Autor: Elias Hermenegildo(*)
Um atalho é uma a distância, um caminho entre dois pontos, geralmente a distância a percorrer torna-se bem mais curta que habitualmente seguiríamos, é um itinerário, um roteiro mais rápido. O caminho mais curto nos leva a uma euforia efêmera uma eficiência sem eficácia, na verdade os atalhos são curtos-circuitos que quase sempre nos leva uma frustração por ter pegado um atalho e termos a nossa expectativa atendida. O atalho nos leva uma expectativa e a expectativa é a antessala da decepção, afinal é melhor ser surpreendido do que ser decepcionado.
Estamos vivendo na cultura da pressa, da alta tecnologia em que tudo precisa ser rápido, prático e objetivo, esse gatilho da pressa instalado dentro de nós de uma maneira até inconsciente leva-nos a uma constante sensação de que não vamos dar conta de nossas tarefas rotineiras, e esse comportamento, esse constante estado, de sempre estarmos fazendo alguma coisa, executando alguma tarefa, nos leva a uma outra situação: um estado de constante vigilância de que sempre existe algo para fazer. A alta tecnologia, a overdose de informações, a polarização política, a intolerância religiosa, nos impulsiona a está sempre on está sempre ligado e não deixar nada para depois é aí que lançamos mão dos nossos atalhos existênciais.
Essa cultura da pressa chega aos nossos relacionamentos, e aí a tragédia se instala por que nosso emocional não é cronológico, nosso emocional precisa fazer uma leitura da nova realidade que estamos vivenciando, se não conseguimos lidar com nossas próprias demandas, se não conseguimos ficar só, se não conseguimos ser a nossa melhor companhia, como vamos ser uma boa companhia para alguém? Uma situação muito antagônica. Não adianta pegar atalhos é preciso assimilarmos o que está acontecendo conosco mesmo, é preciso olharmos para dentro de nós, para então seguirmos nossa jornada nessa enquanto existimos.
Nas demandas da vida nem sempre dá para pegar atalhos, porque o tempo o universo tem a sua própria programação, independente de nossas tarefas sejam elas quais for. Não poucas vezes a pressa faz com que nós percamos bastante tempo, parece até uma situação paradoxal, mas é isso que acontece.
Agimos na emoção, e na pressa atropelamos os processos, tomamos decisões emocionais o que fatalmente nos levará a um arrependimento que nem sempre vai dar para contornar a situação que se instalou. Então esses atalhos existenciais são arapucas, são decisões escorregadias que no desespero nos precipitamos e aí então o atalho fez com que o caminho se torne bem mais longo e dificultoso.
O que fazer então? Acorde sempre cedo, e ande devagar, respire, faça um leve alongamento, tenha um momento de introspecção, e aí como você acordou antecipadamente você vai ter o bônus de transforma a pressa, o estresse do dia em doses homeopáticas de decisões conscientes e equilibradas.
Em um dialogo mais tenso aquelas reuniões estressantes procure sempre ser o último a falar, jamais interrompa, deixe seu interlocutor esvaziar todo o discurso dele e se tiver que falar comece elogiando isso fará com que ele relaxe e você certamente sairá vencedor.
(*)ELIAS HERMENEGILDO
-Psicólogo, Professor, Mestre em teologia, Capelão e Juiz de Paz;
-Formado em Liderança Avançada Pelo Instituto Haggai;
-Palestrante na área de liderança, família, psicologia da religião e educação inclusiva.
Nota do Editor:
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Para relaxar e sorrir 😂😂🇧🇷
ResponderExcluirDa para usar esta estratégia de diálogo com nosso estimado presidente Bolsonaro?🤔🇧🇷
Se for jornalista?
Se for a Vera Magalhães, então 🤔🤔🇧🇷🇧🇷😁😁🇧🇷
Brincadeira. Texto de leitura dinâmica 👏👏🇧🇷
Boa Noite, Elias! Algumas de suas ponderações as tenho comigo. No entanto, vc as complementou. Paz e Bem. Grata. Marina Franco.
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