domingo, 16 de junho de 2019

Psicologia Não é Tudo..., Mas Tudo é Psicologia


Autor: Elias Hermenegildo(*)


Psicologia não é tudo..., mas tudo é psicologia. Não, não é uma afirmação arrogante ou prepotente. Estamos falando do ser humano e suas demandas e vicissitudes quer elas sejam conscientes ou não. O homem no uso de suas habilidades em sua comunidade de vida seja na antiguidade ou e nossa época pós-moderna quem está lá? Ela a psicologia. Certos que vocês irão me questionar e dizer, mas a psicologia é uma ciência nova, eu concordo com você, o que estamos é tentando dá um olhar anacrônica uma linha do tempo imaginaria e percebendo a riqueza que esse material nos traz. 

Estamos falando em subjetividade o que somos o que fazemos ou deixamos de fazer lá está a nossa subjetividade marcando nossa época e as demais Deixando do uma mensagem para ser analisada para ser estudada e decifrada, imaginemos aquele sorriso discreto quase imperceptível da Mona Lisa do Da Vinci quanto mistérios quando enigmas quanta subjetividade ali sem nenhuma palavra somente na pintura de um quadro e que quadro. Isso é somente um exemplo de psicologia que não é tudo, mas tudo é psicologia. Uma subjetividade latente exalando inconscientemente, mas de uma maneira imperativa e constante.

Além da nossa subjetividade está a nossas idiossincrasias somos pessoas única, mas nos que fazemos ou mesmo deixamos de fazer deixamos nossa marca, não existe isenção para quem passa pela vida. A psicologia tem esse olhar crítico para além do corpo, para além do que está nossa frente, para além do óbvio. Para a psicologia o não falar pode ser um discurso, o silencio pode fazer mais barulho do que uma escola de samba. Acreditamos mesmo que uma terapia só começa realmente a acontecer quando terapeuta ouve o que não foi dito e entende o que não foi explicado. Essa individualidade essa singularidade, de cada ser humano só a psicologia com suas várias abordagens e técnicas pode fazer essa leitura para além do corpo para além do que é visto.

Hoje nós vivendo a pós modernidade e reclamávamos dos relacionamentos sólidos eles transitaram para o descartável e hoje são líquidos presentes trazidos pela nossa época. Essa transição do sólido para o líquido afeta, muda, nos traz novos olhares para aspectos de nossa vida até então estáveis, o falecido sociólogo polonês Sigmund Bauman aborda essa questão com muita propriedade em sua obra Modernidade Líquida.

Convivemos hoje com a psicossomática nossas faculdades mentais psíquicas já não dão conta da demanda pós-moderna e está enviando para nosso corpo essas demandas que já está dando os sinaliza doenças. Quando nosso corpo adoece geralmente nosso psiquismo já adoeceu a muito tempo e nem conseguimos da atenção a tragédia silenciosa que estava acontecendo em nós, dentro de nós e ao nosso redor. É necessário um olhar mais para o além do corpo é necessário tratar nossa psique para que nosso corpo suporte as exigências da nossa época. Não desmerecendo as demais ciências e profissão, mas você pode ser o que for, o que te impulsionou para uma área ou outra foi sua subjetividade seu inconsciente sua vocação e isso é psicologia. E como disse Psicologia não é tudo, mas tudo é psicologia.

ELIAS HERMENEGIILDO




-Psicólogo, professor, mestre em teologia,capelão e Juiz de Paz;
Formado em Liderança Avançada Pelo Instituto Haggai;
-Palestrante na área de liderança, família, psicologia da religião e educação inclusiva.







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