Autora: Franciele Vieira (*)
A pessoa acometida por Binge Eating possui grandes chances de apresentar sobrepeso podendo levar a obesidade, muitos deste não tem consciência das ligações patológicas de suas perturbações alimentares. Vivemos em uma sociedade em que os padrões de beleza e corpo são ditados pela mídia, pela moda e dessa forma, ficam impregnados nos indivíduos em que nela fazem parte, podendo consequentemente fazer com que as pessoas que não se encaixam nesses padrões sentirem-se desconfortáveis em suas rotinas diárias, podendo ocasionar um desequilíbrio da sua autoestima.
O sobrepeso e a obesidade podem ser causados por múltiplos fatores, entre eles a predisposição hereditária, fatores de disfunções hormonais causados por influencias ambientais e fatores psicológicos. Este presente artigo se propõe a aprofundar-se nos fatores psicológicos relacionados ao ganho de peso e aos riscos emocionais ligados a ele.
A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos principais problemas de saúde pública. A projeção é que, em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos. No Brasil, a obesidade vem crescendo cada vez mais. Alguns levantamentos apontam que mais de 50% da população está acima do peso, ou seja, na faixa de sobrepeso e obesidade (OMS 2013).
Justifica-se assim a elaboração deste artigo com a finalidade de expor o crescente número populacional de pessoas acometidas com sobre peso e obesidade. Uma pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para analisar a evolução de sobrepeso e obesidade nas ultimas décadas entre 1975-2009, constatou que tanto em homens quanto em mulheres, nas faixas etárias de 5-9 anos, 10-19 e 20 ou mais de idade esse número é crescente e a tendência é que nesses últimos sete anos após a pesquisa, o diagrama de crescimento esteja ainda maior.
Tendo como objetivo geral a correlação do comportamento de Binge Eating e a Autoestima, se preocupando em especificar a definição do comportamento de compulsão alimentar, além de discutir a relação entre comportamento e a autoestima e analisar a prática cognitiva comportamental na relação entre binge eating e a autoestima diminuída.
Pesquisa feita a partir de artigos, sites de referencias alusivos ao tema. Tendo como principal metodologia a revisão bibliográfica, que diz respeito a pesquisas já estudadas e comprovadas anteriormente por outros pesquisadores empíricos.
METODOLOGIA
Este artigo foi confeccionado a partir de pesquisas bibliográficas alusivas ao assunto em curso, onde teve como seu principal interesse responder ao objetivo geral proposto, que diz respeito a correlacionar o comportamento de Binge Eating e a Autoestima diminuída.
Sendo a abordagem qualitativa o principal norteador e fundamentador desta obra, onde possibilitou a confirmação de algumas hipóteses e a descoberta de novas informações, em sites de artigos científicos como a Scielo, além de teses de mestrado de universidades relevantes, permitindo-se assim conhecer e expor o que já foi estudado e por vezes testado por outros pesquisadores.
REFERENCIAL TEÓRICO
BINGE EATING
O Binge Eating é um nome internacional, que em português quer dizer compulsão alimentar, termo utilizado pela primeira vez por Stunkard em 1959. É uma perturbação do comportamento alimentar, caracterizado pela ingestão de comida em grandes quantidades, sem outro comportamento compensatório como: vômitos, atividades físicas, jejuns, purgante ou outra forma de eliminação do ganho, o que faz diferenciar como, por exemplo, da bulimia. O comportamento de compulsão alimentar, para ser caracterizado como Binge Eating precisa acontecer no mínimo duas vezes por semana, no período de seis meses, além de ser um descontrole comportamental ligado muitas vezes a questões subjetivas associadas ao comer, como forma de aliviar um sentimento situacional e que muitas vezes o indivíduo não consegui ter claramente a conscientização da associação entre o comer e as questões emocionais (Abreu 2012).
A pessoa que sofre de Binge Eating ingere grandes quantidades de comida em um curto período de tempo, come até se sentir demasiadamente cheio e muitas vezes se alimenta sem existir fome fisiológica. Esse comportamento acontece como forma de fuga a situações em que se encontram e a maneira como se percebem, e se veem diante das situações problemas, o que posteriormente vão lhe causar culpa e arrependimento frente ao comportamento de descontrole por perceber seu ganho de peso e os riscos indiretos a saúde com o ganho.
O comportamento de Binge Eating se torna suficiente o bastante para o ganho de peso exacerbado de um indivíduo, fazendo com que ocorram mudanças em sua forma física e consequentemente, afete ainda mais o seu estado emocional. A autoestima dessa forma encontra-se intimamente ligada a essa fase do adoecer, sendo assim, contribuirá para um agravo desse comportamento adoecido (Abreu 2012).
BINGE EATING E AUTOESTIMA
Autoestima está ligada ao apreço, a autoconfiança, a valoração, o amor próprio e o empoderamento que cada um tem de si. Um dos fatores que pode levar ao desequilíbrio da autoestima é quando o indivíduo tem sua autoimagem, ou seja, a sua forma de ver a si mesmo afetada, podendo causar isolamento social, perda de interesse por atividades corriqueiras, mudanças em suas relações interpessoais e afetivas (Silva 2015). O sobrepeso e a obesidade, por exemplo, são fatores que podem vir a afetar essa autoimagem do individuo, que por desespero acabam praticando comportamentos disfuncionais e adoecidos, que afetam tanto a saúde biológica quanto a saúde psíquica, podendo muitas vezes buscar estratégias de emagrecimento "instantâneo", por vez agressivo e que não se efetivam como solução, a exemplo disso, a cirurgia bariátrica que em alguns casos os indivíduos acabam recuperando todo o peso novamente no período entre dois a cinco anos, 73% voltaram a engordar, sendo que 23% tiveram ganho de peso significativo, ou seja, 10% acima do menor peso que atingiram após a cirurgia (Bassan 2013).
O comportamento de comer compulsivamente terá influencia direta nessa alteração e deformação da aparência física do individuo, onde esse comer muitas vezes não tem origens de necessidades biológicas e nutricionais, apenas come, por estar com sentimentos de desvalor e autocritica negativo, o que se entendo como sendo, a fome emocional.
A fome emocional se torna preocupante no momento em que se começa perceber um grande exagero de ingestão de comida, o ganho de peso começa a aumentar significativamente e consequentemente os riscos à saúde aparecem. O alimento começa a ocupar um lugar de falta, muitas vezes advinda das emoções, são substituídas pela vontade de chorar, de desistir, de agir, de procurar, e até de não saber como lidar com as situações e circunstancias, come-se por se estar triste, frustrado, raivoso, deprimido, ansioso, ou ate mesmo feliz. É aquela fome que o faz comer mesmo quando o organismo já está saciado, come-se muitas vezes por ter a comida presente Patel e Schlundt (2001).
A Fome Emocional situa a relação construída entre o comportamento alimentar e o estado emocional, ou seja, a fome “fisiológica” surge gradualmente é saciável com nutrientes, de cujo consumo emerge saciação e bem-estar. Já a Fome Emocional é súbita e crucial, dirigida a alimentos específicos e não induz saciação, mas sim sentimentos de vergonha, impotência e tristeza. Concluindo que as necessidades de dependência emocional fazem-se sentir ao nível somático, na matriz protomental, provocando a procura da sua satisfação por via exógena, mediante o consumo das substâncias alimentares. Não basta identificar e compreender o que desencadeia a fome emocional, mas sim adquirir competência emocional no ato alimentar (Sousa & Estevinho, Veiga-Branco & Antão 2015).
"A chave do sucesso", Dra. Judith Beck apresenta o modelo cognitivo para o paciente: "Sua maneira de pensar sobre alimentos, comer e fazer dieta influencia seu comportamento e como você se sente emocionalmente" (Pereira 2009).
Por vez a pessoa se questiona o porquê de comer tanto, a resposta para essa pergunta não se encontra bem formulada e conscientizada para o acometido do comportamento de Binge Eating. O indivíduo precisa compreender qual sua relação com a comida, o porquê ele precisa comer no momento em que come, ele precisa pensar que a forma de ingestão alimentar pode estar intimamente ligada à maneira como ele ver a si, o outro e o futuro.
Atualmente a sociedade, juntamente com a mídia, tem construído um padrão de beleza e de corpo que também serão fatores que interferirão significativamente para a degradação e decrescimento da autoimagem. Além da predisposição genética hereditária ao ganho de peso entre alguns pacientes, fatores socioculturais, disfunções hormonais e psicológicas podem estar influenciando significativamente a percepção de si e afetando a autoestima. O ponto de vista mais defendido para explicar a génese, desenvolvimento e manutenção destas perturbações é de natureza multifatorial, sendo que a interação dos fatores biológicos (ex. genética), socioculturais (ex. viver numa sociedade ocidental, pressão para a magreza, ideal contemporâneo de beleza), familiares (ex. história familiar de perturbações do comportamento alimentar-PCA, alcoolismo, depressão e obesidade), psicológicos (ex. insatisfação ou distorção da imagem corporal, preocupação com o peso, traços de personalidade como o perfeccionismo e a baixa autoestima) e de desenvolvimento (ex. adolescência, índice de massa corporal-IMC elevado) se encontram envolvidos e inter-relacionados (Monteiro 2015).
Apesar de todos esses fatores que podem estar envolvidos, este artigo se preocupará em explicar a interferência dos fatores psicológicos associados a compulsão alimentar. Como por exemplo, Patel e Schlundt (2001) verificaram que o humor positivo e o humor negativo estão associados a uma maior ingestão de alimentos do que o humor neutro e Christensen e Brooks (2006) disseram ainda que não só o que se come irá resultará o nosso humor, mas que também a forma que o nosso humor se apresenta vai determinar na nossa escolha em nos alimentar.
Dessa maneira, o alimento ganha um novo papel, não só o de satisfazer as necessidades nutricionais corpórea, de manutenção da maquina humana e de fontes de energia e nutrientes para constituição de um corpo saudável e favorável para desempenho de suas funções, o alimento começa a não só suprir o físico, mas é redirecionado para suprir também o psiquismo, o que dessa forma, não se demonstra tão eficiente. As pessoas se alimentam demasiadamente, na tentativa de estabilizar, de controlar, de melhorar o seus estados de humor, usam os alimentos, na maioria das vezes alimentos ricos em açúcar, como estratégia de autorregulação do humor, dos pensamentos e sentimentos frente a uma problemática.
Christensen (2001) diz que o consumo de determinados alimentos (frequentemente de alimentos doces) parece assumir o papel de uma automedicação” , isto é, algumas pessoas consomem alimentos doces com o objetivo de aliviar os sintomas, sugerindo ainda que a compulsão por este tipo de alimentos resulta numa melhoria temporária do humor, a que se segue um retorno ao humor negativo, reiniciando-se o ciclo novamente. Por esta razão, sugere que, para quebrar este ciclo, os indivíduos devem melhorar o seu humor (por exemplo, através de psicoterapia ou do uso de psicofármacos, ainda que alerte para o fato de alguns anti-depressivos possam aumentar a compulsão por doces).
TEORIA COGNITIVA COMPORTAMENTAL, BINGE EATING E AUTOETIMA DIMINUIDA
A Teoria Cognitivo Comportamental, que é uma das abordagens da Psicologia, considera a manutenção da perturbação do comportamento alimentar compulsivo como uma disfunção da auto avaliação do valor atribuído a si. Muitas vezes o valor que cada um se atribui, está inerente a percepção do desempenho e qualidade das funções que exerce em diversas áreas de sua vida, como por exemplo, a capacidade e desenvoltura nos estudos, nos relacionamentos afetivos e interpessoais, no trabalho, nos papeis sociais que exercem e em outros múltiplos contextos em que estão inseridos (Fairburn, 1985; Fairburn, Marcus, & Wilson, 1993) citado por Vaz 2009.
Nas pessoas acometidas por essa perturbação alimentar os pensamentos disfuncionais, costumam aparecer frequentemente e acompanha esses indivíduos a todo o tempo, o medo de falhar, o medo de perder a posição que conseguiram conquistar, o medo de ser rejeitado pelos outros etc. são fatores que podem se associar muito facilmente com a função de alimentar-se, pois o alimento está ligado ao amor, ao amparo, ao cuidado. O Pensamento Repetitivo Negativo (PRN), por alguns também designados como Pensamento Perseverativo Negativo, corresponde a uma atividade cognitiva frequente, repetitiva, intrusiva e relativamente incontrolada focada sobre os próprios problemas (atuais, passados ou futuros) ou experiências negativas (passadas ou antecipadas) (Ehring & Watkins, 2008). É caracterizado por três elementos- chave: (1) repetitividade, o pensamento é recorrente e frequente; (2) intrusividade, isto é, sentido como indesejável (2) incontrolabilidade, isto é, em graus variáveis, é difícil para o indivíduo desligar-se dele. Apresenta ainda duas características adicionais que se referem à perceção do indivíduo acerca dos efeitos disfuncionais do PRN: é percebido pelos indivíduos como improdutivo e captura a capacidade mental (Ehring, et al., 2011) citado por (Monteiro 2015).
Para Duchesne & Almeida (2002) a TCC se apresenta como uma das abordagens mais adequadas quando, se pensa em tratamento da perturbação da compulsão alimentar, por ter como característica uma intervenção semiestruturada, objetiva, que busca identificar e corrigir as condições que favorecem o desenvolvimento e manutenção das alterações cognitivas e comportamentais. Para este referencial, o sistema de crenças de um indivíduo exerce papel determinante em seus sentimentos e comportamentos.
Fará arte do tratamento nessa abordagem, a identificação de suas crenças centrais, para que se conheça e se compreenda de onde nasce os sintomas, a partir disso a teoria se preocupará em reformular junto com o paciente o seu modelo cognitivo, que é a maneira com que ele pensa,interpreta e agi no mundo, além disso, consequentemente a sua e a tríade cognitiva se alterará, pois a sua maneira de ver a si, o outro e o futuro terão outra interpretação. Um dos principais representantes do modelo cognitivo- comportamental para os transtornos alimentares é Fairburn, ele diz que sua abordagem relaciona pensamento, emoção e comportamento manifesto, e o tratamento tem como objetivo fazer com que o paciente examine a validade de suas crenças no presente e mude comportamentos disfuncionais. Os processos cognitivos mais frequentes nestes quadros (abstração seletiva, supergeneralização, magnificação, pensamento dicotômico, personalização e pensamento supersticioso) são definidos e examinados cuidadosamente, a fim de modificar os pensamentos e pressupostos automáticos (Fairburn 1991).
Além é claro de um conjunto de estratégias colaborativas com o paciente em relação ao seu comportamento compulsivo alimentar, desenvolvendo uma plano alimentar regular e flexível para diminuição dos sintomas de grandes quantidades de ingestão, psicoeducação para situações de risco, conduzir o paciente a refazer o seu pensamento a cerca de sua autoimagem, prevenir a recaída entre muitas outras técnicas, o que dependerá e se ajustará a demanda e necessidade que se estabelece atrás da singularidade de cada sujeito em questão. Cada sujeito responderá de uma determinada forma aos manejos psicoterápicos, então o plano de tratamento para cada pessoa poderá se baseará em propostas mencionadas acima, mas é necessário esclarecer que o plano de tratamento para cada um se construirá no decorrer do desenvolvimento da psicoterapia que poderá acontecer entre 15 a 20 sessões. Tal afirmação é partilhada por autores como Duchesne e Almeida (2002), Fairburn e Cooper (1991) e Hercovici e Bay (1997). Para os transtornos alimentares, os programas de tratamento da TCC baseiam-se principalmente nas técnicas para a redução da ansiedade, automanejo do comportamento e modificação de cognições desadaptadas. Comparados com a terapia para alguns transtornos - por exemplo, a depressão - os componentes comportamentais dos transtornos alimentares recebem maior ênfase no tratamento. Isto ocorre porque as perturbações comportamentais são fatores centrais dessas doenças que devem ser controlados (Channon & Wardle, 1994).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do exposto é possível compreender o que diz respeito ao conceito de Binge Eating, que o fator psicológico associado ao comportamento alimentar compulsivo, encontrasse bastante ligado à forma de como o individuo se percebe e se sente. O ganho de peso, os riscos a saúde física, os prejuízos da vida social e interpessoal, estão intrinsicamente ligados a sua autoimagem, a autoaceitação, que cada um tem de se mesmo e como esse meio externo irá influenciar na construção dessa percepção.
Percebe-se que o comportamento de Binge Eating está bastante relacionado à forma como a pessoa valora a si, caso sua autoestima esteja diminuída. O comer assumirá o papel de autorregulador do humor sem que muitas vezes tenha consciência disso.
Por se tratar de fatores psicológicos, um profissional dessa área se torna essencial no manejo terapêutico desse cliente, na desconstrução desses pensamentos e comportamentos disfuncionais acerca de si, do outro e do futuro. Esse manejo terapêutico se tornará ainda mais eficiente quando diz respeito a um profissional que trabalhe na área da psicologia TCC, pois esta poderá apresentar uma resposta positiva ao tratamento em um período de tempo menor em relação às outras abordagens, pois a TCC é uma abordagem que se torna bastante eficiente no tratamento da compulsão alimentar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VAZ, Ana Rita. CONCEIÇÃO, Eva M. MACHADO, Paulo P.P. A abordagem cognitivo-comportamental no tratamento das perturbações do comportamento alimentar. Disponível em:
<http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870- 82312009000200006> Acesso em: 22 maio de 2016;
MONTEIRO, Ema Cristina Salvado. Perfeccionismo, Pensamento Perseverativo Negativo E Perturbações Do Comportamento Alimentar. Janeiro De 2015. Disponível em:
<https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/29008/1/Tese%20Ema%20Mont eiro.pdf> Acesso em: 29 de maio de 2016;
OLIVEIRA, Letícia Langlois. DEIRO ,Carolina Peixoto. Terapia cognitivo- comportamental para transtornos alimentares: a visão de psicoterapeutas sobre o tratamento . Disponível em:
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Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndromes Metabólicas- ABESO. Disponível em: <http://www.abeso.org.br/atitude- saudavel/mapa-obesidade> Acesso em: 16 de junho de 2016;
Métodos de Pesquisa. Disponível em:
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AZEVEDO, Alexandre Pinto de. SANTOS, Cimâni Cristina dos; FONSECA,Dulcineia Cardoso da. Transtorno Da Compulsão Alimentar Periódica Disponível:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101- 60832004000400008> acesso em: 18 de junho 2016; e
PEREIRA, Melanie Ogliari. Resenha Pense magro: treine seu cérebro a pensar como uma pessoa magra A dieta definitiva de Beck, Judith. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rprs/v30n2/v30n2a13.pdf.> acesso em: 18 de junho 2016.
*FRANCIELE VIEIRA PEREIRA
-Graduada em Psicologia pela União Metropolitana de Educação e Cultura - Unime (2016);
-Pós graduada em Docência do Ensino Superior pela Associação Educacional Leonardo da Vinci - Uniasselvi (2019);
- MBA em Gestão Pública pela Associação Educacional Leonardo da Vinci - Uniasselvi (2020);
- Pós graduanda em Neuropsicologia pela Faveni
-Atende na Abordagem Cognitivo Comportamental e
- Atua como Psicóloga :
- Clínica;
- Escolar e
- Perita no Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.
Nota do Editor:
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