Com a vitória de Jair Bolsonaro, um capitão reformado do exército brasileiro que tem como característica marcante sua retórica polêmica, direta e até controversa, a questão que preocupa a mente de intelectuais e jornalistas, principalmente, é qual será o estilo de liderança a ser adotado pelo Presidente eleito? Essa é uma questão que permeia o debate político no Brasil de hoje.
A realidade da dúvida se justifica pelo processo eleitoral, quando confrontamos o histórico e as narrativas do passado com o estilo brando e conciliador adotado no final da campanha, mas com nuances do velho político aqui e acolá.
Meu objetivo aqui é analisar não só o estilo passado do presidente com o estilo atual que difere substancialmente, mas também oferecer uma visão mais ampla, acima do espectro político, comparar as figuras e personalidades que conduzem o Brasil nesses 30 anos da Constituição Federal, que permitiu ao país suplantar graves conflitos éticos e, viver a maior mudança cultural e política já vista em tão curto espaço de tempo, onde passamos de uma população alienada politicamente, para uma nação polarizada e ativa na política.
Essa mudança foi capaz de fazer uma grande parcela da população, sair da apatia e passividade, para um ambiente de movimentação e mobilização de rua, que em cinco anos mudou o país. Surgiram novos personagens na política, reacendeu ideias e ideais liberais, trouxe para os holofotes jovens e movimentos sociais ligados a esses ideais e produziu mudanças tão rápidas e profundas que poucos puderam ainda compreender com a profundidade necessária.
O resultado mais visível dessas mudanças hoje é a eleição de Jair Bolsonaro, algo inimaginável a 4 ou 5 anos atrás e o sucesso do Partido NOVO que fez 20 deputados e governa o estado de Minas Gerais que sozinho equivale a população da Austrália.
Bolsonaro, um político de pouca expressão no Congresso Nacional, conseguiu capitalizar um sentimento que eclodiu na sociedade brasileira e, transformou-se na maior força política do país: O anti-petismo.
Jair Bolsonaro catalisou quase toda essa força política do anti-petismo, tornando-se o antagonista principal ao PT, partido no Poder a 16 anos, após 4 eleições consecutivas, embora o partido se coloque na oposição após o impeachment da presidente Dilma Rousseff eleita pelo PT na chapa Dilma/Temer.
Se há dificuldades para compreender o que acontece na política brasileira para quem está de fora, essa dificuldade é ainda maior com os petistas e seus aliados socialistas. Esses não conseguem compreender o que aconteceu no Brasil, talvez por sobrevivência, escolheram a negação dos fatos.
A eleição de Jair Bolsonaro não se deve ao personagem em si, mas sim às escolhas do PT e seus aliados em não reconhecer seus crimes, suas falhas e insistir numa narrativa falsa de acusação, atribuindo os problemas políticos e econômicos do país aos seus antagonistas, sem assumir que está no poder a 16 anos e que o populismo de Lula que funcionou no início, desabou diante dos crimes, corrupção, desmandos e escolhas absolutamente equivocadas feitas por suas lideranças.
Quem venceu a eleição não foi Jair Bolsonaro, mas foi a população que saiu às ruas contra as mentiras e os crimes cometidos pelo PT e seus aliados socialistas, que não se deram conta do atraso de suas ideias, da falta de verdade em seus ideiais, daqueles que acreditaram que por terem enganado a muitos, enganariam a todos.
O povo brasileiro que tem acesso a informação foi quem venceu as eleições, prova disso é que o presidente eleito não conta com estrutura partidária sólida, não dispunha de tempo de TV, de dinheiro dos fundos eleitorais e partidários que o PT possui em abundância. Bolsonaro venceu sem as propagandas milionárias, sem marketeiros pagos com dinheiro da população e sem a ajuda dos artistas badalados, sem apoio das grandes mídias e da grande imprensa que, pelo contrário, "fez o Diabo" para tentar barrar o candidato indesejado por eles.
O PT e seus aliados não compreendem que os últimos 16 anos foram uma grande mentira. Oferecem um discurso de proteção aos pobres, de gás barato, de aposentadoria fácil com mínimo reajustado, oferecem facilidades e mais facilidades para que as pessoas ganhem sem trabalhar, vivam sem produzir, mas esquecem de dizer que para isso teriam que aumentar os impostos dos outros, dos que trabalham e que não aguentam mais pagar um centavo sequer de imposto, por recusarem-se a trabalhar 6 meses por ano para sustentar um governo corrupto, imprestável, ineficiente e mentiroso.
A retórica socialista cansou!
A narrativa vitimista e as promessas de amparo aos pobres e minorias mostraram-se uma falácia, descoberta pelas maiorias. O custo dessas falsas promessas é a fuga do capital, o desemprego, a miséria e a fome. A triste e desesperadora realidade venezuelana revelou o fim das políticas populistas e socialistas pregadas por Lula e implantadas por Hugo Chaves.
Os petistas e seus aliados, inclusive o PSDB, se aliaram na corrupção. A realidade mostrou que são irmãos siameses, que fingiam antagonismo, mas que andavam e roubavam de mãos dadas. Esqueceram que cada centavo roubado saia do nosso bolso.
Não, não foi o Bolsonaro que venceu estas eleições, fomos nós! Nós tiramos vocês do poder, porque não suportamos mais ser enganados, roubados e tratados como massa de manobra.
O PT ainda engana a muitos, ainda possui muito poder, possui ainda a maior bancada na Câmara e governará 4 estados. Até que essas pessoas conheçam quem é o PT, porque quem conhece ou experimentou o PT na pele, como os Mineiros que escorraçaram com o Pimentel e com a Dilma, jamais vão querer eles no poder novamente.
O PT acabou, é uma questão de tempo para o país ser limpo dessa praga de uma vez por todas.
Talvez alguns vejam algum ranço da minha parte, mas não consigo conviver bem com corruptos, ladrões e bandidos que vivem de toda a sorte de mentiras e falsidades. Sim, eu tenho muito ranço do PT, não necessariamente de petistas, porque ainda entendo que há muitos enganados, mas aqueles convictos, que escolheram o lado perverso da corrupção, a esses eu rechaço com gosto. Aos que insistem na doutrinação de crianças e jovens nas escolas e universidades brasileiras, a esses eu rechaço e ofereço não somente meu desprezo, mas também a minha resistência.
Mas, fiquem tranquilos, Bolsonaro não terá vida fácil, pois ao contrario dos petistas, nós não acobertamos erros, não toleramos mentiras e não aceitaremos desvios de conduta dele, como fazem os petistas em relação aos seus líderes.
A Missão de Bolsonaro: A doutrinação ideológica precisa ser combatida como prioridade e as instituições precisam ser desaparelhadas. Essas são as principais missões para o presidente eleito, é isso que se espera dele, ou o futuro do país continuará comprometido e em risco.
Para concluir, quero deixar um relato sobre a doutrinação para que você reflita e compreenda a gravidade do totalitarismo presente nas nossas instituições, sobretudo, nas universidades e escolas públicas brasileiras e, entenda, afinal, quem quer a ditadura no nosso país:
Manifesto de um aluno universitário que não quer ser da esquerda:
"É isso mesmo o que você leu. Sou aluno de uma universidade pública federal de um Curso de Humanas. Você não sabe o que é isso aqui dentro. Vejo algumas matérias de intolerância, mas nada se compara.
Aqui tem frase feminista que diz: morte aos machos. Aqui o laicismo é só pra religião cristã, porque as outras religiões e seitas são, inclusive, incentivadas pelos professores.
Se alguém questionar algo, é o racista e intolerante. Aqui você tem que fingir que é a favor do PT, caso contrário eles não sentam com você no refeitório, não pegam o mesmo elevador, ficam lhe xingando, perseguem, falam absurdamente que você é algum "Ista" só e puramente porque você não concorda com eles.
Me diga, cidadão, isso é liberdade de pensamento?
Tem mais, ele fazem sexo ali na sua frente. Usam o termo hétero como xingamento. Você será um homofóbico se não concordar com eles.
E os professores. Ah esses são os melhores. Falam do Karl Marx como se ele fosse o Batman. O socialismo é ótimo, não para eles, com carrões, apartamento em área nobre e filhos estudando no país repressor, Estados Unidos.
O pior é o que vou relatar agora, que foi o que me motivou a escrever esse manifesto. Os alunos criaram um filtro para o Facebook, no qual eles colocam uma foto e abaixo tem escrito "desaparecido". Eles dizem que é pra simular como será os perfis se a ditadura voltar. Pois, segundo eles, muitos vão sumir.
Eu achei isso tão absurdo e cheguei a conclusão de que quem quer a ditadura são eles.
Você já percebeu que quem mais fala da ditadura é a esquerda? Eles têm um fetiche por esse assunto. Parece até que querem viver isso. Parece que eles têm um desejo de ser herói, mas aquele herói martirizado. Não percebem que estamos em outro tempo. Eles não frequentam as aulas.
Ganham discussão no grito. Se montam um debate, todos os presentes concordam entre si. Se você ousar, sugerir pensar algo diferente. Está frito, amigo.
Querem dar aula de história sobre o Fascismo. Daí quando você fala que o Fascismo surgiu com a esquerda eles gritam, esbravejam, mas nada de argumento.
Não lêem nem o nome do ônibus, decoram o número.
Eles têm um desejo de ser diferente. 3 meses depois que entra um aluno na faculdade, ele já se veste, fala, se comporta igual aos outros. Cópias que repetem o mesmo discurso.
Falam que sofrem repressão. Daí quando você vai analisar o caso, na verdade ele transgrediu uma regra civil, foi punido e acha que ainda sofreu abuso.
Isso que vi são, apenas, 6 meses de universidade.
Precisamos urgentemente fazer com essa repressão e doutrinação acabe. Ou vai continuar sendo uma máquina de zumbis repetidores de jargões e que funcionam a base de maconha.
Não posso assinar. Queria poder dizer isso abertamente, mas vivemos numa ditadura de pensamento esquerdista nas universidades públicas.
Socorro!
Não quero isso para meu país, o Brasil não merece isso!"
POR ALUISIO NOGUEIRA
É Escritor, Romancista, Terapeuta, Consultor de Empresas e de Economia
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