Na atualidade nos estudos acadêmicos de uma forma geral os alunos são convidados e incentivados a desenvolverem projetos e a elaborarem conceitos, utilizando-se para tanto de inúmeras formas de pesquisas. Via de regra na realização de seus textos cedem ao ímpeto de utilizarem materiais de outros autores sem o devido cuidado de creditarem a estes as ideias e os materiais intelectuais que usaram na composição de suas criações.
A essa prática denomina-se plágio, e o uso deste artifício, faz incorrer aquele que assim procede em crime de apropriação indébita, ou uso de direitos de terceiros de forma ilegal.
Segundo a cartilha “Nem tudo que parece é: entenda o que é Plágio”, de autoria da Comissão de Avaliação de Casos de Autoria (biênio 2008-2010), do Departamento de Comunicação Social - Instituto de Arte e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense, disponível em http://www.noticias.uff.br/arquivos/cartilha-sobre-plagio-academico.pdf, o plágio está assim definido:
"O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa."
Na Educação presencial o assunto em muito preocupa, na Educação a Distância não é diferente a preocupação dos educadores, em alguns casos são até maiores, com as possibilidades de ocorrência destes fatos, uma vez que os alunos ficam mais suscetíveis a estes episódios visto estarem ao largo, um pouco distantes das vistas dos professores.
Vários são os autores que discorrem sobre estas preocupações e diversos outros, elaboram teorias sobre as formas de minimizarem essas ocorrências. Uma das formas de se conseguir mais eficiência na sua redução é a conscientização e esclarecimento das implicações relativas à sua pratica.
Autores há que acham que a melhor forma de os evitar é
difundir-se o uso de códigos de ética e abordagem do assunto nos sites das
Universidades, como duas formas bastante eficientes. Sobre isso, vejamos o que
nos diz o Prof. Ms. Marcelo Krokoscz no artigo "PONDERAÇÕES E DICAS PARA
SE EVITAR O PLÁGIO", disponível no endereço: http://www.fecap.br/portal09/arquivos/ponderacoes_plagio.pdf:
"Algumas propostas de enfrentamento do plágio no meio acadêmico são: o emprego de esforços das instituições de ensino na adoção de políticas relacionadas ao assunto, bem como a criação de conteúdos e estratégias acadêmicas para a mitigação desse problema, tais como: adoção de Códigos de Ética, apresentação de conteúdo relacionado ao plágio nas Home Page das universidades brasileiras, integração do estudo sobre escrita acadêmica e plágio em matéria específica da grade dos cursos superiores (KROKOSCZ, 2011). Observação: o conhecimento sobre o assunto obtido nesse estudo foi empregado na construção do website www.plagio.net.br".
Como em tudo, também aqui a informação é o melhor caminho. Assim a busca pela a redução destas incidências passa pelo esclarecimento, e por extensão, pelo fornecimento de subsídios ao correto procedimento na elaboração dos textos e na criação de material intelectual pelos alunos das instituições de ensino superior.
POR ELI DOS REIS
-Graduado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da Universidade de Mogi das Cruzes UMC – SP;
-Especialista em :
-Planejamento, Implementação e Gestão da Educação a Distância pela Universidade Federal Fluminense UFF – RJ; e
-Gestão Empresarial pela Universidade Paulista UNIP – SP;
-Trabalhou como Professor Tutor de EAD, tendo atuado nas turmas de Graduação dos cursos de Administração de Empresas, Recursos Humanos, Logística e Gestão de Pequenas e Médias Empresas do Pólo Ribeirão Preto da UMESP - Universidade Metodista de São Paulo;
-Trabalhou como Professor Tutor de EAD, tendo atuado nas turmas de Graduação dos cursos de Administração de Empresas, Recursos Humanos, Logística e Gestão de Pequenas e Médias Empresas do Pólo Ribeirão Preto da UMESP - Universidade Metodista de São Paulo;
-Também foi Professor de Cursos de Treinamento na área de Logística no Colégio Metodista de Ribeirão Preto e
-Realiza cursos e seminários, e é Consultor Empresarial e de Vendas.
Nota do Editor:
Todos os artigos publicados no O Blog do Werneck são de inteira responsabilidade de seus autores.
Farei um comentário boquirroto que nem sei se faz coesão com este texto informativo:
ResponderExcluirExistem conceitos que são forjados no estudante desde a tenra idade escolar. Coibir as colas sempre foram necessárias, pois ali começam a nascer um estudante sujeito a cometer em algum de seus trabalhos o famigerado plágio.
Nossa vida social e cultural é movida por plágios naturais (a maçã geralmente nunca cai longe do pé). Plagia-se a moda (principalmente se ela for deturpada e provocar choque). Plagia-se a corrupção (vide MENSALÃO E PETROLÃO) que diga-se de passagem estão sendo plagiados e evoluídos enquanto estamos aqui nestas parcas linhas.
Seria insano acreditar que nossa sociedade foi e é doutrinada a plagiar, e, plagiar principalmente o que não presta?
Muita boa a explicação. Oriento alunos há mais de 30 anos e a questão do plágio é sempre complicada.
ResponderExcluirInclusive, se me permitem, gostaria de deixar a dica deste site: https://www.plagiodetector.com.br.
Além de fornecer a melhor análise que já encontrei, eles explicam os problemas com os farejadores e como evitar o plágio.