sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Que País é este?


 Autor: Michel Reis (*)

Vivemos num País de incoerências e contrastes que fariam qualquer enredo de filme de Plot twist e de terror ficar pequeno diante da realidade que se nos mostra diariamente. Num país sério e que preza pelo senso de justiça e civilidade, todos esperam, confiam e se submetem à justiça por saberem que ela busca a igualdade e condecora os atos nobres ou, pelo menos, não premia os maus como se bons fossem. Mas por que dizemos isso?

Todos sabem dos descalabros cometidos pela “justiça” brasileira, que vive dando o "jeitinho brasileiro" em tudo. Vivemos num país em que criminosos tem direito às "saidinhas", como se bom comportamento fosse um favor e não a obrigação dos presos. E, como se não bastasse, vemos assassinos dos pais e dos filhos tendo direito a "saídinha" no dia dos pais e das mães; pedófilos saindo no dia das crianças, por ser também feriado religioso; assassinos de famílias saindo no natal e réveillon. Enquanto isso suas vítimas que perderam a vida ou a inocência e os seus familiares das  não podem comemorar como outrora e a sociedade vive um clima de terror, sabendo que nestas datas aumentarão os índices de criminalidade, conforme matérias de portais de notícias, na internet, e que presenciamos no cotidiano. E isso porque a Constituição Federal garante os direitos básicos de todo e qualquer cidadão brasileiro, mas parasse, aos leigos como eu, que a justiça privilegia com as garantias constitucionais àqueles que deveriam ser tirados do convívio social.

Certamente que alguns defendem que precisamos ressocializar os criminosos e quanto a isto não há divergência. Mas a pergunta é: todos são possíveis de socializar? E podem fazê-lo sem cumprir com suas penas e pagarem as dívidas com a sociedade? E até quando as boas ações, que deveriam ser comuns, serão presenteadas naqueles que já desfizeram-se de sua civilidade em algum momento?

Como sociedade, precisamos pensar nessas questões e estar dispostos a buscar as respostas para que, como constatamos, o país de incoerência e de contrastes em que vivemos seja uma triste lembrança do passado, e não uma amarga realidade, como agora o é. Por enquanto, fazemos coro com Renato Russo, fundador da banda Legião Urbana, esperando uma resposta satisfatória para a pergunta que, intimamente, todos fazemos: Nas favelas, no senado, Sujeira pra todo lado. Ninguém respeita a constituição, Mas todos acreditam no futuro da nação. Que País é esse?

* MICHEL DOS SANTOS REIS

 
















 -Graduado no Curso de Pesquisa e Extensão sobre combate ao Bullying pela Universidade Estadual Sudoeste da Bahia (2015);
-Graduado no  curso livre de "Política Contemporânea , da plataforma SABERES, oferecido pelo Instituto Legislativo Brasileiro(ILB), do Senado Federal (2018) ; 
-Graduando em HISTÓRIA pela UNOPAR EAD;
 e
-Palestrante e escritor amador


Nota do Editor:

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4 comentários:

  1. Tudo começa na nossa maneira de pensar!
    Nossa justiça? Elegemos e reelegemos tiriricas e bandidos em família para elaborarem leis responsabilizamos apenas o STF ACOVARDADO?
    "Penas mínimas obrigatórias sem saidinhas e sem reduções seja o crime DOLOSO OU CULPOSO O RÉU PRIMÁRIO OU DELATOR"

    "Bandidos devem ser JULGADOS INDEPENDENTES de IDADE"

    "Presos devem ser SEPARADOS por penas"

    "Em presídios de segurança média ou máxima deve ser proibido entrada de todo e qualquer objeto"

    "Fim da revista íntima nas visitas"
    "Quem deve ser revistado até o fundo do.. nariz é o preso"

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    1. Pois é, precisamos parar de condecorar os maus trasvestidos de bons. E precisamos proteger quem segue a lei, não quem a transgride ou deturpa

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  2. Parabéns Michel Reis. Compartilho com você minha indignação, e não vejo esperança de dias melhores, se o candidato dos ladrões for eleito no dia 30 próximo.

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