Quando pensamos em espontaneidade, pensamos em liberdade, em algo novo, em não ter travas. Sendo a espontaneidade inata ao ser humano, ao observarmos o nascimento de uma criança, vemos que ela é absolutamente espontânea e criativa, ao dar o primeiro suspiro, choro ou respiro. Após esse momento, aos poucos a criança vai deixando de ser espontânea, devido ao meio ambiente em que está inserida e à sua rede social, que por vezes cria obstáculos para a espontaneidade.
Deixamos de ser criativos e espontâneos também em situações e momentos de estresse, quando recorremos a padrões aos quais já estamos acostumados.
O Estresse não necessariamente é um vilão em todos os casos. Inicialmente e em pequenas doses, o estresse pode tornar-se um impulsionador de ações espontâneas, permitindo que a pessoa produza mais e seja mais criativa.
Entretanto, quando em excesso, passa a ser o vilão da história, trazendo tensão e travas para a pessoa, que perde a capacidade de ser espontânea e criativa. Dessa forma, o estresse torna-se prejudicial tanto no âmbito pessoal quanto profissional. Em último caso, pode inclusive levar a pessoa a apresentar sintomas físicos e psicológicos mais graves, sendo por exemplo, um dos disparadores da depressão, ansiedade, distúrbios do sono, doenças cardíacas, metabólicas e gastrointestinais.
Frente a um ambiente ou momento de estresse, a pessoa pode reagir às situações de forma estereotipada e cristalizada, trazendo respostas ou resultados negativos. Daí a ideia de resgatarmos e trazermos à luz a espontaneidade e a capacidade de dar respostas inéditas e adequadas (no sentido de transformar o que não está bom), para diversas situações de vida, sendo elas novas ou antigas.
Além de ampliar o potencial de criação do ser humano, a espontaneidade também é essencial para que haja saúde. Quanto mais espontânea e criativa, mais saudável a pessoa se torna.
Ser espontâneo é entrar em contato com nosso próprio potencial e a capacidade de transformá-lo em ação e criação. Para isso, é necessário buscar meios ou atividades que possibilitem esse desenvolvimento.
A música, por exemplo, tem grande potencial de transformação, sendo ela um meio de comunicação que evoca, associa e integra. Através dela somos capazes de mostrar o que sentimos de diversas formas, facilitando respostas criativas, principalmente quando temos dificuldade ao expressar verbalmente determinado sentimento.
Quando ouvimos ou criamos música, somos naturalmente impelidos a sermos espontâneos, fazendo dessa prática uma liberação e extensão da espontaneidade.
Existem diversas formas de sermos mais criativos e, assim, menos estressados, e cada um vai encontrar a forma que lhe deixa mais livre. A minha é a música. Qual é a sua?
POR TATIANA ABDO
- Formada em Psicologia pela PUC-SP;
-Formada em Música pela ULM;
-Pós-graduada em Psicodrama;
-Atende adolescentes e adultos desde 2006, em consultório particular localizado próximo à Av. Paulista;
-Trabalhou na área da saúde em instituições como Hospital das Clínicas, CAPS e NASF; na área de recursos humanos como Consultora em assessment center e R&S de executivos e no terceiro setor com orientação vocacional.
- Além de Articulista neste Blog, possui um site onde explora outros temas relacionados à psicologia. (www.tatianaabdo.wix.com/psicologia)
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"Especialista" em estresse,fui apresentado à ansiedade, à depressão e à variação de humor. Para amenizar tudo isso, psicanálise, medicamentos e música, muita música. Aos 71 anos, estou muito bem, obrigado! Curado? Não. Mas, superando tudo com mais facilidade, sim.
ResponderExcluirE especialista em música atualmente!!😉
ExcluirExcelente texto! Eu estava procurando um modo de aflorar minha criatividade, ótima dica a da música! Obrigada Tatiana!
ResponderExcluirEu que agradeço!!
ExcluirMuita música para você!!