domingo, 23 de julho de 2017

Transtorno Bipolar: não o banalize


O transtorno bipolar (TB) consiste em uma doença psiquiátrica, que, apesar de bastante comum, com prevalência na população entre 1% e 2%, ainda não é efetivamente conhecida pela população (APA,2014). O TB produz um grande impacto não só em termos das variáveis da doença, mas também em outros importantes domínios, como o funcionamento psicossocial, a qualidade de vida e a situação socioeconômica do paciente portador desse diagnóstico. Dentre as características, destaca-se a presença de oscilações de humor, entre episódios de mania ou hipomania e episódios depressivos. Também é notável o impacto da experiência da doença sobre a personalidade do indivíduo acometido, levando a modificações e comumente perdas no modus vivendi, mesmo que os sintomas do humor propriamente ditos não sejam mais aparentes. 

Trabalhar a conscientização do TB é de extrema relevância por tratar-se de uma desordem mental. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria, atualmente, existem no Brasil cerca de 23 milhões de pessoas (12% da população) com algum tipo de necessidade de atendimento em saúde mental, sendo que, aproximadamente, cinco milhões destes brasileiros sofrem de algum transtorno mental grave. Em todo o mundo, são mais de 400 milhões de pessoas afetadas por algum distúrbio mental ou comportamental. Logo, é possível estabelecer que as desordens mentais fazem parte do nosso cotidiano, e que o esclarecimento sobre o assunto, a fim de evitar a banalização, o chamado “telediagnóstico”, bem como a rotulação inapropriada se faz necessário. 

A banalização dos termos psiquiátricos acontece com frequência, de diversas formas, utilizando – se de veículos diversos. A aproximação da psiquiatria com o sensacionalismo dos programas televisivos policiais e novelas que abordam transtornos mentais, contribuem para sua popularização. A popularização de conceitos técnicos não precisa ser necessariamente ruim. A divulgação é um veículo de instrução muito bom que pode contribuir para identificação e tratamento.

Mas afinal, o que considerar para o diagnóstico de TB? 

O TB não é de fácil diagnóstico, por conta de sua severidade e cronicidade, especialmente em seu início e seus sintomas muitas vezes parecem problemas separados, não reconhecidos como parte de um único problema maior. Trata-se de um diagnóstico clínico baseado no levantamento da história e no relato dos sintomas pelo próprio paciente ou por um amigo ou familiar. Além disso, não pode ser diagnosticado através de exames de sangue ou exames de imagem do cérebro, mas estes exames podem ajudar a descartar outros fatores contribuintes, como acidentes vasculares ou tumores. Se os problemas não são causados por outras doenças, o médico poderá conduzir uma avaliação de saúde mental. Em geral, chega a levar mais de dez anos para ser concluído, porque seus sintomas podem ser confundidos com os de doenças como esquizofrenia, depressão maior, síndrome do pânico, distúrbios da ansiedade. Daí a importância de estabelecer o diagnóstico diferencial antes de propor qualquer medida terapêutica.

O diagnóstico desse distúrbio pode ser feito a partir de dois critérios mais difundidos que são os definidos pelo Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais - DSM-5 (APA, 2014) e pela Classificação Internacional das Doenças - CID- 10 (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, OMS, 1993). O DSM-5 divide a nosologia da psicopatologia em transtorno bipolar do tipo I (preenche critérios para um episódio maníaco que pode ter sido antecedido por episódios hipomaníacos ou depressivos maiores) e transtorno bipolar do tipo II (preenche critérios de um episódio maníaco atual ou anterior juntamente com critérios para um episódio depressivo maior atual ou anterior). Logo, a CID-10 refere que trata-se de uma doença caracterizada por dois ou mais episódios, nos quais o humor e o nível de atividade do sujeito encontram-se profundamente perturbados, sendo que este distúrbio consiste em uma elevação do humor e um aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania), ou, de um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão). Pacientes que sofrem somente de episódios repetidos de hipomania ou mania são classificados como bipolares, o que inclui doença maníaco-depressiva, psicose maníaco-depressiva e reação maníaco-depressiva.

Um episódio maníaco consiste na evidência dos seguintes sintomas, por pelo menos uma semana: sensação de bem-estar e energia intensos, humor distintamente elevado, expansivo ou irritável, autoestima inflada, agitação psicomotora (SADOCK; SADOCK, 2007). É frequente a manifestação, durante esse episódio, de elevada excitação motora, a perda da necessidade de dormir, a presença de pensamento acelerado, comportando-se de modo inconveniente e demonstrando pouca tolerância à frustração, além de aumento da libido e de gastos com dinheiro mais elevados do que o normal. São comuns relatos quanto a fuga de ideias, alucinações e delírios de grandeza, especialmente no caso de episódios maníacos (SAFFI; ABREU; NETO, 2011). 

O episódio hipomaníaco engloba os sintomas maníacos de forma mais branda, visto que os mesmos não são severos o suficiente para produzir psicose. 

Já no episódio depressivo tem - se: humor deprimido, melancólico, “para baixo”, acompanhado de desânimo, agitação ou retardo psicomotor, falta de energia, diminuição da libido, sentimentos de inutilidade ou culpa, alterações no apetite e no sono, ideias recorrentes sobre morte / tentativas de suicídio (DELL’AGLIO JÚNIOR et al., 2007; SADOCK; SADOCK, 2007; AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, APA, 2014). 

Vale ressaltar que os sintomas do Transtorno Bipolar são graves e muito diferentes dos altos e baixos que todos passamos de tempos em tempos. Os sintomas do Transtorno Bipolar podem resultar em relacionamentos prejudicados, desempenho insatisfatório no trabalho e na escola e até mesmo suicídio. Entretanto o Transtorno Bipolar pode ser tratado, e portadores deste transtorno podem viver vida plena e produtiva.

Prevalência

A prevalência na população geral do transtorno bipolar tipo I é de aproximadamente 0,6% e do tipo II cerca de 0,3% (APA, 2014). Não há diferença significativa na prevalência entre homens e mulheres no tipo I, mas estudos apontam maior frequência dessa patologia em indivíduos solteiros ou separados (LIMA et al., 2005; KERR-CORRÊA; TORRESAN, 2010). 

Os sintomas desse transtorno começam, em geral, a se manifestar no final da adolescência e começo da idade adulta (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2010).

Enquanto alguns raros indivíduos podem experimentar somente um único episódio de depressão e mania em suas vidas, mais de 95% das pessoas com transtorno bipolar apresentam episódios recorrentes de depressão e mania ao longo de toda sua vida, e, aproximadamente 25% dos pacientes fazem tentativas de suicídio em alguma etapa do seu desenvolvimento. Destes pacientes, cerca de 11% são levados a óbito em função da tentativa de suicídio (APA, 2014), é sabido que a morbidade, a mortalidade(com risco de suicídio) é 30 vezes maior do que para a população geral (Guze et al., 1970). 

A infância e adolescência 

Há alguns anos, o TB era considerado relativamente raro na infância e adolescência (COSTELLO et al., 1996). No entanto, pesquisas apontam a alta prevalência deste distúrbio (TRAMONTINA et al., 2003), que proporciona forte impacto sobre a criança e sua família. 

No caso das crianças, é comum não atender integralmente aos critérios diagnósticos da CID-10 ou do DSM V para TB, mas apresentam significativa instabilidade de humor com comprometimento do seu funcionamento global, com claros episódios depressivos e maníacos. As ciclagens rápidas e estados mistos são, segundo Geller e Delbello (2003),características do transtorno nessa faixa etária. No entanto, graças ao seu início precoce, seu padrão de ciclagem e sua evolução crônica, o TB influencia no desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.

Não obstante, seu diagnóstico está associado a taxas alarmantes de suicídio, a problemas escolares, a comportamento de alto risco (promiscuidade sexual e/ou abuso de drogas), a altas taxas de recorrência e a baixas taxas de recuperação (PAVULURI, et al. 2002).

No Brasil, TRAMONTINA et al. (2003) encontram uma prevalência de 7,2% de TB em jovens menores de 15 anos. A irritabilidade foi detectada em 91,7% dos pacientes.

As comorbidades

Não obstante, algumas desordens podem coexistir com o Transtorno Bipolar. São as chamadas comorbidades. Dentre as mais comuns, destacam –se o abuso de substâncias, que pode ser o gatilho ou prolongar os sintomas bipolares e os problemas de controle do comportamento na fase de mania podem resultar em consumo de álcool excessivo; os transtornos de ansiedade, como Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e fobia social, também coexistem com frequência entre os portadores do transtorno bipolar, entre outros. 

Um destaque se faz para a evidência de que pessoas com transtorno bipolar também têm maior risco para doenças da tireoide, enxaqueca, doença cardíaca, diabetes, obesidade e outras doenças físicas. KRISHNAN KR. (2005), KUPFER DJ.(2005). 

Etiologia

A etiologia do transtorno bipolar é considerada multifatorial, ou seja, advém de alterações biológicas, influenciada por fatores ambientais e sociais, cuja expressão é de ordem psicológica. MAGALHÃES; PINHEIRO (2010) apontam serem os fatores genéticos bastante relevantes nos quadros bipolares, mais do que em qualquer outro transtorno psiquiátrico. 

Tratamento

O tratamento para o transtorno bipolar é realizado com fármacos, normalmente com estabilizadores de humor, sendo o lítio seu principal representante, e, também, dos anticonvulsivantes, antipsicóticos, antidepressivos e neurolépticos. Além da farmacoterapia, indica-se a realização da psicoterapia, dentre elas, a terapia cognitivo comportamental (TCC) (GONÇALVES; SANTIN; KAPCZINSKI, 2008; CORDIOLI, 2009; SAFFI; SAVOIA; NETO, 2009; LOLICHET et al., 2012). Estudos apontam que dentre as intervenções psicossociais mais expressivas empíricamente para o transtorno bipolar é a terapia cognitivo-comportamental (TCC) (GONÇALVES; SANTIN; KAPCZINSKI, 2008; CORDIOLI, 2009; SAFFI; SAVOIA; NETO, 2008; LOLICH et al., 2012).

Como muito bem explana WRIGHT; BASCO & THASE (2008) e também BECK (2013), a TCC surgiu na década de 1960 e seus conceitos foram bastante divulgados a partir dos estudos de Aaron Beck, um de seus fundadores. 

Essa modalidade de terapia preceitua que o comportamento e as emoções são influenciados diretamente pela interpretação que os indivíduos têm das situações. Sendo assim, a TCC busca identificar e modificar pensamentos disfuncionais que os pacientes apresentam. Para a terapia atingir seus objetivos, o indivíduo precisa aprender a identificar e avaliar seus pensamentos disfuncionais, modificando-os por crenças mais realistas.

Trata-se de uma abordagem psicoterápica orientada para: promover a conscientização do paciente e de seus familiares acerca da doença, do tratamento e das limitações associadas à doença; ajudar o paciente a desenvolver um papel ativo no tratamento; ensinar técnicas de monitoração de ocorrência, gravidade e curso dos sintomas; desenvolver repertório para lidar com os pensamentos, emoções e comportamentos problemáticos; auxiliar a controlar sintomas leves; ajudar a encarar fatores de estresse que podem acelerar episódios de mania e depressão; prevenir a recorrência de episódios de humor; instigar a aceitação do diagnóstico; enfraquecer trauma e estigma associados; ensinar habilidades para lidar com problemas, sintomas e dificuldades.

Um dos primeiros recursos utilizados na TCC consiste na educação sobre o transtorno do qual o paciente é acometido. Essa educação é feita para o paciente e seus familiares por meio de material informativo cuja proposta é elucidar os sintomas, causas e tratamento. (LOTUFO NETO et al., 2001; DELL’AGLIO JÚNIOR et al., 2007; RANGÉ; SOUZA, 2008; MATTA et al., 2010; LOLICH et al., 2012). Desta forma, objetiva – se implementar recursos para lidar com a doença, através do compartilhamento bidirecional de informações relevantes (CALLAHAM & BAUER, 1999).

A psicoterapia do transtorno bipolar requer considerável flexibilidade no estilo e na técnica do terapeuta. As mudanças de humor, cognição e comportamento, assim como nas flutuações de dependência intrínsecas da doença determinam a importância da flexibilidade nesta categoria de tratamento (LOTUFO NETO et al., 2001; DELL’AGLIO JÚNIOR et al., 2007). 

Cabe destacar que os resultados da TCC se mostram positivos, porém é plenamente evidenciada, mesmo em outras abordagens de tratamento, a necessidade da informação e da psicoeducação. 

A psicoeducação auxilia na diminuição do preconceito que massacra os pacientes com TB e seus familiares (PELLEGRINELLI; ROSO; MORENO, 2010), ao mesmo tempo que viabiliza a evolução do tratamento. A educação é para o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento desta doença, e não para a banalização. Este foi o objetivo deste texto: contribuir para a instrução, e espero imensamente ter contribuído com você, meu caro leitor. 

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POR ANA CAROLINA CABRAL











- Psicóloga formada pela UNIMEP; 
- Mestre em psicologia pela PUCCAMP leciona tanto na graduação como na pós graduação desde 2007 ; 
- Estudiosa da terapia racional emotiva (REBT); 
- Foco de trabalho junto aos alunos e pacientes: funcionamento psíquico do ser humano; 
- Foco de estudo: 
  - A relação mãe e filho e os seus desdobramentos psíquicos, especialmente no que tange ao stress e ao sentimento de raiva; 
- Trajetória profissional : 
 - Por 6 anos na psicologia das organizações, e mais especificamente, na área de recursos humanos aonde trabalhou nas adaptações do homem no que tange as relações laborais; 
  - Após esses anos migrou para a área clínica e mantém –se nesta até hoje; 
 - Professora e supervisora de Terapia Comportamental Cognitiva; 
  - Atuou por 5 anos como psicóloga hospitalar em uma unidade básica de saúde no município de Campinas e nesta atuação, acolhia as demandas daquela específica população junto ao grupo de profissionais ali também atuantes, realizando, além da psicoterapia individual, muitos projetos e atividades de terapia grupal: grupos de gestantes, para controle do tabagismo, para adolescentes em situação de risco, de crianças e de aconselhamento familiar, além de atuar na contenção de crises; e 
  - Atualmente atua no atendimento individual e em grupo de seus pacientes há mais de 13 anos, independente das mais variadas demandas, seguindo como base teórica a Teoria Racional Emotiva de Albert Ellis.

Nota do Editor:

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