Autor:Eli dos Reis(*)
O novo governo nem bem começou e já enfrenta a maior conspiração da história recente.
Eu, como todo brasileiro de bem, amo meu país, entretanto, nos últimos tempos a insatisfação era muito grande, e, torcia muito para que as eleições de outubro, colocassem um ponto final na maior corrupção e roubalheira que um país já teve.
Esse anseio foi em parte realizado, pois, no primeiro turno os brasileiros votamos em peso no único candidato que não era alinhado com o esquema corrupto vigente, e, mais, prometia ser diferente a tudo que vivíamos até então, mas tivemos também com expressiva votação o representante do partido que promoveu tudo aquilo que esperávamos nos livrar mediante as eleições.
Seguiram-se as campanhas eleitorais para o segundo turno, e o caos parecia acompanhar os eleitores, querendo frustrar todas as esperanças da grande maioria dos que não aceitavam mais o que acontecia no país. Começaram as campanhas eleitorais mais medíocres já vistas, ataques, baixarias de todo naipe, e até tentativa de assassinato o Brasil, atônito, presenciou.
Mas a esperança continuava forte.
Os brasileiros como nunca tinha se visto no país, foram às ruas, foram aos aeroportos, foram a todos os lugares para mostrar quem eles queriam para seu presidente. Foram momentos de apreensão, pois, foi a primeira vês que o mundo viu uma campanha presidencial crescer a cada dia sem a participação ativa do candidato, que naquele momento estava em tratamento em hospitais e depois em casa, cuidando de sua recuperação. Os brasileiros, torciam, rezavam e oravam para que ele passasse por essa prova e voltasse para as ruas, para o seu meio e receber o calor da torcida e a esperança de vitória no segundo turno.
Chegou o dia da votação em segundo turno. Novamente os brasileiros fomos em massa às urnas e votamos no candidato que continuava com sua saúde em recuperação. Terminadas as eleições, novamente as apurações nos mostraram ter saído vencedor o candidato não alinhado ao sistema vigente. Foi a maior votação de um candidato em todos os tempos no Brasil.
Neste momento começou em todo o país a maior oposição que um presidente eleito já enfrentou, em todos os tempos.
Quem perdeu, sua equipe, seu partido e os seus seguidores e adeptos, não aceitaram a derrota e continuou-se fazendo campanha, só que agora contra o vencedor e essa campanha continua firme até hoje. Por incrível que pareça torcem, lutam e trabalham, não contra o candidato, mas contra o Brasil e os brasileiros. Caiu a máscara, o partido mostra a todos que para ele o que interessa é o poder, o partido e sua ideologia, e não o eleitor, o trabalhador brasileiro.
Assim, ficou claro que a oposição seria enorme e ferrenha, e ainda é.
Tudo que o presidente faz, todas as suas atitudes e todos os seus pronunciamentos são motivos de críticas, ou no mínimo, de posturas de desprestígio ou deboche.
A própria composição do Ministério do novo governo, como estabelecido previamente pelo presidente Bolsonaro, e que teve como prioridade a qualificação dos integrantes, e que foi realizada segundo critérios estabelecidos por ele próprio, recebeu críticas de todo lado.
Dos integrantes nem se fala o quanto foram atacados, da imprensa com prometida, também. Alguns deles, que têm pontos polêmicos expostos, tiveram suas vidas investigadas, seus posicionamentos e pronunciamentos, também. Chegou-se ao cúmulo de trazerem aspectos da vida privada, das crenças e problemas da vida íntima, a público, não como reportagens sérias, mas com aspectos de deboche e de motivos de pretensa desqualificação para os cargos que ocuparão.
Seus filhos, que ainda nem assumiram seus mandatos, passaram a ser acompanhados amiúde pela mídia e seguidores do regime colocado fora pelos eleitores.
Um belo exemplo dessa crítica foi o caso do presidente ter o filho como acompanhante no dia da posse, no carro presidencial. Esqueceram-se todos que a filha de Dilma fez companhia a ela no dia de sua posse.
No caso do novo presidente, em decorrência da apuração da possibilidade de atentado, com base em várias ameaças detectadas, o fato de ter-se optado pelo acompanhamento do filho, para o caso de algum fato estranho à posse, foi muito criticado, sem ao menos terem ciência dos motivos desta decisão. Mais, os vários elementos da equipe de segurança presidencial que portavam maletas tipo executivo, com armas para uso em casos extremos, também foram muito criticados. Muitos criticavam debochando, alegando não ser a hora de se dirigirem ao seus gabinetes, em plena cerimônia de posse.
Após as cerimônias, novamente voltam a carga ao seu ministério e aos filhos, agora com mais intensidade. Todos passam a ser objeto de investigação pelos leigos, exceto Flávio, que apurou-se depois, era investigado por um órgão oficial do Rio de Janeiro.
O caso mais expressivo atualmente é justamente o de Flávio Bolsonaro que passou a ser perseguido implacavelmente pelos contrários ao novo governo, especialmente a parcela da mídia que, por interesses financeiros, era muito próxima ao velho regime. São ferrenhos em seus artigos, reportagens e programas jornalísticos de forma como nunca se viu em nossa história recente. Nem nos casos mais absurdos de corrupção que se viu no país, eles se interessaram em fazer as denúncias que estamos vendo agora. Puro revanchismo.
No caso, o Flavio Bolsonaro não é o foco, nem o Queiroz. O foco é o governo de Jair Bolsonaro. Querem desestabilizar o início de governo deixá-lo inerte como fizeram com Michel Temer, e se fosse possível, chegar a um pedido de impeachment, mas esta hipótese seria danosa, porque existem vários generais ao lado do presidente. Querem, no mínimo atrapalhar as negociações e votações necessárias.
Em se falando de generais no governo, foi até cômica a postura e comentários dos jornalistas da maior emissora de TV brasileira, questionando o “número elevado de generais trabalhando junto com o presidente”, como se isso fosse motivo de retorno aos tempos de governos militares. Aqui, tentaram confundir-se a atualidade com a tragédia dos tempos dos militares, segundo eles, e tudo quase virou comédia, estando atualmente certos jornalistas muito desgastados perante a opinião pública.
Mas o novo Brasil precisa andar, o presidente e os Ministros precisam efetivamente se debruçar sobre os problemas de suas pastas e continuar a trabalhar com as vistas fixadas nos problemas do país, temos um novo Congresso prestes a tomar posse, muitos acertos a serem praticados, e, temos visto que a equipe presidencial procura manter-se distante das críticas e da conspiração levada a efeito pelos derrotados e pelos contrários ao novo regime. Dentro da equipe o que se divulga é que o episódio Flávio Bolsonaro não é questão de governo.
Lá em Davos, na Suíça, a maior preocupação do presidente deve ter sido apagar as imagens de corrupção, roubalheira e burrice, deixadas pelos governos do PT e conclamar os participantes a conhecerem e se tornarem parceiros de um novo Brasil.
Os brasileiros esperamos que a viagem tenha sido ótima, a estada lá, produtiva e deixado uma boa impressão.
Se dentro da equipe divulga que o episódio Flávio não é questão de governo, providencias precisam ser acertadas.
Realmente, não é problema de governo, mas, com certeza poderá ser um problema do Judiciário do novo governo.
O Brasil quer que o velho país esteja sepultado e com ele todos esses tipos de problemas, mesmo que tenha como participante os filhos do presidente.
O discurso precisa ser colocado em prática.
Logo.
O novo governo nem bem começou e já enfrenta a maior conspiração da história recente.
*ELI DOS REIS
-Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de Mogi das Cruzes UMC – SP;
-Especialista em :
-Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense UFF – RJ; e
-Gestão Empresarial pela Universidade Paulista UNIP – SP;
-Trabalhou como Professor Tutor de EAD, tendo atuado nas turmas de Graduação dos cursos de Administração de Empresas, Recursos Humanos, Logística e Gestão de Pequenas e Médias Empresas do Pólo Ribeirão Preto da UMESP - Universidade Metodista de São Paulo;
-Também foi Professor de Cursos de Treinamento na área de Logística no Colégio Metodista de Ribeirão Preto e
-Realiza cursos e seminários, e é Consultor Empresarial e de Vendas.
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