Entendemos por globalização o processo econômico e social que estabelece uma legação entre os países, culturas e pessoas do mundo todo, quando superam as relações financeiras e comerciais, fazendo com que as pessoas tomem conhecimento de aspectos sociais de várias partes do mundo.
Neste sentido, pode ser entendida como uma nova etapa do sistema capitalista mundial, principalmente para uma busca de novos mercados. É fato que estudos econômicos inovadores têm mostrado novas luzes na avaliação do reflexo desse movimento nos indicadores indicativos de desigualdade e pobreza mundiais.
Este fenômeno não é recente, vez que iniciou-se nos séculos XV e XVI iniciou-se com as Grandes Navegações e Descobertas Marítimas. Por outro lado, a globalização ganhou expressão a partir do século XX a partir do colapso do bloco socialista com o fim da Guerra Fria.
A interdependência de economias e sociedades, proveniente da progressiva liberalização do comércio internacional tornou-se possível pela rápida e ampla evolução das tecnologias de informação e principalmente dos processos de comunicação.
Essa “quebra de fronteiras” trouxe uma expansão capitalista quando nos foi possível realizar transações financeiras e expandir os negócios, que até então eram restritos ao mercado interno de cada sociedade. São as novas dinâmicas aderidas com impacto e dimensão, que trouxeram uma verdadeira transformação do mundo que vivemos, agora globalizado.
Esse desenvolvimento de novas tecnologias, possibilitaram, a conexão de uma rede mundial de mercados que trouxe maior mobilidade ao capital num geral, integrando socialmente os mercados financeiros. A complexidade entre globalização e desenvolvimento social dificulta avaliar, as vantagens e desvantagens deste todo.
É fato que tal assertiva veio para facilitar as relações econômicas, especialmente no que tange às instituições financeiras , quando criaram um sistema rápido para favorecer a transferência de capital e especialmente a comercialização de ações financeiras em nível global.
Esse fenômeno (globalização) tem trabalhado como um fator de acumulação de vantagens claras, mas também como reforço das desigualdades sociais. Tal questão pode melhor ser vista nos grupos restritos de países emergentes do mundo em desenvolvimento, onde o fator de crescimento também anda ladeado à vulnerabilidade e instabilidade.
Por outro lado, nos países menos desenvolvidos vemos em geral as desvantagens, que trazem clara diferenciação dos grupos sociais e dependências, principalmente econômicas. Desta forma, a globalização não induz necessariamente uma diminuição generalizada da pobreza. Em si, eventual aumento do desemprego aparece muitas vezes como uma conseqüência da vulnerabilidade dos países.
Neste sentido, citamos principalmente como causa, a supressão do capital financeiro, inúmeras crises econômicas e financeiras internas e internacionais, baixa e barata produção, bem como significativa diminuição do valor do trabalho não qualificado.
Este avanço tecnológico acelerou e trouxe varias fatores tanto bons como ruins. Os bons são, incontestavelmente, a maior interação entre as pessoas do mundo. A população consumidora teve acesso a produtos importados de melhor qualidade e na maioria das vezes mais baratos. A atraiu-se investimentos de outros países, bem como desenvolvimento tecnológico, quando abre-se as portas para diferentes culturas.
No entanto, uma das maiores consequências ruins da globalização é a concentração da riqueza. A maior parte do capital fica nos países mais desenvolvidos, quando e apenas parte dos investimentos internacionais vão para as nações em desenvolvimento. Assim, fez-se disparar número de pessoas que vivem em extrema pobreza, como demonstram os dados sociológicos coletados principalmente pela ONU nos últimos anos.
Conclui-se assim que a competição desigual no mercado globalizado desfavorece as empresas nacionais, que muitas vezes não tem recursos, ou mesmo mão-de-obra para competir com estas grandes empresas, trazendo como consequência alto índice de desemprego, bem como a miséria para os mais vulneráveis.
POR LEANDRO AFFONSO TOMAZI
- Graduado em Direito no ano de 2006 pela Universidade São Francisco;
- Atua como advogado nos campos cível, criminal e trabalhista ;
- Atualmente cursa graduação em Sociologia; -Pós-graduado em
-Administração Hospitalar;
-Direito Tributário e Direito do Trabalho;
-Especialização em várias áreas, como Direito de Saúde e Hospitalar, com título obtidos em congressos nacionais e internacionais;
-Atua desde 2007 como Procurador Jurídico do Hospital Santa Rosa de Lima;
-Tem especialidade em defesas e sustentações orais perante os tribunais judiciais e
- Na Ordem dos Advogados de Brasil, Seção de São Paulo
-Atua como Palestrante do Departamento de Cultura e Eventos;
, - Membro da Comissão Estadual da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia;
- Atuou como Presidente da Comissão de Ética e Disciplina da 147ª Subseção da OAB/SP de Serra Negra na gestão 2013/2015 e
-Atualmente é Presidente da 147ª Subseção da OAB/SP de Serra Negra para a gestão 2016/2018.
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