O Brasil precisa reconhecer a falência que o governo do PT causou.
Na realidade, não existe nenhum setor público eficiente em nenhuma área: Economia, Saúde, Educação, Segurança, etc.
Acho lamentável ainda ouvir que o Brasil teve durante esses 13 anos ganho social ou conquistas.
Teve sim um mundo de ficção. Uma fantasia que não tinha solidez sustentável.
Provavelmente essa miragem impediu a grande maioria de enxergar que caminhava rumo ao grande deserto.
Impressiona ver que alguns mesmo no deserto, ainda se enganam com a miragem, e não observam a triste realidade da destruição do país.
Em minha opinião, o verdadeiro sentido de democracia, tem sido deturpado. Numa sociedade democrática as leis são respeitadas, e o interesse de uns não se sobre põem ao interesse de outros.
Lamentável ver as escolas subjugadas a lideranças partidárias, sem nenhum compromisso com a formação dos jovens.
Desdenha o conhecimento, o pluralismo de idéias e incorporam chavões e palavras de ordens.
Participação social requer domínio de conhecimentos, informações e capacidade de selecionar e processar. Fora isso, pode-se se transformar em massa de manobra.
Nossas escolas, como as estatísticas revelam estão longe da eficiência.
Precisamos colocar a escola no seu rumo certo e cumprir seu papel social que é educar para a cidadania.
Cidadania como consciência de direitos e deveres.
Democracia sem conhecimento da lei e da orem social é piada.
Defender direitos não é impor a sociedade grandes prejuízos e constrangimentos.
Ferir o direito do próximo é inaceitável.
As leis existem exatamente para proteger os cidadãos.
Um direito vai até onde começa o direito do outro, esse é o limite inegociável na sociedade democrática.
Resgatar a escola agora é o desafio de revolucionar nosso sistema de valores, com base na competência e eficiência.
Termino com as palavras de Guiomar Nano de Mello, do livro: Cidadania e Competitividade, desafios educacionais do terceiro milênio.
“ Clareza ou sensibilidade, entusiasmo ou paciência.
A diferença entre valores e crenças desse tipo pode ser decisiva para determinar se na sala de aula, onde tudo começa e termina, haverá um campo fértil para surgir a cultura do sucesso ou um deserto de desalento, onde só cresce a erva daninha da desesperança e do fracasso.....
Sucesso não é uma dádiva nem produto de um talento inato.
É resultado de conhecimento, capacitação, condições de trabalho, assistência técnica e esforço”...
Por NEIDE BATISTA RAMOS SACONI
- Pedagoga formada em Pedagogia Plena pela UNISO- Universidade de Sorocaba;
-Professora do Ensino Fundamental com carreira no Magistério Público Estadual e
- Diretora de Escola e Supervisora de Ensino Aposentada;
- Mora em Salto de Pirapora - SP
-Twitter: @NeideSaconi
- Mora em Salto de Pirapora - SP
-Twitter: @NeideSaconi
Cara Neide, que artigo interessante. Ainda hoje eu lia sobre a situação da saúde, tão doente quanto a educação. Seu artigo me fez enxergar que ambas sofrem do mesmo abuso, do monstro chamado "Administrativo" que de administrar nada sabe e que no entanto manda em tudo, decide tudo, tolhe os professores, tanto quanto os médicos que não conseguem decidir sobre a melhor prática para seus pacientes, se interná-los ou não. Assim também na educação, os professores são desvalorizados e não mais têm autoridade para avaliar corretamente e decidir as aprovações ou não de seus alunos.
ResponderExcluirSinto igualmente a você, a indignação perante o desarranjo nacional. Temos uma constituição que valoriza em muito os direitos e não atenta para os deveres. O resultado é um povo desrespeitoso, despreparado e atrasado.
Parabéns, querida! seu texto é instigante e rico. Sucesso!!!
Obrigada,voçe sempre brilhante,nossos valores estão deteriorado,de ponta cabeça.
ExcluirTive a honra de ser seu aluno professora Neide, e mais uma vez foi brilhante em sua explanação, realmente este governo acabou com todos os setores deste país e não tem nenhuma intenção em melhorar.
Excluir