A Educação básica no Brasil busca hoje em sua autonomia e abrangência a obtenção de informações entre conteúdos abordados em sala de aula e a formação de alunos críticos juntamente com a história cotidiana, sendo um dos maiores desafios a expressão dos valores democráticos e a cidadania em meio a um ambiente plural e multicultural.
Regressando com um breve histórico do Brasil, em estudo a Democracia de 1988, havia a grande perspectiva das políticas públicas voltadas para o bem estar do cidadão com direitos básicos, como saúde, educação, moradia, lazer e liberdade de expressão.
Nesse sentido o discurso social em um ambiente educacional não é próximo, pois a garantia pelo ensino, conhecimento e questionamento são constitucionais, segundo a Constituição Federativa do Brasil, datada de 1988, artigos 205, 206, 208 e 213.
No âmbito da inclusão social inserido no contexto educacional, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aqueles que, em situação de privação, não efetuaram os estudos em idade própria. Segue-se em lei, artigo 37 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- (lei n. 9.394/96), a oportunidade adequada no nível de conclusão do Ensino Fundamental e Médio. Vale lembrar que a sigla EJA é o nome adotado para a antiga modalidade supletivo. Este atual é usado pelo governo através do Ministério da Educação, das secretarias estaduais e municipais de educação no Brasil e demais escolas que operam a modalidade.
Tal política é incentivada pelo poder público e privado de ensino seguindo as características dos jovens e adultos brasileiros. Esta se torna uma oportunidade para estes cursarem o Ensino Fundamental a partir dos quinze anos e o Ensino Médio, a partir dos dezoito anos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), em seu artigo 37 1º diz:
-Professora de História do Ensino Fundamental e Médio;
Regressando com um breve histórico do Brasil, em estudo a Democracia de 1988, havia a grande perspectiva das políticas públicas voltadas para o bem estar do cidadão com direitos básicos, como saúde, educação, moradia, lazer e liberdade de expressão.
Nesse sentido o discurso social em um ambiente educacional não é próximo, pois a garantia pelo ensino, conhecimento e questionamento são constitucionais, segundo a Constituição Federativa do Brasil, datada de 1988, artigos 205, 206, 208 e 213.
No âmbito da inclusão social inserido no contexto educacional, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aqueles que, em situação de privação, não efetuaram os estudos em idade própria. Segue-se em lei, artigo 37 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- (lei n. 9.394/96), a oportunidade adequada no nível de conclusão do Ensino Fundamental e Médio. Vale lembrar que a sigla EJA é o nome adotado para a antiga modalidade supletivo. Este atual é usado pelo governo através do Ministério da Educação, das secretarias estaduais e municipais de educação no Brasil e demais escolas que operam a modalidade.
Tal política é incentivada pelo poder público e privado de ensino seguindo as características dos jovens e adultos brasileiros. Esta se torna uma oportunidade para estes cursarem o Ensino Fundamental a partir dos quinze anos e o Ensino Médio, a partir dos dezoito anos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9394/96), em seu artigo 37 1º diz:
“Os sistemas de ensino assegurarão aos jovens e adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames”.
(Disponível em http://www.jusbrasil.com.br/topicos/11689830/paragrafo-1-artigo-37-da-lei-n-9394-de-20-dedezembro-de-1996).
A EJA é considerada uma modalidade de ensino de extrema importância, pois um dos seus pontos instiga o resgate de pessoas marginalizadas no mercado de trabalho devido a sua falta na sala de aula na idade regular. Esta parte da população encontra-se em desvantagem principalmente por sua maioria encontrar-se atuante no emprego.
Mesmo muitos cidadãos encontrando-se no contexto de um amplos ofícios, estes almejam a volta
à escola, seja para cumprir uma imposição da empresa onde se loca, seja pelo objetivo pessoal, de
requerer instruções que um dia lhe foram negado.
Em um novo pensar no âmbito escolar, a EJA traz questões inovadoras no processo educacional do
aluno, pois o adulto que volta a estudar traz consigo uma bagagem grande de conhecimento
histórico analisando com a realidade. Dessa forma o professor que propõe trabalhar com este
público deve refletir criticamente uma ampla visão sobre a sala de aula, devido a bagagem de
informações que a maioria dos alunos possuem.
A razão da volta a escola pode ser dada por inúmeros motivos, sendo os principais o rompimento
com a herança educacional do analfabetismo presente no Brasil, o reconhecimento por obter
diploma, a satisfação pessoal, leitura e interpretação, sejam estes do cotidiano e/ou dos próprios
direitos e não menos importante a ascensão no setor trabalhista.
Através da fala da sociedade percebemos que existe a grande barreira da volta aos estudos que
muitas vezes parte dos próprios jovens e adultos. A vergonha e a baixa autoestima são
predominantes para o recuo desses alunos. Cabe ao educador, juntamente com a correta
metodologia, atender as perspectivas desse cidadão. Esses Homens vão à busca do estudo para
suprir as necessidades cotidianas (analisar, interpretar, entender) e a realização do sonho
particular.
Nesse sentido podemos constatar que a escola é um lugar além do ensino e aprendizado. Gera
expectativa e confiança em relação ao futuro. É o caminho para a realização, o diálogo e a
socialização. Para estes estudantes no convívio da sala de aula veem que cada caso é único mas a
maioria se apresenta com sonhos em comum. Eles deixam de ser protagonistas para se tornarem
autores.
Os alunos da EJA procuram, em sua maioria, um referencial de valores que contribuam para a
construção do saber, conhecimento e práticas que envolvam o cotidiano de forma indispensável
ao exercício da cidadania plena, na qual se sentindo valorizados em termos iguais, objetivando o
direito a educação, igualdade de oportunidades e qualificação permanente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARRANO, Paulo - Educação de Jovens e Adultos e Juventude: o desafio de compreender os sentidos
da presença dos jovens na escola da “segunda chance”. Disponível
em http://www.emdialogo.uff.br/sites/default/files/educacao_de_jovens_e_adultos_e_juventude_-
_carrano.pdf. Acesso em 30 de Dezembro de 2016;
PIERRO, Maria Clara Di - Notas sobre a Redefinição da Identidade e das Políticas Públicas de
Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Disponível
em
http://www.scielo.br/pdf/%0D/es/v26n92/v26n92a18.pdf. Acesso em 2 de Janeiro de 2017 e
STRELHOW, Thyeles Borcarte- Breve História sobre a Educação de Jovens e Adultos no Brasil.
Disponível
em http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639689.
Acesso em 2 de Janeiro de 2017.
POR MARIA DE MARCO BOHOMOLETZ
-Graduada em História pela PUC Minas e Pós Graduanda em Gestão em Orientação Educacional pela UNA BH e
-Professora desde 2008 sendo 5 anos de EJA.
Apaixonada pela história da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, já foi foco de pesquisa por algum tempo.
Nota do Editor:
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.
E magnífico ver um professor com uma dedicação impar ao que ele faz. Mas eu costumo dizer que educação no Brasil é uma farsa. Com raras exceções alunos de qualquer modalidade vai à escola com o afinco e a vontade necessária para adquirir qualquer aprendizado.
ResponderExcluirHoje, mesmo em escolas particulares os alunos tendem a serem preguiçosos mentais e literais. Muitos desses jovens só querem mesmo é o canudo.
Fico muito incomodado com o dizer que educação seja algo constitucional. Sim, vejam que nossa colcha de retalhos que chamamos de constituição é vilipendiada dia e noite em todos os quesitos, inclusive na questão da educação.
Óbvio que todos merecem uma segunda chance. Mas nossos alunos destroem as escolas, mantem um nível de evasão escolar altíssimo e depois nos custam caro reensina-los.