…mas não tivesse amor, eu nada seria… O amor não se alegra com a injustiça, mas sim com a verdade… e a maior delas é o amor.
Posso então existir, viver e ser nada, se não tiver amor?
Na existência de cada pessoa há um propósito de ser alguém, e alguém que tenha amor?
Se alguém se alegra com a injustiça não tem amor?
Quem se alegra com a verdade será o quê?
Quando a maior delas for o amor, viveremos um mundo de paz e bem?
Sigo imaginando espantos com a ligação, nexo ou harmonia entre dois fatos ou duas ideias, nas palavras de uma astuta doutora comum:
…garanto-lhes que sou cristã e busco ser coerente no pensar e no agir… e decido minha vida e a dos que amo de maneira sensata… vivo satisfeita com minhas escolhas do dia a dia… se causo sofrimento às pessoas de minha comunidade, não sei…
Coerência é viver verdadeiramente? Ignorar as próprias ignorância e incoerência foi a realidade de muitos que viveram? A humanidade se repete absurdamente? Somos criadores dos problemas que sofremos e parte da solução?
Ao amar e respeitar o humano que sou, devo ao menos respeitar a vida de cada ser?
Se eu amar a minha vida, deveria respeito e gratidão aos meus pais e avós?
Quando eu passei a amar meus filhos, deveria gratidão e respeito à mãe deles e ascendentes?
Escolher de maneira leviana um Governador para cuidar da vida de uma comunidade e reclamar por ter sido assaltado na rua é coerente? E se causar a morte de um familiar? E se aquele que sofre for só mais um desconhecido, estarei condenando um pacto democrático que se propõe a defender os que respeitam a vida?
Saiu tranquilo para trabalhar depois de saber que o vizinho tinha sofrido um assalto e o tiro o deixara paraplégico. Aliviado por não ter sido ele. Mas ao se dar conta que na realidade paralela(ou nem tanto) seria o vizinho que estava indo trabalhar aliviado e ficou aterrorizado porque não podia mais voltar para mudar as consequências de suas escolhas?
E continuo com uma simples pergunta: se decidíssemos com mais seriedade as questões que impactam a nossa vida, a vida dos nossos familiares, vizinhos e cidadãos, teríamos uma existência mais humana e próspera?
Finalizo com um desafio: é 2024, ainda dá tempo de renascermos para a vida e a verdade; ainda dá tempo de amar e mudar as coisas! Escolhamos prefeitos e vereadores com a humana seriedade do amor e da coerência. Sejamos alguém para nossos irmãos, é preciso coragem, mas não é tão difícil assim.
*JACINTO LUIGI DE MORAIS NOGUEIRA
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