Aqui no Brasil em abril de 2020 o país parou diante da guerra invisível do vírus SARS-Cov-2. O trânsito louco das grandes cidades, inacreditavelmente, deixou de acontecer e as ruas ficaram desertas.
Até o momento no Brasil foram mais de 29,3 milhões de
infectados e mais de 655 mil mortos.
No dia 24/02/2022, aquele que se mostrava como estadista
impecável, Vladimir Putin autoriza uma operação militar de invasão da Ucrânia.
Já se passaram 20 dias de guerra, foram mais de 500 civis
mortos e há crianças entre eles. Foram mais de 900 pessoas feridas e gerou 2,3
milhões de refugiados, fugindo da guerra de Putin, que não respeita a soberania
da Ucrânia e que invadiu um país de 44 milhões de habitantes, proporcional ao
número de habitantes de todo o estado de São Paulo.
A economia dos países neste ano mal chegou engrenar dos
prejuízos trazidos pela pandemia e vieram outros desafios provocados pela
guerra de Putin.
Os países do Ocidente anunciaram sanções contra a Rússia. O
presidente americano, Joe Biden, anunciou embargo sobre o petróleo russo.
As retaliações ocorreram tanto contra o governo como também
com empresas e indivíduos russos. Foram mais de 2.700 sanções conforme dados da
Castellum.
Por sua vez, a Rússia, que fornece gás natural para a
Europa, ameaçou suspender o fornecimento, caso haja embargo do petróleo russo.
Imagina o transtorno!
Falando em petróleo, o brasileiro sofre com as altas do
preço nas bombas de combustível e para um país que foi planejado em rodovias,
sentimos forte o impacto no bolso.
Nesta semana a Câmara Federal, para amenizar essa situação
dos altos preços do combustível, aprovou um projeto de lei que segue para
apreciação no Senado, em que muda o cálculo de imposto do combustível.
Agora será calculado o imposto por litro de combustível e na
refinaria, evitando assim a sonegação, produzindo a desburocratização na hora
do calcula do imposto, que ocorre hoje em forma de cadeia. Essa nova forma de
tributar é semelhante ao que já acontece na produção de cerveja.
Portanto, sentiremos uma redução no valor do combustível, devido
a retirado do imposto em cadeia, porque passará a ser tributado em uma única
vez.
Outro produto que sofre escassez e consequentemente aumento
do preço é o fertilizante, que o Brasil importa da Rússia, sendo primordial
para a nossa produção agrícola.
Um dos componentes do fertilizante é o potássio, que o
Brasil não extrai, embora temos jazidas no solo brasileiro para produção, mas
demanda investimento, muito tempo, estudo, aprovação de lei e o Brasil não pode
espera. Hoje a produção agrícola depende de 80% de importação de fertilizantes.
Tudo pode mudar, mas tem leis importantes para o povo, que
estão ficando nas gavetas do Congresso, dependendo dos interesses de políticos,
como é o caso do projeto do Sistema Nacional de Educação, que foi aprovado na
semana passada no Senado e seguiu para a Câmara Federal apreciar. A previsão de
aprovação do projeto do SNE era para até 2016, conforme Lei do Plano Nacional
de Educação de 2014, porém com muito atraso, agora em 2022, está caminhando .
Relembro ainda que em cada Casa, tanto no Senado, como na Câmara dos Deputados,
estavam com seus projetos do Sistema Nacional de Educação. Como o Senado
iniciou a aprovação do SNE, segue agora o projeto do Senado.
Esse projeto do Sistema Nacional de Educação é como o Marco
Zero do Saneamento Básico, tem que atingir as metas. Os objetivos do SNE são a
universalização do acesso a educação básica de qualidade, assegurando a
aprendizagem com equidade; a erradicação do analfabetismo; a garantia adequada
de infraestrutura física, tecnológica e de pessoal para todas as escolas
públicas; a incorporação de tecnologia de informação e do conhecimento nas
práticas pedagógicas escolares.
Sem educação de qualidade para todos, o Brasil não caminha
para o desenvolvimento.
-Graduada em Letras pela PUC Campinas;
- MBA em Gestão Escolar;
- Pós-Graduanda em Ciência Política pela UNYLEYA ;
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