Os conflitos podem ser positivos dependendo de como as opiniões são expostas, pois o peso maior está na forma em que a palavras são colocadas. Mas são necessários quando se percebe uma necessidade de mudanças.
O desafio é identificar os conflitos produtivos dos que não são, e gerenciá-los.
E isso acontece em todos os tipos de conflitos: interpessoais, pessoais e organizacionais.
Precisamos conhecer o tipo de conflito para agir assertivamente, para que sejam maiores as chances de uma decisão que gere bem estar entre as partes envolvidas, e sem conivências e injustiças.
Nem sempre o que gerou conflito pode ser extinto, mas cabe ao gestor minimizar os impactos negativos. E para que isso ocorra, precisamos investigar os fatos ocorridos, pessoas envolvidas, e avaliar a conduta e desempenho de cada individuo envolvido durante a jornada de trabalho. O estilo de resolução que gera melhor resultado é o de colaboração(existe a competição, acomodação, afastamento e acordo também), onde procuramos trabalhar com a pessoa envolvida visando uma solução para ambas as partes.
Apesar disso, os conflitos não são iguais e não podem ser abordados da mesma forma, e o gestor precisa discernir qual ferramenta usar: negociação, poder, litigio, arbitragem, ouvidoria, conciliação entre outras.
E os efeitos da resolução dos conflitos podem ser positivos (crescimento a partir das soluções, energia no grupo envolvido, execução mais eficaz nas tarefas a serem realizadas; quanto negativos (sentimento de frustração, hostilidade e tensão, que podem gerar comportamentos que prejudiquem a cooperação e relacionamento entre as pessoas da empresa. Porém, essa decisão de ser negativo ou positivo o resultado da resolução do conflito depende apenas das pessoas que causaram o conflito, e não de quem está tentando resolver.
Lembrando que, como pedagogos, podemos aplicar esses princípios e nossa formação atuando também no RH das empresas, que tem aberto portas para que trabalhemos o desenvolvimento continuo dos funcionários.
Bibliografia
Ernesto ArthurBerg, Administração de Conflitos: Abordagem e praticas para o dia a dia, 2012; e
Anna Burbridgr, Gestão de Conflitos: desafios do mundo corporativo, Saraiva 2012.
POR CINTIA VASCONCELOS
-Pedagoga;
-Formada há 6 anos pela Universidade Anhanguera(2011), sempre atuando na coordenação pedagógica em escolas de níveis médio e superior.
Nota do Editor:
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