Acumuladores compulsivos juntam objetos sem utilidade, em excesso e sem uma ordem lógica. Em casos extremos chega a não sobrar espaço nos cômodos e o acúmulo é tanto que o acesso aos objetos se torna impossível e não há controle do que tem em casa. Há falta de percepção diante das pontuações feitas por pessoas próximas, as coisas acumuladas podem ser compradas em excesso (o que pode levar a graves dificuldades financeiras), ou recolhidas na rua. Não se restringem a coisas materiais, podem ser animais também, e nesse caso a dificuldade é ainda maior, pois envolve uma relação afetiva, exigindo maior cuidado de quem tentar ajudar a pessoa a mudar a sua conduta.
Qualquer pessoa pode ser acometida pela patologia, e é de grande sofrimento tanto para ela quanto para quem está ao seu redor, e o confronto de familiares e amigas/os que querem ajudar pode levá-la ao isolamento.
Uma coisa bastante importante para se ter em mente, é que o motivo que leva uma pessoa a acumular pode ser emocional. O acúmulo compulsivo é um sintoma que esconde algo ainda maior. Algo na história de vida da pessoa pode tê-la levado a desenvolver a patologia e é necessário que a pessoa entre em contato com os motivos conscientes e também inconscientes para que seja tratada.
Uma das causas pode estar ligada a carência afetiva, projetada principalmente em animais de estimação, mas não podemos estabelecer um motivo exato, pois as causas são diversas e diferentes para cada pessoa. É preciso investigar a história de vida de cada um.
Algo que pode ser tentado por familiares e amigas/os é conscientizar o acumulador sobre os malefícios que gastos exagerados podem trazer, assim como aproximá-lo/a da ideia de que a doação pode ser prazerosa e beneficiar outras pessoas que estejam necessitadas de algo.
Lembrando que isso não substitui o acompanhamento psicológico, mas pode ser uma forma de aos poucos mostrar para a pessoa a situação real dela e a necessidade de buscar ajuda profissional.
Por KARLA KRATSCHMER
-Atende adolescentes e adultos.
-Recentemente lançou o projeto Psicologia Para Mulheres que oferece atendimento psicológico acessível e de qualidade para o público feminino.
Minha insensibilidade ao tema é proposital. As pessoas sofrem patologias que nem sempre sabem o que foi o pit stop. Agora essa patologia poderia ser observada em nossos governantes que se apegam e se acumulam em cargos verbas e pixulecos?
ResponderExcluirEsses acumulam entulhos e entulhos de falcatruas e nada lhes sanam essa gana de amealhar tudo e todos a sua volta. Quem sofre dessa patologia na política causa danos mais aos seus que a si mesmo.
Como seria o tratamento psicológico em pessoas que armazenam entulhos partidários e candidatos que lhes fazem mal a saúde, segurança, transporte e outros quesitos mais?
Existe na psicologia nome correto a ser dado em quem devido ao acúmulo de entulho ideológico faz uma besteira atrás da outra elegendo e reelegendo seus algozes contumazes com direito a festas e uivos de felicidade?
Como psicologicamente poderemos tratar o indivíduo que sabe que é mentira mas se não for contada ele não acredite?
Nossa sociedade esta patologicamente afetada...
Eu então...
Olá, Alvaro. Tudo bem?
ResponderExcluirÉ verdade que na maioria das vezes a pessoa não sabe dizer qual foi o gatilho da patologia, ou até mesmo não sabe que sofre de algo.
É complicado dar um nome ou julgar patológico alguém, quando o que conhecemos da pessoa são fatos e comportamentos isolados (muitas vezes até relatados por terceiros), sem conhecimento sobre a sua história de vida.
Acho válido pensar; o que é verdade? Existe 100% mentiras ou verdades?
Como disse Caetano, cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...
Abraços.
Um dos perigos que para mim a Humanidade atravessa é sem dúvida alguma é a vulgarização do sofrimento,também acredito que tudo pode é possível melhorar ou corrigir nesta vida.
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