Veja esse texto abaixo:
Normalmente, quando alguém possui temores e medos, educa os filhos da mesma forma, ainda que inconscientemente. E, de alguma forma educacional, segundo Silvana, acaba ensinando os mesmos traumas para as crianças. "Muitas vezes, na terapia, ao tratarmos um trauma no adulto, acabamos contribuindo para superação da criança, que na realidade não possuía o medo, mas uma resposta condicionada, aprendida com alguém", destaca Adriana Potexki, psicóloga certificada pelo EMDR Institute, palestrante e escritora (Leia mais em:
https://www.semprefamilia.com.br/comportamento/traumas-podem-ser-passados-entre-geracoes-veja-como-romper-o-ciclo-e-supera-los/
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A geração que viveu o “trauma” de uma educação considerada rígida,
de moral e bons costumes, onde tinha-se que ter disciplina, o trabalho é que
dignificava as pessoas e identificava-as
como cidadãs de bem. Porém, esse pseudo trauma fez com que os pais dessa
geração dessem facilidades aos filhos, conforto, apenas estudavam (ou os pais
achavam que sim), tinham tudo que os pais não tiveram na época e só recebiam "sim" como resposta. Uma educação assim permissiva gerou a geração Z* que tem
por objetivo de vida apenas o prazer, não importando quais os meios (mesmo que
ilícitos) para atingir os fins.
Vejam alguns
exemplos de comportamento da geração Z*:
-evitam sair com os pais ou familiares que não dividem as mesmas opiniões que eles (daí que percebemos onde surge o "discurso de ódio", se não concorda comigo, é meu inimigo);-passam longas horas na internet (não colaboram em nada com serviço doméstico, se sentem como se estivessem num flat, hotel...);-aceitam, facilmente, propostas para todas as festas e eventos, mesmo na incerteza de saber se poderão ou não participar (e trabalhar sempre é penoso);- sentem profunda tristeza quando não conseguem adquirir as novidades tecnológicas, principalmente se algum amigo já comprou (baixa autoestima, o que importa é ter e não ser);-costumam formar grupos seletos de amigos que dividem os mesmos gostos e estilo de vida (grupos/tribos/facções que odeiam o diferente);-usam o smartphone a todo momento, mesmo durante as refeições, no trabalho, na escola ou no banheiro (não existe mais olho a olho, tempo de qualidade, tampouco bom senso à mesa, com a família);-deixam de apreciar o momento e focam em fotografias para despejar nas redes sociais (o índice de aceitação na sociedade pra essa geração consiste apenas em curtidas e compartilhamentos em redes sociais);-têm propensão a alterações de humor e irritabilidade e gostam de ficar sozinhos no quarto com o celular na mão (a dificuldade de comunicação interpessoal presencial é assustadora até para alguns, muitos têm dificuldades sérias de relacionamento).
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Geração X: |
Geração Z*: |
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Trabalho e renda |
as pessoas se
casavam e formavam uma nova família, onde o homem e/ou a mulher geravam renda
para sustentar os filhos. |
as pessoas
com 30, 40 anos ainda em casa dos pais e pior: quem é arrimo de família é o
pai aposentado ou o avô, que tem renda do INSS fixa, eles nunca têm emprego
fixo e alguns até batem no avô para extorquir dinheiro para os seus
objetivos. Hoje quando
se trabalha é apenas um meio de conseguir dinheiro para o lazer |
Relacionamentos Família |
O padrão era ser de
bem, de família, cada um com seu próprio cônjuge. Ambos procuravam ser mais
maduros e dar uma sustentabilidade psicológica e emocional para os filhos |
Padrão é cada um por
si, família instituição falida |
Filhos |
Os filhos
tinham pai e mãe, estrutura familiar Havia rigidez
na educação; disciplina, estudo, tarefas domésticas, trabalho era bem visto e
isso transformava os adultos em seres mais responsáveis |
Filhos de
pais separados, aquela confusão de irmão de pai, de mãe, de outro pai, de
outra mãe (psicólogos realmente sérios apontam que sem figuras referenciais
fortes de pai e mãe implicam em adultos disfuncionais) Liberalidade:
deixa-se que cada um faça o que bem entender e quando adulto, vê-se casos de
filhos que fazem dos pais reféns de suas vontades. |
Comportamento |
Geração focada em
trabalho, renda e um olhar pro futuro, conquistar pensando nas gerações
futuras |
Ansiedade, depressão,
dificuldade no mercado de trabalho, relacionamentos superficiais, dificuldade
em lidar com frustração e “nãos” |
Em tempo: muitos podem discordar, porém, na época da geração
X podíamos andar na rua sem ser abordado e constrangido em cada esquina. A
sensação de insegurança toma conta das cidades e do campo também.
Portanto, se há esperança, que seja em que as pessoas mudem
para melhor. Estou procurando fazer a minha parte.