Desde jovem somos instados a ser bem sucedidos,
fazer fortuna, fazendo parte de um time, que geralmente tem as características
predominantemente de extroversão. E lutamos, buscamos e sonhamos em ser uma
pessoa popular, conhecida, bem posta e admirada, pois essas eram as condições
que deveríamos obedecer.
Nunca questionamos, pois desde que éramos
pequeninos, nossos pais nos animavam a responder com alegria e educação aos
adultos que mexiam conosco, ainda que de maneira simpática, e mesmo que não
quiséssemos, éramos solicitados a responder de maneira mais efusiva.
Ser simpático e sociável era o correto. Nunca
questionamos, por falta de argumentos, ou mesmo por acreditar piamente que
nossos pais sempre desejavam o melhor para nós. E desde a adolescência, na
escola, nos bailes, nas rodas de amigos, o ideal, o certo e o esperado era ser
simpático e sociável, pois isso seria indicativo de um futuro mais bem
sucedido.
E toda a nossa vida foi pautada por essa
crença, e lá fomos nós em direção ao futuro, aos nossos sonhos, muitas vezes
sem mesmo ter a certeza deles.
Acontece que crescemos, vivemos, trabalhamos e
conseguimos ser ou ter algo na vida de que nos puséssemos orgulhar. Até foi
possível, não importa com que tipo de esforço, ou sacrifício, mas fomos o mais
longe que pudemos.
E quando ficamos maduros, já aposentados, com
mais tempo de olhar para nós mesmos, vamos descobrindo coisas inimagináveis,
que fugiam da nossa crença comum.
Descobrimos que fizemos muitos esforços para
conseguir a casa dos sonhos, o carro do ano, e tantas outras coisas, que tem um
valor absoluto, mas muitas delas não teriam sido tão importantes, não precisava
tanto.
A vida é muito mais simples do que nos fizeram
acreditar, e o que nos dá prazer, muitas vezes não se compra, se conquista, se
encontra, estão à nossa volta, sempre estiveram incorporadas aos que amamos,
aos que nos acompanharam, aos que nos fizeram felizes, seja pela mão amiga,
seja pelos sorrisos, pelos compartilhamentos, pela companhia, ou mesmo só pela
silenciosa e respeitosa presença.
Precisamos expressar mais a nossa gratidão, a
nossa amizade, nossas paixões, e materializar menos, para curtir e viver as
melhores coisas e acontecimentos da vida.
Me peguei dando pouca importância ao gerente do
banco que me ligara, dizendo que tal ou qual aplicação estava dando pouco
lucro, ou abaixo do esperado, afinal eu estava com meus entes queridos, e
saciado de amor e paixão por cada um deles, e o resto, bem, o resto depois eu
vejo...ou não!
Eu também! O gerente do banco me ligou eu nem dei importância. Hoje; chegou a cobrança 😂😂😂😂😂🤭🤭🤗🤗🤗
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