Autora: Ana Lúcia Machado (*)
"O homem deseja ser confirmado em seu ser pelo homem,
e anseia por ter presença no ser do outro...
– secreta e timidamente, ele espera por um Sim que lhe permita ser,
e que só pode vir de uma pessoa humana a outra. "
Martin Buber
Vivemos um momento de grande complexidade e a infância se encontra no centro das incertezas desta época. As mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas alteraram de forma considerável a estrutura da vida familiar e seus reflexos podem ser observados nitidamente na vida da criança.
Os hábitos cotidianos transformaram-se significativamente, modificando o ritmo e a rotina dos pequenos, com estilos de vida mais individuais, sedentários, que desfavorecem o convívio social, atividades físicas, a imaginação, e a autonomia infantil.
A dinâmica imposta por essas mudanças, gerou isolamento, aceleração, e adultização das crianças, expondo-as assim às mesmas angústias e estresses que os adultos estão sujeitos, causando males físicos e psicológicos.
A crescente urbanização, associada ao medo pelo aumento da violência, ergueu muros e contribuiu para uma cultura de confinamento. Além disso, valores da sociedade de consumo tomaram conta do universo da criança, que exposta intensamente a conteúdos de natureza mercadológica e seduzida por apelos do mundo moderno com suas inovações tecnológicas, vê seu tempo e espaço lúdico invadido e reduzido.
Esse é o panorama da infância da atualidade, um cenário que não favorece essa etapa tão importante da vida. A infância é o período no qual edificamos as bases que sustentarão tudo o que virá depois – chão firme que apoiará os passos futuros na juventude, na maturidade e até mesmo no envelhecimento. É a fase em que a qualidade das interações sociais é fundamental para a construção de memórias afetivas cheias de significado que contribuirão para a formação de sujeitos éticos, resilientes, empáticos, cooperativos e próativos na sociedade.
Engana-se quem pensa que a infância é uma etapa que fica para trás depois que nos tornamos adultos - é um ciclo vivo, que volta, e se renova. Ecos da criança que fomos continuam a ressoar dentro de nós no decorrer da vida.
Nas palavras do pediatra Dr. Márcio Lisboa "tudo se forma nos primeiros anos de vida. Como adultos, somos do ponto de vista da personalidade, o que éramos aos 6 anos de idade. Nossa estrutura se forma nesses primeiros anos.Tudo o que acontece neste período reflete na vida adulta sob o ponto de vista físico, emocional e social."
O nascimento é a primeira grande experiência vivida pelo ser humano e o primeiro obstáculo a ser vencido no processo de desenvolvimento. Ao deixar a segurança e proteção do útero materno, o bebê tem que enfrentar os desafios de um mundo desconhecido, o que exige adaptações físicas e psicológicas.
O bebê tem uma relação íntima e praticamente simbiótica com a mãe, e desde os primeiros instantes de vida, é ela quem exerce forte influência no desenvolvimento da criança e na formação da sua personalidade.
Hoje, sabemos que a qualidade dos cuidados parentais que as crianças recebem é de fundamental importância para a estruturação do cérebro infantil e sua saúde mental futura. As experiências vividas pela criança tem impacto duradouro na arquitetura cerebral. Nos anos iniciais de vida formam-se de 700 à 1.000 conexões cerebrais por segundo, construindo assim a base para o desenvolvimento cognitivo, emocional e relacional.
Os gestos do adulto na hora de alimentar, trocar fralda, dar banho, ninar a criança, e seus sentimentos em relação à ela, irão provocar reações agradáveis ou não. É necessário que a criança tenha a vivência de uma relação afetuosa, prazerosa e estável com sua mãe ou cuidador que a substitua, para o desenvolvimento do apego e do vínculo. O apego, o vínculo, e o convívio com pais, irmãos, avós, cuidadores, encontram-se na base do desenvolvimento da personalidade, do caráter e da saúde mental do indivíduo.
Todo o ambiente que envolve a criança e os estímulos sensoriais, devem ser amigáveis à ela - texturas, aromas, imagens, e sons que proporcionem vivências genuinamente humanas por meio da expressão facial, olhar e sorriso, do toque, do tom da voz, e gesto lúdico.
Durante muito tempo a criança é totalmente dependente de outros seres humanos para sua alimentação, cuidados com higiene, proteção, apoio emocional, e estímulos - essenciais para o seu desenvolvimento biopsicossocial.
Sob o ponto de vista das relações humanas, a Dra. Julieta Jerusalinsky, psicanalista infantil, avalia a importância dos primeiros anos de vida da criança como um "tempo primordial da constituição psíquica, fase que está em jogo a constituição de si, a apropriação do próprio corpo e a relação consigo mesmo, além do estabelecimento das relações com o outro". O que nos dá a dimensão da grandiosidade e do valor do começo da vida.
A CONSTRUÇÃO DO AFETO NA INFÂNCIA
Ao nascer a criança é entregue às mãos humanas, num verdadeiro útero social formado primeiramente pela família, depois pela escola e também por toda a comunidade. Trata-se da segunda gestação, que agora irá preservar e proteger a criança emocionalmente durante os primeiros anos até que ela possa caminhar com confiança e autonomia, por meio de relações de afeto com os pais, irmãos, avós, tios, professores, amigos, com outras crianças, e no contato com a natureza. O enfrentamento, pela criança, de obstáculos, conflitos, críticas, num ambiente permeado pela afetividade, auxiliará no fortalecimento da sua estrutura psíquica e cognitiva.
É durante a infância que se constrói a autoestima da criança tendo como alicerce a afetividade. Uma criança que recebe afeto se desenvolve com muito mais segurança e confiança. A afetividade interferirá na maneira como as pessoas vêem as situações e como reagem a seu respeito.
Por afetividade entende-se a qualidade ou caráter de quem é afetivo; o conjunto de fenômenos psíquicos que são experimentados e vivenciados na forma de emoções e sentimentos; tendência ou capacidade individual de reagir facilmente aos sentimentos e emoções; emocionalidade (Dicionário Houaiss,2009).
A afetividade é como uma raíz, sustenta a vida emocional da criança, promove sua autoestima e autoconfiança, gera bem estar e influencia o comportamento humano.
Afeto diz respeito aquilo que afeta, ao que mobiliza, por isso reporta à sensibilidade, às sensações. Podemos, ainda, referir afeto como ser tomado por, atravessado, perspassado, quer dizer: afetado. (Gomes, C. A. V.& Mello, S. A. Educação escolar e constituição do afetivo: algumas considerações a partir da Psicologia HistóricoCultural. Perspectiva, 2010).
O afeto se manifesta por meio de sentimentos, atitudes, ações positivas e afirmativas na interação de pais, cuidadores e professores com a criança, favorecendo seu amadurecimento. É a expressão respeitosa que se escolhe em resposta às dificuldades, contrariedades e desafios diante das etapas de desenvolvimento da criança. É a maneira amorosa de reagir e enfrentar as dores naturais cotidianas, as frustrações decorrentes das vontades que nem sempre podem ser satisfeitas, e a ansiedade pelo tempo de espera das coisas.
O RESPEITO ÀS ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
Apesar da nossa cultura ter a tendência de querer eliminar as sensações desagradáveis e a dor, é importante compreender que vivências negativas, contribuem para o desenvolvimento da percepção, controle e domínio das emoções pela criança. Quem não tem a oportunidade de fortalecer-se com as vivências dolorosas normais do dia a dia, mais tarde tenderá escapar dos sofrimentos inevitáveis da vida de modo inadequado para o viver em sociedade.
A educação da criança tanto no âmbito familiar quanto escolar, precisa de bases sólidas que a sustente. Compreender a natureza da criança, suas características e necessidades biopsicossociais e espirituais frente às etapas do seu desenvolvimento, é o ponto de partida para trilhar de maneira segura o caminho da desafiadora tarefa da educação nos dias de hoje.
É importante respeitar todas as etapas do desenvolvimento infantil para a formação de indivíduos saudáveis e autônomos, compreendendo que cada fase é base para a próxima, e todas elas exigem um trabalho interno da criança, além de estímulos saudáveis do mundo externo.
É necessário entender que a criança apreende o mundo e aprende de forma gradual, ao nível de sua compreensão, segundo uma grandeza interna de prioridades, ordenadas pelos conhecimentos já assimilados por ela. Portanto é fundamental respeitar o seu ritmo, sem antecipação e sem pressa, uma vez que trata-se de um trabalho intenso realizado pela criança para a construção do seu vir a ser diante do mundo, envolvendo amadurecimento físico, emocional, cognitivo e social.
Espera-se que pais e educadores atuem como facilitadores desse processo, pois o ser humano depende do ambiente em que vive, do incentivo que recebe e da interação com outros seres humanos para se desenvolver. Na concepção de Vygotsky, psicólogo russo, "a ausência do outro, o homem não se constrói homem". O humano existe na interação com seus pares. O papel do outro é atribuir significado as experiências e vivências da criança e ser exemplo do modo de ser e estar no mundo de maneira ética.
Além disso, a criança precisa sentir que é capaz de atrair a atenção daqueles que a rodeiam e perceber que seus gestos, expressões, e necessidades, podem provocar reações no outro, alterando o seu estado, produzindo um efeito. O efeito produzido no adulto também afeta a criança, retroalimentando assim o importante jogo de ação e reação, a influência mútua a que chamamos interação – convívio e comunicação que geram intimidade.
E não é somente na primeira infância que um ambiente de afeto é fundamental. A partir dos sete anos e à medida que as crianças avançam para a pré-adolescência e puberdade, a presença, a atenção, a conversa, a mediação e principalmente o modo de viver dos pais, são de extrema importância para atravessar essa fase em que os adolescentes buscam externamente referências e identificações.
Nesse momento, a rede social formada por familiares e amigos, criada e cultivada durante os anos anteriores, poderá funcionar como uma ponte segura na transição dessa fase.
Esse é o ideal de educação que queremos alcançar, pautado pela disponibilidade ao outro, interesse genuíno, pela escuta atenta, encontros autênticos e relacionamento profundo.
Ocorre que não vivemos num mundo ideal e cada época impõe seus desafios. Desta forma, convém questionarmos quais são os desafios da contemporaneidade.
É certo que avançamos de maneira positiva em relação ao fortalecimento dos vínculos parentais a partir de valiosas mudanças. Hoje ao nascer o bebê é imediatamente colocado no peito materno; é feito o alojamento conjunto nas maternidades; estimula-se a amamentação, a livre demanda do leite materno, e a colocação do bebê no quarto dos pais nos primeiros meses. Além disso, a ampliação da licença maternidade e a criação da licença paternidade, ainda que não totalmente satisfatórias, por trata-se de um período curto, são consideradas conquistas importantes para a promoção da proximidade do bebê à mãe e ao pai. Entretanto percebe-se que as políticas públicas são insuficientes para que essas medidas sejam efetivadas com sucesso. Sabemos que muitas mães são pressionadas a retornar ao trabalho antes do cumprimento total da licença e que algumas optam expontaneamente por encurtar esse período. O que as levam a escolher retornar ao trabalho antecipadamente?
Em 2012 a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal solicitou ao IBOPE uma pesquisa intitulada "A visão da sociedade sobre o desenvolvimento da Primeira Infância", com o objetivo de identificar percepções e práticas da sociedade no tocante ao desenvolvimento integral da criança. Em resposta a pergunta ‘o que é importante para o desenvolvimento da criança de 0 a 3 anos?’, a pesquisa apontou baixos percentuais atribuídos à tópicos relativos à afetividade, tais como: conversar com a criança (19%) , receber atenção dos adultos (18%), receber carinho e afeto (12%), conforme pode ser visto abaixo. Esse resultado insatisfatório, demonstra o tamanho do desafio que a sociedade tem que enfrentar.
Fonte:https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/biblioteca/pi-a-visao-da-sociedade/?s=desenvolvimento,primeira,inf%C3%A2ncia,vis%C3%A3o,sociedade,sobre
Um estudo feito com 14.000 crianças dos Estados Unidos, concluiu que 40% delas não têm vínculos emocionais fortes com seus pais. Os pesquisadores descobriram que essas crianças são mais propensas a enfrentar problemas de aprendizagem e de comportamento.
Outra questão desafiadora que se impõe atualmente é que as crianças vão para a escola cada vez mais cedo, devido ao fato de pai e mãe trabalharem fora. Esse afastamento precoce do ambiente familiar e consequente antecipação da vida escolar, acaba complicando os limites de atuação entre a família e a escola. Como fica a educação de base até então de responsabilidade da família? O psiquiatra Içami Tiba (Quem ama educa, 2002) avalia que "a escola sozinha não é responsável pela formação da personalidade, mas tem papel complementar ao da família".
Ademais é preciso levar em conta que muitas famílias estão desestruturadas. Muitos pais esquecem sua responsabilidade em dar amor, apoio emocional, educar os filhos e participar de suas vidas ativamente. Quais as consequências da carência afetiva na vida da criança?
No livro "A criança terceirizada", o pediatra Dr. José Martins Filho, usa o termo "terceirização" para referir-se à transferência das funções paternas e maternas para outras pessoas, e relata casos de pais que passam a semana sem ver os filhos, pois ao sairem de casa muito cedo, eles ainda estão dormindo e ao retornarem à noite, já estão na cama. No atendimento em seu consultório,frequentemente ele se vê diante de pacientes que chegam acompanhados pelas avós, e muitas vezes pelas babás apenas. Que efeito essa ausência parental produzirá na formação da personalidade dessas crianças?
Na visão do Dr. Márcio Lisboa, a tendência à agressividade e ocorrências de comportamentos anti-sociais cada vez mais frequentes, podem ser explicadas pela falta do aprendizado de valores, limites, disciplina, baixa autoestima, e privação materna durante a primeira infância. Ele apresenta estudos que analisam a biografia de indivíduos portadores de distúrbios comportamentais e que apontam evidências de transtornos afetivos graves com origem na primeira infância, permitindo a conclusão que a semente da violência é implantada na criança em seus primeiros anos de vida pela carência de relações de afeto.
Em 2017 a mídia noticiou uma escola de educação infantil na cidade de São Paulo que oferece uma variedade de serviços que vão além da esfera educacional, o que causou grande polêmica por suscitar uma importante discussão a cerca dos limites de atuação da escola e a responsabilidade das famílias na participação da vida dos filhos. Com o objetivo de aliviar as obrigações dos pais com as atividades domésticas do dia a dia e com isso proporcionar tempo de qualidade com seus filhos, essa escola oferece um amplo cardápio de facilidades às famílias: lavagem dos uniformes usados pelas crianças, todas as refeições, inclusive o jantar com opção de compra de comida congelada para os fins de semana, a possibilidade de contratação de professoras como babás, e ainda o serviço de corte de cabelo das crianças na escola. Tais facilidades sugerem uma desconexão com a própria vida, a medida que entrega nas mãos das crianças tudo pronto, sem que elas possam perceber as etapas de feitura das coisas e vivenciar processos.
A constante transferência de responsabilidades em relação aos cuidados e atenção que uma criança exige, além de estar sendo repassada para as escolas, também tem sido entregues aos meios digitais. Crianças têm recebido cada vez mais a atenção de TVs, jogos, smartphones, tablets, etc.
A Dra. Jerusalinsky alerta quanto ao acesso precoce e uso excessivo desses dispositivos digitais pelas crianças, ressaltando os perigos que ameaçam a infância pelo uso de forma inadvertida e a importância da riqueza da experiência interativa presencial nos anos iniciais de vida.
Entre os perigos apontados encontram-se a ausência psíquica dos pais, que muitas vezes estão de corpo presente mas ausentes psiquicamente em relação àqueles que estão ao lado; a linguagem fragmentada, fria e de isolamento produzida por esses aparelhos, que emitem sequências sonoras mas não estabelecem um diálogo, uma conversa com a criança, e a falta de mediação dos adultos em relação as informações acessadas pelas crianças via internet – informações descontextualizadas, desprovidas das experiências vivenciadas dos adultos, sem a transmissão de valores culturais.
Não se trata de negar os diversos benefícios das inovações tecnológicas ou classificá-las como maléficas, mas de refletir sobre as influências e consequências desta revolução digital na vida das crianças em fase de formação. Que modelo do que é ser humano é oferecido à elas hoje? Uma vez que elas veem adultos conectados 24 horas, o que elas estão assimilando a cerca de como acontecem as relações humanas? O que é estar com o outro numa relação de afetividade? Existe relação sem celular?
Adultos e crianças estão sendo sugados para seus próprios mundos digitais. Isso não é sem consequência para a infância, pois interfere no convívio social, na interação e na qualidade dos relacionamentos, restringe a comunicação, o olhar, o toque, suprime a separação de tempo de trabalho e tempo de lazer e família, e também interrompe o momento presente a cada novo toque e mensagem que chega pelo celular.
É essencial estabelecer limites seguros e coerentes de tempo de uso das telas pelas crianças e sobretudo examinar nossas próprias condutas em relação ao uso que fazemos desses aparelhos. É preciso rever o mundo que apresentamos às crianças na atualidade e instituir princípios e valores éticos capazes de nortear a educação das crianças.
Nós somos criaturas de vínculo. Sem afeto uma família não pode existir, e uma criança não pode se desenvolver sadiamente. O afeto é uma força que atrai, que busca proximidade, ligação e intimidade. Trata-se de um óleo lubrificante, facilitador das relações humanas e dinâmicas sociais.
No mundo material, o afeto é invisível, impalpável. De natureza etérea, ele pode ser percebido em sutilezas. Está presente no brilho do olhar e luminosidade do sorriso, na temperatura da pele e calor do toque. Está no ar – na entonação da voz, no ritmo da canção de ninar e no tom da conversa. Está no aroma e sopro quente do hálito de quem bem de perto conta uma história. O afeto vive nos lábios do beijo de boa noite. Vive em cada micro segundo das tarefas cotidianas que fazemos junto com os filhos. Se manifesta na capacidade de estar disponível para eles, para compartilhar acontecimentos corriqueiros do dia, descobertas, decepções, frustrações, etc. Se expressa na convicção e transmissão de princípios e valores éticos, na clareza dos limites estabelecidos, na firmeza ao dizer não quando necessário, e na sensação de acolhimento do riso, da alegria, do choro e da dor normais do viver.
Pais, educadores e todos os profissionais que atendem à criança, são os maiores responsáveis por desenvolver uma consciência que entenda a cultura da infância como uma etapa particular do processo de iniciação do humano, de forma a garantir a sobrevivência da espécie. Nossa capacidade de viver neste planeta de maneira digna, depende de soluções inovadoras e do olhar atento ao começo da vida, à garantia da saúde da infância. À esse cuidado e olhar atento dá-se o nome de afeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Martins Filho , J. A criança terceirizada: Os descaminhos ds relações familiares. Campinas,SP: Papirus, 2012;
Jerusalinsky, J. e Baptista, A. Intoxicações eletrônicas: o sujeito na era das relações virtuais.Bahia: Álgama,2017;e
Lisboa. A.M.J. – A Primeira Infância e as Raízes da Violência, Editora LEG, Brasília, 2006
*ANA LÚCIA MACHADO
-Bacharel em Relações Públicas com especialização em Pedagogia Waldorf, transdisciplinaridade em educação, saúde, liderança e cultura de paz pela UNIPAZ (1991);
-Pós-graduada em deficiência intelectual pelo Instituto APAE de São Paulo(2019);
-Educadora e pesquisadora da cultura da infância ;
-Escritora autora dos livros:
A Turma da floresta uma brincadeira puxa outra e
Livro do Educador brincando com a natureza (plataforma Educando Tudo Muda)
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