Em Fevereiro de 2017 foram criados 35.612 novos empregos com carteira assinada no Brasil, fato!
O dado acima é muito expressivo diante da mais longa recessão no país. Foram 22 meses em que o emprego formal sofreu queda brusca, atingindo números assustadores. Isto porque o emprego formal é sempre o último a cair e, o último a se recuperar diante de uma recessão, portanto, um dado inequívoco de recuperação e acerto da direção macroeconômica da equipe do Governo de Transição. Muitos torcem o nariz diante dessa afirmação e sobre isso quero falar aqui.
Esse é o dado mais importante, mas não o único! A Agência de risco Moodys avaliou a economia brasileira como estável e, subiu a nota do país em março/2017.
Não, isso não é pouco! A Imprensa ideológica tenta minimizar o feito, mas os números não obedecem ideologias ou opiniões, eles insistem em refletir as decisões. Quando as decisões são corretas a economia vai gerar resultados positivos, essa é a mágica da matemática.
O Brasil sofreu com as loucuras de Dilma e Mantega, com suas ideias progressistas que levaram o Brasil a maior crise econômica de sua história. Chegamos a beira do abismo com o processo de Venezuelização ou com as políticas bolivarianas assumidas por Dilma. Chegamos muito próximos ao “Fim do Brasil”. Os números assustadores da economia e o aparelhamento das Instituições levaram o Brasil a tropeçar nas próprias pernas. O Impeachment foi o remédio amargo, a quimioterapia que nos livrou do Câncer instalado pelo Projeto de Poder LuloPetista.
O Impeachment foi o “Novo Milagre Brasileiro”, embora seja constantemente atacado pelos ideológicos. Os números não mentem, o Impeachment salvou o Brasil da miséria total. Como isso foi possível é o assunto que quero abordar aqui:
Não vou aqui aprofundar as decisões políticas do Governo de Transição, muito menos adjetivá-las, não é esse o meu objetivo, pelo contrário! Quero trazer uma análise não ideológica, fria em relação aos fatos e decisões que conseguiram tirar o país de um atoleiro tão profundo, em pouco tempo até, considerado o tamanho dos rombos: Só em 2016 algo em torno de R$ 170 bilhões, quase 6 Bolívias!
Em Economia o resultado positivo é consequência direta das ações em curso, políticas e econômicas, tomadas na direção correta. A economia não faz julgamento moral, como a água corrente, ela segue o seu curso natural, se bem canalizada será bem aproveitada, mas se não houver canais, ela abrirá buracos.
Na realidade, o Governo de Transição soube canalizar as medidas políticas e econômicas para recuperar a economia, e fez isso com maestria, mesmo ferindo moralmente sua gestão com escolhas questionáveis, aceitando indicações politicamente complicadas, moralmente questionáveis, numa aposta arriscada, escolheu fazer acordos e manter a base política sólida no Congresso Nacional.
A questão enfrentada pelo governo era clara, ou caminhava sobre os espinhos da impopularidade, trabalhava com um Congresso Nacional contaminado pela corrupção e sob suspeitas, investigadas pela Polícia Federal, ou se tornaria “Mártir” na tentativa de moralizar um ambiente político completamente comprometido com erros do passado.
Salvar o país da falência ou virar “mártir” de um país falido, eis a questão!
A escolha do Governo de Transição não era fácil. Governar com um Congresso Nacional manchado pela corrupção e enfrentar uma impopularidade gigantesca não é para qualquer um! Mas a decisão foi salvar o país da falência e a ideologia foi derrotada, uma decisão difícil, economicamente correta, moralmente questionável e talvez ainda, todos esses personagens sejam presos no final da história, risco até mesmo para o Presidente da República.
A recuperação econômica aconteceu, esse é o fato! Se será suficiente para redimir o Presidente de seus eventuais pecados, isso só a História dirá! Pessoalmente, acredito que não!
Vejamos então as decisões que salvaram o Brasil da Falência:
1.Fortalecimento e manutenção da base do Governo no Congresso Nacional;
2.Indicação de Nomes Técnicos para as Empresas Estatais e a rápida recuperação da credibilidade junto ao Mercado Financeiro;
3.Recuperação da Credibilidade com acerto na equipe econômica: O Brasil conseguiu investimentos estrangeiros mesmo diante da maior crise econômica de sua história, em 2016 foi o segundo maior destino de investimento no Mundo;
4.Aprovação da PEC do Teto de Gastos e o ambiente positivo para as reformas da Previdência e Trabalhista, com apoio massivo da base, embora sem apoio popular, comprovou a habilidade para superar crises e negociar acordos reforçando a base e força do Governo;
5.Redução dos Ministérios e de 5000 cargos comissionados e Controle dos Gastos Públicos;
6.Aprovação da Lei da Repatriação que trouxe bilhões para a economia;
7.Aumento do Crédito para a produção e redução dos Juros para setores empregadores;
8.Auditoria dos Programas Sociais que reduziu bilhões em fraudes;
9. Interrompeu crescimento de novos Planos Sociais sem contrapartida (custo-benefício);
10.O Risco Brasil despencou, reduzindo custos de investimentos;
11.Inflação reduzida e dentro da Meta;
12.Juros em redução gradual expressiva e com viés técnico projetado a 9,5% a.a. ainda em 2017;
13.Criou as condições de desestatização de tudo que não é essencial (Lei 13.303) e iniciou processo de privatizações com ágio de mais de 93%;
14.Interrompeu gastos de Lei Rouanet e detectou fraudes na Previdência suspendendo benefícios irregulares;
15.Retornou R$ 100 bilhões do BNDES ao Tesouro Nacional;
16.Cortou gastos absurdos de publicidade que os governos do PT fizeram e suspendeu pagamentos a veículos ideológicos a serviço do Lulopetismo;
17.Suspendeu gastos com ampliação de 250 aeroportos e iniciou projeto de privatizações;
18.Criou Ministério da Fiscalização e Controle;
19. Estancou o crescimento da dívida brasileira elevada de forma brutal pelos governos ideológicos;
20.Renegociou as dívidas dos Estados e obrigou-os a controlar gastos;
21.Reduziu juros para financiamento de imóveis e aumentou o programa;
22.Voltou a financiar o FIES suspenso por Dilma aplicando R$ 1,6 bi;
23.Acabou com subsídios ao preço dos combustíveis e desonerou 275 tipos de máquinas e equipamentos para a produção agrícola e industrial;
24.Ampliou o Super Simples para 270.000 empresas;
25.Recuperou o valor de mercado das empresas brasileiras;
26.Triplicou o Programa Minha Casa Minha Vida passando a financiar para renda de até 9 mil reais;
27. Liberou o FGTS inativo para todos criando boas expectativas para o mercado nos próximos meses e, levou o valor de financiamento de imóvel com FGTS para até R$ 1,5 mi;
28.Recuperou a credibilidade dos Bancos Públicos, CEF, BB, BNDES e a gestão profissional e não ideológica dos Fundos de Investimentos que administram cerca de R$ 900 bilhões;
A postura firme e distante do populismo resgatou a credibilidade do mercado. É sem dúvida a medida mais importante tomada pelo Governo de Transição, sem a qual não seria possível recuperar a economia brasileira e estaríamos mergulhados no caos!
Se contestar os fatos aqui apresentados, não o faça ideologicamente, por favor, mostre os fatos! Argumente com números reais e de fontes confiáveis ou confira tudo que apresentei aqui, até porque deu trabalho buscar os dados, afinal, você não encontra esses dados abertamente nas mídias ideológicas.
Admitir essa realidade é difícil, até impossível, mesmo para alguns analistas políticos ou de economia, entretanto, os fatos são os fatos, admita-se ou não! Sorte a nossa!
-É Escritor, Romancista, Terapeuta, Consultor de Empresas e de Economia
Nota do Editor:
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Contra fatos, não hão de existirem argumentos. Mas como aqui este país é surreal em termos de entendimento e em termos de propaganda (ideológica) o povo fica sendo bombardeado para que não enxerguem as coisas come elas realmente são.
ResponderExcluirLula&Dilma trilharam o caminho do populismo e lançaram o país escada abaixo em todos os quesitos e mais ainda no quesito credibilidade. Sem CREDIBILIDADE nem vendedor de cachorros quente investe. E a partir do momento que o governo ( diga-se de passagem, que não votamos e quem votou se faz de bobo e cínico), sinalizou que não esta destrambelhado o mercado começou a reagir.
Quantos às escolhas dos enlameados, no momento, não tem jeito. Todos tem as digitais na lama...
Alvaro, obrigado por prestigiar e contribuir com seu comentário. Sua participação e opinião revela uma observação coerente com a realidade dos fatos e a necessidade de uma mudança dos quadros políticos de forma generalizada, algo que só acontecerá em 2019 após as novas eleições. É preciso, até lá, ficarmos vigilantes e trazer luz aos fatos, evitando que a ignorância nos traga de volta ao terror dos últimos 14 anos de governo populista e irresponsável. um forte abraço
ExcluirContra fatos, não hão de existirem argumentos. Mas como aqui este país é surreal em termos de entendimento e em termos de propaganda (ideológica) o povo fica sendo bombardeado para que não enxerguem as coisas come elas realmente são.
ResponderExcluirLula&Dilma trilharam o caminho do populismo e lançaram o país escada abaixo em todos os quesitos e mais ainda no quesito credibilidade. Sem CREDIBILIDADE nem vendedor de cachorros quente investe. E a partir do momento que o governo ( diga-se de passagem, que não votamos e quem votou se faz de bobo e cínico), sinalizou que não esta destrambelhado o mercado começou a reagir.
Quantos às escolhas dos enlameados, no momento, não tem jeito. Todos tem as digitais na lama...