seu trabalho após a fundação da Pastoral da Criança em 1983. 

1983 • Fundação da Pastoral da Criança, juntamente com Dom Geraldo Majella Agnelo, em Florestópolis – Paraná. 
1987 • Lançamento do Primeiro Guia do Líder da Pastoral da Criança. 
1987 • Campanha do Soro Caseiro. 
1987 • Lançamento do Jornal da Pastoral da Criança. 
1990 • Lançamento do Programa de Rádio Viva a Vida. 
1991 - 2009 • Dra. Zilda foi Conselheira no Conselho Nacional de Saúde. 
1993 - 1995 • Coordenadora Materno-infantil do Ministério da Saúde. 
1995 • A Pastoral da Criança se torna Organismo de Ação Social da CNBB. 
2003 • Realização do Primeiro Congresso Nacional da Pastoral da Criança. 
2004 • Fundação da Pastoral da Pessoa Idosa. 
2007 • Segundo Congresso Nacional da Pastoral da Criança. 
2008 • Fundação da Pastoral da Criança Internacional, com sede no Uruguai. 
2010 • Falece na cidade de Porto Príncipe – Haiti. 
Quando vejo, depois de anos de intenso trabalho, como a Pastoral da Criança se expandiu, como formou uma rede de solidariedade, como formou uma verdadeira família, acredito sempre mais no amor de Deus por nós, em sua sabedoria e graça ao conduzir tão bem a Pastoral da Criança!" 

(Dra. Zilda Arns Neumann)


Para quem quiser saber um pouco mais sobre as pastorais existentes e suas funções deixarei o endereço eletrônico para pesquisa.


*ALEX ALESSANDRO TRIDA


-Estudante de Teologia pela universidade Uninter e 
-Atuante na Igreja na Pastoral familiar.

Nota do Editor:

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quinta-feira, 28 de março de 2019

Todos querem direitos, mas deveres... o que a Bíblia diz?



Autora: Ana Paula Stucchi(*)



Muito se fala em direitos, mas deveres... quem fala? Quem quer? Quase ninguém, nessa nossa cultura de paternalismo, se preocupa em ser respeitador de cumprir seus deveres, mas direitos todo mundo quer... Mas... como isso começou?

Em Gênesis 2 Deus deu ao homem um jardim para cuidar. Um lugar perfeito. Recebeu ordem para dar nome aos animais. E deu-lhe direitos deveres:
"E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: 
De toda a árvore do jardim comerás livremente,
Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". Gênesis 2:15-17

A árvore do conhecimento do bem e do mal; não importa qual o tipo de fruto, mas o importante é ressaltar que: 1 - essa árvore pertence ao SENHOR, e não ao homem; 2 - Deus estava simplesmente, como Pai, guardando o ser humano do mal, já que eles conheciam apenas a perfeição daquele jardim maravilhoso. 

Já pensou? Não ter que lavar, passar, cozinhar? Sempre arrumada, sem ter que passar por dor de depilação, horas no salão... e o chá das cinco? Não foi Rainha Elizabeth que inventou, mas sim o SENHOR: "E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia" Gênesis 3:8a. Ou seja, Todos os dias, pelo fim da tarde, o próprio Deus vinha pessoalmente, olhos nos olhos, conversar com Adão e Eva.   

Então, mesmo na perfeição (não é o lugar, mas o que está dentro do nosso coração, pois fomos criados com livre arbítrio) veio a serpente e torceu a Palavra dizendo que não iriam morrer, e iriam ser iguais a Deus (Gênesis 3:4-5). Então podemos entender e concluir que, ao reparar no fruto (nunca tinham reparado) não se ativeram ao DEVER de não tocar nem na árvore nem no fruto. 

Pense! Tinha uma infinidade de árvores de frutas maravilhosas. Uma variedade! e mesmo assim, escolheram tocar no que não era deles. O que a serpente disse foi tudo mentira: eles não ficaram iguais a Deus e morreram. Tudo que Deus disse aconteceu. Ou seja, quiseram o que era de direito, e não cumprindo o dever, acabaram sofrendo as consequências de suas próprias escolhas (infelizmente ainda hoje fazemos isso). Quando não cumprimos nossos deveres, óbvio que tem consequências. Mas o ser humano mimizento desde o início já é cheio de jogar nas costas do outro. Porque, quando o SENHOR, em Gênesis 3:11 faz a pergunta: "Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses"? Gênesis 3:11, Adão tem a pachorra/capacidade/folga/imaturidade/meninice de responder ao próprio Deus:  "A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi". Gênesis 3:12. Ou seja, Adão, ao ser confrontado sobre a responsabilidade, o único dever que ele deveria cumprir e não cumpriu, além de não assumir a responsabilidade dos seus atos, colocou a culpa em Deus (!!!!! tipo: tava sossegado e o SENHOR me arrumou essa aí...) e na mulher. E se você observar, até hoje assim procedem as pessoas.

Mas você (vai fazer a pergunta de delinquente) vai dizer: mas eles não morreram na hora. Sim, e sabe por quê? Graça. Favor imerecido. Deus esperou um arrependimento, uma confissão. Assim como o rei Davi fez ao ser confrontado pelo profeta Natã.  "Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor2 Samuel 12:13a. Por isso Davi é considerado como "segundo o coração de Deus". Adão não se arrependeu, e morreu. E a humanidade seguiu sem a glória de Deus. E então Deus fez com que cabesse agora a nós ESCOLHERMOS ser DEle. Assim diz a Escritura sobre recuperarmos a Aliança quebrada no Éden:
"Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será confundido". Romanos 10:8-1

"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim". João 14:6

Que a sua escolha seja vir ao Pai através de Jesus Cristo! E que você faça as escolhas certas, cumpra com seus deveres diante do SENHOR e seja grandemente abençoado! 

*ANA PAULA STUCCHI














- Pastora Ana Paula Stucchi, Resgatada e Redimida por Jesus Cristo, aprendendo a cada dia no Conhecimento do Deus Altíssimo. 
Nota do Editor:

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

O Espírita e o Carnaval



Autora: Maria de Lourdes Moraes Lira(*)



Antes de iniciarmos o tema, vale trazer aqui o significado do Carnaval:

Entre as várias definições sobre o significado do Carnaval entendi que a abaixo transcrita traduz bem o que gostaria de expor:

"Carnaval ou entrudo são os três dias de festas que precedem a quarta feira de cinzas. É uma palavra que tem origem no latim "carna vale" e que significa dizer "adeus à carne".

O carnaval chegou ao Brasil através das festas que ocorriam na Europa, principalmente na Itália e na França, no século XVII."


Pois bem, podemos dizer que o carnaval, ou festa da carne como o próprio nome já remete, é a comemoração de tudo que elegemos como prazer. Portanto, as festas,  o uso de drogas, a promiscuidade, a violência, a sensualidade e a sexualidade sem limites, em geral, fazem parte de grande parte das comemorações carnavalescas.

Com tais afirmativas, questiona-se: o espírita pode festejar o carnaval?

Sim, sem dúvida que pode! Entretanto, deve lembrar-se que sua conduta nessa festa não deve ser acompanhada de atitudes exageradas consigo mesmo e tampouco com seu próximo para que não atraia para si forças negativas que poderão trazer-lhe desequilíbrios espirituais, visto que o culto à carne é o despertar das paixões e das sensações e o seu uso desenfreado e irresponsável pode trazer um futuro de dores e sofrimentos como colheita

Expostos a tais situações que quase sempre são exageradas, atraem espíritos de ordem inferiores que se comprazem com tais atitudes na medida em que estarão em sintonia uns com os outros, ou seja os encarnados e os desencarnados ao trocarem energias, ora alimentadas com tais atos e que, portanto, pode-se considerar como sendo seu elo de ligação, promovendo-lhes prazer e deleite. Observa-se aqui que os referidos prazeres são inerentes às vontades materiais e essas, principalmente nessas ocasiões, são colocadas acima da moralidade.

Nesse sentido, podemos lembrar aqui uma das famosas cartas de Paulo , apóstolo que divulgou as mensagens do Cristo. Referida carta,  que é  a primeira aos Coríntios (habitantes de Corinto, na Grécia), no capítulo 6, versículo 12, apresenta a seguinte mensagem:

"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam."

Nessa frase simples, Paulo apresenta o "livre arbítrio" (tudo me é lícito), que é um dos princípios básicos da Doutrina  Espírita. Perceba que a Doutrina nada proíbe, mas sim, educa, no sentido de mostrar a verdade, e ensinar o caminho para obtê-la (mas nem tudo me convém).

Observemos também que tal lição quer demonstrar as limitações da Lei divina, do convívio com o próximo, onde essa liberdade é cerceada pela questão da conveniência e da oportunidade.

Sobre esse tema, o espírito Emmanuel, através do médium Chico Xavier, psicografou a seguinte mensagem em julho de 1939, publicada pela Revista Internacional de Espiritismo, em janeiro de 2001:

"CARNAVAL

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências nas festas carnavalescas.

É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.

Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem?

Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretensiosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.

É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.

Por Emmanuel - Psicografia de Chico Xavier "

Pelo exposto, conclui-se que como espíritas devemos entender as consequências do mal uso do livre-arbítrio e da infalibilidade da lei de causa e efeito. Portanto ao estudarmos a Doutrina Espírita passamos a ter  conhecimento de que todos os atos de excessos sejam no carnaval ou em qualquer dia de nossas vidas serão cobrados à medida em que forem cometidos e que o melhor para nossa vida futura é evitar contrair mais débitos diante da lei de Deus.

Portanto, ao festejar o Carnaval deve levar em consideração que o fato de estar presente nas brincadeiras não o obriga a agir como a grande maioria, não precisa deixar-se influenciar e nem conectar-se com as práticas de ações menos dignas. Redobre os cuidados nas ações e nos pensamentos.

Por fim, lembre-se que é livre para realizar as suas vontades, mas, não esqueça que deve ser responsável por tudo que fizer!

Bom Carnaval a todos !
  
Bibliografia:

- Mensagem sobre o carnaval (Chico Xavier pelo espírito Emmanuel);


*MARIA DE LOURDES MORAES LIRA




















-Advogada e Consultora; 
-Especialista nas Áreas Trabalhista e Previdenciária - OAB/SP nº 130.175 e
-Espírita e estudante da Doutrina

Nota do Editor:


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