Para pensar na Educação do Futuro é preciso pensar na educação que temos e na educação que queremos, incluir vários protagonistas nesta conversa e conjuntamente desenhar os novos caminhos.
É preciso formar os jovens para que possam enfrentar os desafios do século XXI, o que requer o desenvolvimento de um conjunto de capacidades para aprender, viver, conviver e trabalhar em um mundo cada vez mais complexo.
As competências cognitivas são amplamente conhecidas e valorizadas pelas escolas mundo afora como a capacidade de ler e escrever, realizar operações matemáticas e memorizar informações. Focar a educação somente no desenvolvimento destas competências é limitar o potencial do jovem e contribuir para sua exclusão social e profissional.
É preciso que a escola abra espaços efetivos em seu currículo, de forma transdisciplinar, desenvolva ações formativas que privilegiem o desenvolvimento das competências sócio emocionais. Defendo que não se crie uma disciplina para trabalhar as sócio emocionais, como o Brasil tem feito hoje.
Além de focar e pautar a educação nas competências cognitivas, é preciso formar jovens criativos, para que possam enfrentar desafios e encontrar soluções inovadoras para eles; formar jovens comunicativos, que saibam expressar e defender o seu ponto de vista, sem desrespeitar o outro e com argumentações que o levem a tomar decisões; jovens empreendedores; jovens autônomos, solidários e competentes.
Entendo que educação integral é aquela que prepara o jovem para a vida e oferece condições para que todos os alunos desenvolvam as competências cognitivas e sócio emocionais necessárias para viver, conviver e produzir no século 21. As novas tecnologias, a Web 3.0, deve ser usada como um meio articulador, motivador e fomentador deste processo ensino-aprendizagem.
O grande desafio a ser enfrentado na Educação do futuro é que muitos docentes presenciais ou a distância estão ainda com práticas tradicionais, presos a transmissão de conhecimentos e porque não dizer a questão do poder.
É preciso ressignificar a educação hoje, e esta ressignificação passa por entender o jovem de hoje, por abrir espaços efetivos de diálogo e construção colaborativa, por ousar e fazer diferente em sala de aula, por agregar a diversidade, por trabalhar em parceria com gestores, alunos e professores e por incorporar as novas tecnologias.
POR KÁTIA RAMOS
-Apaixonada por educação e tecnologia;
-Sonhadora, motivada por desafios e projetos que transformem a mim mesma e aos outros;
-Atuou por mais de 15 anos coordenando projetos de educação e tecnologia em redes de ensino públicas do Brasil;
-Graduada em Pedagogia, Administração Escolar, com MBA da Gestão das Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação, mestranda do curso Pedagogia do E-learning; e
-Atualmente é Coordenadora de EAD do Instituto Singularidades, implementando e coordenando projetos de formação online para professores e gestores educacionais.
-Sonhadora, motivada por desafios e projetos que transformem a mim mesma e aos outros;
-Atuou por mais de 15 anos coordenando projetos de educação e tecnologia em redes de ensino públicas do Brasil;
-Graduada em Pedagogia, Administração Escolar, com MBA da Gestão das Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação, mestranda do curso Pedagogia do E-learning; e
-Atualmente é Coordenadora de EAD do Instituto Singularidades, implementando e coordenando projetos de formação online para professores e gestores educacionais.
Teimo em dizer que educação no Brasil é uma farsa. Mesmo com todo o avanço tecnológico nós andamos para trás nesse quesito.
ResponderExcluirVejo toda essa falácia sobre métodos de ensino e comparo com as escolas particulares que conseguem formar jovens realmente preparados.
Vejam que tem sistemas de ensino que pontuam positivamente nos vestibulares das melhores e maiores universidades públicas.
Então entendo que não existem mágicas. Existem conteúdos, meritocracia, respeito, e dedicação.
Educar uma nação não é uma tarefa fácil. Fazer com que o aluno se aperceba que seu desempenho depende mais de sua vontade interior que qualquer outro fator é quase impossível com os exemplos que temos.
Elegemos semi analfabetos para cargos que requerem no mínimo o entendimento da leitura. Elegemos presidentes que se vangloriam de não terem cursado uma universidade.
Isso desestimula qualquer cidadão.
Agora, será que essas facilidades que hoje produzimos aos nossos filhos não são a mãe da baderna que se tornou o ensino público no país? Professores com a mente dopada por ideologias e promessas de dias melhores a 35 anos fazem greve um ano sim e outro também, e nem percebem que seus salários continuam defasados e sem o respeito de pais e alunos?E depois se acham no direito de insufla-los contra algo que eles nem fazem ideia do que seja?
como disse, educar uma nação é necessário olharmos para a MERITOCRACIA em todos os ÂNGULOS...