Autora:Gabrielle
Rocco(*)
Hoje precisamos compreender e entender sobre a importância dos jogos virtuais e a gamificação na educação, sendo utilizada e desenvolvida nas instituições escolares, visando a formação da agilidade, raciocínio lógico, atenção e concentração e outras habilidades com o auxílio das mídias tecnológicas, principalmente computadores, tablets, celulares e até lousas interativas.
Para iniciarmos a compreensão sobre os mesmos é necessário compreendermos que gamification (gamificação) é um termo utilizado para a criação de jogos que possibilitem a aprendizagem de diversas áreas, através dos desafios e da interação do indivíduo com o jogo e com outros indivíduos por intermédio de elementos específicos ou não nos jogos intervindo no alcance do objetivo central do game, estimulando uma imersão do jogador com o mundo virtual, para que o mesmo realize todas as tarefas solicitadas.
Com os jogos virtuais conseguimos transformar a aquisição de informações em conhecimentos partindo de jogos virtuais que indicaram feedbacks e retornos gerais para o jogador, mas é importante pensarmos em todas as estratégias de gamifcation, que são seis, como explica Kapp (2012):
- Regras: estabelecer regras;
- Conflitos: base em desafios;
- Recompensa e feedback: importância de uma pontuação e formas de reforço ou feedback, que incentivam o jogador a continuar e participar das tarefas que acontecerão durante o jogo;
- Níveis de dificuldade: possibilitar diferentes níveis de dificuldades;
- Criação de Histórias: estabelecer uma história com cenários, personagens e um roteiro de acontecimentos, estimulando o jogador a estar interessado em cada etapa do jogo.
Verificando estas estratégias é fundamental se realizar um roteiro para a criação dos jogos, tendo como base o objetivo que deseja ser alcançado, as etapas (as fases) de todo o jogo, o enredo com seus cenários e personagens e indicação dos acontecimentos, sendo este o início e lembrando que conforme a criação do jogo podendo surgir novas ideias e estratégias, atingido ao jogador (alunos) a aprender.
Hoje encontramos muitas possibilidades de games prontos, no qual temos que avaliar e estudar cada etapa (cada fase) para verificação se são de qualidades e se são combatíveis aos conteúdos pretendidos, a faixa etária como também verificarmos a qualidade da arte gráfica, das cores, da nitidez, da linguagem, dos sons e das escritas.
Como também podemos criar nossos games de acordo com as necessidades da nossa instituição escolar e dos nossos alunos, com recursos mais simples e que são utilizados nas ferramentas distribuídas junto ao pacote dos sistemas operacionais que encontramos no mercado, como utilização do editor gráfico (Paint), editor de texto (Word), editor de apresentação eletrônica (Power Point). Para esse uso o educador deve pensar sobre como podemos atingir os jogadores (alunos), analisando sobre os objetivos que deseja alcançar, como também no tema, no enredo, nas atividades, nos feedbacks e outras questões.
*GABRIELLE ROCCO
CV com as suas palavras:
Tenho 34 anos, fiz magistério e nessa época encontrei um grande amor pela educação. Sou uma apaixonada pela área de tecnologia educacional e do uso das tecnologias na aprendizagem.
Atuei por mais de 13 anos na área de informática educacional, como professora e coordenadora, desenvolvendo métodos e atividades para a utilização de computadores, tablets e novas mídias interligados aos projetos desenvolvidos na sala de aula.
Graduada em Pedagogia com pós-graduação em Tecnologias da Aprendizagem, atualmente ministro aulas de Robótica.
Nota do Editor:
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