Olá. Meu nome é Felipe Tuon. Sou biólogo, educador ambiental e professor nessas áreas. É com grande sentimento de gratidão que inicio meu artigo de estréia aqui no Blog do Werneck.
Muito obrigado Raphael Werneck pelo convite e pela oportunidade.
Bem, fui convidado para escrever na seção Educação, então, vamos trabalhar um pouco essa ideia.
Quase sempre as pessoas entendem a distinção entre a educação dada em casa e aquela dada na escola. Esta última, inclusive, corretamente chamada de escolarização.
A palavra educar, em resumo, significa “preparar um indivíduo para fora”, ou seja, preparar uma pessoa para o mundo externo ao de sua casa. Assim sendo, educar um indivíduo seria equivalente a torná-lo apto à convivência em sociedade, ou seja, ensiná-lo a lidar com as diferenças existentes entre os seres humanos.
Nesse sentido, fica fácil entender que a educação deve ser iniciada em casa, pelos pais, os quais devem demonstrar valores e exemplos à criança enquanto a mesma ainda está se desenvolvendo. Após certa idade, inicia-se a escolarização. A escola tem sim o papel de reforçar os valores e exemplos que devem ser seguidos na sociedade. Além disso, a escola, e mais precisamente os professores, também são responsáveis pelos ensinamentos científicos, filosóficos e histórico-sociais, para que aquele jovem se torne um adulto culturalmente consciente, conhecedor da história mundana e da forma pela qual ela realmente aconteceu.
Conhecendo os fatos do passado, o indivíduo moderno será mais tolerante e, pelo menos com mais facilidade, saberá se colocar no lugar do outro, respeitando as diferenças.
Em suma, portanto, podemos dizer que a Educação é feita através do ensino dos valores éticos e morais considerados corretos na sociedade e do reforço dos mesmos através de exemplos e da transmissão de conhecimento.
No entanto, ficam algumas questões:
Quais são os “valores corretos” que devem ser considerados em uma sociedade? Quem determina isso? Será que as escolas e seus professores estão bem preparados? E os pais? Será que os pais possuem educação suficiente para demonstrar os exemplos corretos aos seus filhos?
Bem, a resposta é óbvia quando se olha para a atual situação social do nosso país, considerado um dos mais preconceituosos e violentos do mundo.
Viver em sociedade é realmente difícil. As diferenças entre os valores aceitos por cada indivíduo são gritantes e nem sempre as pessoas as suportam. Faltam diálogo e conhecimento prévio das situações que algumas pessoas vivem e enfrentam dia após dia.
O raciocínio é até óbvio. A falta de educação e escolarização de qualidade, abrangentes e igualitárias, gera ignorância. Ignorante é aquele que por falta de instrução, revela desconhecimento ou imperícia em relação a um fato ou ocorrência de algo. Assim, é fácil entender como a ignorância leva à intolerância. A falta de conhecimento sobre algum comportamento leva a falta de condescendência com a pessoa que pratica aquele comportamento.
Se tratarmos das diferenças encontradas nas minorias, então, isso ainda se torna mais explícito. Aproveitando-se do fato de serem minorias, e pertencendo à maioria ignorante, o intolerante, então, mostra a sua agressividade, ou seja, a sua disposição para provocar, machucar e até matar pessoas por simplesmente serem diferentes.
Coisas impressionantes acontecem nos dias de hoje.
Entende-se assim que, devido à existência dessas pessoas intolerantes e agressivas, toda sociedade depende, inevitavelmente, de leis. Leis que representem aquele conjunto de valores éticos e morais considerados corretos por todos e que sejam aplicáveis igualmente entre todos os indivíduos daquela população.
Leis que sejam geradas com o intuito de reforçar a ideia de igualdade, a ideia de que somos todos seres humanos, seres de uma mesma espécie, Homo sapiens sapiens e que, portanto, devemos ter, todos, os mesmos direitos e os mesmos deveres enquanto seres vivos gregários.
As leis permitem que a convivência com outros indivíduos seja organizada e justa. No entanto, aqui surgem outras perguntas:
Será que as leis que regem a sociedade brasileira estão de acordo com a sociedade moderna que temos atualmente no Brasil? Será que são leis democráticas para os tempos atuais ou será que elas ainda refletem uma época em que preconceitos, em geral, não eram sequer discutidos no país?
É claro que as respostas são óbvias, mas vamos refletir um pouco mais sobre isso.
A sociedade brasileira é uma sociedade formada por aproximadamente 86% de pessoas cristãs. Isso significa que a grande maioria da nossa população segue os valores éticos e morais propostos pela Bíblia. Sabemos que o Cristianismo e a Bíblia ensinam valores positivos aos seus seguidores, como aquele que diz que devemos amar uns aos outros, por exemplo. Mas também sabemos que, nesse livro histórico, também existem diversas passagens que retratam questões extremamente preconceituosas.
Vide a passagem da mulher adúltera que, por ter traído seu marido, deveria morrer apedrejada. Não sou especialista em história, mas tenho certeza que, se fosse o contrário, ou seja, se um homem tivesse traído sua esposa, com certeza ele não precisaria morrer apedrejado.
O machismo é de fato o mais antigo dos preconceitos.
Obviamente, em outros países, que seguem outras religiões, isso também acaba acontecendo, pois todos esses pensamentos religiosos e livros “sagrados” foram criados, traduzidos e editados, diversas vezes, ao longo de épocas em que preconceitos como machismo e xenofobia, por exemplo, eram tidos como comportamentos normais entre as pessoas. E pior, eram sentimentos intensamente fortalecidos pelos homens brancos e cristãos, governantes na época, aristocratas e clericais, que, dessa forma, mantinham-se no controle do poder.
É claro que, no tempo atual, uma parcela das pessoas que segue alguma religião, também sabe que deve desprezar as passagens preconceituosas comumente encontradas nas antigas escrituras. Mas, infelizmente, essa parcela não está sendo suficiente para acabar com a miséria e a profunda desigualdade social que persiste entre os seres humanos no mundo todo. Se suficiente fosse, então não teríamos fenômenos tão crescentes de intolerância religiosa, alguns altamente violentos, como temos atualmente no Brasil e no mundo.
Caro leitor, entenda que não estou aqui querendo apenas criticar uma ou outra religião. Sinceramente não é essa a minha preocupação. O ponto que estou querendo levantar, e que todos devem dar atenção, é relacionado à taxa de influência que os pensamentos negativos das religiões, em geral, acabam tendo na formação dos valores éticos e morais de uma sociedade e, consequentemente, na educação de um país.
Como exercício ao nosso intelecto e com o intuito de formar uma ideia mais honesta sobre as origens do pensamento educacional básico nas sociedades humanas, vamos olhar rapidamente para um passado distante, muito mais hostil que os dias de hoje.
Vamos voltar a um período, na Europa, entre os séculos V e XV, a Idade Média.
Nessa época milenar, que revolucionou a história da humanidade, as pessoas cresciam e eram educadas sob a cultura do pensamento mínimo. A grande maioria, pobre como sempre, era dominada por um sistema clerical corrupto, que basicamente nomeava os reis e imperadores de acordo com seus interesses, mas sempre com a desculpa de que essas nomeações eram em nome da vontade de deus. Isso impulsionava a aristocracia, aliada do clero e, assim, ambos se perpetuavam no poder.
Eles oprimiam qualquer parcela da população que pensasse diferente ou que estivesse tentando fazer ciência. As pessoas eram proibidas de pensar e questionar, por exemplo, as nossas origens, o cosmos, ou a vida. Quem o fizesse estaria questionando o ser criador, passaria a ser denominado pagão, ou bruxo, e deveria pagar com a vida, sofrendo as torturas da “Santa” Inquisição.
Deus era resposta para tudo, mas muitos cientistas, que já existiam à época, queriam entender mais sobre a matemática, a química ou a física e sair à procura daquele deus. A parte da escolarização e divulgação científica foi brutalmente interrompida nessa época.
Dispondo de tecnologias primitivas para obtenção de informações e transmissão de conhecimentos, além de meios de comunicação que eram extremamente precários, se comparados aos de hoje, as pessoas aceitavam com facilidade os termos religiosos.
Impressiona se, por um instante, voltarmos nossos olhos para o tempo atual, quando vivemos sob os olhos de felicianos e malafaias.
Qualquer semelhança não é mera coincidência.
Nos séculos posteriores, XVI, XVII, XVIII e, principalmente, o XIX, muito depois do fim da Idade Média, a ciência voltou a ganhar forma e estímulo e passou a dirigir parte da formação dos valores éticos e morais das sociedades humanas, mas nunca conseguiu fazer isso de maneira mais influente que a religião vigente, em qualquer país.
Foi assim que nasceu a dicotomia Ciência x Religião, que alguns sustentam, até hoje, como uma guerra e, particularmente, eu acho totalmente desnecessária. O problema, realmente, está no fato de algumas pessoas quererem sustentar os pensamentos preconceituosos das religiões, que outrora fizeram sucesso, hoje, em pleno século XXI.
Veja bem. Evoluímos até aqui como os animais mais inteligentes do mundo. Somos primatas extremamente complexos que foram os únicos capazes de refletir profundamente sobre a sua própria existência.
“Nós somos a evolução tomada consciência de si mesma” – Julian Huxley.
Não é possível que um ser tão inteligente assim não consiga entender que as diferenças existentes entre os seres da nossa espécie nunca comprometeram o desenvolvimento dessa espécie. Ora, já somos mais de sete bilhões de habitantes na Terra. Não podemos dizer que a espécie humana fracassou em relação à dominação dos ecossistemas do planeta.
Bem, é verdade que a forma pela qual fizemos isso também foi problemática e caracteriza, hoje, um dos maiores desafios da humanidade: a contínua degradação do meio ambiente.
Ao longo da nossa evolução, a ganância e o orgulho foram sentimentos que, sem dúvida, influenciaram o nosso desenvolvimento enquanto seres pensantes. Estudos mostram que o primeiro de todos os preconceitos, o machismo, teria surgido juntamente com a ideia da “propriedade privada”. A maior força física do masculino se impôs ao feminino quando os homens da antiguidade perceberam que suas posses também significavam maior poderio sobre aqueles que não tinham nada. Daí em diante, racismo, xenofobia e homofobia foram apenas alguns outros tipos de preconceitos que apareceram como resultados de uma sociedade cada vez mais injusta e despreparada.
Gostando ou não das diferenças encaradas no dia-a-dia, nós temos que aceitá-las e viver com elas. Dentro daquele conjunto de leis, as quais precisam ser atualizadas urgentemente no Brasil, todos são livres para serem e fazerem o que quiserem. Um povo bem educado sabe disso e, por isso, as nações que apresentam os melhores índices no setor Educação, também são as que apresentam os menores índices de preconceito e criminalidade.
Curiosamente, ou não, essas também são as nações que apresentam os menores índices de interferência religiosa na política e na economia.
Mas como fazer isso em um país que, historicamente, tem uma Educação tão problemática como o Brasil e que vive, nos tempos atuais, a pior crise política, social e econômica da sua história?
Realmente não é simples.
A crise financeira se instalou e se alastrou pelo país. Empresas abrem falência todos os dias. Aquelas que não fecharam as portas demitiram muitos trabalhadores e, assim, milhares de famílias entraram em colapso. O desemprego bateu recorde.
Na política, a falta de representatividade dá ao povo a certeza de que seus governantes são frágeis e incapazes de governar um país do tamanho do Brasil, com tamanha diversidade. A verdade é que governar é a última coisa que eles estão preocupados em fazer.
Antes, a preocupação desses corruptos, salvo poucas exceções, era arrumar esquemas com empresas de vários setores, como construção civil, petróleo e energia, alimentos e agronegócio, dentre outras, para aumentar seus ganhos financeiros e bens patrimoniais, garantindo seu crescimento econômico individual e o de sua família.
Hoje em dia, em tempos de Lava Jato e Carne Fraca, esses mesmos políticos corruptos estão tentando arrumar formas de saírem ilesos dessas investigações, como ratos escondidos em suas tocas esperando o melhor momento para fugir dos olhos do predador.
Enquanto tudo isso acontecia, a maioria esmagadora das famílias brasileiras trabalhava muito para ganhar pouco. E continua assim. Com o pouco que ganham, essas famílias amargam a vida com alimentos adulterados, falta de água, hospitais sem vagas e escolas inacabadas.
Os tempos mudam, mas os culpados continuam sendo os mesmos: Políticos e empresários corruptos, que dominam o país pelo dinheiro e influência que possuem, e que não estão dando a mínima para o povo que os elegeu.
Aqui nos deparamos com um pensamento clássico, ainda bastante repetido por muita gente conformada e acomodada: “A política de um país é o reflexo do seu povo”. Após tudo que já discutimos nesse texto, fica fácil entender que não é bem assim, caro leitor.
Lembre-se que já fizemos essa reflexão acima. Quando a maioria da população não tem acesso à educação e escolarização de qualidade, essa maioria se torna ignorante. E a explicação pela falta desse acesso é simples. É Porque aqueles indivíduos citados anteriormente, que comandam o país de maneira fria e corrupta, historicamente nunca trabalharam da maneira devida para que a qualidade chegasse às casas e às escolas de todas as pessoas, principalmente as mais carentes.
Ora, se as pessoas continuam ignorantes, certamente muitas delas serão facilmente enganadas por aqueles candidatos sem vergonha na cara que, durante as eleições, prometem de tudo e usam artifícios desleais para convencer o povo, principalmente, os mais necessitados. Assim, usando do completo despreparo de uma maioria mal informada, esses candidatos conseguem se eleger e, como era de se esperar, não cumprem nem metade daquilo que tinham prometido.
Isso lembra muito o paralelo que fiz com a Idade Média, não é verdade?
Portanto, não, caro leitor, os políticos brasileiros não representam a população brasileira. Aliás, pelo contrário. Muitos deles estudaram nas melhores escolas e universidades do país, bem diferente da maioria esmagadora da população. Eles deveriam agir da maneira mais honesta possível, segundo suas formações, mas não, eles preferem o benefício individual.
Na verdade, são políticos antiquados, que trazem valores de uma sociedade que não existe mais. Foi-se o tempo em que a maioria do povo brasileiro era a última a ficar sabendo dos passos falsos de seus governantes. Talvez eles esqueçam que, atualmente, as notícias correm mais rapidamente que suas ideias sujas. E tudo devido à tecnologia e à internet.
Sem dúvida nenhuma, a tecnologia deve ser uma grande aliada na Educação de um povo. Mal usada, também pode ser o seu fim, mas deveremos saber usá-la corretamente, cada vez mais, no futuro.
O crescimento da tecnologia permite o desenvolvimento de ferramentas e máquinas que nos ajudam a resolver problemas de maneira mais eficiente. Com ela poderemos entender o mercado futuro, trabalhar para sair da crise e melhorar as condições econômicas das pessoas. É com ela que nos comunicamos e podemos ficar sabendo, em tempo real, dos últimos acontecimentos do Brasil e do mundo, além de podermos pesquisar e aprender sobre fatos do passado.
Com a tecnologia, podemos entrar em um museu de arte moderna, sair e entrar em outro de história natural, com apenas um clique. Se quisermos, podemos entrar nos dois museus ao mesmo tempo.
Sim, a tecnologia e a educação devem andar de mãos dadas. Hoje em dia existe uma série de discussões que buscam encontrar as melhores formas de se usar as novas tecnologias na educação e na escolarização de crianças e adolescentes. Perceba que são discutidas as formas de uso, mas não o uso em si, pois não há outra saída. A tecnologia, a internet e os inúmeros aplicativos que nascem dia após dia nesse setor, já fazem parte do desenvolvimento educacional de grande parte da população mundial.
Em meus textos futuros, aqui no Blog do Werneck, vou levantar muito mais as questões de uso das tecnologias na educação. No entanto, neste momento, gostaria de finalizar essa visão sobre as origens do processo educacional, onde tentei fazer uma reflexão sobre o nascimento da educação nas sociedades humanas, como ferramenta para se preparar um indivíduo para lidar com as diferenças e a convivência em sociedade.
Como falar em usar tecnologias no setor Educação se, ainda, muitas pessoas são excluídas digitalmente? Ou se muitas escolas, simplesmente esquecidas, não possuem recursos suficientes para disponibilizar uma sala ou um curso de informática?
Afinal, ainda estamos discutindo a qualidade das escolas brasileiras no que diz respeito à infraestrutura das mesmas, ou em relação à qualidade dos sistemas de ensino e dos professores, ou, ainda, ao estímulo que devemos dar aos alunos que, além de aprender as disciplinas comuns do currículo escolar, também precisam se preocupar com o bem estar de sua família, em casa.
Particularmente, eu vejo estes como os maiores problemas a serem resolvidos na atualidade:
1- A falta de acesso aos recursos de vital importância como água, alimentos e hospitais;
2- A falta de acesso aos verdadeiros valores éticos e morais que realmente importam na formação intelectual de um povo;e
3- A falta de igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.
Alguns podem me perguntar, então, quais seriam os valores que eu consideraria corretos para se disseminar na população. Primeiramente, devo dizer que, independente de quais sejam esses valores por mim considerados corretos, todas as pessoas que compõem a população devem ter a absoluta certeza de que, definitivamente, a criação e a organização desses valores não podem ser feitas por alguns poucos indivíduos, que representam uma minoria da população e que limitam tudo aos seus próprios desejos, ou aos desejos dessa minoria.
Partindo do fato de que todos nós somos seres de uma mesma espécie, como já relatado anteriormente, então podemos concluir que a diferença de sexo, sexualidade, origem e cor da pele, por exemplo, não podem sequer serem discutidas. Ninguém pode questionar o fato de uma pessoa ser homem ou mulher, hetero ou homossexual, sudestino ou nordestino, branco, amarelo ou preto, simplesmente porque ninguém pode ser contra um fato intrínseco à nossa genética.
Como ser canhoto, ou ter olhos azuis, as diferenças genéticas não são sempre doenças. Doença genética é aquela alteração no nosso DNA que interfere na nossa saúde e na nossa reprodutividade. Nenhum dos casos acima torna uma pessoa mais ou menos saudável, ou mais ou menos fértil.
Mais uma vez voltando à Idade Média, naquele tempo as pessoas canhotas eram assassinadas pelo simples fato de serem canhotas. Um absurdo, certo? Pois é o mesmo tipo de absurdo que se vê hoje em dia, quando negros ou homossexuais são mortos pelas ruas.
Enfim, acredito que para se fixar uma ideia de futuro melhor, ou para se criar pelo menos uma esperança de convivência harmoniosa entre todos, daqui para frente, temos que nos atentar para o fato de que, em 2017, não podemos mais aceitar algo como a impunidade daqueles que têm a máquina nas mãos, mas só trabalha em detrimento da imensa maioria.
Temos que deixar de ser omissos e começar a formar ferramentas para acabar com o individualismo e o egoísmo. E tanto eu quanto você, caro leitor ou leitora, sabemos que a melhor forma de se fazer isso, e com certeza também a mais rápida, ainda é através do ensinamento daquilo que é a realidade. Daquilo que aconteceu e acontece de fato. Daquilo que somos e do que somos feitos. Pois só assim se estimula o senso crítico e a ideia de que as coisas podem e devem ser questionadas.
Acreditar que não tem jeito é apenas outra forma de ser conivente com aqueles que só pensam nas vantagens pessoais.
É hora de mudar.
É difícil, mas não é impossível.
Obrigado.
POR LUÍS FELIPE TUON
-Graduado em Ciências Biológicas pela UNICAMP e pós graduado em Educação Ambiental (nível Especialista) pelo SENAC – SP;
-É professor nessas áreas desde 2004 e coordenador pedagógico desde 2013.
-Autor de vídeo-aulas na área de biologia; e
-Dá palestras relacionadas ao tema Orientação Educacional e de Estudos.
Nota do Editor:
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