quinta-feira, 16 de abril de 2015

Os Melhores Artigos de Blogs que sigo

5ª feira novamente chegou e com ela "Os Melhores Artigos de Blog que sigo"!!

Para sua apreciação vamos a eles!!

Strip-tease do Cinismo
Por MIRANDA SÁ 

Postado no dia 15.04.2015 in http://mirandasa.com.br/ 


Desde a Idade da Pedra foi fácil distinguir quem diz uma mentira. Darcy Ribeiro constatou isto entre etnias indígenas e, entre os ditos civilizados, a convivência com parentes e amigos próximos percebe o mentiroso por tiques pessoais. Arregalar dos olhos, entortar da boca ou dilatar das narinas são reveladores.

As exceções ou são quadros psiquiátricos ou dependem de muito treino pessoal, comum entre artistas e políticos. Quando Fernando Pessoa disse que “o poeta é um fingidor”, induzia a acepção aos artistas em geral; mas, quanto a políticos, a coisa vai mal.

Maus políticos são doentes e treinados… Temos muitos os exemplos à mão com 25 governadores, 75 senadores, 513 deputados federais e um número incalculável de deputados estaduais, prefeitos e vereadores, quase à unanimidade, ardilosos e habituados a mentir. Assim, maior do que o custo Brasil, é o peso astronômico da mentiraria.

Um bom exemplo é Lula da Silva, que mente compulsivamente, com prazer e alegria, criador da enorme fraude que é Dilma… Um guiando o outro, fazem o strip-tease do cinismo. A diferença é que Lula requenta as mentiras e Dilma mente com a frieza de um iceberg, com gélidos ²/³ submersos no oceano da falsidade.

Se houvesse um campeonato mundial entre mandatários mentirosos, a taça certamente seria nossa. Vejamos a última de Dilma: Renunciou sob pressão popular entregando o poder na cara e na coroa; de cara ao neoliberalismo, entregando a economia a Joaquim Levy; de coroa ao mais cruel fisiologismo, passando a Michel Temer as rédeas do poder.

Dilma mentiu, ou não mentiu para os seus partidários e eleitores? Quando se candidatou à reeleição garantiu, entre outras imposturas, que iria assumir a direção do governo e muitos acreditaram nela; entretanto, passou a direção a outrem incapacitada de administrar a economia do País e inabilitada para conduzir a política nacional.

Para esconder este desastre do PT-governo, os azes do lulo-petismo fluem as mentiras que já não convencem ninguém, e levam aos andares de baixo a tarefa de repeti-las: Aspones e depones aparelhados movem a cabeça como bezerros de presépio, concordando e repetindo o mi-mi-mi da defesa indefensável.

No anexo da cobertura palaciana, em salas luxuosas, a elite cor-de-rosa dos zés eduardo cardozo e dos mercadantes fazem vozes de falsete no cantochão da hipocrisia. E essa lamentável tragicomédia repercute no Congresso, na enganosa gagueira de Vicentinho disputando a raquetadas com seu rival de carreirismo, o hilário Sibá Machado, no campo da pobreza intelectual…

Não se faz por acaso a distribuição das verbas publicitárias do PT-governo. É o abono da mentira para a mídia. Jornais grandes e pequenos, blogs, sites, MAVs e free-lancers recebem seu quinhão para tentar manipular, através de mentiras, a opinião pública.

Não há um exemplo mais do que perfeito a repercussão jornalística das manifestações do dia 12 de abril. Viu-se um clichê dos press-releases do Palácio do Planalto. Exemplos que peguei: Folha de S. Paulo: “Manifestantes voltam às ruas com menos força”; O Globo: “Novos protestos contra governo têm adesão menor”; Zero Hora: “Segunda onda de atos contra Dilma foi menor”. Papel carbono.

Este strip-tease do cinismo se expõe à vista de quem tem olhos de ver. Com isto, “o gigante da calçada, de pé sobre a barricada” se move, se levanta, tira a venda, se multiplica e protesta contra este estado de coisas. A Nação somos nós. Milhões de brasileiros conscientes e decididos exigindo o fim desse espetáculo de variedades quase pornográficas.


Acordo Dilma-Facebook é um retrocesso para o país

Por Miguel Enrique Stédile, especial para o Escrevinhador de Rodrigo Vianna 
Postado no dia 15.04.2015 
in http://www.revistaforum.com.br/

Durante a Cúpula das Américas, a presidenta Dilma Rousseff se encontrou com Mark Zuckerberg, criador, dono e mente por trás da maior rede social do planeta, o Facebook. Da conversa, saiu o anúncio de que o projeto internet.org aportaria no país, levando internet para famílias de baixa renda.

O internet.org foi anunciado por Zuckerberg no ano passado como uma iniciativa para levar internet para os 60% da população mundial que não estão conectados. Começou pela Zâmbia, mas neste ano já chegou à Colômbia, Paraguai e México.

O dono do Facebook estava na Cúpula das Américas justamente buscando outros países para receberem o projeto. Teoricamente, se trata de uma parceria público-privada em que a rede social intermedia um acordo com as operadoras de telefonia para que o acesso à internet seja gratuito nos locais definidos.

O primeiro problema reside justamente aqui. É o Facebook e as operadoras quem definem quais programas terão acesso gratuito e quais não terão. Por isso, é óbvio que o pacote de gratuidade inclui o Whatsapp ou o Instagram, que pertencem a Zuckerberg do que qualquer outro aplicativo concorrente de troca de mensagens ou de fotografias.

É como se o governo distribuísse aparelhos de televisão com a exigência de você só possa assistir uma emissora. Em outras palavras, não é o interesse público quem define quais os aplicativos, mas o parceiro privado. Logo, esta seleção fere o princípio de neutralidade da internet – que todos dados e serviços devem ter o mesmo tratamento, sem privilégios. Portanto, fere o próprio Marco Civil da Internet, promulgado por este governo e que deveria garantir essa neutralidade.

Segundo, a suposta gratuidade do serviço é falsa. O grande segredo do Facebook e de outras grandes empresas do ramo, como o Google, está no acesso de bilhões de dados dos seus usuários. Quando você acessa o seu perfil no Facebook, os comerciais exibidos são personalizados a partir das suas buscas recentes e de seus gostos pessoais. Informações como onde você esteve, o que gosta de comer, comprar, são armazenados e utilizados por essas empresas, constituindo num capital valioso. Pode não ser ilegal, já que os usuários aceitam os termos do serviço, mas é antiético. Por trás do altruísmo do Facebook, está a possibilidade de incluir milhares de novos consumidores em seus bancos de dados.

Sem garantia do interesse público, não há possibilidade de que programas que respeitem a privacidade dos usuários sejam escolhidos em vez dos aplicativos que funcionam capturando dados e utilizando de acordo com seus interesses econômicos.

Terceiro, e mais grave, o Facebook está no centro de uma polêmica que a presidenta conhece bem. Segundo as denúncias de Edward Snowden, o Facebook é um dos principais alimentadores do programa PRISM da NSA (National Security Agency – Agência Nacional de Segurança), utilizado ilegalmente pelo governo Obama para monitorar milhares de cidadãos americanos ou não.

As denúncias de Snowden revelaram que o governo americano utilizou uma série de programas clandestinos para “grampear” digitalmente não apenas cidadãos, mas governos. No caso brasileiro, a Petrobrás, a Presidência e o Ministério das Minas e Energias.

No mês de março, o Tribunal de Justiça da União Europeia analisou um processo movido por ativistas contra as empresas norte-americanas, que fornecem dados para o PRISM – Facebook, Google, Yahoo, Apple, Microsoft e Skype. Na ocasião, o advogado da Comissão Europeia Bernhard Schima declarou que “ se você quiser manter a NSA longe dos seus dados, não use o Facebook”.

Por conta do episódio, a presidenta havia cancelado uma vista aos Estados Unidos. Durante a Cúpula, Dilma se reconciliou com Obama, mas também com seu agente indireto, Zuckerberg. E ainda, segundo reportagem do New York Times em fevereiro, Dilma continua sendo vítima da vigilância ilegal e clandestina da NSA.

Ao estender a “pemedebização”, ser gentil e dócil com seus opositores, Dilma comete a irresponsabilidade com esse episódio de comprometer dados dos cidadãos brasileiros. Para ampliar o acesso à internet para milhares de brasileiros, Dilma não precisaria se aliar a Zuckerberg.


Poderia, por exemplo, desarquivar o projeto do ex-ministro Franklin Martins de ampliação da banda larga, ou ainda respeitar as discussões da 1.ª Conferência Nacional de Comunicações, sobre o respeito à privacidade, à promoção do software livre e expansão da Banda larga. Ou ainda ler o abrangente trabalho do Intervozes sobre a universalização da Banda Larga (clique aqui para ler), que considera o Estado como indutor fundamental deste acesso.


Com o Marco Civil e a posição dura em relação a espionagem, denunciando na Assembleia geral da ONU, Dilma e o Brasil ganharam o respeito e admiração no campo do ativismo digital, tornando-se referência mundial no tema, a ponto do Wikileaks considerar sua transferência para o país.

Agora, aceitar o internet.org significa não apenas um retrocesso, mas a extensão da política do governo das mídias tradicionais – tolerância e submissão – às novas mídias digitais.

O País inteiro grita: Fora Dilma !

Por Ossami Sakamori
@SakaSakamoriPostado no dia 14.04.2015 in
Ossami Sakamori BlogSpot.com


O resultado abaixo do esperado no movimento das ruas de antes de ontem, domingo, dia 12 de abril, ao contrário do que o Palácio do Planalto quer fazer parecer, a maior perdedora das manifestações foi a própria presidente Dilma. 


O fato de movimento de domingo ser menor do que do dia 15 de março, não enfraquece a força popular dos movimentos de ruas. A população parece ter encontrado convergência nas revindicações. O que mais se viu foi sem dúvida, cartazes com dizeres: "Fora Dilma", "impeachment" e #Fora Dilma e PT".

A situação política da Dilma está cada vez mais fraca, sem o apoio popular e político, quase como clima de fim de feira. Dos partidos de base de apoio da Dilma, restaram somente o próprio PT e os partidos de esquerda como o PC do B para continuar apoiando até debaixo d'água. Ninguém percebeu, mas o PSB, o espólio do Eduardo Campos, está bandeando-se para o lado da Dilma. Os partidos como PMDB, PSDB e DEM estão contra Dilma e estão impondo severas derrotas no Congresso Nacional. 

O Congresso Nacional, aproveitando do vácuo do poder, está impondo a agenda política à presidente Dilma. O recém nomeado Michel Temer, não consegue reunir ao seu redor nem os parlamentares do próprio PMDB, imagine então ser articulador político da presidente Dilma no Congresso Nacional. Com nomeação do Michel Temer, Dilma perdeu de vez o apoio do Congresso Nacional. 

O quadro econômico tende a piorar nos próximos meses, devido aos ajustes fiscais proposto pelo ministro Joaquim Levy. O problema do País, não é somente os ajustes fiscais. Sem dúvida que ela é um ponto fundamental para formulação do plano de desenvolvimento sustentável, mas não é suficiente. O Joaquim Levy funciona como um bom tesoureiro, mas ele não tem envergadura para propor Plano Econômico sustentável para o País.

O Brasil que nós queremos terá que conquistar todos indicadores de desenvolvimento a passos largos, porque há um enorme "gap", um vácuo, um abismo que separa o Brasil dos países desenvolvidos como Estados Unidos da América, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Japão e do minúsculo cidade nação, o Singapura. O Brasil precisa crescer no mesmo ritmo da China e Índia se quiser continuar como protagonista do mundo global. 

O Brasil não pode dar o luxo de esperar mais 4 anos para promover mudanças importantes para voltar a ser protagonista do mundo. Que o Congresso Nacional force o impeachment ou a renúncia da Dilma, para que o Brasil encontre a verdadeira vocação de ser um dos líderes do mundo global.


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